Infelizmente nos cinemas de Ribeirão Preto poucos filmes candidatos ao Oscar chegaram.
Assim que muitos eu vi no cinema e outros tive que assistir no youtube.
A seguir meus palpites para hoje a noite:
Filme:
Como melhor filme estou entre “Birdman” ou “Boyhood” (somente vi o primeiro), Muito louco mas muito bom, um filme diferente.
Uma zebra para mim seria “O Jogo da Imitação”
Diretor:
Vai vencer: Richard Linklater “Boyhood”
caso vencer “Birdman” a Academia tem o hábito de separar os vencedores das duas categorias principais.
Uma zebra: Morten Tyldum, do “Jogo da Imitação”
Ator : Vai vencer: Eddie Redmayne “Teoria do Tudo”
Uma zebra politica seria Michael Keaton “Birdman”ou Benedict Cumberbatch “Jogo da imitação”.
Eu gostei de Bill Murray “Santo Vizinho” possivelmente sem chance.
Atriz:
Vai vencer: Julianne Moore. "Simplesmente Alice"
Ela já foi indicada várias vezes e nunca venceu. Impossível perder.
Pode surpreender Marion Cotillard “2 dias ,1 noite” a Academia gosta dela.
Uma zebra: Rosamund Pike “Garota Exemplar”
Ator Coadjuvante:
Possivelmente vença: J.K. Simmons.”Whiplash”
Eu torço pelo Robert Duval “O Juiz”
mas pode surpreender Mark Ruffalo “Foxcatcher”
Atriz Coadjuvante: Vai vencer: Patricia Arquette “Boyhood”
Uma performance delicadíssima e uma veterana que nunca havia sido indicada.
Com chance Emma Stone “Birdman”
Uma zebra: Keira Knightley “O Jogo da Imitação”
Roteiro Adaptado:
Possivelmente vença: “O Jogo da Imitação”.
Uma zebra: “Whiplash”.
Roteiro Original: Vai vencer: “O Grande Hotel Budapeste”.
Sem surpresas, são todos bons: “Birdman”, “Foxcatcher”
Uma zebra: “O Abutre”.
Filme Estrangeiro: Vai vencer: “Ida” (Polonia).
A academia gosta do tema e da fotografia,
Muita chance para o argentino “Relatos Selvagens”.
O resto eu não vi nem os trailers.
Fotografia: Vai vencer: “Birdman”.
Uma zebra: “Invencível”
Desenho de Produção: Vai vencer: “O Grande Hotel Budapeste”.
Uma zebra: “O Jogo da Imitação”
Figurino: Vai vencer: “O Grande Hotel Budapeste”.
Montagem: Vai vencer “Boyhood”.
Com chances: “Whiplash”.
Uma zebra: “Sniper Americano”
Trilha Sonora: Vai vencer: “A Teoria de Tudo”.
Com chance “O Grande Hotel Budapeste”.
Uma zebra: “Interestelar”
Canção Original: Vai vencer: Glory, de “Selma”.
O filme tem que ganhar alguma coisa.
Som:
Vai vencer: “Sniper Americano”.
A Academia ama Eastwood
Com chance “Whiplash”.
Eu tambem gostei do” Birdman”,
UM BOM OSCAR !!!
domingo, 22 de fevereiro de 2015
sábado, 21 de fevereiro de 2015
SANTO VIZINHO - UM
UM SANTO
VIZINHO (St.
