Drama
/ 112 min / Brasil / 2015
Direção: Anna Muylaert
Roteiro: Anna Muylaert
Roteiro: Anna Muylaert
Produção: Fabiano Gullane; Caio Gullane; Anna Muylaert
Música: Fabio Trummer e Victor Araújo
Fotografia: Barbara Alvarez
Desenho de Produção: Marcos Pedroso, Thales Junqueira
Música: Fabio Trummer e Victor Araújo
Fotografia: Barbara Alvarez
Desenho de Produção: Marcos Pedroso, Thales Junqueira
Edição: Karen Harley
Elenco:
Regina Casé (Val); Camila Márdila (Jéssica); Michel
Joelsas (Fabinho); Karine Teles (Barbara); Lourenço Mutarelli (Carlos); Helena
Albergaria (Edna); Luis Miranda; Theo Werneck; Antonio Abujamra .
SINOPSE: A
pernambucana Val (Regina Casé) se mudou para São Paulo a fim de dar melhores
condições de vida para sua filha Jéssica. Com muito receio, ela deixou a menina
no interior de Pernambuco para ser babá de Fabinho, morando integralmente na
casa de seus patrões. Treze anos depois, quando o menino (Michel Joelsas) vai
prestar vestibular, Jéssica (Camila Márdila) lhe telefona, pedindo ajuda para
ir à São Paulo, no intuito de prestar a mesma prova. Os chefes de Val recebem a
menina de braços abertos, só que quando ela deixa de seguir certo protocolo,
circulando livremente, como não deveria, a situação se complica.
COMENTARIO: Este filme “Que Horas Ela Volta?” foi lançado nos Estados Unidos como
“The Second Mother”, na Itália como “É Arrivata Mia Figlia” e na Espanha como
“La Segunda Madre”.
É um filme bem atual mostrando o tipo de empregada que " já
faz parte da família " que é quase em extinção, pois neste ano entrou em
vigor os direitos trabalhistas das empregadas domésticas.
A diretora Muylaert trata com muito carinho a protagonista principal conseguindo um grande impacto emocional, mostrando com inteligência e sensibilidade um dos temas ainda vigentes desde o inicio da humanidade que é a luta das classes, por mais que acham que é do passado.
Anna Muylaert consegue manter o controle sem julgar seus personagens, preferindo mostrar com pequenos gestos e miradas. O filme tem como cenário o maior tempo o interior da casa sem perder o ritmo nem perder a curiosidade do final da historia, sem ficar previsível.
A diretora Muylaert trata com muito carinho a protagonista principal conseguindo um grande impacto emocional, mostrando com inteligência e sensibilidade um dos temas ainda vigentes desde o inicio da humanidade que é a luta das classes, por mais que acham que é do passado.
Anna Muylaert consegue manter o controle sem julgar seus personagens, preferindo mostrar com pequenos gestos e miradas. O filme tem como cenário o maior tempo o interior da casa sem perder o ritmo nem perder a curiosidade do final da historia, sem ficar previsível.
É uma obra agradável de ser assistida.
O filme indicado pelo Brasil para concorrer a uma vaga na disputa
pelo Oscar de melhor filme estrangeiro.
No Festival de Sundance, nos Estados Unidos, Regina Casé e Camilla
Márdilla dividiram o prêmio de melhor atriz.