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terça-feira, 30 de outubro de 2012

007 – OPERAÇÃO SKYFALL


007 – OPERAÇÃO SKYFALL (Skyfall)
Ação, Espionagem, Suspense / 163 min./ EUA, UK / 2012

Direção: Sam Mendes
Roteiro: Ian Fleming ; John Logan
Produção: Barbara Brocoli
Trilha Sonora: David Arnold
Fotografia: Roger Deakins
Direção de Arte: Dennis Gassner
Edição: Stuart Baird
Elenco: Daniel Craig (James Bond); Judi Dench (M); Javier Bardem (Raoul Silva);
Ralph Fiennes (Gareth Mallory); Naomie Harris (Field Agent Eve); Berenice Marlohe
(Severin); Ben Whishaw (Q); Albert Finney (Kincade); Clair Dowar (Helen McCrory).

SINOPSE: Depois do fracasso da última e fatídica missão de Bond, quando a identidade de
varios agentes secretos espalhados pelo mundo é revelada, ocorre um atentado à sede do
MI6, obrigando M a tranferir as instalações do seu quartel-general. Devido a esses
acontecimentos, a sua autoridade e posição se verão ameaçadas por Mallory (Ralph Fiennes),
o novo presidente da Comissão de Inteligência e Segurança. Agora com o MI6 sob ameaças
tanto externas quanto internas, só resta a M um único aliado em quem ela pode confiar: Bond.
O agente 007 desaparece nas sombras, auxiliado por uma única agente de campo, Eve
(Naomie Harris). Juntos, eles seguirão a pista do misterioso Silva (Javier Bardem), cujas
motivações letais e obscuras ainda estão por se revelar.

COMENTARIO: Vemos um 007 com Daniel Craig mais velho, com algumas cicatrizes de guerra, uma musculatura menos desenvolvida, uma barba por fazer com notáveis fios grisalhos mostram claramente que para o Bond o tempo também passou.
Judi Dench no papel de M ganha um imenso destaque e a personagem ganha um peso considerável na história e as consequências da luta pela suas crenças friamente demonstradas. Javier Bardem esta ótimo, mesmo no papel mais afetado,
Ralph Fiennes assume com competência o papel de chefe de M, Já o Q de Ben Whishaw e a Eve de Naomie Harris se mostram a altura como coadjuvantes assim como o experiente Albert Finney como o caseiro da propriedade Bond.
No filme temos a oportunidade de conhecer o passado do Bond e seu relacionamento com M.
Temos a volta triunfal do Aston Martin, com banco ejetável e metralhadoras na frente.
Importante destacar o trabalho do diretor de fotografia, Roger Deakins, nas cenas de ação "mais bonitas" da história de Bond.
Também mostra escapadas nas campos escoceses, outra em Xangai e uma perseguição de moto nos telhados em Istambul, cenas que provocou a ira dos turcos por ter, supostamente, avariado os prédios centenários.
As vezes fica uma duvida logística se na Operação Skyfall não seria mais fácil matar o vilão de um tiro no inicio do filme, mas com isso nos espectador sairíamos perdendo.
Criado durante a Guerra Fria o famoso Vodka Martini, o atual 007 pede uma Heinekem em razão de uma negociação milionária da cervejaria holandesa injetando US$ 45 milhões na produção.
Enfim, um bom e divertido filme de ação.

Nota: 8,0

sábado, 13 de outubro de 2012

CONSPIRAÇÃO AMERICANA - DVD


CONSPIRAÇÃO AMERICANA (The Conspirator)
Drama / 122 min. / EUA / 2010

Direção: Robert Redford
Roteiro: James D. Solomon
Produção: Brian Peter Falk, Bill Holderman, Greg Shapiro, Robert Redford, Robert Stone, Webster Stone
Musica: Mark Isham
Fotografia: Newton Thomas Sigel
Desenho de Produção: Kalina Ivanov
Figurino: Louise Frogley
Edição: Craig McKay
Elenco: James McAvoy (Frederick Aiken); Robin Wright (Mary Surratt); Justin Long (Nicholas Baker); Evan Rachel Wood (Anna Surratt); Kevin Kline (Edwin Stanton); Alexis Bledel ( Sarah Weston); Norman Reedus (Lewis Payne); Tom Wilkinson ( Reverdy Johnson)

SINOPSE: Na sequencia do assassinato de Abraham Lincoln (Gerald Bestrom), sete homens e uma mulher são presos e acusados de conspirar para matar o presidente, vice presidente e secretário de Estado. A mulher era Mary Surratt (Robin Wright), proprietária de uma pensão,
onde  John Wilkes Booth (Toby Kebbell) e outros se reuniram e planejavam os ataques simultâneos. O advogado Frederick Aiken (James McAvoy), de 28 anos, com relutância, concorda em defender Surratt perante um tribunal militar. Aiken percebe que sua cliente pode ser inocente e esta sendo usada como isca e refém, a fim de capturar o conspirador.

