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domingo, 20 de agosto de 2017

MR. KAPLAN  (SR. KAPLAN)
Comedia, Drama, Suspense / 98 min / Uruguay, Espanha, Alemanha / 2012

Direção: Alvaro Brechner
Roteiro: Alvaro Brechner
Produtora: Alvaro Brechner; Mariana Secco
Diretor de fotografia:  Alvaro Gutiérrez
Montador chefe: Nacho Ruiz Capillas
Música: Mikel Salas
Direção de Arte: Gustavo Ramirez
Figurino: Alejandra Rosasco
Edição: Nacho Ruiz Capillas
Elenco:
Hector Noguera (Jacobo Kaplan); Néstor Guzzini (Wilson Contreras); Rolf Becker (Alemão); Leonor Svarcas (Estrella); Hugo Piccinini (Elias); Jorge Bolani (Kilgman); Roberto Suárez (Ernesto).

SINOPSE: Jacobo Kaplan (Héctor Noguera) está cansado da velhice e de sua rotina. Ansioso em fazer algo pelo qual será lembrado para sempre, ele fica com a pulga atrás da orelha após sua neta lhe contar que conhece um alemão que vive em uma praia distante, que tem o apelido de "nazista". Impulsionado pela história da captura de Eichmann na Argentina, de onde foi levado para ser julgado em Israel pelos crimes cometidos durante a Segunda Guerra Mundial, Jacobo acredita que o alemão é também um foragido do exército de Hitler. Com a ajuda do ex-policial Wilson Contreras (Néstor Guzzini), eles passam a investir o alemão e elaborar um plano para capturá-lo.








COMENTARIO: A ideia de rodar o filme sobre a busca e captura de um antigo oficial nazi. O avô de Álvaro Brechner era polonês e teve que emigrar a Uruguai para escapar da guerra. Uma visita do diretor a cidade natal do avô, foi o que provocou a ideia de querer fazer um longa que recordara o legado de seu avô É uma comedia uruguaia carismática com humor judaico, autocritico e inteligente, com uma grande atuação de Nogueira e Guzzini, seu parceiro nas loucuras. Ao principio parece ser mais uma comedia, mas existe um drama com certa ternura. 


Nota: 8,5

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

HABEMUS PAPAM - dvd

HABEMUS PAPAM (Habemus Papam,)

Comédia Dramática / 102 min. / Itália/ França / 2011

Direção: Nanni Moretti
Roteiro: Nanni Moretti, Francesco Piccolo, Federica Pontremoli
Produção: Jean Labadie, Nanni Moretti, Domenico Procacci
Musica: Franco Piersanti
Fotografia: Alessandro PesciDireção de Arte: Paola Bizzarri
Moretti fez um longa bem-humorado a partir de suas observações e visão crítica do universo eclesiástico.


Figurino: Lina Nerli Taviani
Edição: Esmeralda CalabriaElenco: Michel Piccoli (Papa), Nanni Moretti (O Psicoanalista), Jerzy Stuhr (Porta voz), Renato Scarpa (Cardenal Gregori), Margherita Buy (A Psicoanalista), Franco Graziosi (Cardenal Bollati), Leonardo Della Bianca (Bambino), Camillo Milli (Cardinal Pescardona), Roberto Nobile (Cardinal Cevasco), Ulrich von Dobschütz (Cardinal Brummer), 
O novo papa eleito (Michel Piccoli) sofre um ataque de pânico no momento em que deveria aparecer na varanda da Praça de São Pedro para saudar os fiéis, que esperaram pacientemente o veredito do conclave. Seus conselheiros, incapazes de convencê-lo de que é o homem certo para o cargo, procuram a ajuda de um conhecido psicanalista ateísta (Nanni Moretti). Mas o medo da responsabilidade que a confiança que lhe foi depositada representa é algo que só ele mesmo poderá enfrenta.

SINOPSE: Após a morte do Papa, o Conclave se reúne para eleger seu sucessor. São necessários muitos votos até que a fumaça branca se eleve anunciando o Papa recém-eleito. Mas os fiéis na Praça de São Pedro esperam em vão pela aparição na varanda do novo pontífice soberano. Este não parece pronto para suportar o peso de tal responsabilidade.