Vincent)
Comédia / 102 min / EUA / 2014
Comédia / 102 min / EUA / 2014
Direção: Theodore Melfi
Roteiro: Theodore Melfi
Roteiro: Theodore Melfi
Produção: Theodore Melfi; Peter Chernin;
Música: Theodore Shapiro
Fotografia: John Lindley
Música: Theodore Shapiro
Fotografia: John Lindley
Direção de Arte: Michael
Ahern
Desenho de Produção: Inbal Weinberg
Figurino: Kasia Walicka-Maimone
Edição: Sarah Flack; Peter Teschner
Desenho de Produção: Inbal Weinberg
Figurino: Kasia Walicka-Maimone
Edição: Sarah Flack; Peter Teschner
Efeitos
Especiais: Randall Balsmeyer
Elenco: Bill
Murray (St. Vincent de Van Nuys); Melissa McCarthy (Maggie); Jaeden Lieberher
(Oliver); Naomi Watts (Daka); Chris O'Dowd (Irmão Geraghty); Terrence Howard (Zucko);
Nate Corddry (Terry); Kimberly Quinn (Nurse Ana).
SINOPSE: Maggie (Melissa
McCarthy) acaba de se divorciar. Ela e o filho de 12 anos -fragilizado pela
separação dos pais - se mudam. Um vizinho, St. Vincent De Van Nuys (Bill
Murray), se aproxima deles e se oferece para cuidar do menino. Depois de
hesitar, Maggie aceita, pois é enfermeira e faz plantões de madrugada. Uma
grande amizade nasce entre o menino e o veterano de guerra, Vincent. Apesar de
ele não ser a pessoa mais indicada para cuidar de uma criança, essa amizade faz
muito bem ao menino.
COMENTARIO: O filme é uma
comedia dramática que mostra a relação de amizade entre um adulto e uma
criança. O protagonista interpretado genialmente pelo Bill Murray, personifica
um anti-herói , roubando a cena a cada instante e transformando o filme em uma
grande obra de arte. Um trabalho brilhante do
jovem ator Jaeden Lieberher
que faz uma ótima parceria com Bill
Murray e conseguindo uma ótima química.
Melissa McCarthy tem um papel mais sério e cresce como atriz mostrando muitas qualidades,
Melissa McCarthy tem um papel mais sério e cresce como atriz mostrando muitas qualidades,
Naomi Watts, no inicio um pouco deslocada na
trama, mas cresce ficando com um papel importante no desfecho da história.
O ponto alto e sensível é quando o protagonista visita semanalmente sua esposa que mora em um asilo para pacientes de Alzheimer. Vestido de médico consegue momentos inesquecíveis ao lado da única mulher que amou.
O ponto alto e sensível é quando o protagonista visita semanalmente sua esposa que mora em um asilo para pacientes de Alzheimer. Vestido de médico consegue momentos inesquecíveis ao lado da única mulher que amou.
O filme é muito bem dirigido, a edição e a
trilha sonora são impecáveis.
Enfim, um recheado de humor negro, piadas inteligentes,
cenas emotivas e muitas situações que divertem.
Bill
Murray é candidato ao Oscar 2015 como melhor ator.
Nota: 9
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
SNIPER AMERICANO
SNIPER
AMERICANO (American Sniper)(Franco-atirador)
Ação / 132 min / EUA / 2014
Direção: Clint Eastwood
Roteiro: Jason Dean Hall , adaptado do livro “American Sniper: The Autobiography of the Most Lethal Sniper in U.S. Militar History”,
Roteiro: Jason Dean Hall , adaptado do livro “American Sniper: The Autobiography of the Most Lethal Sniper in U.S. Militar History”,
Produção: Bradley Cooper; Clint Eastwood;
Peter Morgan; Andrew Lazar; Robert
Lorenz.
Música: Clint Eastwood ; Canção: "Taya's Theme"
Fotografia: Tom Stern
Música: Clint Eastwood ; Canção: "Taya's Theme"
Fotografia: Tom Stern
Direção de Arte: Harry E.
Otto; Dean Wolcott
Desenho de Produção: Charisse
Cardenas; James J. Murakami
Edição: Joel Cox; Gary Roach
Elenco: Bradley
Cooper (Chris Kyle); Sienna Miller (Taya Renae Kyle); Luke Grimes (Marc Lee);
Jake McDorman (Biggles); Cory Hardrict (D/Dandridge); Navid Negahban (Sheikh
al-Obeidi); Keir O'Donnell (Jeff Kyle); Kyle Gallner (Goat-Winston).
