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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

DIVÃ PARA DOIS - UM


UM DIVÃ PARA DOIS (Hope Springs)
Comedia, romance, drama / 100 min. / EUA / 2012

Direção: David Frankel
Roteiro: Vanessa Taylor
Produção: Todd Black, Guymon Casady
Música: Theodore Shapiro
Fotografia: Florian Ballhaus
Edição: Steven Weisberg
Elenco: Meryl Streep (Kay Soames); Tommy Lee Jones (Arnold Soames); Steve Carell (Dr. Bernie Feld); Susan Misner (Dana Feld); Brett Rice (Vince); Elisabeth Shue (Mimi Rogers); Marin Ireland (Molly); Ben Rappaport (Hank); Jamie Christopher White (Maine Fisherman).

SINOPSE: Kay (Meryl Streep) e Arnold Soames (Tommy Lee Jones) estão casados há 30 anos. O relacionamento entre eles caiu na rotina e há tempos não tem algum tipo de romantismo. Querendo mudar a situação, Kay agenda para ambos um fim de semana de aconselhamento com o dr. Feld (Steve Carell), que passa a lhes dar conselhos sobre como reavivar a chama da paixão.

COMENTÁRIO: Dirigido por David Frankel (O Diabo Veste Prada) que consegue um entrosamento e uma química entre dois atores que são os que sustentam esta história.
O roteiro de “Um Divã para Dois” é muito intimo e mostra um matrimonio estagnado em 31 anos de monotonia e este script foi ajustado para dois atores da grandeza de Meryl Streep e Tommy Lee Jones. É claro que Meryl Streep faz valer a pena qualquer filme em que apareça e Tommy Lee Jones está sensacional, ambos são naturais e não carregam exageros caricatos para as cenas, que ao tratar de sexo, poderiam ter ficado com cenas forçadas em diversos momentos. Uma boa surpresa foi Steve Carell no papel nada engraçado e bastante comprometido do terapeuta para casais receitado “exercícios sexuais” a fim de restabelecerem novamente sua intimidade.
O ponto alto do filme está nos diálogos e nas cenas muito bem rodadas de terapia e num equilíbrio na narrativa entre drama e humor, conseguindo agradar ao grande público.
A edição, a direção de arte e a fotografia só auxiliam para deixar tudo isso ainda mais agradável e divertido.
Vale a pena conferir.

Nota: 7,5

sábado, 18 de agosto de 2012

360º


360º (360º)
Drama; Romance / 115min / Reino Unido, Áustria, Brasil, França / 2012

Direção: Fernando Meirelles
Roteiro: Peter Morgan baseado na novela “La ronda”, de Arthur Schnitzler.
Produção: Andy Stebbing, Peter Morgan, Fernando Meirelles, Michael Winterbotton, Andrew Eaton, Chris Hanley, Danny Krausz, David Linde, Emanuel Michael, Andy Stebbing
Fotografia: Adriano Goldman
Edição: Daniel Rezende
Elenco: Anthony Hopkins (Homem velho), Jude Law (Michael Daly), Rachel Weisz (Rose Daly); Bem Foster (Tyler); Jamel Debbouze (Argelino); Moritz Bleibtreu (Comerciante Alemão), Maria Flor (Laura); Juliano Cazarré (Rui); Marianne Jean-Baptiste (Fran); Mark Ivanir (Chefe).

SINOPSE: Inspirado em "La Ronde”, clássica peça de Arthur Schnitzler, 360º é um conjunto de histórias dinâmicas e modernas, passadas em diversas partes do mundo. Dirigido por Fernando Meirelles, o filme começa em Veneza e passa por Paris, Londres, Rio de Janeiro, Bratislava, Denver e Phoenix. O elenco conta com as presenças de Rachel Weisz, Anthony Hopkins, Maria Flor, Jude Law e Ben Foster.

COMENTARIO: 360º “um circulo completo”, é uma compilação de fragmentos isolados de vida, sem identificação e ligação entre os personagens. A ideia da trama é mostrar como qualquer decisão banal pode mudar o futuro. O roteiro de Peter Morgan, que já foi indicado ao Oscar por A Rainha (2006) e Frost/Nixon (2008), é muito desafinado, contendo diversos episódios irregulares do começo ao fim. Traição, amor, esperança, protagonistas infelizes e inseguros tentando melhorar ou mudar de vida. Uma história em que o acaso rege o destino de seus personagens mostrando a notável habilidade de Meirelles como diretor, conseguindo manter a atenção do espectador com um roteiro algo confuso e com poucas expectativas. Ótimos atores facilitaram o trabalho do diretor e a produção conseguiu mostrar belas paisagens em diferentes países e em diferentes línguas.

Nota: 6,5

IDADES DO AMOR - AS - DVD


AS IDADES DO AMOR (The Ages os Love)
Comedia romântica /125min./ Itália / 2011

Direção: Giovanni Veronesi
Roteiro: Uo Chiti, Giovanni Veronesi
Produção: Aurelio e Luigi De Laurentis Jr.
Musica: John Power – Paolo Buonvino
Fotografia: Giovanni Canevari
Direção de Arte: Luca Merlini
Figurino: Gemma Mascagni
Edição: Patrizio Marone
Elenco: Robert De Niro (Adrian); Monica Bellucci (Viola); Riccardo Scamarcio (Roberto); Michele Placido (Augusto); Laura Chiatti (Micol); Valeria Solarino (Sara); Donatella Finocchiaro (Eliana); Carlo Verdone (Fabio); Daniele Pecci; Vittorio Emanuele Propizio (Cupido); Marina Rocco (Giorgia); Vincenzo Alfieri (Francesco); Guido Genovesi .

