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domingo, 29 de julho de 2012

ESCRITORES DA LIBERDADE - DVD

ESCRITORES DA LIBERDADE (Freedom Writers) 
Drama / 122 min. / Alemanha / EUA / 2007


Direção: Richard LaGravenese 
Roteiro: Richard LaGravenese baseado no “Freedom Wrirers Diary” de Erin Gruwell 
Produção: Danny Devito, Michael Shamberg, Stracey Sher 
Musica: Mark Isham + Mary Ramos 
Fotografia: Jim Denault 
Desenho de Produção: Laurence Bennet 
Figurino: Cindy Evans 
Edição: David Moritz 
Elenco: Hilary Swank (Erin Gruwell); Patrick Dempsey (Scott Casey); Scott Glenn (Steve Gruwell); Imelda Staunton (Margaret Campbell); April L. Hernandez (Eva Benitez); Kristin Herrera (Gloria Munez). 


SINOPSE: Hilary Swank, duas vezes premiada com o Oscar, atua nesta instigante história, envolvendo adolescentes criados no meio de tiroteios e agressividade, e a professora que oferece o que eles mais precisam: uma voz própria. Quando vai parar numa escola corrompida pela violência e tensão racial, a professora Erin Gruwell combate um sistema deficiente, lutando para que a sala de aula faça a diferença na vida dos estudantes. Agora, contando suas próprias histórias, e ouvindo as dos outros, uma turma de adolescentes supostamente indomáveis vai descobrir o poder da tolerância, recuperar suas vidas desfeitas e mudar seu mundo. 


COMENTÁRIO: Baseado em fatos reais, este drama racial mostra como as pessoas que veem outras nas ruas e julgam-nas pela aparência. Às vezes sem malícia, muitas vezes pela formação educacional errada fala-se de “Loira burra”, “pobre ignorante”. Nos “Escritores da Liberdade”, trata de grupos raciais que se colidem, por terem que viver no mesmo ambiente: negros, hispânicos e orientais, todos estudando no mesmo colégio. O filme é um pouco ingênuo e os vários conflitos são muito previsíveis. Os temas já foram explorados em outros filmes, como “Ao Mestre Com Carinho”, “O Clube do Imperador” e “Sociedade dos Poetas Mortos”. Com um bons elenco de astros, incluindo, Imelda Stauton (Harry Potter e a Ordem da Fênix), “Escritores da Liberdade” é baseado no aclamado best-seller “O Diário dos Escritores da Liberdade”. O filme conta com ótimos trabalhos, tanto da Erin interpretados por Hilary Swank e Patrick Dempsey (Grey's Anatomy), como os dos alunos, demonstrando saber lidar com diversas emoções e a Imelda Staunton encarnando a diretora Margaret e Scott Glenn (Dia de Treinamento). “Escritores da Liberdade” é uma agradável surpresa.Um filme que alem de divertido, consegue emocionar com facilidade. 


Nota: 8

IDENTIDADE TROCADA - DVD

IDENTIDADE TROCADA (Switch) 
Crime / 100 min. / França / 2011


Direção: Frédéric Schoendoerffer 
Roteiro: Jean-Christophe Grangé, Frédéric Schoendoerffer 
Produção: Eric Neve 
Musica: Bruno Coulais 
Fotografia: Vicent Gallot 
Desenho de Produção: Nora Salhi 
Direção de Arte: Jean Marc Kerdelhue 
Edição: Dominique Mazzoleni 
Efeitos Especiais: Les Versaillais 
Elenco: Karine Vanasse (Sophie Malaterre) ; Eric Cantona (Damien Forgeat) ; Mehdi Nebbou (Stéphane Defers) ; Aurélien Recoing (Delors As Como Aurélien Recoing De La Comédie Française) ; Karina Testa (Bénédicte Serteaux) ; Bruno Todeschini (Verdier) ; Maxim Roy (Claire Maras) ; Niseema Theillaud (Alice Serteaux As Como Niseema) ; Sophie Faucher (Marianne Malaterre) ; Stéphan Guérin-Tillié (3ème De Groupe) ; Sarah Pebereau (4ème De Groupe) ; Karim Saleh (Kourosh) ; Cyril Lecomte (Koskas) ; Ludovic Schoendoerffer (Le Légiste) . 


