Contador de visitas

contador gratuito de visitas

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

DELICADEZA DO AMOR - A


A DELICADEZA DO AMOR (La délicatesse)
Comédia Romântica / 108 min. / França / 2011

Direção: David Foenkinos, Stéphane Foenkinos
Roteiro: David Foenkinos
Produção: Xavier Rigault, Marc-Antoine Robert
Musica: Emilie Simon
Fotografia: Rémy Chevrin
Direção de Arte: Daviod Foenkinos
Figurino: Emmanuelle Youchnovski
Edição: Virginie Bruant
Elenco: Audrey Tautou (Nathalie Kerr); François Damiens (Markus Lundl); Bruno Todeschini (Charles); Mélanie Bernier (Chloé, La Secrétaire De Nathalie); Joséphine De Meaux (Sophie)

SINOPSE: Nathalie tem uma vida maravilhosa. Ela é jovem, bonita e tem o casamento perfeito. Mas quando seu marido morre num acidente, seu mundo vira de ponta cabeça. Nos anos seguintes, ela foca em seu trabalho, deixando seus sentimentos de lado. Então, de repente, sem mesmo entender o porquê, ela beija o homem mais inesperado ? seu colega de trabalho, Markus. Esse casal incomum embarca numa jornada emocional; uma jornada que suscita todos os tipos de questões e hostilidade no trabalho. Podemos de fato escolher a maneira de redescobrir o prazer de viver? Maravilhados com o amor récem-descoberto, Nathalie e Markus acabam fugindo para dar uma chance ao relacionamento dos dois. Esta é uma história de renascimento, mas é também um conto sobre a singularidade do amor.

COMENTARIO: Em um país onde a imigração é um grande problema, como já foi mostrado nos em outros filmes franceses como A Riviera Não é Aqui (2008) e As Mulheres do Sexto Andar (2010), em A Delicadeza do Amor, o país referencial é a Suécia,
Um homem sueco que aparece para trazer um pouco de calor para a vida de uma francesa amargurada.
Ele é o estranho colega de trabalho de Nathalie, desajeitado que vive na França. Com jeito meio abobado e compartilhando de uma ingenuidade delicada, surgirá entre ele e a protagonista uma química improvável. E também as tiradas mais divertidas do filme.
Ela é a francesa Audrey Tautou, mais famosa como Amélie Poulain,  interpreta Nathalie, uma personagem. levemente triste, num cenário francês idílico, em uma história de amor
Escrita pelo francês David Foenkinos, que também dirige a adaptação de seu romance ao lado do irmão Stéphane Foenkinos. A montagem esta a cargo de Virginie Bruant, que consegue transmitir uma dinamicidade especial resultando um filme divertido, bonito e até poético.
Um bom filme.

Nota 7,5

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

INTOCAVEIS

INTOCAVEIS (Intouchables)
Comedia dramatica / 115 min./ França / 2011

Direção: Eric Toledano + Olivier Nakache 

Roteiro: Olivier Nakache, Eric Toledano 
Produção: Nicolas Duval-Adassovsky, Laurent Zeitoun, Yann Zenou Musica: Ludovico Einaudi 
Fotografia: Mathieu Vadepied 
Figurino: Isabelle Pannetier 
Edição: Dorian Rigal-Ansous. 
Elenco: François Cluzet (Philippe), Omar Sy (Driss), Audrey Fleurot (Magalie), Anne Le Ny (Yvonne), Clotilde Mollet (Marcelle), Alba Gaïa Bellugi (Elisa), Cyril Mendy (Adama), Christian Ameri (Albert). 

SINOPSE: Philippe (François Cluzet) é um aristocrata rico que, após sofrer um grave acidente, fica tetraplégico. 