SINOPSE: Roberto é um jovem e ambicioso advogado que está prestes a se casar com Sara. Toda a sua vida é perfeitamente planejada. Durante uma desapropriação da qual é o encarregado, ele encontra Micol, uma bela e provocante mulher de uma pequena vila na Toscana. É aí que as coisas começam a se complicar... Fabio, um famoso apresentador de televisão, tem sido o marido perfeito durante vinte e cinco anos. Certa noite, numa  festa, ele encontra Eliana, uma “femme fatale” cheia de surpresas. Esta única noite juntos torna-se complicada quando ela se recusa a ir embora... Adrian é um americano professor de História da Arte que se mudou para Roma após o divórcio. Ele é amigo de Augusto, o porteiro do prédio onde mora, cuja exuberante filha Viola está prestes a quebrar sua existência pacífica e reacender seu fogo...

COMENTARIO: Terceiro filme da franquia italiana iniciada com Manual do Amor (2005) e Manual do Amor 2 (2007), As Idades do Amor estreou no início de 2011 no país de origem.
Escrito e dirigido pelo mesmo cineasta, Giovanni Veronesi retorna apresentando um longa dividido em contos. Dessa vez, um taxista (autodenominado cupido) interpretado pelo jovem Vittorio Emanuele Propizio, conta a história de três personagens de idades diferentes e momentos distintos da vida amorosa.
Na primeira história, Roberto (Riccardo Scamarcio) conta com belíssimos paisagens e a beleza da atriz Laura Chiatti e a segunda historia com o protagonista Carlo Verdone, são os episódios
mais fracos. A ultima parte com o impecável protagonista De Niro contracenando com a maravilhosa Monica Bellucci é o melhor dos episódios.

Nota: 6

sábado, 11 de agosto de 2012

À BEIRA DO CAMINHO


À BEIRA DO CAMINHO
Drama / 90 min. / Brasil / 2010 /

Direção: Breno Silveira
Roteiro: Patrícia Andrade
Produção: Breno Silveira, Lula Buarque de Hollanda
Musica: Roberto Carlos / Berna Ceppas
Fotografia: Lula Carvalho
Direção de Arte: Claudio Amaral Peixoto
Figurino: Angèle Fróes
Edição: Vicente Kubrusky
Elenco: Dira Paes (Rosa); João Miguel (João); Ângelo Antônio (Afonso); Vinícius Nascimento
(Duda); Ludmila Rosa (Helena), Denise Weinberg (Mãe de João).

SINOPSE: A história de João (João Miguel), um homem que encontra na estrada uma saída para esquecer os dramas de seu passado. Por acaso ou sorte, seu caminho se cruza com o de um menino (Vinicius Nascimento) em busca do pai que nunca conheceu. A partir desse encontro, nasce uma bela relação que movimentará o delicado equilíbrio construído por João para enfrentar seus fantasmas.

COMENTARIO: Conhecendo o grande ator João Miguel que admirei no filme “Estomago” e com um roteiro interessante, fiz questão de assistir este filme de Breno Silveira (2 Filhos de Francisco).
O roteiro faz lembrar as vezes a "Central do Brasil" (1998) de Walter Salles , "Viajo Porque Preciso, Volto Porque te Amo" (2009), e "Paris, Texas", mas este tem uma identidade própria.
Embora possamos classificá-lo como um melodrama, há alguns momentos com toques cômicos, como frases nos para-choques de caminhões.
Apesar de ser um filme de pouco dialogo, este também é um filme de pouco silêncio. Todas as cenas de grande intensidade dramática são acompanhadas por músicas que trazem uma carga emocional extra.
O roteiro é inspirado em canções de Roberto Carlos, que estão na trilha como também interpretações de Márcio Greyk e Antônio Marcos.
Com uma boa direção de atores e com diversos flashbacks e a desfragmentação do passado de João e do ator estreante Vinícius Nascimento, faz o espectador aproximar-se lentamente a historia dos protagonistas. Uma produção relativamente barata, onde o texto das musicas de Roberto Carlos consegue transmitir o pensamento e o drama de cada um dos personagens. A química entre João Miguel e o garoto Vinicius e incrível.
Um bom filme.

Nota: 8

domingo, 29 de julho de 2012

ESCRITORES DA LIBERDADE - DVD

ESCRITORES DA LIBERDADE (Freedom Writers) 
Drama / 122 min. / Alemanha / EUA / 2007


Direção: Richard LaGravenese 
Roteiro: Richard LaGravenese baseado no “Freedom Wrirers Diary” de Erin Gruwell 
Produção: Danny Devito, Michael Shamberg, Stracey Sher 
Musica: Mark Isham + Mary Ramos 
Fotografia: Jim Denault 
Desenho de Produção: Laurence Bennet 
Figurino: Cindy Evans 
Edição: David Moritz 
Elenco: Hilary Swank (Erin Gruwell); Patrick Dempsey (Scott Casey); Scott Glenn (Steve Gruwell); Imelda Staunton (Margaret Campbell); April L. Hernandez (Eva Benitez); Kristin Herrera (Gloria Munez). 