COMENTARIO: “A Gaivota”, peça de Anton Tchékhov apresentado no círculo teatral russo, ocupa papel importante em Habemus Papam, Assim como Tchékhov, Moretti também tem gosto pela sátira que fica entre o trágico e o cômico.
Os imponentes edifícios, a decoração suntuosa, os trajes elegantes e o ritual fúnebre de um Papa  com a cena na qual cardeais rumam orando, em fila, para o conclave, podem levar o espectador de Habemus Papam a pensar estar diante de um filme sério sobre os bastidores da eleição de um sumo pontífice.
Pouco tempo depois, no entanto, a impressão está desfeita. O filme de Nano Moretti abre-se para o humor com cardeais suplicando ao Senhor para não serem escolhidos e outros esticando o pescoço para ver o voto do colega ao lado.
Boa fotografia do Vaticano e de Roma e interessante na trilha sonora o tema “Todo Cambia” escrita por Julio Numbauer e interpretada por Mercedes Sosa.

Enfim, Habemus Papam é um filme de fina ironia, que critica a política e o pensamento do Vaticano de forma muito sutil até o desfecho sagrado, refletindo no incomum discurso do Melville e na reação tipicamente italiana dos demais cardeais.
Um bom filme


Nota 8,5

terça-feira, 15 de agosto de 2017

INCH ALLAH (DVD)

INCH´ALLAH (=)
Drama/Canada/ 102 min/2012

Direção: Anais Barbeau Lavalette
Roteiro: Anais Barbeau Lavalette
Produção: Luc Dery
Fotografia: Philippe Lavalette
Trilha Sonora: Levon Minassian
Desenho de Produção: Andre-line Beauparlant
Figurino: Sophie Lefevre
Edição: Sofie Leblond
Elenco: Evelyne Brochu (Chloe); Sabrina Quazani (Rand): Sivan Levy; Yousef Sweid (Faisal).

SINOPSE: Chloe é uma medica canadense que divide seu tempo entre Ramallah onde trabalha e Jerusalém onde vive com sua amiga Ava, uma jovem soldado israelense. Ela também monitora jovens gestantes no campo de refugiados e acaba se tornando amiga de Rand, uma de suas paciente. Dividida entre os dois lados do conflito, Chloe tenta unir seus amigos mas sofre por ser estrangeira na terra deles.

COMENTÁRIO: Inch Allah ( Expressão que significa “Se Ala Quer” ou se “Se Deus Quer” nos apresenta uma realidade dura e um final que é feito para o espectador refletir.
Ela se envolve tanto com judeus quanto com árabes, fica próxima dos dois lados da disputa.
Corajosa a atitude  diretora e roteirista em colocar uma estrangeira como testemunha dos conflitos.
Um final belíssimo


Nota: 7,5

O IDOLO - (dvd)

IDOLO – O (Ya tayr el tayer)
Comédia / 100 min / Egipto / 2015
Direção: Hany Abu-Assad
Produção:  Hany Abu-Assad; Sameh Zoabi
Roteiro:odução: Música:
Fotografia: Ehab Assal 
Edição: Eyas Salman 
Elenco: Tawfeek Barhom (Mohammed); Kais Attalah (Mohammed jovem); Hiba Attalah (Nour jovem); Ahmed Al Rokh (Omar Abdel Kareem Barakeh (Omar jovem); Nadine Labaki (Shadia); Ashraf Barhom (Hehler). 

SINOPSE: Drama inspirado na incrível história de Mohammad Assaf, ganhador do programa Arab Idol, em 2013. Um jovem rapaz em Gaxa, Mohammad Assaf sonha em um dia cantar na Cairo Opera House, com sua irmã e sua melhor amiga, Nour. Um dia, Nour sofre um colapso e é levada ao hospital onde descobrem que ela precisa de um transplante de rim, deixando Mohammad com o desejo de um dia se tornar um famoso cantor em Cairo. Escapando de Gaza para o Egito contra todos os obstáculos, Mohammad começa a tão sonhada jornada de sua vida. 