Precisando de um assistente, ele decide contratar Driss (Omar Sy), um jovem problemático que não tem a menor experiência em cuidar de pessoas no seu estado. 
De início, eles enfrentam vários problemas, já que ambos têm temperamento forte, mas aos poucos passam a aprender um com o outro, apesar das diversas gafes que comete. Philippe, por sua vez, se adapta cada vez mais a Driss por ele não tratá-lo como um pobre coitado. Aos poucos se estabelece entre eles uma grande amizade e cada um conhecendo melhor o mundo do outro. 

COMENTÁRIO: O filme é inspirado numa história verdadeira, do empresário Philippe Pozzo di Borgo sobre sua amizade com o argelino Abdel Yasmin Sellou narrada pelo Philippe da vida real no livro O Segundo Suspiro e no filme une o rico aristocrata tetraplégico Philippe (François Cluzet) ao problemático imigrante senegalês contratado para o auxiliar, Driss (Omar Sy). 

No roteiro os diretores Olivier Nakache e Eric Toledano criam um humor honesto sobre desigualdades físicas e sociais mas sem chegar a ser abordada em profundidade mostrando apenas o porte físico e do bom humor do enfermeiro pela troca da cultura e do dinheiro do empresário.
Logo de início já se percebe que Intocáveis é um filme especial. Ao som de September, de Earth, Wind & Fire, somos introduzidos à dupla protagonista, formada por Philippe (François Cluzet) e Driss (Omar Sy), que desde o começo já deixam clara sua química diante das câmeras. 
François Cluzet, esta impecável no simples fato de passar um filme inteiro interpretando um tetraplégico, podendo mover apenas sua cabeça e Omar Sy, que por esse papel se tornou o primeiro negro a ganhar um César, o Oscar do cinema francês fato do artista saber interpretar com maestria tanto as cenas emotivas quanto as mais engraçadas. Os outros personagens passam a ser insignificantes perto dos dois. 
Enfim, além de um roteiro dinâmico muito bem adaptado, uma boa fotografia, uma ótima e variada trilha sonora, os diretores conseguiram apresentar um filme impecável. 

Nota: 10



 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

GRANDE MENTIRA - A - DVD

A GRANDE MENTIRA / No Limite da Mentira (The Debt)
 Suspense / 113 min / EUA / 2010

Direção: John Madden 
Roteiro: Matthew Vaughn 
Produção: Matthew Vaughn + Kris Thykier 
Musica: Thomas Newman 
Fotografia: Ben Davis 
Desenho de Produção: Jim Clay 
Figurino: Natalie Ward 
Edição: Alexander Berner 
Elenco: Helen Mirren (Rachel Singer 1997); Tom Wilkinson (Stephan Gold 1997); Ciarán Hinds (David Peretz 1997); Romi Aboulafia (Sarah Gold 1997); Jessica Chastain (Rachel Singer 1965); Marton Csokas (Stephan 1965); Sam Worthington (David 1965); Jesper Christensen (Doktor Bernhardt 1997) e Dieter Vogel (1965).

SINOPSE: Em 1997, revelações chocantes atingem em cheio os ex-agentes do Mossad, serviço secreto israelense, Rachel (Jessica Chastain/ Helen Mirren) e Stefan (Marton Csokas/ Tom Wilkinson). Juntos a seu ex-colega David (Sam Worthington/ Ciarán Hinds), os três sempre foram venerados em seu país, desde 1966, quando capturaram o criminoso de guerra nazista Vogel (Jesper Christensen), na Berlim Oriental. Mas, agora, diante dos novos fatos, suas reputações são colocadas à prova. 

COMENTÁRIO: Este é um remarke do filme israelense A Divida (2007) do diretor Assaf Bernstein. A narrativa desta obra nos oferece vários momentos intensos e emotivos que são habilmente protagonizados por um elenco de luxo, com trabalhos individuais das assombrosas Jessica Chastain e Helen Mirren, como as versões de Rachel em 1966 e 1997. Tom Wilkinson e Marton Csokas também perfeitos nas duas versões etárias do Stefan e finalmente um brilhante desempenho de Jesper Christensen encarnando o maléfico Cirurgião de Birkenau. O ponto forte mais relevante do filme reside na estrutura da narrativa, caracterizada por retrocessos no tempo muito bem conseguidos nos flashbacks. A falta de informações iniciais, fazem ao espectador, viver cada momento criando sempre uma expectativa do que irá suceder em seguida. Um ótimo thriller com um elenco de luxo, que não deve deixar de ser visto. 