SINOPSE:
O
filme conta a história real de Chris Kyle (Bradley Cooper), um texano de origem
humilde que por volta dos 30 anos resolve abandonar a vida de cowboy e
ingressar nas forças armadas norte-americanas como um atirador de elite das
forças especiais da marinha americana. Enviado para uma das maiores zonas de
conflitos que o mundo já viu nesse e no último século, Kyle conseguiu virar uma
lenda, matando durante cerca de dez anos, mais de 100 pessoas nos combates em que marcou
presença sempre protegendo seus colegas de combate. Obviamente, sua vida
familiar sofre um grande tormento cada uma das quatro vezes que vai e volta da
guerra.
COMENTARIO:
Chris
Kyle teve suas lições de heroísmo
desde sua infância. Seu pai dividiu a humanidade em lobos, cordeiros e cães pastores e o filho optou ficar com
o terceiro papel livrando os inocentes do mal. Como bom texano, sem futuro nos
rodeios nos torneios de cowboy, foi dentro da força de operações especiais da
Marinha dos Estados Unidos, nos Navy Seals, que encontrou o caminho certo para
assumir a sua vocação. Com a habilidade na mira precisa nos fuzis, virou o
atirador de elite e passou ser o pastor que protegeria seus colegas de ameaças
aparentemente invisíveis. Isto fazia com que os soldados acreditassem que alguém
olhava por eles nos momentos de perigo.
Clint
Eastwood , assumiu a produção e direção. Bradley Cooper que também participa na produção do filme,
como ator mudou seu corpo, aprimorou o sotaque texano, ganhou intimidade com
rifles e estudou cada trajeto de Kyle.
O filme também mostra o patriotismo que leva homens e mulheres para a guerra e o amor à nação durante o alistamento.
O filme também mostra o patriotismo que leva homens e mulheres para a guerra e o amor à nação durante o alistamento.
O longa foge da política e questiona especialmente
a guerra em si e reforça as consequências psicológicas que atingem os protagonistas após ver tanta tragédia.
Sienna
Miller é o grande destaque. Sua personagem Taya, mulher de Kyle, acompanha o processo de desumanização do marido e o
seu desespero em querer que o marido largue o exército e volte a ser um
pai presente.
O filme concorre ao Oscar como:melhor filme, melhor ator, Roteiro adaptado, Montagem, edição de som e mixagem de som.
O filme concorre ao Oscar como:melhor filme, melhor ator, Roteiro adaptado, Montagem, edição de som e mixagem de som.
Enfim
o “Sniper Americano”, é uma obra que faz pensar e que não é apenas um filme bem
resolvido e fácil de esquecer.
sábado, 14 de fevereiro de 2015
CINQUENTA TONS DE CINZA
CINQUENTA TONS DE CINZA (Fifty Shades of Grey)
Drama; Romance / 125 min / EUA / 2015
Direção: Sam Taylor-Johnson
Roteiro: Kelly Marcel do romance de E.L. James
Produção: Dana Brunetti; E.L. James; Michael De Luca
Música: Danny Elfman
Fotografia: Seamus McGarvey
Direção de Arte: Laurel Bergman ; Michael Diner
Desenho de Produção: David Wasco
Figurino: Sandy Reynolds-Wasco ; Mark Bridges
Edição: Mike Clark-Hall ; Jake Hosemann
Elenco: Jamie Dornan (Christian Grey); Dakota Johnson (Anastasia Steele); Jennifer Ehle (Carla); Eloise Mumford (Kate Kavanagh); Victor Rasuk (José Rodriguez); Luke Grimes (Elliot Grey); Marcia Gay Harden (Grace Trevelyan Gray); Rita Ora (Mia Grey).
