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sábado, 27 de julho de 2013

QUAL É O NOME DO BEBÊ? -- DVD

QUAL É O NOME DO BEBÊ? (Le prénom)
Comédia / 109 min / França; Bélgica / 2012

Direção: Alexandre de La Patellière / Matthieu Delaporte
Roteiro:
Matthieu Delaporte
Produção: Dimitri Rassam e Jérôme Seydoux
Música: Jerome Rebotier

Fotografia: David Ungaro
Desenho de Produção: Marie Cheminal
Direção de Arte: Marie Cheminal
Figurino: Anne Schotte
Edição: Celia Lfitedupont
Elenco: Patrick Bruel (Vincent); Valérie Benguigui (Élisabeth); Charles Berling (Pierre); Guillaume de Tonquedec (Claude); Judith El Zein (Anna); Françoise Fabian (Françoise).

SINOPSE: Vincent (Patrick Bruel) é um quarentão às vésperas de ser pai pela primeira vez. Durante um jantar na casa de sua irmã e seu cunhado, Elisabeth (Valérie Benguigui) e Pierre (Charles Berling), ele encontra Claude (Guillaume de Tonquedec), uma amiga de infância. Enquanto espera por Anna (Judith El Zein), sua jovem esposa que está sempre atrasada, os outros naturalmente fazem perguntas sobre sua futura paternidade. Mas, quando Vicent é questionado se já escolheu o nome do bebê, sua resposta mergulha num caos familiar.

COMENTARIO: O filme começa com gravações externas mostrando uma Paris lindíssima, enquanto uma narração nos apresenta os personagens.
Logo em seguida e o resto do longo é filmado dentro do apartamento dos professores Pierre e Elisabeth.

"Qual é o Nome do Bebê?", de Alexandre de La Patellière e Matthieu Delaporte é uma  comedia dramática com um humor e divertimento inteligente à Woody Allen. Também faz lembrar a obra "Deus da Carnificina", de Roman Polanski. Ambos têm origem teatral e se passam em apartamentos de classe média.
O filme contem uma agilidade de diálogos, com um timing perfeito, mas apesar da divisão homogênea dos papeis dos 5 atores o foco maior se concentra em Vicent interpretado perfeitamente por Patrick Bruel. 
Um ótimo filme.

Nota 9

terça-feira, 23 de julho de 2013

ANNA KARENINA - 2012

ANNA KARENINA (Anna Karenina)
Drama / 129 min / Reino Unido / 2012

Direção: Joe Wright
Roteiro: Tom Stoppard; baseado na novela de Leon Tolstói.
Produção: Tim Bevan, Paul Webster y Eric Fellner
Música: Dario Marianelli
Fotografia: Seamus McGarvey
Desenho de Produção: Sarah Greenwood
Figurino: Jacqueline Durran
Edição: Melanie Ann Oliver
Elenco: Keira Knightley (Anna Karenina), Jude Law (Alexei Karenin), Aaron Johnson (Vronsky), Kelly Macdonald (Dolly), Matthew Macfadyen (Oblonsky), Olivia Williams (condesa Vronsky), Alicia Vikander (Kitty), Domhnall Gleeson (Levin), Michelle Dockery (princesa Myagkaya), Emily Watson (condesa Lydia Ivanovna).

SINOPSE: Na Rússia de 1874, Anna Karenina (Keira Knightley), jovem aristocrata casada com Karenin (Jude Law), um alto funcionário do governo, envolve-se com o Conde Vronsky (Aaron Taylor-Johnson), oficial da cavalaria filho da Condessa Vronsky (Olivia Williams), chocando a alta sociedade de São Petersburgo.

COMENTARIO: Depois das diversas apresentações em diversas formas, no teatro, em radio, balé, musicais, operas, esta novela imortal de Leon Tolstoi teve sua primeira filmagem com sucesso em 1935 com Greta Garbo dirigido por Clarence Brown, a segunda em 1948 com Vivien Leigh dirigida pelo Julien Duvivier, 1967 numa versão russa com Tatyana Samojuva, em 1985 de Simon Langton com Jaqueline Bisset, em 1997 de Bernard Rose com Sophie Marceau e este em 2012 dirigido por Joe Wright (Orgulho e Preconceito) com Keira Knightlay.