SINOPSE: Sophie, que mora em Montreal, cadastra-se em um site de troca de casas. Ela decide passar umas férias em Paris e troca de residência com Bénédicte, uma completa desconhecida. Sophie não sabia que estava cometendo o maior erro de sua vida. Um dia depois de sua chegada, ela é surpreendida pela invasão de policiais em sua "nova" e temporária casa, onde um homem decapitado foi encontrado. Acusada de ser a assassina, Sophie passa a ser confundida com a verdadeira proprietária do lugar e coloca em risco sua própria vida para provar quem é, de verdade. 


COMENTÁRIO: Um ótimo roteiro que começa previsível e finaliza muito louco. Um bom trabalho de Karine Vanasse e do ex-jogador de futebol do Manchester United e seleção francesa Eric Cantona que depois de aposentado, virou ator (“Á Procura de Eric” ) interpretando o chefe de policia. Belas imagens da maravilhosa Paris captadas pelo diretor de fotografia Vicent Gallot. O filme peca um pouco pelo excesso de perseguições. 


Nota: 8

segunda-feira, 16 de julho de 2012

TÃO FORTE, TÃO PERTO - DVD

TÃO FORTE, TÃO PERTO (Extremely Loud & Incredibly Close)
Drama / 129 min. / EUA / 2011

Direção: Stephen Daldry 
Roteiro: Eric Roth 
Produção: Scott Rudin 
Musica: Nico Muhly
Fotografia: Chris Menges 
Desenho de Produção: K. K. Barrett 
Figurino: Ann Roth 
Edição: Clair Simpson 
Elenco: Tom Hanks (Thomas Schell); Thomas Horn (Oskar Schell); Sandra Bullocck (Linda Schell); Zoe Caldwell (A Avó de Oskar); Dennis Hearn (Ministro); Paul Klementowicz (Sem Teto); Julian Tepper (Porteiro do Deli); Caleb Reynolds (aluno); John Goodman (Porteiro do Stan); Max von Sydow (Inquilino); Lorna Pruce; Viola Davis (Abby Black); Jeffrey Wright (William Black); Hazelle Goodman (Hazelle Black); Marty Krzywonos (Pianista). 

SINOPSE: Oskar Schell (Thomas Horn) é uma criança excepcional: inventor amador, admirador da cultura francesa, pacifista. Aos 11 anos de idade, ele encontra uma misteriosa chave que pertencia a seu pai, que morreu no atentado às Torres Gêmeas no dia 11 de setembro de 2001, e embarca em uma jornada secreta pelas cinco regiões de Nova York. Enquanto vaga pela "Grande Maçã", Oskar encontra pessoas de todos os tipos. 


COMENTARIO: Tão Forte Tão Perto é um filme sobre os terríveis acontecimentos de 11 de setembro. Pode ser ate o mais bem-sucedido até agora e possivelmente por isto foi a indicação ao Oscar de Melhor Filme. Abby Black (Viola Davis, de Histórias Cruzadas) e (Jeffrey Wright) tem um papel importante no filme. Inspirado no best-seller homônimo de Jonathan Safran Foer, o filme, que tem direção de Stephen Daldry (Billy Eliot)e o roteiro de Eric Roth transforma Oskar num moleque chato e mimado. O filme, peca por excessos de narrativas totalmente desnecessários e o ponto forte é a interpretação de Max Von Sydow vivendo o misterioso inquilino com grande força dramática merecendo a indicação ao Oscar. Um filme forte.  