SINOPSE: Hilary Swank, duas vezes premiada com o Oscar, atua nesta instigante história, envolvendo adolescentes criados no meio de tiroteios e agressividade, e a professora que oferece o que eles mais precisam: uma voz própria. Quando vai parar numa escola corrompida pela violência e tensão racial, a professora Erin Gruwell combate um sistema deficiente, lutando para que a sala de aula faça a diferença na vida dos estudantes. Agora, contando suas próprias histórias, e ouvindo as dos outros, uma turma de adolescentes supostamente indomáveis vai descobrir o poder da tolerância, recuperar suas vidas desfeitas e mudar seu mundo. 


COMENTÁRIO: Baseado em fatos reais, este drama racial mostra como as pessoas que veem outras nas ruas e julgam-nas pela aparência. Às vezes sem malícia, muitas vezes pela formação educacional errada fala-se de “Loira burra”, “pobre ignorante”. Nos “Escritores da Liberdade”, trata de grupos raciais que se colidem, por terem que viver no mesmo ambiente: negros, hispânicos e orientais, todos estudando no mesmo colégio. O filme é um pouco ingênuo e os vários conflitos são muito previsíveis. Os temas já foram explorados em outros filmes, como “Ao Mestre Com Carinho”, “O Clube do Imperador” e “Sociedade dos Poetas Mortos”. Com um bons elenco de astros, incluindo, Imelda Stauton (Harry Potter e a Ordem da Fênix), “Escritores da Liberdade” é baseado no aclamado best-seller “O Diário dos Escritores da Liberdade”. O filme conta com ótimos trabalhos, tanto da Erin interpretados por Hilary Swank e Patrick Dempsey (Grey's Anatomy), como os dos alunos, demonstrando saber lidar com diversas emoções e a Imelda Staunton encarnando a diretora Margaret e Scott Glenn (Dia de Treinamento). “Escritores da Liberdade” é uma agradável surpresa.Um filme que alem de divertido, consegue emocionar com facilidade. 


Nota: 8

IDENTIDADE TROCADA - DVD

IDENTIDADE TROCADA (Switch) 
Crime / 100 min. / França / 2011


Direção: Frédéric Schoendoerffer 
Roteiro: Jean-Christophe Grangé, Frédéric Schoendoerffer 
Produção: Eric Neve 
Musica: Bruno Coulais 
Fotografia: Vicent Gallot 
Desenho de Produção: Nora Salhi 
Direção de Arte: Jean Marc Kerdelhue 
Edição: Dominique Mazzoleni 
Efeitos Especiais: Les Versaillais 
Elenco: Karine Vanasse (Sophie Malaterre) ; Eric Cantona (Damien Forgeat) ; Mehdi Nebbou (Stéphane Defers) ; Aurélien Recoing (Delors As Como Aurélien Recoing De La Comédie Française) ; Karina Testa (Bénédicte Serteaux) ; Bruno Todeschini (Verdier) ; Maxim Roy (Claire Maras) ; Niseema Theillaud (Alice Serteaux As Como Niseema) ; Sophie Faucher (Marianne Malaterre) ; Stéphan Guérin-Tillié (3ème De Groupe) ; Sarah Pebereau (4ème De Groupe) ; Karim Saleh (Kourosh) ; Cyril Lecomte (Koskas) ; Ludovic Schoendoerffer (Le Légiste) . 


SINOPSE: Sophie, que mora em Montreal, cadastra-se em um site de troca de casas. Ela decide passar umas férias em Paris e troca de residência com Bénédicte, uma completa desconhecida. Sophie não sabia que estava cometendo o maior erro de sua vida. Um dia depois de sua chegada, ela é surpreendida pela invasão de policiais em sua "nova" e temporária casa, onde um homem decapitado foi encontrado. Acusada de ser a assassina, Sophie passa a ser confundida com a verdadeira proprietária do lugar e coloca em risco sua própria vida para provar quem é, de verdade. 


COMENTÁRIO: Um ótimo roteiro que começa previsível e finaliza muito louco. Um bom trabalho de Karine Vanasse e do ex-jogador de futebol do Manchester United e seleção francesa Eric Cantona que depois de aposentado, virou ator (“Á Procura de Eric” ) interpretando o chefe de policia. Belas imagens da maravilhosa Paris captadas pelo diretor de fotografia Vicent Gallot. O filme peca um pouco pelo excesso de perseguições. 


Nota: 8

segunda-feira, 16 de julho de 2012

TÃO FORTE, TÃO PERTO - DVD

TÃO FORTE, TÃO PERTO (Extremely Loud & Incredibly Close)
Drama / 129 min. / EUA / 2011

Direção: Stephen Daldry 
Roteiro: Eric Roth 
Produção: Scott Rudin 
Musica: Nico Muhly
Fotografia: Chris Menges 
Desenho de Produção: K. K. Barrett 
Figurino: Ann Roth 
Edição: Clair Simpson 
Elenco: Tom Hanks (Thomas Schell); Thomas Horn (Oskar Schell); Sandra Bullocck (Linda Schell); Zoe Caldwell (A Avó de Oskar); Dennis Hearn (Ministro); Paul Klementowicz (Sem Teto); Julian Tepper (Porteiro do Deli); Caleb Reynolds (aluno); John Goodman (Porteiro do Stan); Max von Sydow (Inquilino); Lorna Pruce; Viola Davis (Abby Black); Jeffrey Wright (William Black); Hazelle Goodman (Hazelle Black); Marty Krzywonos (Pianista). 