Possivelmente em função do orçamento reduzido, o diretor fez um filme experimental, com cenários feitos de palcos, cortinas e bastidores teatrais.
Também precisou recorrer à criatividade a utilizar imagens de um trem de brinquedo como forma de simbolizar a viagem de uma personagem ou a colocar grandes desenhos do Kremlin ao fundo de suas cenas. Logo deixa de lado as cenas teatrais, mesclando-a com cenas passadas em cenários abertos.

Joe Wright mostra cenas radicais e interessantes, mas carecem de profundidade emocional.
A interpretação de Keira Knightley fez uma Anna antipática e além da falta de química entre os protagonistas principais contribuiu para um destaque nos personagens coadjuvantes.
O papel do marido traído interpretado com dignidade por Jude Law passa ser fraco enquanto a história do casal Kostya e Kitty passa ser muito mais interessantes e melhores do que a relação entre Anna e Vronksy.
Enfim, Anna Karenina é um filme razoável numa tentativa de ser diferente.



Nota: 5

domingo, 21 de julho de 2013

HISTERIA - DVD

HISTERIA (Hysteria)
Comédia; Romance / 100 min / Reino Unido; França; Alemanha; Luxemburgo / 2011

Direção: Tanya Wexler
Roteiro: Stephen Dyer + Jonah Lisa Dyer baseado na historia de Howard Gensler
Produção: Sarah Curtis, Judy Cairo, Tracey Becker
Música: Matin Trevis, Gast Waltzing
Fotografia: Sean Bobbitt
Desenho de Produção: Dophie Becher
Figurino: Nia Ede
Edição: Jon Gregory
Elenco: Hugh Dancy (Mortimer Granville); Maggie Gyllenhaal (Charlotte Dalrymple); Jonathan Pryce (Dr. Robert Dalrymple); Felicity Jones (Emily Dalrymple); Rupert Everett (Edmund St. John-Smythe).



SINOPSE: Dois médicos ingleses estudam a histeria, uma doença relacionada às mulheres, caracterizada pela instabilidade emocional. Robert (Jonathan Pryce) e Mortimer (Hugh Dancy) tentam criar um equipamento elétrico para ajudar no tratamento, na Londres vitoriana do século 19. Em uma dessas tentativas, acabam inventando o vibrador.
COMENTÁRIO: A diretora Tanya Wexler consegue levar a historia do roteiro com uma amostra do humor britânico e com uma parcela de espírito feminista que luta contra o fingimento das mulheres. Mortimer e Charlotte são dois personagens fictícios que o filme cria para adoçar uma história verídica da criação do vibrador.
Mostrando de forma correta e séria, mas ao mesmo tempo de uma maneira engraçada e ridícula, o filme diverte e pode arrancar alguns sorrisos em algumas cenas engraçadas.

Nota: 6

FILHA DO PAI - A - DVD

A FILHA DO PAI (La fille du puisatier)
Drama; Romance / 107 min / França / 2011

Direção: Daniel Auteuil
Roteiro: Daniel Auteuil baseado na obra de Marcel Pagnol
Produção: Alain Sarde + Jerome Seydoux
Som: Henri Morelle
Fotografia: Jean-Francois Robin
Desenho de Produção: Bernard Vezat
Figurino: Pier-Yves Gayraud
Edição: Joelle Hache
Elenco: Daniel Auteuil (Pascal Amoretti); Kad Merad (Felipe Rmbert); Sabine Azéma (Mme Mazel); Jean-Pierre Darroussin (M.Mazel); Nicolas Duvauchelle (Jacques Mazel); Astrid Bergès-Frisbey (Patricia Amoretti); Emilie Cazenave (Amanda); Marie-Anne Chazel (Natalie).
SINOPSE: Em 1939, a jovem Patrícia se vê grávida de Jacques, um belo piloto de caça, que é enviado ao fronte. Os pais ricos do rapaz a acusam de chantagista e Patrícia, ao lado de seu pai, terão sozinhos que enfrentar os problemas e as alegrias de dar as boas-vindas à criança. Uma alegria que os Mazels logo invejarão e desejarão compartilhar quando Jacques é dado como desaparecido em missão.

                                     
COMENTARIO: Daniel Auteuil faz sua estreia como diretor e roteirista do longa A Filha do Pai”, uma nova versão do filme “La Fille du Puisatier” de Marcelo Pagnol, de 1940. A tradução literal do título para o português seria “A Filha do Poceiro”.
Daniel Auteuil já protagonizou duas exitosas adaptações cinematográficas da obra de Pagnol na década de 80, onde interpretou Ugolin em “Jean de Florette” e “A Vingança de Manon”, ambas dirigidas por Claude Berri.
A Filha do Pai” é um filme agradável de assistir, conquista por sua simplicidade, com bons diálogos, uma trilha sonora muito bem escolhida, assim como a fotografia da Provence, que nos dá a oportunidade de apreciar uns dos lugares mais bonitos da Europa.
Mesmo com um roteiro previsível não deixa de ser um ótimo filme.