COMENTARIO: Uma história bonitinha, em que o protagonista deve superar dificuldades para sair de Gaza e conseguir entrar em Egito. A história, irá agradar parte do público, mesmo mostrando a destruição e pobreza de Gaza. Um pouco cansativo são as canções em árabe achando que são maravilhosas. Mesmo assim o filme consegue uma boa nota 

Nota 8

sexta-feira, 21 de abril de 2017

CABANA - A

A CABANA (The Shack) 
Drama / 132 min / EUA / 2017 

Direção: Stuart Hazeldine 
Roteiro: John Fusco; Destin Cretton; 
Produção: Gil Netter 
Música: Aaron Zigman 
Fotografia: Declan Quinn 
Direção de Arte: Joseph C. Nemec 
Figurino: Karin Nosella; Stacy Caballero 
Edição: William Steinkamp 
Elenco: Sam Worthington (Mack Phillips); Octavia Spencer (Papai / Elouisa ); Tim McGraw (Willie); Radha Mitchell (Nan Phillips); Megan Charpentier (Kate Phillips); Gage Munroe (Josh Phillips); Alice Braga (Sabedoria); Ryan Robbins (Emil Ducette). 

SINOPSE: Baseado no best-seller homônimo, “A Cabana” apresenta a jornada espiritual de um pai. Depois de sofrer uma tragédia familiar, Mack Phillips [Sam Worthington] entra em uma profunda depressão, que o faz questionar suas crenças mais íntimas. Diante de uma crise de fé, ele recebe uma carta misteriosa que o convida para ir a uma cabana abandonada no deserto de Oregon. Apesar das suas dúvidas, Mack vai à cabana e encontra um enigmático grupo de estranhos liderados por uma mulher chamada Papa [Octavia Spencer]. Por meio deste encontro, Mack encontra verdades significativas que irão transformar o seu entendimento sobre a tragédia que abalou sua família e sua vida mudará para sempre 
COMENTARIO: Um conceito de Deus diferente, para qualquer que seja a religião, é de fácil compreensão e invita a reflexão. O filme reflete quase todo o livro e é por isso que chegou a 132 min. O longo é protagonizado pelo Sam Worthington, um ator que aparece em todos os filmes com a mesma expressão, sem importar se é um soldado paraplégico em “Avatar”, ou mitológico em “Fúria de Titãs”, aqui faz o pai enjoado ante a terrível tragédia. A seu lado aparecem Otavia Spencer, Tim McGraw e Alice Braga. 
O enfoque do sequestro da filha acontece rápido demais e depois o filme estanca e o protagonista encontra Deus e a Trinidade, os que lhe ajudam sanear as feridas ocasionadas pela perda. Radha Mitchel, que aparece como mãe que acaba perder a sua filha, parece conformada desde o inicio. O filme fala sobre perdão, esperança e a eterna confrontação entre o bem e o mal. Um bom filme 

Nota; 8

quinta-feira, 20 de abril de 2017

ARMAS NA MESA DVD

ARMAS NA MESA (Miss Sloane)
Drama; Suspense / 132 min / França; EUA / 2016

Direção: John Madden
Roteiro: Jonathan Perera
Produção: Ariel Zeitoun
Música:
Max Richter
Fotografia: Sebastian Blenkov
Desenho de Produção: Matthew Davies
Figurino: Georgina Yarhi
Edição: Alexander Berner
Elenco: Jessica Chastain (Elizabeth Sloane); Mark Strong (Rodolfo Schmidt); Sam Waterston (George Dupont); Gugu Mbatha-Raw (Esme Manucharian); Alison Pill (Jane Molloy); John Lithgow (Senator Sperling); Jake Lacy (Robert Forde); Michael Stuhlbarg (Pat Connors)

SINOPSE: Filme conta a historia de ElisabethSloane (Jessica Chastain), poderosa estrategista política que arrisca sua carreira a fim de passar com sucesso uma emenda com leis de controle de armas mais rígidas nos Estados Unidos. Apesar de suas habilidades, ela coloca sua vida e de sua família em risco.
COMENTÁRIO: O roteiro de Perera tem algumas lagunas e se percebem algumas dificuldades em manter o suspense, mas sem duvida é a própria Jessica Chastain que consegue manter o ritmo neste drama, com espionagem, virando finalmente um quase thriller politico, animado e inteligente. 
A vantagem deste filme é pelo seu titulo e conteúdo não precisa investir em tiroteios e perseguições para chegar a um ritmo frenético.
Um ótimo filme.
Nota 8,5

quarta-feira, 12 de abril de 2017

SEGUNDAS INTENÇÕES - DVD

SEGUNDAS INTENÇÕES (Match) 
Comédia; Drama / 92 min / EUA / 2014 

Direção: Stephen Belber 
Roteiro: Stephen Belber 
Produção: Rick Rosenthal; Matt Ratner; David Permut 
Música: Stephen Trask 
Fotografia: Luke Geissbuhler 
Desenho de Produção: Chris Trujillo 
Figurino: Sarah Mae Burton 
Edição: Madeleine Gavin 
Elenco: Patrick Stewart (Tobi Powell); Carla Gugino (Lisa); Matthew Lillard (Mike); Maduka Steady (Cabbie) 