SINOPSE: Anastasia Steele (Dakota Johnson) é uma estudante de literatura de 21 anos, recatada e virgem. Uma dia ela deve entrevistar para o jornal da faculdade o poderoso magnata Christian Grey. Nasce uma complexa relação entre ambos: com a descoberta amorosa e sexual, Anastasia conhece os prazeres do sadomasoquismo, tornando-se o objeto de submissão do sádico Grey.
COMENTARIO: O filme foi uma grande expectativa para diversos espectadores com o intuito de assistir algumas cenas de sexo descritas no livro. Mas muitas delas foram cortadas para o cinema. Podem eventualmente ser lançadas na versão integra em DVD. Cenas de sexo existem e algumas são explícitas mas todas foram filmadas com muita sensibilidade, entre planos abertos de corpo inteiro dos atores a closes em suas expressões faciais. Uma fotografia muito bem pensada. As cores logicamente são mais voltadas para o cinza e se brinca muito com sombras, com o claro e o escuro e as paisagens aparecem sempre nubladas.
O figurino da Anastásia no inicio com roupas largadas e folgadas enquanto Christian tem ternos com cortes perfeitos. Dakota Johnson e Jamie Dornan convencem em seus personagens. No início Dakota pareceu mais fraca do que Jamie, mas perto do final, na hora de formular o contrato, isto se inverteu e o filme sem desfecho, deixando toda a história aberta para suas continuações. Possivelmente “50 tons mais escuros” e “50 tons liberdade”
Da mesma maneira que aprovo o amor de Romeu e Julieta, o Chapeuzinho e o Lobo mau, a Bela e a Fera, aqui eu não reprovo este conto erótico ficcional, sadomasoquismo, traumas, dor e sua cura pelo amor entre Grey e Ana.
“Gosto não se discute” e eu achei legal.
Nota: 6,5
Drama; Romance / 125 min / EUA / 2015
Direção: Sam Taylor-Johnson
Roteiro: Kelly Marcel do romance de E.L. James
Produção: Dana Brunetti; E.L. James; Michael De Luca
Música: Danny Elfman
Fotografia: Seamus McGarvey
Direção de Arte: Laurel Bergman ; Michael Diner
Desenho de Produção: David Wasco
Figurino: Sandy Reynolds-Wasco ; Mark Bridges
Edição: Mike Clark-Hall ; Jake Hosemann
Elenco: Jamie Dornan (Christian Grey); Dakota Johnson (Anastasia Steele); Jennifer Ehle (Carla); Eloise Mumford (Kate Kavanagh); Victor Rasuk (José Rodriguez); Luke Grimes (Elliot Grey); Marcia Gay Harden (Grace Trevelyan Gray); Rita Ora (Mia Grey).
SINOPSE: Anastasia Steele (Dakota Johnson) é uma estudante de literatura de 21 anos, recatada e virgem. Uma dia ela deve entrevistar para o jornal da faculdade o poderoso magnata Christian Grey. Nasce uma complexa relação entre ambos: com a descoberta amorosa e sexual, Anastasia conhece os prazeres do sadomasoquismo, tornando-se o objeto de submissão do sádico Grey.
COMENTARIO: O filme foi uma grande expectativa para diversos espectadores com o intuito de assistir algumas cenas de sexo descritas no livro. Mas muitas delas foram cortadas para o cinema. Podem eventualmente ser lançadas na versão integra em DVD. Cenas de sexo existem e algumas são explícitas mas todas foram filmadas com muita sensibilidade, entre planos abertos de corpo inteiro dos atores a closes em suas expressões faciais. Uma fotografia muito bem pensada. As cores logicamente são mais voltadas para o cinza e se brinca muito com sombras, com o claro e o escuro e as paisagens aparecem sempre nubladas.