SINOPSE: Oskar Schell (Thomas Horn) é uma criança excepcional: inventor amador, admirador da cultura francesa, pacifista. Aos 11 anos de idade, ele encontra uma misteriosa chave que pertencia a seu pai, que morreu no atentado às Torres Gêmeas no dia 11 de setembro de 2001, e embarca em uma jornada secreta pelas cinco regiões de Nova York. Enquanto vaga pela "Grande Maçã", Oskar encontra pessoas de todos os tipos. 


COMENTARIO: Tão Forte Tão Perto é um filme sobre os terríveis acontecimentos de 11 de setembro. Pode ser ate o mais bem-sucedido até agora e possivelmente por isto foi a indicação ao Oscar de Melhor Filme. Abby Black (Viola Davis, de Histórias Cruzadas) e (Jeffrey Wright) tem um papel importante no filme. Inspirado no best-seller homônimo de Jonathan Safran Foer, o filme, que tem direção de Stephen Daldry (Billy Eliot)e o roteiro de Eric Roth transforma Oskar num moleque chato e mimado. O filme, peca por excessos de narrativas totalmente desnecessários e o ponto forte é a interpretação de Max Von Sydow vivendo o misterioso inquilino com grande força dramática merecendo a indicação ao Oscar. Um filme forte.  


Nota: 8

sábado, 14 de julho de 2012

NA ESTRADA

NA ESTRADA (On the Road) 
Aventura/Drama / 137 min / França / Reino Unido / EUA / Brasil / 2012


Direção: Walter Salles 
Roteiro: Jose Rivera baseado no livro de Jack Kerouac 
Produção: Charles Gillibert, Nathanaël Karmitz, Rebecca Yeldham e Roman Coppola 
Musica: Gustavo Santaolalla
Fotografia: Eric Gautier 
Desenho de Produção: Carlos Conti 
Figurino: Danny Glicker 
Edição: François Gédigier 
Elenco: Kristen Stewart (Marylou); Amy Adams (Jane); Kirsten Dunst (Camille); Viggo Mortensen (Velho Bull Lee); Garrett Hedlund (Dean Moriarty); Elisabeth Moss (Galatea Dunkel); Terrence Howard (Walter); Alice Braga (Terry); Tom Sturridge (Carlo Marx); Sam Riley (Sal Paradise). 


SINOPSE: Ritmado por sexo, drogas e Jazz, Na Estrada/On the Road conta a história do Sal Paradise é um aspirante a escritor que acaba de perder o pai. Ao conhecer Dean Moriaty, é apresentado a um mundo desconhecido, onde há liberdade no sexo e no uso de drogas. Logo grandes amigos, passam a dividir a parceria com a jovem Marylou, apaixonada por Dean. Os três viajam pelo interior do pais, dispostos a fugir de regras e a monotonia.


COMENTARIO: Um filme que pode não gostar pelo excesso de cenas de nudez, uso de drogas, sexo a três e homossexual, num universo onde reina a liberdade nos personagens perfeitamente interpretados pelos atores e pode sim gostar por retratar perfeitamente o momento de vida nessa época fines dos anos 50 e do início dos anos 60. Interessantes também, são as anotações dos pensamentos e observações do jovem escritor, a ótima fotografia tanto a estática como com a câmera em movimento nos momentos de delírio, e a musica espetacular para quem gosta de Jazz e Blues. Enfim, mesmo com uma temática muito louca, deprimente repetitiva e podendo ser bem mais curta, não deixa de ser um bom filme. 


Nota: 7,5

sexta-feira, 13 de julho de 2012

W.E. – O Romance do Século - DVD


W.E. – O Romance do Século (W.E.)
Drama / Romance / 120 min. / Reino Unido / 2011

Direção: Madonna
Roteiro: Madonna + Kris Thykier
Produção: Madonna + Kris Thykier
Musica: Abiel Korzeniowski
Fotografia: Hagen Bogdanski
Desenho de Produção: Martin Child
Figurino: Arianne Phillips
Edição: Danny B. Tull
Elenco: Abbie Cornish (Wally Winthrop); Natalie Dormer
(Elizabeth Bowes-Lyon); Oscar Isaac (Evgeni); Richard Coyle (William); Annabelle Wallis (Arabella Green); James D´Arcy (King Edward VIII); Andrea Riseborough (Wallis); Laurence Fox (Bertie); James Fox (King George V); Ronan Vibert (Bronson Van Wick); Natalie Gal (Edita); David Harbour (Ernest).

 

SINOPSE: W.E.- O Romance do Século conta duas histórias de amor.
Uma delas é centrada no escândaloso caso do Rei Edward VIII com a divorciada americana Wallis Simpson, plebeia, por quem ele abdicou do trono para viver um grande amor, mostrado no filme “O Discurso do Rei”.
A outra, contemporânea, reúne uma mulher casada, obsecada pela historia de Wallis e Edward, e um guarda de segurança russo.