SINOPSE: Tobi Powell (Patrick Stewart), experiente professor de dança da prestigiosa Juilliard, aceita conceder entrevista a Lisa (Carla Gugino), acadêmica de Seattle que está escrevendo uma dissertação sobre a dança em Nova York na década de 1960. Conforme as conversas avançam, segredos do passado vão sendo revelados e as segundas intenções do encontro vêm à tona. 

COMENTÁRIO: O filme é uma obra de teatro escrita pelo Stephen Belber, que também adaptou para o cinema. Tudo no filme é cativante, os atores conseguem engrandecer a historia com bons diálogos em especial o do Patrick Stewart que personalizando um coreografo idoso com um domínio da gestualidade interatuando com o resto dos atores. Pode ser um filme entediante, caso esperem emoções fortes, mas a intenção e fazer luzir o Stewart 
Um ótimo filme 

Nota 9,5

domingo, 26 de março de 2017

BELA E A FERA - A

A BELA E A FERA (Beauty and the Beast) 
Aventura; Musical; Romance / 129 min / EUA / 2017 

Direção: Bill Condon 
Roteiro: Evan Spiliotopoulos; Stephen Chbosky 
Produção: David Hoberman; Todd Lieberman 
Música compositores: Alan Menken; Howard Ashman; Tim Rice; 
Musica Interpretes: Céline Dion; Ariana Grande; John Legend; Josh Groban 
Fotografia: Tobias Schliesser 
Figurino: Jacqueline Durran 
Edição: Virginia Katz 
Elenco: Emma Watson (Bela); Dan Stevens (Fera); Luke Evans (Gastão); Kevin Kline (Maurice, o pai da Bela); Josh Gad (LeFou); Ewan McGregor (Lumière); Emma Thompson (Madame Samovar); Audra McDonald (Guarda-Roupa). 
SINOPSE: Moradora de uma pequena aldeia francesa, Bela (Emma Watson) tem o pai capturado pela Fera e decide entregar sua vida ao estranho ser em troca da liberdade do progenitor. No castelo ela conhece objetos mágicos e descobre que a Fera é na verdade um príncipe que precisa de amor para voltar à forma humana 
COMENTARIO: Os roteiristas Stephen Chbosky e Evan Spiliotopoulos ampliaram a história conhecida e o diretor Bill Condon entregou situações inéditas na criação e na narrativa clássica criando um elenco formado por objetos mágicos. Um belo filme, que pode agradar os fãs e ate conquistar novos. Um filme muito bem feito. 

Nota:8

quarta-feira, 22 de março de 2017

CONFISSÕES - AS DVD

AS CONFISSÕES (Le Confessioni)
 Drama, Suspense/ 100 min / Itália; França / 2016

Direção: Roberto Andò
Roteiro: Roberto Andò
Produção: Angelo Barbagallo
Música: Nicola Piovani; Fulgencio Ceccon
Fotografia: Maurizio Calvesi
Figurino: Maria Rita Barbera
Edição: Clelio Benevento
Elenco: Toni Servillo (Roberto Salus); Daniel Auteuil (Daniel Roché); Connie Nielsen (Claire Seth); Pierfrancesco Favino (Ministro italiano); Marie-Josée Croze ( Ministro canadense);
Moritz Bleibtreu ( Mark Klein); Lambert Wilson ( Kis); Richard Sammel (Ministro alemão).

SINOPSE: Roberto Salus (Toni Servillo) é um carismático monge que foi convidado para participar  de uma reunião com ministros de finanças em um luxuoso hotel na costa Báltica.
mas que convidou o frade para a reunião? E que matou um dos financiadores que tinham planos radicais de mudar a ordem econômica mundial?