Nota: 8

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

SOLTEIROS COM FILHOS - DVD

SOLTEIROS COM FILHOS ( Friends with Kids)
Comedia, Romance, Drama / 107 min. / EUA / 2011 

Direção: Jennifer Westfeldt 

Roteiro: Jennifer Westfeldt 
Produção: Riza Aziz + Joey McFarland
Musica: Marcelo Zarvos 
Fotografia: William Rexer II 
Desenho de Produção: Ray Kluga 
Figurino: Melissa Bruning 
Edição: Tara Timpone 
Elenco: Adam Scott (Jason Fryman); Jennifer Westfeldt (Julie Keller); Jon Hamm (Ben); Kristen Wiig (Missy); Maya Rudolph (Leslie); Chris O\'Dowd (Alex); Megan Fox (Mary Jane); Edward Burns (Kurt); Lee Bryant (Elaine Keller); Kelly Bishop (Marcy Fryman); Cotter Smith (Phil Fryman); Owen Bento (Troy); Derek Cecil (Peter); Brian D\'Arcy James (marido).

SINOPSE: Jason Fryman e Julie Keller são amigos há muito tempo. Eles se completam em muitos pontos e sabem que podem contar um com o outro. Da turma de amigos, eles são os únicos solteiros, e começam a perceber que ter filhos afasta um casal, acaba com o romantismo e leva ao divórcio inevitável. Para evitar o mesmo drama dos amigos com filhos, eles têm a ideia de ter um bebê "em parceria" sem os compromissos do casamento e cada um continua seguindo sua vida de solteiro, com metade das responsabilidades que chegam com o novo membro da "família". 


COMENTÁRIO: As interpretações do sexteto de atores são todas muito boas. O quarteto (Kristen Wiig, Jon Hamm, Maya Rudolph e Chris O’Dowd) veio de “Missão Madrinha de Casamento”. Este é um filme íntimo, feito por um grupo de amigos que tenta dar uma visão diferente a vida. Um roteiro ágil, inteligente e os que esperam apenas assistir uma comédia se surpreendera, de apesar do humor ácido, estar mais próximo de presenciar um drama romântico. Um bom filme. 


Nota: 7,5





domingo, 9 de setembro de 2012

DITADOR - O


O DITADOR (The Dictator)
Comédia / 94 min. / EUA / 2012

Direção: Larry Charles
Roteiro: Sacha Baron Cohen, Alec Berg, David Mandel, Jeff Schaffer
Produção: Sacha Baron Cohen, Alec Berg, David Mandel, Jeff Schaffer, Scott Rudin
Triha Sonora: Erran Baron Cohen
Fotografia: Lawrence Sher
Edição: Greg Hayden, Eric Kissack

Elenco: Sacha Baron Cohen (Aladeen / Efawadh); Sayed Badreya (Omar); Michele Berg (Mãe de Aladeen); Rocky Citron (Baby Aladeen); Liam Campora (Aladeen com 6 anos); Aasif Mandvi (Doctor); Ben Kingsley (Tamir).

SINOPSE:
 Comédia sobre um ditador árabe (Sacha Baron Cohen) que tenta fazer de tudo para que a democracia não chegue ao seu país e ergue estatuas em sua homenagem e cria seus próprios Jogos Olímpicos. Durante uma reunião da ONU, nos Estados Unidos, ele é intimado e explicar a suspeita da construção de uma arma nuclear.