COMENTARIO: W.E. – O Romance do Seculo é a segunda tentativa da Madonna, depois de Sujos e Sábios (2008). Este projeto ficou no forno por dois anos.
O subtítulo de "O Romance do Século" do filme não condiz a realidade. Wally Winthrop (Abbie Cornish) vive um casamento conturbado com William e a vida do casal contemporâneo também não foi tão perfeita assim.
O filme apresenta um começo muito difícil para o público se conectar, é muita informação em vários períodos de tempo, O longa melhora para o espectador quando focam na relação entre o segurança e a esposa rejeitada, W.E nos tempos atuais.
Mas Madonna, tem suas espertezas e sabe se cercar das pessoas certas no que faz.
O filme apresenta uma boa trilha sonora, criada pelo talentoso Abel Korzeniowksi e um ótimo figurino de Arianne Phillips.
Arianne deu sorte de trabalhar com uma personagem tão interessante como Wallis, que tinha um bom gosto notório por roupas e joias. Era cliente dos famosos estilistas da época.
Mais do que um elemento histórico, o filme fala em especial sobre relacionamentos e emoções em seus diversos aspectos.
Uma boa opção para quem gosta de bons romances históricos, e a Madonna surpreendeu neste projeto.

Nota: 7

domingo, 1 de julho de 2012

HABEMUS PAPAM - DVD

HABEMUS PAPAM (Habemus Papam,) 
Comédia Dramática / 102 min. / Itália/ França / 2011


Direção: Nanni Moretti 
Roteiro: Nanni Moretti, Francesco Piccolo, Federica Pontremoli 
Produção: Jean Labadie, Nanni Moretti, Domenico Procacci 
Musica: Franco Piersanti 
Fotografia: Alessandro Pesci 
Direção de Arte: Paola Bizzarri 
Figurino: Lina Nerli Taviani 
Edição: Esmeralda Calabria 
Elenco: Michel Piccoli (Papa), Nanni Moretti (O Psicoanalista), Jerzy Stuhr (Porta voz), Renato Scarpa (Cardenal Gregori), Margherita Buy (A Psicoanalista), Franco Graziosi (Cardenal Bollati), Leonardo Della Bianca (Bambino), Camillo Milli (Cardinal Pescardona), Roberto Nobile (Cardinal Cevasco), Ulrich von Dobschütz (Cardinal Brummer), 


SINOPSE: Após a morte do Papa, o Conclave se reúne para eleger seu sucessor. São necessários muitos votos até que a fumaça branca se eleve anunciando o Papa recém-eleito. Mas os fiéis na Praça de São Pedro esperam em vão pela aparição na varanda do novo pontífice soberano. Este não parece pronto para suportar o peso de tal responsabilidade. O novo papa eleito (Michel Piccoli) sofre um ataque de pânico no momento em que deveria aparecer na varanda da Praça de São Pedro para saudar os fiéis, que esperaram pacientemente o veredito do conclave. Seus conselheiros, incapazes de convencê-lo de que é o homem certo para o cargo, procuram a ajuda de um conhecido psicanalista ateísta (Nanni Moretti). Mas o medo da responsabilidade que a confiança que lhe foi depositada representa é algo que só ele mesmo poderá enfrenta. . 


COMENTARIO: “A Gaivota”, peça de Anton Tchékhov apresentado no círculo teatral russo, ocupa papel importante em Habemus Papam, Assim como Tchékhov, Moretti também tem gosto pela sátira que fica entre o trágico e o cômico. Os imponentes edifícios, a decoração suntuosa, os trajes elegantes e o ritual fúnebre de um Papa com a cena na qual cardeais rumam orando, em fila, para o conclave, podem levar o espectador de Habemus Papam a pensar estar diante de um filme sério sobre os bastidores da eleição de um sumo pontífice. Pouco tempo depois, no entanto, a impressão está desfeita. O filme de Nanni Moretti abre-se para o humor com cardeais suplicando ao Senhor para não serem escolhidos e outros esticando o pescoço para ver o voto do colega ao lado. Moretti fez um longa bem-humorado a partir de suas observações e visão crítica do universo eclesiástico. Boa fotografia do Vaticano e de Roma e interessante na trilha sonora o tema “Todo Cambia” escrita por Julio Numbauer e interpretada por Mercedes Sosa. Enfim, Habemus Papam é um filme de fina ironia, que critica a política e o pensamento do Vaticano de forma muito sutil até o desfecho sagrado, refletindo no incomum discurso do Melville e na reação tipicamente italiana dos demais cardeais. Um bom filme 


Nota 7,5

sábado, 30 de junho de 2012

PARA ROMA COM AMOR


PARA ROMA COM AMOR (To Rome with Love)
Comedia / 102 min. / EUA , Espanha, Italia / 2012

Direção: Woody Allen
Roteiro: Woody Allen
Produção: Letty Aronson, Stephen Tenenbaum
Fotografia: Darius Khondji
Desenho de Produção: Anne Seibel
Direção de Arte:
Luca Tranchina
Edição: Alisa Baldin
Elenco: Ellen Page (Monica), Jesse Eisenberg (Jack), Woody Allen (Jerry), Penélope
Cruz (Anna), Alec Baldwin (John), Roberto Benigni (Leopoldo), Greta Gerwig (Sally), Judy Davis (Phyllis), Ricardo Scamarcio, Isabella Ferrari, Ornella Muiti, Alessandro Tiberi, Carol Alt.

SINOPSE: Um caleidoscópio de quatro historias acontecendo simultaneamente na maravilhosa Roma.
O conhecido arquiteto John (Alec Baldwin)(30 Rock) esta de férias em Roma, onde viveu em sua juventude. Andando no seu antigo bairro ele encontra Jack (Jesse Eisenberg)(A Rede Social), um jovem não muito diferente de si mesmo. Como ele observa Jack se apaixonar por Monica (Ellen Page) (Juno) John revive um dos episódios mais romanticamente dolorosos de sua vida.