COMENTARIO: Roberto Andó foca sua atenção em uma reunião do G8 para debater soluções para tirar países como a Grécia em crise e para debater a economia europeia.
Comandada pelo presidente do Banco Mundial Daniel Roché (Daniel Auteuil) a reunião passa em um grande e luxuoso hotel na Alemanha. Para tornar o encontro mais humano, Roche convida um monge (Toni Servillo), um escritora infantil (Connie Nielsen) e um musico (Johan Heldenberg para participar do evento.
Tudo parecia transcorrer normalmente, ate que Roche pede  ao monge que escute sua confissão.
Uma belíssima fotografia paisagística  e do próprio hotel. Uma trilha sonora com longas canções eruditas, e interessante e o idioma cada pais falando no próprio, ora italiano, frances, ingles e alemão
Um bom filme com um roteiro inteligente

Nota: 8,5

MAR DE ARVORES - O DVD

O MAR DE ÁRVORES (The Sea of Trees) 
Drama / 110 min / EUA / 2015 

Direção: Gus Van Sant 
Roteiro: Chris Sparling 
Produção: Gil Netter; Ken Kao; Chris Sparling 
Música: Mason Bates 
Fotografia: Kasper Andersen 
Direção de Arte:Erik Polczwartek 
Figurino: Danny Glicker 
Edição: Pietro Scalia 
Elenco: Matthew McConaughey (Arthur Brennan); Ken Watanabe (Takumi Nakamura); Naomi Watts (Joan Brennan); Katie Aselton (Gabriella Laforte ); Jordan Gavaris (Eric); James Saito (Dr. Takahashi); Mark Burzenski (Gas Station Customer ) 
SINOPSE: O filme se passa na floresta Aokigahara e acompanha dois homens o americano Arthur Brennan (Matthew McConaughey) e o japonês Takumi Nakamura ( Ken Watanabe) que vão para lá pensando em cometer suicídio, mas acabam iniciando uma jornada de reflexão na tentativa de responder suas questões existenciais. 
COMENTARIO: Uma historia contada aos poucos por flashbacks justificando a vontade do suicídio do americano. Este filme pretende falar muito, mas se estende demais e não fala nada e no fim entra o obvio Mas mesmo assim o filme tem seus bons momentos quando tenta a enfrentar a “Fe vs Ciência” O motivo do suicídio envolve o relacionamento complicado com sua esposa (Naomi Watts); A fotografia do Kasper Andersen é ótima, e a trilha sonora de Mason Bates com poucas variações vira um pouco entediante; O trabalho do Matthew McConaughey e muito bom digno de aplausos e a Naomi Watts se entrega totalmente no filme, Um final diferente. 

Nota 7,5

ELIS - DVD

ELIS (Elis)
Drama / 110 min / Brasil /  2016

Direção: Hugo Prata
Roteiro: Hugo Prata; Vera Egito; Luiz Bolognesi.
Produção: Fabio Zavala; Antônio Irivan de Souza
Música:
Alessandro Laroca
Fotografia: Adrian Teijido
Direção de Arte: Frederico Pinto
Desenho de Produção:
Figurino: Cristina Camargo
Efeitos Especiais:
Elenco: Andreia Horta (Elis Regina); Caco Ciocler (César Camargo Mariano); Gustavo Machado (Ronaldo Bôscoli); Lúcio Mauro Filho (Miéle); Natallia Rodrigues (Beth);
Zecarlos Machado (Romeu); Júlio Andrade (Lennie Dale); Rodrigo Pandolfo (Nelson Motta)

SINOPSE: Cinebiografia da cantora Elis Regina. O filme acompanha a adolescência da artista, com as dificultardes financeiras e os primeiros testes para seu talento descoberto, ate a ascensão, incluindo o destaque na televisão, os envolvimentos amorosos, as controversas decisões tomadas durante a Ditadura Militar, as brigas com parceiros de trabalho e a dependência de drogas e álcool, que levaram à sua morte precoce.
COMENTÁRIO: Depois dos filmes biográficos “Cazuza – O Tempo não Para”, “Tim Maia”, “Gonzaga: de Pai para Filho” Hugo Prata lança com coragem o filme “Elis” com uma linguagem visual maravilhosa.
Andrea Horta encarnando a Elis é perfeita nos mínimos detalhes,
Hugo Prata quis mostrar “os dramas e conflitos internos da personagem” desde sua chegada ao Rio de Janeiro ate sua morte com 36 anos.
O interessante  é a letra da musica que se encaixa em cada época e etapa da vida da Elis.
A protagonista Andrea Horta entregou-se de corpo e alma e fez uma “Elis” com uma excelente  caracterização.  Teve um maravilhoso trabalho de pesquisa, com sorrisos, risadas e toda a presença física da pequena cantora. Não foi somente cortar o cabelo e vestir igual para assumir o papel da pequena Elis.
No filme vemos também partes onde João Gilberto e depois Nara Leão precedem interpretando o Bossa Nova.    O resto do elenco é ofuscado  pela pequena Andrea Horta;
Tudo funciona bem neste excelente filme 

