UMA LONGA QUEDA (A Long Way Down)
Comédia; Drama / 96 min / Reino Unido; Alemanha / 2014
Direção: Pascal Chaumeil
Roteiro: Jack Thorne; Nick Hornby
Produção: Finola Dwyer; Amanda Posey
Música: Dario Marianelli
Fotografia: Ben Davis
Desenho de Produção: Chris Oddy
Figurino: Odile Dicks-Mireaux
Edição: Chris Gill y Barney Pilling
Elenco: Pierce Brosnan (Martin Sharp); Toni Collette (Maureen); Aaron Paul (J.J.); Imogen Poots (Jess Crichton); Sam Neill (Chris Chrichton); Rosamund Pike (Penny); Tuppence Middleton (Kathy); Joe Cole (Chas); Josef Altin (Matty); Shola Adewusi (Gladys)
SINOPSE: Adaptado da obra de Nick Hornby (mesmo autor dos livros Alta Fidelidade e Um Grande Garoto), o filme gira em torno do desespero de quatro pessoas com planos suicidas:
Martin (Pierce Brosnan), apresentador de programa de auditório na televisão que perdeu tudo depois de ser flagrado com uma menor de idade, J.J. (Aaron Paul), um aspirante a roqueiro que vê seu sonho frustrado trabalhando como entregador de pizzas, Jess (Imogen Poots), uma adolescente rebelde e problemática filha de um político e Maureen (Toni Collette), mãe solitária de um filho com deficiências. Todos eles pretendem pular do mesmo prédio na virada do Ano Novo, mas acabam encontrando forças uns nos outros para superar seus problemas pessoais.
COMENTARIO: Cada personagem conta um pedaço da história pelo seu ponto de vista mas eles jamais seriam amigos em condições normais, mas o episódio da noite de Ano Novo fez com que eles se aproximem e formem um tipo de grupo de apoio.
A personagem de Poots garante algumas cenas divertidas do longa, mas quem salva a produção é Maureen, a personagem de Collete que dá calor e graça para a personagem na medida certa.
No filme, o diretor Chaumeil tem dificuldade em achar o equilíbrio entre o drama e a comédia que vira quase uma comédia romântica, mas sem muita graça, ou mesmo romance.
O que segura o espectador é o carisma dos atores em cena já que a história fica óbvia quando em dado momento o suicídio deixa de ser uma hipótese real.
Mesmo com suas deficiências, o filme cativa por ser um drama tocante sobre a amizade, mesmo improvável e a importância do amparo em horas difíceis.
Bela fotografia na paisagem numa viagem para a ilha de Tenerife.
Um bom filme
Nota 7
quarta-feira, 28 de maio de 2014
AMANTE A DOMICILIO
AMANTE A
DOMICILIO (Fading Gigolo)
Direção: John Turturro
Roteiro: John Turturro
Roteiro: John Turturro
Produção: Jeffrey Levy-Hinte, Paul Hanson y Bill Block
Música: Abraham Laboriel y Bill Maxwell
Fotografia: Marco Pontecorvo
Música: Abraham Laboriel y Bill Maxwell
Fotografia: Marco Pontecorvo
Desenho de Produção: Lester Cohen.
Figurino: Donna Zakowska
Edição: Simona Paggi
Elenco: John
Turturro (Fioravante), Woody Allen (Murray), Vanessa Paradis
(Avigal), Liev Schreiber (Dovi), Sharon Stone (Dra.
Parker), Sofía Vergara (Selima).
SINOPSE: Murray (Woody Allen), dono de uma livraria em Nova York, resolve convencer Fioravante (John Turturro), um tímido vendedor de flores, a virar um "Don Juan" profissional. Os dois acabam envolvendo-se em diversas confusões amorosas e financeiras.
COMENTARIO: John Turturro volta as telas com uma multitarefa, como roteirista, ator e diretor numa comedia que parece muito mais louca do que realmente é. Uma proposta estranha, com momentos divertidos, mas precisa encontrar seu público.
COMENTARIO: John Turturro volta as telas com uma multitarefa, como roteirista, ator e diretor numa comedia que parece muito mais louca do que realmente é. Uma proposta estranha, com momentos divertidos, mas precisa encontrar seu público.
Turturro
interpreta amante multirracial, multisocial, multicultural, multireligioso e
multi de tudo ambientado no micromundo judaico do Brooklyn. Mostrando suas
tradições e costumes.
O filme é uma comedia romântica intelectual com cenas caóticas, festivas e com momentos muito divertidos. Ate parece em momentos alguma influencia do Woody Allen no script que faz como sempre bem o seu papel próprio para ele. O trabalho das atrizes razoável e Vanessa Paradis descompensa o conjunto no seu papel dramático. Faltando um pouco de sal.
O filme é uma comedia romântica intelectual com cenas caóticas, festivas e com momentos muito divertidos. Ate parece em momentos alguma influencia do Woody Allen no script que faz como sempre bem o seu papel próprio para ele. O trabalho das atrizes razoável e Vanessa Paradis descompensa o conjunto no seu papel dramático. Faltando um pouco de sal.
Enfim,
um filme inteligente com um roteiro curto, prolongado com algumas cenas lentas
e tediosas mas com uma ótima musica de saxofone.