Nota: 9

quinta-feira, 11 de julho de 2013

QUARTETO - O - DVD

O QUARTETO (Quartet)
Comédia;Drama / 98 min / Reino Unido / 2012

Direção: Dustin Hoffman
Roteiro: Ronald Harwood
Produção: Finola Dwyer & Steward Mackinnon
Música:
Dario Marianelli
Fotografia: John de Borman
Desenho de Produção: Andrew McAlpine
Figurino: Odile Dicks-Mireaux
Edição: Barney Pilling
Elenco: Maggie Smith (Jean Horton); Tom Courtenay (Reginald Paget); Billy Connolly (Wilf Bond); Pauline Collins (Cissy Robson); Michael Gambon (Cedric Livingston); Sheridan Smith (Dr. Lucy Cogan); Andrew Sachs (Bobby Swanson); Gwyneth Jones (Anne Langley).

SINOPSE: Wilf (Billy Connolly), Reggie (Tom Courtenay) e Cissy (Pauline Collins) vivem em um asilo para cantores de ópera aposentados, onde todos os anos os residentes fazem um concerto para angariar fundos para a instituição. Quando Jean Horton (Maggie Smith), antiga grande cantora de ópera em dificuldade e ex-esposa de Reggie, se muda para o asilo, os quatro dos maiores nomes da ópera inglesa ficam sob o mesmo teto e se preparam para uma nova apresentação juntos.
COMENTARIO: O titulo Quarteto do filme refere-se a dois músicos que se preocupam nos entreter na parte cômica, e dois deles cuidam da parte dramática.
Billy Connolly interpreta um musico vaidoso que se comunica com comentários conquistadores em um humor britânico e Pauline Collins fornece sua contribuição no papel de uma mulher ingênua, com crises de amnésia, mas sempre disposta a ajudar.
Tom Courtenay e a brilhante Maggie Smith como um ex-casal com conflitos de um passado mal resolvido.
Hoffman fez questão de também colocar grandes músicos reais como coadjuvantes e figurantes que aparecem nos créditos ao fim do filme.
A produção é rodado numa mansão inglesa transformada em retiro para músicos aposentados, contem uma belíssima fotografia nos imensos jardins e pequenos trechos de operas cantadas ou tocadas ao piano, dão um clima especial ao filme. 

O filme faz lembrar ao “O Exótico Hotel Marigold” do diretor John Madden
O Quarteto se propõe mostrar que existe futuro mesmo na velhice. Dustin Hoffman, oferece um filme leve, despretensioso, baseado no equilíbrio entre drama e comédia
Indicado ao Globo de Ouro de Melhor Atriz em Comédia ou Musical (Maggie Smith), O Quarteto recebeu o prêmio do público no Festival de Chicago e foi apontado como um dos dez melhores filmes independentes de 2012 pelo National Board of Review.

Nota: 9

terça-feira, 9 de julho de 2013

TRUQUE DE MESTRE

TRUQUE DE MESTRE (Now You See Me)
Suspense / 115 min / EUA / 2013

Direção: Louis Leterrier
Roteiro: Ed Solomon, Boaz Yakin, Edward Ricourt
Produção: Bobby Cohen, Alex Kurtzman, Roberto Orci
Música:
Tom Rowlands y Ed Simons
Fotografia:
Larry Fong
Desenho de Produção: Peter Wenham
Edição: Robert Leighton, Vincent Tabaillon
Elenco: Jesse Eisenberg (J. Daniel Atlas); Mark Ruffalo (Dylan Rhodes); Woody Harrelson (Merritt McKinney); Isla Fisher (Henley); Dave Franco (Jack Wilder); Mélanie Laurent (Alma Dray); Morgan Freeman (Thaddeus Bradley); Michael Caine (Arthur Tressler); Michael Kelly (Agente Fuller); Common (Evans); David Warshofsky Cowan); José Garcia (Etienne Forcier).