Nota: 10

sexta-feira, 10 de março de 2017

CHEGADA - A DVD

A CHEGADA  (Arrival)
Ficção / 116 min / EUA / 2016

Direção: Denis Villeneuve
Roteiro: Eric Heisserer
Produção: Shawn Levy; Dan Levine; David Linde
Música:
Jóhann Jóhannsson
Fotografia: Bradford Young
Desenho de Produção: Patrice Vermetie
Figurino: Renee April
Edição: Joe Walker
Elenco: Amy Adams (Dra. Louise Banks); Jeremy Renner (Ian Donnelly); Forest Whitaker (Coronel Weber); Michael Stuhlbarg ( Agente Halpern); Mark O'Brien (Capitão Marks); Tzi Ma
(General Shang); Pat Kiely ( Técnico Ambiental); Mark Camacho (Richard Riley).

SINOPSE: Quando seres interplanetários deixaram marcas na Terra, a Dra. Louise Banks (Amy Adams) uma linguista especialista no assunto, é procurada por militares para traduzir os sinais e desvendar se os alienígenas representam uma ameaça ou não. No entanto a resposta para todas as perguntas e mistérios pode amenaçar a vida de Louise e a existência de toda a humanidade.


COMENTÁRIO: A protagonista principal é uma experta em linguística e com um trabalho metódico e racional tenta estabelecer o primeiro dialogo com os alienígenas. Um ciência ficção com uma mensagem didática que mantem a intriga interessante.

Porem no meio da projeção o filme fica sem ação e com excesso de flash backs ficando entediante, Eu esperava mais deste filme.  O argumento é original, mas discordo na indicação ao Oscar como melhor filme, diretor, fotografia e edição. Com uma edição melhorada não passaria ser entediante.

Nota: 7

domingo, 26 de fevereiro de 2017

SULLY – O Heroi do Rio Hudson

SULLY – O Heroi do Rio Hudson (Sully)
Drama / 96 min / EUA / 2016 

Direção: Clint Eastwood 
Roteiro: Todd Komarnicki 
Produção: Clint Eastwood; Robert Lorenz; Gary Goetzman; Allyn Stewart; Frank Marshall Música: José Antonio Garcia 
Fotografia: Tom Stern 
Figurino: Deborah Hooper 
Edição: Blu Murray 
Elenco: Tom Hanks (Chesley 'Sully' Sullenberger); Aaron Eckhart (Jeff Skiles); Laura Linney (Lorrie Sullenberger); Anna Gunn (Dr. Elizabeth Davis); Autumn Reeser (Tess Soza); Jerry Ferrara (Michael Delaney); Sam Huntington ( Jeff Kolodjay); Holt McCallany (Mike Cleary). 

SINOPSE: Em 15 de janeiro de 2009, o mundo testemunhou o “Milagre no Hudson”, quando o capitão "Sully" Sullenberger (Hanks) deslizou seu avião danificado nas águas geladas do rio Hudson, salvando a vida de 155 pessoas a bordo. No entanto, mesmo Sully sendo anunciado pela população e pela mídia por sua façanha e habilidade sem precedentes na aviação, uma investigação se desenrolou e ameaçou destruir sua reputação e sua carreira.

COMENTARIO: O roteiro de Todd Komarnicki, transforma em vilão o NTSB (departamento nacional de segurança no transporte) que exige o aprendizagem com os acidentes aéreos e evitar futuras tragédias. 
O personagem Sully conecta o espectador aos questionamentos de alguém que fez a coisa certa, mas ainda é assombrado pela possibilidade de erro. Dirigido pelo mestre Clint Eastwood, baseado em fatos reais e em memória do livro “Highest Duty: My Search for What Really Matters”, de Chesley ‘Sully’ Sullenberger e Jeffrey Zaslow,
 “Sully: O Herói do Rio Hudson” é um filme que cativa o espectador não só por ter um final feliz mas pelo trabalho de seus atores, principalmente do piloto Jeff Skiles (Aaron Eckhart) e do Tom Hanks indicado para o Oscar 2017. 
Em 96 minutos de filme, Clint Eastwood consegue apresentar com êxito os argumentos para o público. 