No mesmo momento, o aposentado diretor de ópera Jerry (Woody Allen) voa para Roma com sua esposa Phyllis (Judy Davis), para encontrar a filha (Alison Pill) que acaba de ficar noiva de um italiano, Michelangelo (Flavio Parenti). Jerry fica espantado ao ouvir o pai de Michelangelo, Giancarlo (renomado tenor Fabio Armiliato) cantar enquanto se ensaboa no chuveiro.
Convencido de que o talento de Giancarlo não pode ser mantido oculto, Jerry faz tudo para promover Giancarlo e rejuvenecer sua carreira.

Leopoldo Pisanello (Roberto Benigni)(A vida é bella) um modesto executivo que do dia para a noite, sem qualquer razão, é transformado em celebridade. Logo os paparazzi começam a seguir cada movimento seu e como Leopoldo não esta acostumado a ser o centro das atenções, ele descobre o alto preço da fama.

Enquanto isso, Antonio (Alessandro Tiberi) chega de províncias próximas à Roma na esperança de impressionar seus parentes ricos com sua nova esposa Milly (Alessandra Mastronardi) para que ele possa obter um trabalho na grande cidade. Atraves de mal-entendido e cômico acontecimento o jovem casal se desencontra e Antonio acaba apresentando uma estranha como sua esposa (Penepole Cruz), enquanto Milly é envolvida pelo legendário astro de cinema italiano Luca Salta (Antonio Albanese).

COMENTARIO: A comédia fragmentada em diversas histórias paralelas onde todos os personagens tem o intelecto de Woody Allen. Isto é nos papeis extravagantes dos atores, no texto "neurótico" e nas reflexões própria do roterista.
Neste filme, Allen quer ser mesmo um italiano, deixando de lado a tradicional abertura com jazz e trocar por a clássica canção "Nel blu dipinto di blu (Volare)", fazendo o espectador entrar totalmente no clima do país e sua capital.
A espanhola Penélope Cruz tem uma participação deliciosa como Anna, e o iraniano Darius Khondji consegue fotografar as belezas da cidade eterna.
Para quem espera ver um filme na altura de Match Point ou Meia Noite em Paris pode sair desiludido porem não deixa de ser uma comedia brilhante, superior a boa parte das comédias que chegaram aos cinemas nos últimos tempos.
Enfim, 102 minutos de diversão.

Nota: 8



METODO PERIGOSO - UM - DVD

UM METODO PERIGOSO (A Dangerous Method) Drama, Suspense / 99 min. / Reino Unido, Alemanha, Canadá, Suiça / 2011


Direção: David Cronenberg
Roteiro: Christopher Hampton e John Kerr 
Produção: Martin Katz, Marco Mehlitz 
Música: Howard Shore 
Fotografia: Peter Suschitzky 
Direção de Arte: James McAteer 
Figurino: Denise Cronenberg 
Edição: Ronald Sanders 
Elenco: Keira Knightley (Sabina Spielrein); Michael Fassbender (Carl Jung); Viggo Mortensen (Sigmund Freud); Vincent Cassel (Otto Gross); Sarah Gadon (Emma Jung).


SINOPSE: O fascinante diretor David Cronenberg (Senhores do Crime) revela um episódio pouco conhecido mas muito marcante na vida dos dois mais importantes psicólogos de todos os tempos. O jovem psicanalista Carl Jung (Michael Fassbender) começa um tratamento inovador na histérica Sabina Spielrein (Keira Knigthley) sob orientação de seu mestre, Sigmund Freud (Viggo Mortensen). Disposto a penetrar mais afundo nos mistérios da mente humana, Jung verá algumas de suas ideias se chocarem com as teorias de Freud ao mesmo tempo em que se entrega a um romance alucinante e perigoso com a bela Sabina. 


COMENTARIO: O livro “A Most Dangerous Method”, de John Kerr, e a peça “The Talking Cure”, de Christopher Hampton, servem de base para o roteiro. 
Nele, o jovem suíço Carl Jung (Michael Fassbender) começa a colocar em prática a psicanálise que o austríaco Freud (Viggo Mortensen) havia formulado em teoria que o desejo sexual é o motor do comportamento humano, é comprovada por Jung em uma das suas primeiras pacientes: a judia russa Sabina Spielrein (Keira Knightley). 
Numa narrativa com muitos simbolismos em diversas cenas importantes, e para tirar uma conclusão delas, exige ver o filme possivelmente mais de uma vez. 
O ator alemão em ascensão Michael Fassbender que já apareceu em vários filmes (“Sem Saída”, “Bastardos Ingloriosos”, no épico “Centurião”, só agora neste “Um Método Perigoso” e no polemico “Shame”, de Steve McQueen, ficou com papeis de maior visibilidade. 
Viggo Mortensen, no papel de Freud, ótimo porem em segundo plano devido a pouca participação do personagem Freud no filme. Com uma boa fotografia e com paisagens de Zurich na Suíça, o filme dirigido pelo David Cronenberg, foi exibido em primeira mão no Festival de Veneza de 2011 e conquistou uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante para Mortensen.