COMENTARIO: A grande maioria dos artistas e profissionais do cinema que habitam em Hollywood representam o pensamento defendido pelo Partido Democrata e Robert Redford pretende assumir o posto de líder do movimento.
Já mostrou no filme “Leões e Cordeiros” (Lions for Lambs, 2007) abordando a Guerra do Afeganistão.
Um dos alvos de Redford é o “Ato Patriota”, transformado em lei pelo Presidente George Bush em outubro de 2001, que autoriza as autoridades americanas, em nome da segurança nacional, a invadir domicílios, espionar a vida particular dos cidadãos e até mesmo praticar torturas em interrogatórios de possíveis suspeitos da prática de terrorismo.
Ele resolveu protestar neste filme contra o abuso de poder cometido pelas autoridades governamentais (Partido Republicano) como o direito de defesa e é um ataque contra a própria Administração do ex-presidente Bush com os principais articuladores da invasão americana ao Iraque.
Em momentos o filme faz lembrar ao clássico “12 Homens e uma Sentença’’, de Sydney Lumet, no qual 11 membros do júri estavam confiantes que o réu era culpado, enquanto um homem (Henry Fonda) acreditava que existia uma dúvida razoável passível à não condenação do acusado.
Temos uma ótima atuação do ator britânico  Tom Wilkinson, sem desmerecer  James McAvoye e Robin Wright,
Robert Redford é hoje um dos  nomes mais importantes do cinema americano, não só como  astro, mas também descobridor de novos talentos, por meio do Festival de Sundance. Conspiração Americana é uma boa lição de história mas é apenas um filme legal.

Nota 6,5

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

ATE QUE A SORTE NOS SEPARE

ATE QUE A SORTE NOS SEPARE
Comédia / 104 min. / Brasil / 2012
Direção: Roberto Santucci 
Roteiro: Paulo Cursino, Angelica Lopes inspirado no best seller "Casais Inteligentes Enriquecem Juntos", de Gustavo Cerbasi. 
Produção: Fabiano Gullane, Caio Gullane, Debora Ivanov, Gabriel Lacerda Fotografia: Juarez Pavelak 
Elenco: Leandro Hassum ( Tino); Danielle Winits ( Jade): Kiko Mascarenhas (Amauri); Ailton Graça (Adelson); Rita Elmôr (Laura); Henry Fiuka, Maurício Sherman, Carlos Bonow, Julia Dalavia, Julio Braga, Marcelo Saback, Vitor Maia. 

SINOPSE: Tino (Leandro Hassum) é um pai de família de classe média que vê sua vida e, especialmente, seu casamento com Jane (Danielle Winits), completamente transformados após ganhar na loteria. O problema é que ele acaba perdendo tudo em dez anos de uma vida de ostentação. A partir daí, com a ajuda do vizinho Amauri (Kiko Mascarenhas) e de seu melhor amigo Adelson (Aílton Graça), ele cria uma série de situações hilárias para que sua esposa, grávida do terceiro filho, não perceba que está falido.

COMENTARIO: Até que a Sorte nos Separe é um filme que a gente lendo a sinopse, arrisca em assistir, mas no decorrer da exibição, quer que acabe. Um roteiro adaptado com um humor batido, provocando apenas uns sorrisos em cenas pouco inteligentes, querendo assim, representar um humor popular. Não é culpa dos atores, já que eles estão dirigidos. Danielle Winits provou ter "veia cômica" apesar da sua personagem ser exagerada e Leandro Hassum é quem domina no filme. Um filme muito fraco. 

Nota 4,0




sábado, 6 de outubro de 2012

BUSCA IMPLACAVEL 2

BUSCA IMPLACAVEL 2 (Taken 2)
Drama, Ação / 91 min. / França / 2012

Direção: Olivier Megaton 

Roteiro: Luc Besson e Robert Mark Kamen. 
Produção: Luc Besson 
Trilha Sonora: Nathaniel Méchaly.
Fotografia: Romain Lacourbas 
Desenho de Produção: Sébastien Inizan 
Figurino: Pamela Lee Incardona 
Edição: Camille Delamarre e Vincent Tabaillon 
Elenco: Liam Neeson (Bryan Mills); Maggie Grace (Kim); Famke Janssen (Lenore); Leland Orser ( Sam); D.B. Sweeney (Bernie); Luke Grimes (Jamie); Rade Serbedzija (Murad Krasniqi); Luenell (Bertha). 

SINOPSE: O ex-agente da CIA Bryan Mills (Liam Neeson) está separado de Lenore (Famke Janssen), mas se mantém sempre próximo da filha Kim (Maggie Grace). Um dia, ao pegá-la para mais uma lição de direção, Bryan vê o atual namorado de Lenore deixar a casa dela às pressas. Logo descobre que ele cancelou uma viagem à China, onde Lenore pretendia passar um período de descanso ao lado da filha. Bryan convida ambas a encontrarem com ele em Istambul, na Turquia, onde terá que realizar um serviço nos próximos dias. Elas topam e o encontram na cidade. O que Bryan não esperava era que Murad Krasniqi (Rade Serbedzija), o pai de um dos sequestradores mortos por ele ao resgatar a filha, deseja vingança. Para tanto elabora um plano onde não apenas Bryan corre risco de morte, mas também a filha e a ex-esposa. 


COMENTARIO: O produtor Luc Besson trocou os diretores. Saiu Pierre Morel e entrou Olivier Megaton ( Carga explosiva; Dupla Implacável). Em “Busca Implacável 2” , Megaton mostra muita adrenalina, tiroteios, pancadaria e cenas de ação ininterruptas, perdendo um pouco do realismo do primeiro e ganhando mais adrenalina. O segundo filme não tem o mesmo ritmo do primeiro e é mais previsível, mesmo havendo mais engenhosidade da trama. O filme é ambientado em Istambul, na Turquia, sendo um cenário novo para estes tipo de filmes. O roteiro tem uma inversão interessante na primeira metade onde esta vez é a filha auxiliada pelo pai através de um celular escondido, quem tem a missão de resgatá-los utilizando engenhosos recursos, envolvendo granadas, cadarços e um mapa, dando um charme inicial e diferente ao primeiro, mas a segunda metade é muito parecida. Enfim, um entretenimento razoável. 


Nota: 5