O filme é tão bom quanto o ótimo “O voo” com Denzel Washington lançado recentemente, e suas produções com algumas semelhanças. 
Esta é a primeira parceria entre Clint Eastwood diretor e Tom Hanks ator. Ambos têm experiência com histórias de vida e pessoas reais: Hanks no” Capitão Phillips” e “Ponte dos Espiões” Bridge of Spies e Clint Eastwood com “American Sniper” e “J. Edgar”. 
Um bom filme 

Nota: 8,0

APARTAMENTO - O

O APARTAMENTO (Forushande)
Drama; Suspense? 143 min/ Irã; França/ 2016

Direção: Asghar Farhadi
Roteiro: Asghar Farhadi
Produção: Asghar Farhadi; Alexandre Mallet-Guy.
Música:
Sattar Oraki
Fotografia: Hossain Jafarian
Edição: Hayeden Safiyarian
Elenco: Shahab Hosseini (Emad); Taraneh Alidoosti (Rana); Babak Karimi (Babak); Mina Sadati (Sanam).

SINOPSE: Emad e Rana são forçados a morar provisoriamente em um apartamento emprestado por causa de obras no prédio vizinho.
Lá , Rana é surpreendida com a entrada de um antigo morador no banheiro, justamente quando está tomando banho  de chuveiro.
O susto faz com que ela se machuque seriamente e vá parar no hospital. Entretanto, é o trauma do ocorrido que afeta cada vez mais, suas vida.

COMENTARIO: O diretor iraniano Asgar Farhadi (A Separação), foi mais um, em ser influenciado pelas obras de Arthur Miller, mostrando o sonho americano, a apresentação do núcleo familiar e sua desestruturação. No filme “O Apartamento”, um jovem casal Rana e o professor Emad compõem o elenco da peça “A morte do Caixeiro Viajante” em exibição na capital iraniana.
O prédio em que eles viviam começou a apresentar rachaduras e o risco de demolição fez com que eles trocassem de residência graças ao favor de um conhecido que tinha um apartamento em aluguel.  
Aqui entra o jogo irônico do Miller e adaptada por Farhadi, quando acreditamos estar saindo beneficiados por uma situação amistosa, o mais provável é que outra pessoa pense o mesmo. Rana escuta o som do interfone antes de tomar banho de chuveiro, pensando que é o marido, aperta o botão  de abrir a porta sem perguntar, dando acesso e continua com seu banho de chuveiro.  Instantes depois chegaria Emad encontrando muito sangue no chão e a casa vazia, sua mulher tinha sido atacada e transladada ao hospital com ferimentos na cabeça. 
A partir deste momento o protagonista dedica todo seu tempo em busca de vingança e salvar o honor da família. 

Decidido em procurar detalhes da agressão,  com medo de encontrar a reposta, a mulher mostra sintoma claros de abuso sexual e teme ter uma reposta que a um profundo estado de humilhação.
O comportamento dos homens no filme, não se sabe ate que ponto entra a parte religiosa, é de uma brutalidade machista do pais com seres rancorosos e egoístas, que pensam que com a destruição e humilhação retribuída serão mais felizes, quando o verdadeiro motivo de infelicidade é devido a seu comportamento e a incapacidade de de esquecer. 
”O Apartamento” tem um roteiro demolidor, bem adaptado e bem dirigido mostrando os problemas clássicos na sociedade contemporânea. Um bom filme é aquele que provoca muitos sentimentos e consegue gerar discussões.
O filme é indicado para o Oscar do melhor filme estangeiro.2017