COMENTARIO: No Filme há muitas referências a Osama Bin Laden. O Roteirista e ator Sacha Baron Cohen está fazendo o mesmo que Charles Chaplin fez com O Grande Ditador, em 1940, bem no meio da Segunda Guerra Mundial com a ascensão do Terceiro Reich de Adolph Hitler.

Nesta sátira, Cohen interpreta o almirante Geral Aladeen, governante de um país norte Africano ficcional “República da Wadiya”. Ele está desenvolvendo armas nucleares e se recusa a permitir o acesso militar norte-americano ao seu país.

Seu personagem faz um discurso no final do filme no qual ele descreve a democracia e ditadura, e pode-se ver facilmente os paralelos com a atual situação política na América.
Sacha não decepciona em seu personagem, Anna Faris está divertida como Zoey e Ben Kingsley como sempre ótimo no seu papel.
O que realmente move o filme são as críticas à ditadura, á repressão social, à sociedade em geral, à imprensa aos racismos e xenofobias e à democracia.
Um bom roteiro e uma boa fotografia. O filme não é espetacular, mas ele consegue mostrar seus pontos de vista de maneira engraçada e com um humor negro e crítico e as piadas mais pesadas não constrangem muito.
É um bom filme, vale a pena assistir!

Nota: 7,5

sábado, 8 de setembro de 2012

LEGADO BOURNE - O

O LEGADO BOURNE (The Bourne Legacy)
Ação / Aventura / 135 min / EUA / 2012

Direção: Tony Gilroy
Roteiro: Tony Gilroy, Dan Gilroy
Produção: Patrick Crowley, Frank Marshall, Ben Smith, Jeffrey M. Weiner
Trilha Sonora: James Newton Howard
Fotografia: Robert Elswit
Desenho de Produção: Kevin Thompson.
Figurino: Shay Cunliffe
Edição: John Gilroy
Elenco: Jeremy Renner (Aaron Cross), Rachel Weisz (Dra. Marta Shearing), Edward Norton (Byer), Joan Allen (Pamela Landy), Albert Finney (Dr Albert Hirsch), Oscar Isaac (nº3), Stacy Keach (almirante Turso), Scott Glenn (Ezra Kramer), David Strathairn (Noah Vosen),Donna Muphy (Dita).

SINOPSE: Aaron Cross (Jeremy Renner) é agente secreto do governo que se envolve em um programa de lavagem cerebral muito mais perigoso do que aquele pelo qual passou Jason Bourne (vivido por Matt Damon na trilogia original), desencadeando situações que saem do controle.

COMENTARIO: Coube ao diretor e roterista Tony Gilroy trazer novas ideias e dirigir este quarto filme criando um universo paralelo e descobrir a existência de outros programas de criação de super-espiões, melhorando os da Operação Treadstone. Este novo experimento se chama Aaron Cross (Jeremy Renner), o super-herói alimentado a base de pílulas verdes que ajudam a aumentar as habilidades físicas, diminuir a dor e o tempo de recuperação, e azuis que servem para aumentar a inteligência, os sentidos e a capacidade cognitiva. Mas Cross está atrás das pílulas, pois seu estoque está próximo do fim. Estas drogas pertencem a uma empresa farmacêutica ligada à alta cúpula da inteligência estadunidense que será desativada pelo Coronel Eric Byer (Edward Norton) sobrando apenas Cross e a Dra. Marta Shearing (Rachel Weisz), uma das cientistas responsáveis pela criação dos tais medicamentos. Logicamente Cross luta pela sobrevivência, correndo, pulando e desarmando seus adversários. O filme peca pelo excesso fugas, interminavel corrida de moto em Manila e pelos de cortes na edição deixando uma montagem final artificial e um tanto irreal. Um filme diferente dando uma grande injeção de adrenalina no público ajudado por uma trilha sonora marcante durante a maior parte dos 135 minutos. Mesmo com uma trama complicada e fantasiosa è um bom filme. 

Nota: 7,5