O figurino da Anastásia no inicio com roupas largadas e folgadas enquanto Christian tem ternos com cortes perfeitos. Dakota Johnson e Jamie Dornan convencem em seus personagens. No início Dakota pareceu mais fraca do que Jamie, mas perto do final, na hora de formular o contrato, isto se inverteu e o filme sem desfecho, deixando toda a história aberta para suas continuações. Possivelmente “50 tons mais escuros” e “50 tons liberdade”
Da mesma maneira que aprovo o amor de Romeu e Julieta, o Chapeuzinho e o Lobo mau, a Bela e a Fera, aqui eu não reprovo este conto erótico ficcional, sadomasoquismo, traumas, dor e sua cura pelo amor entre Grey e Ana.
“Gosto não se discute” e eu achei legal.
Nota: 6,5
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
A 100 PASSOS DE UM SONHO - DVD
A 100
PASSOS DE UM SONHO (The
Hundred-Foot Journey)(Un viaje de 10 metros)
Comédia;
Drama / 122 min / Índia; Emiratos Árabes Unidos; EUA / 2014
Direção: Lasse Hallström
Roteiro: Steven Knight; autor Richard C. Morais.
Roteiro: Steven Knight; autor Richard C. Morais.
Produção: Steven Spielberg; Oprah Winfrey;
Juliet Blake.
Música: A.R. Rahman
Fotografia: Linus Sandgren
Música: A.R. Rahman
Fotografia: Linus Sandgren
Desenho de Produção: David
Gropman
Figurino: Pierre-Yves
Gayraud
Edição: Andrew Mondshein
Elenco: Helen Mirren (Madame Mallory); Om Puri (Papa Kadam); Manish Dayl (Hassan Kadam); Charlotte Le Bon (Marguerite); Michel Blanc (Mayor); Rohan Chand (II) (Young Hassan Haji); Juhi Chawla (Mama); Clément Sibony.
Elenco: Helen Mirren (Madame Mallory); Om Puri (Papa Kadam); Manish Dayl (Hassan Kadam); Charlotte Le Bon (Marguerite); Michel Blanc (Mayor); Rohan Chand (II) (Young Hassan Haji); Juhi Chawla (Mama); Clément Sibony.
SINOPSE: No sul da França,
madame Mallory (Helen Mirren) é uma
respeitada e autoritária dona de um restaurante catalogada com uma estrela no
famoso guia Michelin. Ela esta preocupada com o estabelecimento indiano concorrente, que abiu do outro lado da rua do seu estabelecimento
e trava uma verdadeira guerra contra o vizinho, mas aos poucos conhece o filho
do seu adversário, Hassan Kadam (Manish Dayal), um jovem com verdadeiro talento
para a culinária. Os dois tornam-se amigos, e Mallory passa a guia-los pelos
conhecimentos da refinada gastronomia francesa, sem abandonar a tradição
indiana, encorajando-o alçar voos muito mais altos.
COMENTARIO: O roteiro é previsível mas o espectador fica na expectativa ate o
fim do filme, otimamente conduzido pelo diretor sueco Lasse Hallström (Chocolate);(Um Porto Seguro; Querido John; Sempre ao seu lado).
O filme gastronômico com características de comedia romântica
merece as qualificações de "saboroso" e "delicioso".
Os ingredientes perigosos deste filme culinário são a inveja, a
avareza e ensina a refletir sobre como manejar os fracassos e como administrar
os sucessos.
Um ponto alto no filme é a confecção de uma omelete a quatro mãos
pelo Hassan, o aprendiz de Chef à grande dama da culinária francesa Madame
Mallory otimamente interpretada pela Helen Mirren.
Vale ressaltar os nomes dos produtores de Steven Spielberg, Oprah Winfrey neste longa de duas horas e três minutos de duração.
Vale ressaltar os nomes dos produtores de Steven Spielberg, Oprah Winfrey neste longa de duas horas e três minutos de duração.
Da vontade de assistir o filme acompanhado com um bom vinho
Riesling, Shiraz ou Sauvignon brancos.
Um ótimo filme
sábado, 7 de fevereiro de 2015
CORAÇÕES DE FERRO
CORAÇÕES DE FERRO (Fury) (Corazones de acero)
Ação / 134 min / Reino Unido; China; EUA / 2014
Direção: David Ayer
Roteiro: David Ayer
Produção: Bill Block, John Lesher, Ethan Smith e David Ayer.