Nota: 8

sábado, 14 de julho de 2012

NA ESTRADA

NA ESTRADA (On the Road) 
Aventura/Drama / 137 min / França / Reino Unido / EUA / Brasil / 2012


Direção: Walter Salles 
Roteiro: Jose Rivera baseado no livro de Jack Kerouac 
Produção: Charles Gillibert, Nathanaël Karmitz, Rebecca Yeldham e Roman Coppola 
Musica: Gustavo Santaolalla
Fotografia: Eric Gautier 
Desenho de Produção: Carlos Conti 
Figurino: Danny Glicker 
Edição: François Gédigier 
Elenco: Kristen Stewart (Marylou); Amy Adams (Jane); Kirsten Dunst (Camille); Viggo Mortensen (Velho Bull Lee); Garrett Hedlund (Dean Moriarty); Elisabeth Moss (Galatea Dunkel); Terrence Howard (Walter); Alice Braga (Terry); Tom Sturridge (Carlo Marx); Sam Riley (Sal Paradise). 


SINOPSE: Ritmado por sexo, drogas e Jazz, Na Estrada/On the Road conta a história do Sal Paradise é um aspirante a escritor que acaba de perder o pai. Ao conhecer Dean Moriaty, é apresentado a um mundo desconhecido, onde há liberdade no sexo e no uso de drogas. Logo grandes amigos, passam a dividir a parceria com a jovem Marylou, apaixonada por Dean. Os três viajam pelo interior do pais, dispostos a fugir de regras e a monotonia.


COMENTARIO: Um filme que pode não gostar pelo excesso de cenas de nudez, uso de drogas, sexo a três e homossexual, num universo onde reina a liberdade nos personagens perfeitamente interpretados pelos atores e pode sim gostar por retratar perfeitamente o momento de vida nessa época fines dos anos 50 e do início dos anos 60. Interessantes também, são as anotações dos pensamentos e observações do jovem escritor, a ótima fotografia tanto a estática como com a câmera em movimento nos momentos de delírio, e a musica espetacular para quem gosta de Jazz e Blues. Enfim, mesmo com uma temática muito louca, deprimente repetitiva e podendo ser bem mais curta, não deixa de ser um bom filme. 


Nota: 7,5

sexta-feira, 13 de julho de 2012

W.E. – O Romance do Século - DVD


W.E. – O Romance do Século (W.E.)
Drama / Romance / 120 min. / Reino Unido / 2011

Direção: Madonna
Roteiro: Madonna + Kris Thykier
Produção: Madonna + Kris Thykier
Musica: Abiel Korzeniowski
Fotografia: Hagen Bogdanski
Desenho de Produção: Martin Child
Figurino: Arianne Phillips
Edição: Danny B. Tull
Elenco: Abbie Cornish (Wally Winthrop); Natalie Dormer
(Elizabeth Bowes-Lyon); Oscar Isaac (Evgeni); Richard Coyle (William); Annabelle Wallis (Arabella Green); James D´Arcy (King Edward VIII); Andrea Riseborough (Wallis); Laurence Fox (Bertie); James Fox (King George V); Ronan Vibert (Bronson Van Wick); Natalie Gal (Edita); David Harbour (Ernest).

 

SINOPSE: W.E.- O Romance do Século conta duas histórias de amor.
Uma delas é centrada no escândaloso caso do Rei Edward VIII com a divorciada americana Wallis Simpson, plebeia, por quem ele abdicou do trono para viver um grande amor, mostrado no filme “O Discurso do Rei”.
A outra, contemporânea, reúne uma mulher casada, obsecada pela historia de Wallis e Edward, e um guarda de segurança russo.