Nota: 8,0

domingo, 19 de fevereiro de 2017

JACKIE

JACKIE (Jackie) 
Drama biográfico / 100 min / EUA; CHILE; UK; FRANÇA. 2016 

Direção: Pablo Larrain 
Diretora de Elenco: Mary Vernieu 
Roteiro: Noah Oppenheim 
Produção: Juan de Dios Larrain; Darren Aronofsky; Mickey Liddell; Ari Handel 
Música: Mica Levi 
Fotografia: Stéphane Fontaine 
Direção de Arte: Halina Gebarowicz 
Figurino: Madeline Fontaine 
Edição: Sebastian Sepúlveda 
Elenco: Nathalie Portmann (Jackie Kennedy), Peter Sarsgaard (Bobby Kennedy), Greta Gerwig (Nancy Tuckerman), Billy Crudup (The Journalist / Theodore H. White), John Hurt (The Priest), Richard E. Grant (William Walton); John Carroll Lynch (Lyndon B. Johnson) Beth Grant (Lady Bird Johnson). 
SINOPSE: Dallas, Texas, 22 de novembro, 1963. John Fitzgerald Kennedy é assassinado enquanto desfila em carro aberto, chocando os EUA e o mundo. Para Jacqueline Bouvier Kennedy é o início de um tormento íntimo e abrasador, o qual ela tem de lidar sem esmorecer perante a família, a imprensa, os políticos e a nação. Conhecida por sua extraordinária dignidade e equilíbrio, se esforça para manter o legado da família e do mundo de “Camelot” que os identificava. 
COMENTARIO: Muitos americanos não tinham nascidos quando o assassinato de JFK . A memoria faz esquecer uma época de segregação racial, ameaça nuclear, fruto de uma Guerra Fria, Macarthismo e Jacqueline Kennedy, confiou no historiador politico Theodore White para fazer um retrato de seu marido. A revista LIFE publicou e questionou a capacidade de JFK lidar com Nikita Khrushchev e as redes de TV e radio de todo o mundo destacou tudo sobre o “Clan Kennedy” e Jackie ocupou um papel de destaque. 
O roteirista Noah Oppenheim dá ao diretor chileno Pablo Larraín (No, Neruda, O Clube) a oportunidade de passar por momentos pessoais da primeira dama mais popular do mundo protagonizada pela brilhante Natalie Portman. O diretor Larrain pediu a diretor de fotografia Stephane Fontaine, copiar quadro por quadro das entrevistas em p/b da chegada do presidente em Dallas. Natalie Portman, sem duvida teve a melhor atuação da sua carreira, estudando durante horas o sotaque, entonação, posturas e maneirismos da Jackie o que possivelmente da chance de ganhar uma estatueta. Também tem destaques a maquiagem, penteados, o perfeito figurino, o desenho de produção e a trilha sonora. Durante o enterro temos o padre representado pelo saudoso John Hurt em um de seus últimos papeis. Enfim, Jackie não deixa de ser um olhar intimo sobre uma das mais famosa primeira dama dos EUA 

Nota: 8

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

ALIADOS  (Allied)
Drama; Romance; Suspense / 124 min / UK; EUA / 2016

Direção: Robert Zemeckis
Roteiro: Steven Knight
Produção: Graham King; Robert Zemeckis
Musica: Alan Silvestri; Randy Thom
Fotografia: Don Burgues
Figurino: Joana Johnston
Edição: Mick Audsley
Elenco: Brad Pitt (Max Vatan); Marion Cotillard (Marianne Beausejour), Jared Harris (Frank
Heslop); Lizzy Caplan (Bridget Vatan); Matthew Goode (Guy Sangster); Charlote Hope
(Louise); August Diehl (Hobar); Raffey Cassidy (Anna Vatan).

SINOPSE: os espiones Max Vatan e Marianne Beausejour se apaixonam durante uma missão no Marrocos para eliminar um embaixador nazista. Os dois se casam, mas anos depois Max passa a desconfiar de uma possível conexão da esposa com os alemães. Os dias de felicidade terminam quando ele dá inicio a uma investigação sobre o passado de Marianne
COMENTARIO: O inicio do filme é no deserto marroquino durante a segunda guerra na década 1940. Max Vatan (Brad Pitt) viaja para Casablanca com a finalidade de entrar em contato com uma espiã da resistência francesa (Marion Cotillard)

Robert Zemeckis brinca com as varias sensações como suspense  e drama e repassa com êxito aos espectadores, conseguindo um filme simples e com muita eficiência.
Marion Cotillard brilha em cena as vezes somente com um olhar. dominando se parceiro Brett.
Ela interpreta um espécie de mulher fatal com a diferença que o de ela é um amor sincero.
Enfim, Aliados é um filme simples, com um bom ritmo, graças a habilidade de Zemeckis e o trabalho da dupla Pitt e Cotillard.

Nota: 8