Nota: 8





domingo, 10 de junho de 2012

DUBLÊ DO DIABO - O - DVD


O DUBLÊ DO DIABO (Devil's Double, The)
Biografia/Drama / 109 min / Bélgica/Holanda / 2011

Direção: Lee Tamahori
Roteiro: Michael Thomas, Latif Yahia (livro)
Produção: Paul Breuls, Michael John Fedun, Emjay Rechsteiner, Catherine Vandeeleene
Musica:
Christian Henson
Fotografia:
Sam McCurdy
Desenho de Produção: Paul Kirby
Direção de Arte: Jan Sewel
Figurino: Anna B. Sheppard
Edição: Luis Carballar
Elenco:
Dominic Cooper (Uday Hussein / Latif Yahia);  Ludivine Sagnier  (Sarrab); Raad Rawi (Munem); Philip Quast (Saddam Hussein / Faoaz); Mimoun Oaïssa (Ali); Khalid Laith (Yassem Al-Helou); Dar Salim (Azzam).

SINOPSE: Durante a adolescência, Uday, primogênito do ditador iraquiano Saddam Hussein, estudava com um colega de escola parecido com ele, Latif Yahia.
Baseado na história verídica de um tenente do Exército iraquiano Latif, que foi obrigado a viver como sósia do notório filho psicótico mais velho de Saddan.
 COMENTARIO: Dominic Cooper interpreta otimamente os papeis do Uday como os de Latif. Dois personagens idênticos fisicamente lado-a-lado, com personalidades completamente diferentes.
O ponto alto do filme é a direção enérgica de Lee Tamahori, que não deixa o ritmo diminuir em momento algum. Para isto ele tem que recorrer alguns banhos de sangue e mostrar os idealismos de tiranos.
Um momento muito especial é onde Latif imita Uday confundindo ate os espectadores.
O ponte fraco é o excesso dos momentos sangrentos e a fuga e retorno de Latif, cansando um pouco o espectador. O filme poderia ter bem menos que 109 minutos de duração.

Nota: 7

sexta-feira, 8 de junho de 2012

SETE DIAS COM MARILYN

SETE DIAS COM MARILYN (My Week with Marilyn)

Biopic; Drama / 99 min. / Reino Unido, USA / 2011


Direção: Simon Curtis
Roteiro: Adrian Hodges e Colin Clark baseado nos libros “My week with Marilyn” e “The prince, the showgirl and me”, de Colin Clark.
Produção: David Parfitt; Harvey Weinstein
Musica: Conrad Pope
Fotografia: Ben Smithard
Desenho de Produção: Donal Woods
Figurino: Jill Taylor.
Edição: Adam Recht,
Elenco: Michelle Williams (Marilyn Monroe), Kenneth Branagh (Sir Laurence Olivier), Eddie Redmayne (Colin Clark), Judi Dench (Dame Sybil Thorndike), Emma Watson (Lucy), Dominic Cooper (Milton Greene), Toby Jones (Arthur Jacobs), Derek Jacobi (Sir Owen Morshead), Dougray Scott (Arthur Miller), Julia Ormond (Vivien Leigh).


SINOPSE: A musa Marilyn Monroe (Michelle Williams) está em Londres pela primeira vez para filmar “O príncipe encantado”. Colin Clark (Eddie Redmayne), o jovem assistente do prestigiado cineasta e ator Laurence Olivier (Kenneth Branagh), sonha apenas em se tornar um diretor de cinema, mas logo viverá um romance com a mulher mais sexy do mundo. O que começa como uma aventura amorosa mudará a vida do ainda inocente Colin e revelará uma das várias facetas de um dos maiores mitos do século XX.
COMENTARIO: O filme é baseado nos livros “The Prince, The Showgirl and Me” e “My Week with Marilyn”, que relatam as memórias de Colin daqueles dias em que participou das filmagens de “O Príncipe Encantado” (The Prince and the Showgirl, 1957) ao lado da diva loira e do Orson Wells no papel de gala.
“Sete Dias com Marilyn” deu merecidamente a Michelle Williams o Globo de Ouro de Melhor Atriz. Ela surpreende no papel interpretando com êxito uma mulher linda e sensual, insegura e volátil, melancólica e carente de amizade e amor sincero, demonstrando sofrimentos pelo excesso de atenção, e por um distúrbio psiquiátrico originados por problemas mal resolvidos com seus pais ausentes.
Mesmo com o perfeito magnetismo entre Michele e Eddie Redmayne, que não ficou ofuscado pela personagem da diva, o longa foi muito bem dirigido pelo Simon Curtis, mas o filme possui uma trama pobre, tornado o filme pequeno.


Nota: 7,5

sábado, 19 de maio de 2012

COMO AGUA – Anderson Silva - DVD

COMO AGUA – Anderson Silva (Anderson Silva: Like Water)
Documentário / 76 min. / EUA / 2011


Direção: Pablo Croce
Roteiro: Alec Puro /Documentário
Produção: Jared Freedman
Música: Raphaela Lima
Fotografia: Pablo Croce, Jeff Bollman, Haven Lamoureaux
Edição: Andy Grieve
Elenco: Anderson Silva; Bruce Lee; Shannon Lee; Steven Seagal; Toda a família Silva; Rodrigo e Rogerio Nogueira, Lyoto Machida, Chael Sonnen, Rickson Grace, Dana White
SINOPSE: O pano de fundo deste lançamento é o UFC 117, o maior evento de artes marciais mistas (jiu-jitsu/boxe/westling/muay-thai) que teve o campeão dos médios, Anderson, sendo desafiado pelo falastrão Chael Sonnen, dos Estados Unidos. Poderia ser apenas mais uma luta, mas com uma lesão do brasileiro e o doping do rival, além da própria dificuldade do paulista para vencer, tornaram o combate inesquecível. 
COMENTARIO: O título é inspirado numa citação famosa de Bruce Lee, ídolo de Anderson Silva, de que um artista marcial deve ser "como água”, isto é sem forma e facilmente adaptável a qualquer ambiente. Este documentário é do norte-americano criado na Venezuela, Pablo Croce. Em 1h15m de filme, ele acompanha a preparação e grande parte do trecho inicial do documentário acaba focando apenas nos treinos, o que se torna maçante, até por falhas técnicas. Erros no texto e a falta de legendas em algumas frases quase inaudíveis do lutador prejudicam o entendimento do espectador. O filme, que recebeu prêmio no Tribeca Film Festival, faz lembrar o duelo entre Muhammad Ali e George Foreman, em 1974. Assim como a luta vencida por Ali, o duelo entre Anderson Silva e Chael Sonnen, Um filme fraco, mesmo para os amantes de UFC.


