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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

JOGO DA IMITAÇÃO - O

O JOGO DA IMITAÇÃO (The Imitation Game)( Descifrando Enigma). 
Drama; Suspense / 114 min / Reino Unido; EUA / 2014 

Direção: Morten Tyldum 
Roteiro: foi baseado no livro “Alan Turing: The Enigma“, escrito por Andrew Hodges e adaptado por Graham Moore. 
Produção: Nora Grossman, Ido Ostrowsky e Teddy Schwarzman 
Música: Alexandre Desplat 
Fotografia: Óscar Faura 
Desenho de Produção: Maria Djurkovic 
Figurino: Sammy Sheldon Differ 
Edição: William Goldenberg. 
Elenco: Benedict Cumberbatch (Alan Turing), Keira Knightley (Joan), Matthew Goode (Hugh), Mark Strong (Stewart), Allen Leech (John), Charles Dance (Denniston), Rory Kinnear (detective Robert). 
SINOPSE: Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo britânico monta uma equipe que tem por objetivo quebrar o Enigma, o famoso código que os alemães usam para enviar mensagens aos submarinos. Um de seus integrantes é Alan Turing (Benedict Cumberbatch), um matemático de 27 anos estritamente lógico e focado no trabalho, que tem problemas de relacionamento com praticamente todos à sua volta. Não demora muito para que Turing, apesar de sua intransigência, lidere a equipe. Seu grande projeto é construir uma máquina que permita analisar todas as possibilidades de codificação do Enigma em apenas 18 horas, de forma que os ingleses conheçam as ordens enviadas antes que elas sejam executadas. Entretanto, para que o projeto dê certo, Turing terá que aprender a trabalhar em equipe e tem Joan Clarke (Keira Knightley) sua grande incentivadora. No entanto, este homem tinha diversos conflitos com sua própria homossexualidade, e na década de 40, na Inglaterra, ser gay era crime, tornando a vida de Turing um imenso conflito emocional. Buscando soluções de cura, cometeu suicídio em 1954. 
COMENTÁRIO: Um gênio muitas vezes não é compreendido entre amigos, colegas e superiores, mas o que mais molesta é acatar ordens de superiores ignorantes. O roteiro opta por ressaltar mais o trabalho matemático, ao invés de focar os conflitos pessoais. Para isto, foi muito importante o trabalho da protagonista Joan Clarke interpretada com êxito por Keira Knightley, uma amiga de Alan Turing, unidos pelo intelecto que depois virou sua noiva para fugir de suas conturbações sociais. A frase mencionada duas vezes no filme e que seria o ápice do roteiro foi: “Às vezes, as pessoas que menos esperamos podem fazer as coisas mais inacreditáveis.” 
O filme mostra períodos da vida de Turing desde sua adolescência ate sua transformação como matemático e gênio da criptografia, com idas e vindas no tempo com flashbacks muito ágeis consegue envolver o espectador nesta trajetória emocionante. O filme contem um humor acidental inteligente e sutil, especialmente acima da excentricidades do protagonista. O norueguês Morten Tyldum dirige este longa com muita eficiência chegando a usar máquinas originais da Segunda Guerra para garantir a autenticidade. 
Benedict Cumberbatch, da um verdadeiro show de interpretações, ora nas cenas estáticas com olhares e nas cenas gestuais como um homem solitário, introspectivo e repleto de ideia revolucionarias. Brilhante! Nada ficou devendo o trabalho de Kiera Knightley a única mulher importante no grupo Outro destaque no filme é a excelente trilha sonora, do francês Alexandre Desplat O filme é fortíssimo candidato a Oscar. 

Nota: 9

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