Nota: 6,5
quarta-feira, 21 de maio de 2014
GETULIO
GETÚLIO (Getúlio)
Drama / 100 min / Brasil / 2014
Direção: João Jardim
Roteiro: George Moura
Produção: Carla Camurati
Música: Federico Jusid
Fotografia: Walter Carvalho
Direção de Arte: Tiago Marques
Figurino: Marcelo Pies e Valéria Stefani
Maquiagem: MartÍn Macias Trujillo
Edição: Joana Ventura EDT e Pedro Bronz EDT
Elenco: Tony Ramos (Getúlio Vargas); Drica Moraes (Alzira Vargas); Alexandre Borges (Carlos Lacerda); Adriano Garib (General Genóbio da Costa); Marcelo Médici (Lutero Vargas); Thiago Justino (Gregório Fortunato); Alexandre Nero (Coronel Scaffa); Jackson Antunes (Café Filho); Leonardo Medeiros (General Caiado); Tancredo Neves (Michel Bercovitch); Fernando Eiras (José Soares Maciel Filho); Daniel Dantas (Deputado); Caco Baresi (Investigador); Clarisse Abujamra (Darcy Vargas); Cláudio Tovar (Deputado do governo); Gillray Coutinho (Almirante Renato Guilhobel); Murilo Elbas (Mordomo - João Zaratimi); Murilo Grossi (Major Fitipaldi).
SINOPSE: A intimidade de Getúlio Vargas (Tony Ramos), então presidente do Brasil, em seus 19 últimos dias de vida. Pressionado por uma crise política sem precedentes, em decorrência das acusações de que teria ordenado o atentado contra o jornalista Carlos Lacerda (Alexandre Borges), ele avalia os riscos existentes até tomar a decisão de se suicidar.
COMENTARIO: As filmagens foram realizadas no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, sede do governo federal na época. Com um roteiro relativamente curto e uma ótima edição, o filme funciona tanto como drama histórico quanto como thriller politico, mesmo sabendo como a trama vai terminar. Tony Ramos faz lembrar a Day-Lewis em Lincoln, com uma fala mansa, tom de voz baixa mostrando autoridade no olhar e na firmeza da voz. Também consegue transformar Getúlio em um homem abatido e tenso. Um destaque para Drica Moraes, excelente no papel de filha e braço direito do Getúlio. Alias a química entre Ramos e Moraes é o ponto alto do filme.
Tony Ramos se someteu a longas horas maquiagem e depilarem para a caracterização do personagem. Um ótimo trabalho de Alexandre Borges quase no final do longa. O diretor Joao Jardim fez um bom trabalho e uma ótima fotografia de Walter Carvalho. Um bom filme.
Nota: 7,5
Drama / 100 min / Brasil / 2014
Direção: João Jardim
Roteiro: George Moura
Produção: Carla Camurati
Música: Federico Jusid
Fotografia: Walter Carvalho
Direção de Arte: Tiago Marques
Figurino: Marcelo Pies e Valéria Stefani
Maquiagem: MartÍn Macias Trujillo
Edição: Joana Ventura EDT e Pedro Bronz EDT
Elenco: Tony Ramos (Getúlio Vargas); Drica Moraes (Alzira Vargas); Alexandre Borges (Carlos Lacerda); Adriano Garib (General Genóbio da Costa); Marcelo Médici (Lutero Vargas); Thiago Justino (Gregório Fortunato); Alexandre Nero (Coronel Scaffa); Jackson Antunes (Café Filho); Leonardo Medeiros (General Caiado); Tancredo Neves (Michel Bercovitch); Fernando Eiras (José Soares Maciel Filho); Daniel Dantas (Deputado); Caco Baresi (Investigador); Clarisse Abujamra (Darcy Vargas); Cláudio Tovar (Deputado do governo); Gillray Coutinho (Almirante Renato Guilhobel); Murilo Elbas (Mordomo - João Zaratimi); Murilo Grossi (Major Fitipaldi).
SINOPSE: A intimidade de Getúlio Vargas (Tony Ramos), então presidente do Brasil, em seus 19 últimos dias de vida. Pressionado por uma crise política sem precedentes, em decorrência das acusações de que teria ordenado o atentado contra o jornalista Carlos Lacerda (Alexandre Borges), ele avalia os riscos existentes até tomar a decisão de se suicidar.
COMENTARIO: As filmagens foram realizadas no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, sede do governo federal na época. Com um roteiro relativamente curto e uma ótima edição, o filme funciona tanto como drama histórico quanto como thriller politico, mesmo sabendo como a trama vai terminar. Tony Ramos faz lembrar a Day-Lewis em Lincoln, com uma fala mansa, tom de voz baixa mostrando autoridade no olhar e na firmeza da voz. Também consegue transformar Getúlio em um homem abatido e tenso. Um destaque para Drica Moraes, excelente no papel de filha e braço direito do Getúlio. Alias a química entre Ramos e Moraes é o ponto alto do filme.
Tony Ramos se someteu a longas horas maquiagem e depilarem para a caracterização do personagem. Um ótimo trabalho de Alexandre Borges quase no final do longa. O diretor Joao Jardim fez um bom trabalho e uma ótima fotografia de Walter Carvalho. Um bom filme.
Nota: 7,5
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