 Nota: 4


PLANO DE FUGA

PLANO DE FUGA (Get the Gringo)
Ação, Drama / 95 min. / EUA / 2012


Direção: Adrian Grunberg 
Roteiro: Mel Gibson e Adrian Grunberg 
Produção: Bruce Davey, Mel Gibson 
Música: Antonio Pinto 
Fotografia: Benoît Debie Edição: 
Elenco: Mel Gibson (Gringo); Peter Stormare (Frank); Dean Norris (Bill); Bob Gunton (Mr. Kaufmann); Kevin Hernandez (garoto); Stephanie Lemelin (Frank\'s Lawyer\'s Secretary); Scott Cohen (Frank\'s Lawyer); Patrick Bauchau (Surgeon); Aaron Cohen (Hitman); Jesús Ochoa (Caracas). Daniel Giménez Cacho (Javi) 


SINOPSE: Capturado pela polícia do México quando fugia da policia americana na fronteira, o criminoso (Mel Gibson), é obrigado a cruzar a fronteira do México. La ele é jogado em uma das prisões mais violentas do mundo controlada por bandidos e policiais corruptos. A prisão é uma espécie de favela murada, onde os bandidos andam livremente e fazem negócios. Por mais estranho que possa parecer, mães presas vivem ali com seus filhos pequenos, enquanto cumprem pena. Para sobreviver dentro da cadeia e planejar sua fuga, O Gringo receberá a ajuda de um garoto de nove anos que lhe passará informações vitais para a sua sobrevivência. 
COMENTARIO: O Longo foi rodado a maior parte na cidade de Veracruz, no México pelo diretor estreante argentino radicado no México Adrian Grunberg, A falta de experiência aparece em alguns momentos, mas não compromete. O roteiro com um final previsível tem um bom desenvolvimento e mostra toa da corrupção na policia de fronteira americana, mexicana e carcerária A narrativa pelo próprio criminoso (Mel Gibson) é o destaque da longa. 
Depois de quatro filmes "Máquina Mortífera" (1987, 1989, 1992 e 1998), Mel Gibson tenta resgatar o que ficou na memória dos fãs da franquia com um novo filme de ação, só que, desta vez, atuando do lado oposto da lei. Depois de alguns problemas na sua vida pessoal, Mel Gibson (Um Novo Despertar) tenta refazer sua Carrera em Hollywood com um filme de ação com grande carga cômica. No filme Plano de Fuga ele demonstra que ainda agüenta estrelar num filme de ação, correndo, atirando e mantendo a pose aos 56 anos. 


Nota: 6,5



segunda-feira, 14 de maio de 2012

MEU PAIS - DVD


MEU PAÍS
Drama / 90 min. / Brasil / 2010

Direção: André Ristum
Roteiro: Andre Ristum, Octavio Scopellitti, Marco Dutra
Produção: Caio Gullane, Fabiano Gullane, Débora Ivanov, Gabriel Lacerda, Andre Ristum
Música: Patrick de Jongh
Fotografia: Hélcio Negamine
Direção de Arte: Guta Carvalho
Figurino: Andre Simonetti
Edição: Paulo Sacramento
Elenco: Rodrigo Santoro (Marcos); Cauã Reymond (Thiago); Debora Falabella (Manuela);
Anita Capriol (Giulia); Paulo José (Armando); Eduardo SDemerjian (Dr Osvaldo); Nicola Siri (Giovanni); Luciano Chirolli (Moreira); Stephanie de Jongh (Joana).
SINOPSE: Após anos vivendo na Europa, Marcos (Rodrigo Santoro) um executivo bem-sucedido retorna ao Brasil para reencontrar o pai Armando (Paulo José) que sofre um derrame. Marcos reencontra seu irmão mais novo, Tiago (Cauã Reymond), que vive uma vida de playboy e não tem vocação para os negócios. O conflito aumenta entre os irmãos quando eles descobrem que possuem uma meia-irmã, Manuela (Débora Falabella), que é deficiente intelectual. Manuela é a filha que Armando sempre manteve escondida da família.
COMENTARIO: A narrativa prende a atenção do espectador desde o inicio do filme, incentivando a curiosidade de algumas cenas na abertura da historia.
O diretor nos alimenta com algumas informações incitando ao publico sobre o possível desfecho.
O tema do distúrbio mental, que já foi mostrado em diversos filmes, esta vez é feito na perspectiva de forma de acolhimento. 
Santoro e Reymond muito bem em seus papéis, mas é Débora Falabella quem cativa num desempenho afetuoso.


Nota: 7