COMENTARIO: W.E. – O Romance do Seculo é a segunda tentativa da Madonna, depois de Sujos e Sábios (2008). Este projeto ficou no forno por dois anos.
O subtítulo de "O Romance do Século" do filme não condiz a realidade. Wally Winthrop (Abbie Cornish) vive um casamento conturbado com William e a vida do casal contemporâneo também não foi tão perfeita assim.
O filme apresenta um começo muito difícil para o público se conectar, é muita informação em vários períodos de tempo, O longa melhora para o espectador quando focam na relação entre o segurança e a esposa rejeitada, W.E nos tempos atuais.
Mas Madonna, tem suas espertezas e sabe se cercar das pessoas certas no que faz.
O filme apresenta uma boa trilha sonora, criada pelo talentoso Abel Korzeniowksi e um ótimo figurino de Arianne Phillips.
Arianne deu sorte de trabalhar com uma personagem tão interessante como Wallis, que tinha um bom gosto notório por roupas e joias. Era cliente dos famosos estilistas da época.
Mais do que um elemento histórico, o filme fala em especial sobre relacionamentos e emoções em seus diversos aspectos.
Uma boa opção para quem gosta de bons romances históricos, e a Madonna surpreendeu neste projeto.

Nota: 7

domingo, 1 de julho de 2012

HABEMUS PAPAM - DVD

HABEMUS PAPAM (Habemus Papam,) 
Comédia Dramática / 102 min. / Itália/ França / 2011


Direção: Nanni Moretti 
Roteiro: Nanni Moretti, Francesco Piccolo, Federica Pontremoli 
Produção: Jean Labadie, Nanni Moretti, Domenico Procacci 
Musica: Franco Piersanti 
Fotografia: Alessandro Pesci 
Direção de Arte: Paola Bizzarri 
Figurino: Lina Nerli Taviani 
Edição: Esmeralda Calabria 
Elenco: Michel Piccoli (Papa), Nanni Moretti (O Psicoanalista), Jerzy Stuhr (Porta voz), Renato Scarpa (Cardenal Gregori), Margherita Buy (A Psicoanalista), Franco Graziosi (Cardenal Bollati), Leonardo Della Bianca (Bambino), Camillo Milli (Cardinal Pescardona), Roberto Nobile (Cardinal Cevasco), Ulrich von Dobschütz (Cardinal Brummer), 


SINOPSE: Após a morte do Papa, o Conclave se reúne para eleger seu sucessor. São necessários muitos votos até que a fumaça branca se eleve anunciando o Papa recém-eleito. Mas os fiéis na Praça de São Pedro esperam em vão pela aparição na varanda do novo pontífice soberano. Este não parece pronto para suportar o peso de tal responsabilidade. O novo papa eleito (Michel Piccoli) sofre um ataque de pânico no momento em que deveria aparecer na varanda da Praça de São Pedro para saudar os fiéis, que esperaram pacientemente o veredito do conclave. Seus conselheiros, incapazes de convencê-lo de que é o homem certo para o cargo, procuram a ajuda de um conhecido psicanalista ateísta (Nanni Moretti). Mas o medo da responsabilidade que a confiança que lhe foi depositada representa é algo que só ele mesmo poderá enfrenta. . 


COMENTARIO: “A Gaivota”, peça de Anton Tchékhov apresentado no círculo teatral russo, ocupa papel importante em Habemus Papam, Assim como Tchékhov, Moretti também tem gosto pela sátira que fica entre o trágico e o cômico. Os imponentes edifícios, a decoração suntuosa, os trajes elegantes e o ritual fúnebre de um Papa com a cena na qual cardeais rumam orando, em fila, para o conclave, podem levar o espectador de Habemus Papam a pensar estar diante de um filme sério sobre os bastidores da eleição de um sumo pontífice. Pouco tempo depois, no entanto, a impressão está desfeita. O filme de Nanni Moretti abre-se para o humor com cardeais suplicando ao Senhor para não serem escolhidos e outros esticando o pescoço para ver o voto do colega ao lado. Moretti fez um longa bem-humorado a partir de suas observações e visão crítica do universo eclesiástico. Boa fotografia do Vaticano e de Roma e interessante na trilha sonora o tema “Todo Cambia” escrita por Julio Numbauer e interpretada por Mercedes Sosa. Enfim, Habemus Papam é um filme de fina ironia, que critica a política e o pensamento do Vaticano de forma muito sutil até o desfecho sagrado, refletindo no incomum discurso do Melville e na reação tipicamente italiana dos demais cardeais. Um bom filme 


Nota 7,5