SINOPSE: Michael Atlas (Jesse Eisenberg) é o carismático líder do grupo de ilusionistas chamado “Os Quatro Cavaleiros ”. O que poucos sabem é que, enquanto encanta o público com suas mágicas sob o palco, o grupo também rouba um banco em Paris e entrega o dinheiro para o público, em Las Vegas ainda distribui a quantia roubada nas contas dos próprios espectadores. Estes crimes fazem com que o agente do FBI Dylan Hobbs (Mark Ruffalo) esteja determinado a capturá-los a qualquer custo, ainda mais após o grupo anunciar que em breve fará seu assalto mais audacioso. Para isto ele conta com a ajuda de Alma Vargas (Melanie Laurent), uma detetive da Interpol, e também de Thaddeus Bradley (Morgan Freeman), um veterano desmistificador de mágicos que insiste que os assaltos são realizados a partir de disfarces e jogos envolvendo vídeos. Ainda temos o milionário patrocinador (Michael Caine) do grupo.

COMENTARIO: O grande mérito deste filme é ser só um simples entretenimento. Possui atores carismáticos em papéis simples e uma narrativa repleta de mistério. Temos Daniel Atlas (Jesse Eisenberg) como mágico, Henley (Isla Fisher) sua ex-assistente, Jack (Dave Franco) um golpista que usa de técnicas de ilusionismo para bater carteiras pelas ruas, Merritt (Woody Harrelson) como mentalista especializado em hipnose, alem dos golpistas, os perseguidores, as "vítimas" e o espectador.

Now You See Me (título original cuja tradução literal é "agora você me vê") foi escrito à seis mãos por Ed Solomon (Homens de Preto), Boaz Yakin (Príncipe da Pérsia - As Areias do Tempo) e Edward Ricourt (estreante).
Passando por diversas cidades como LA, Nova Orleans e Nova York, o quarteto consegue carregar bem o filme na dinâmica de gato e rato entre eles e os agentes.
Enfim, “Truque de Mestre”,  com um roteiro interessante engana parecendo uma mágica e revelando no fim como uma simples ilusão, é apenas bom com um elenco sempre competente como Morgan Freeman e Michael Caine com uma atuação razoável.

Nota: 7,5

quarta-feira, 3 de julho de 2013

AMANTES PASSAGEIROS - OS

OS AMANTES PASSAGEIROS (Los Amantes Pasajeros)
Comedia / 91 min. / Espanha / 2013.

Direção: Pedro Almodovar
Roteiro: Pedro Almodovar
Produção: Agustin Almodovar + Ester Garcia
Musica: Alberto Iglesias
Fotografia: Jose Luis Alcaine
Direção de Arte: Antxon Gomez
Figurino: Tatiana Hernandez, David Delfin
Edição: José Salcedo
Elenco: Javier Cámara (Joserra); Carlos Areses (Fajas); Raúl Arevalo (Ulloa); Lola Dueñas (Bruna);
cecilia Roth (Norma); Hugo Silva (Benito Moron); Antonio de la Torre (Alex Acero); Miguel Ángel Silvestre (Jeune Narié); Paz Veja (Alba); Antonio Banderas (León); Penelope Cruz (Jessica); Carmen Machi (La Consierge d`Alba).

SINOPSE: Um avião da companhia aérea Península enfrenta problemas durante um voo para o México, já que um dos trens de pouso não esta mais funcionando. Com isso o comandante da aeronave (Antonio de la Torre) é obrigado a voar em círculos  à espera de algum aeroporto que tenha condições para que possam fazer um pouso de emergência em solo espanhol. 

Durante este período todos os passageiros e as aeromoças da classe econômico são dopados, para evitar que haja pânico generalizado. Os únicos acordados são os comissários de bordo e os passageiros da classe executiva, que, percebendo que correm sério risco de morrerem  decidem abrir o jogo sobre segredos de suas vidas pessoais.


COMENTARIO: Em entrevista ao jornal inglês “The Observer”, Pedro Almodóvar declarou: “Metáfora de uma Espanha que não sabe para onde vai, não sabe onde aterrissar, que estará no comando ou quais serão os perigos” ao produzir o filme no qual o avião entra em pane em pleno voo.
Sem ser explicito, o diretor fez uma divertida pornô-comedia, incluindo como sempre seus atores preferidos, como Antônio Bandeiras e Penélope Cruz, mesmo com papeis de coadjuvantes.
Um destaque, para o trio de protagonistas, Carlos Areces, Raul Arevalo e Javier Camara que encarnam brilhantemente seus papeis principais de tripulantes gays.
Um filme com algumas cenas ate bem divertidas e bem diferente aos últimos feitos por Pedro Almodovar.

Nota: 6,5