Música: Steven Price.
Fotografia: Roman Vasyanov.
Direção de Arte: Phil Harvey; Mark Scruton
Desenho de Produção: Andrew Menzies
Figurino: Anna B. Sheppard; Owen Thornton
Edição: Jay Cassidy; Dody Dorn
Efeitos Especiais: Owen Thornton
Elenco: Brad Pitt (Don ‘Wardaddy’ Collier), Shia LaBeouf (Bible), Logan Lerman (Norman), Michael Peña (“Gordo” Trini Garcia), Jon Bernthal (Grady), Jason Isaacs, Scott Eastwood (Miles), Xavier Samuel (Parker).
SINOPSE: Durante o final da Segunda Guerra Mundial, um grupo de cinco soldados americanos é encarregado de atacar os nazistas dentro da própria Alemanha. Apesar de estarem em quantidade inferior e terem poucas armas, eles são liderados pelo enfurecido Wardaddy (Brad Pitt), sargento que pretende levá-los à vitória, enquanto ensina o novato Norman (Logan Lerman) a lutar.
COMENTARIO: O diretor e roteirista David Ayer introduz no filme questiones éticas . O diretor esta mais interessado em ressaltar reflexos psicológicos que o horror da própria guerra. Diante desta situação se constrói a transformação da inocência de Norman (Logan Lerman) a traves de seus companheiros de tanque com personalidades diferentes. Uma mistura de personagens integrantes do tanque “Fury” liderados pelo sargento Don Collier (Pitt).
Nesse grupo, estão o religioso Bible, o esquentadinho Grady Travis, o inteligente Gordo e o inexperiente novato datilografo Norman. “Corações de Ferro” é um filme de guerra atípico com curtas sequências dentro de um tanque com diálogos intensos e provocantes com destaque do jovem Logan Lerman e do Brad Pitt.
As batalhas com os tanques dão a vibração necessária ajudada pelos efeitos sonoros. O filme mostra a força da palavra da Bíblia nos momentos de depressão e a união de quem necessita de apoio para suportar tudo aquilo. David Ayer não poupa o espectador de algumas cenas fortes. Uma ótima fotografia mesmo acinzentada, muita lama, sangue e pedaços de corpos disseminados no campo.
Um filme bélico diferente
Um bom filme
Nota 7,5
Ação / 134 min / Reino Unido; China; EUA / 2014
Direção: David Ayer
Roteiro: David Ayer
Produção: Bill Block, John Lesher, Ethan Smith e David Ayer.
Música: Steven Price.
Fotografia: Roman Vasyanov.
Direção de Arte: Phil Harvey; Mark Scruton
Desenho de Produção: Andrew Menzies
Figurino: Anna B. Sheppard; Owen Thornton
Edição: Jay Cassidy; Dody Dorn
Efeitos Especiais: Owen Thornton
Elenco: Brad Pitt (Don ‘Wardaddy’ Collier), Shia LaBeouf (Bible), Logan Lerman (Norman), Michael Peña (“Gordo” Trini Garcia), Jon Bernthal (Grady), Jason Isaacs, Scott Eastwood (Miles), Xavier Samuel (Parker).
SINOPSE: Durante o final da Segunda Guerra Mundial, um grupo de cinco soldados americanos é encarregado de atacar os nazistas dentro da própria Alemanha. Apesar de estarem em quantidade inferior e terem poucas armas, eles são liderados pelo enfurecido Wardaddy (Brad Pitt), sargento que pretende levá-los à vitória, enquanto ensina o novato Norman (Logan Lerman) a lutar.
COMENTARIO: O diretor e roteirista David Ayer introduz no filme questiones éticas . O diretor esta mais interessado em ressaltar reflexos psicológicos que o horror da própria guerra. Diante desta situação se constrói a transformação da inocência de Norman (Logan Lerman) a traves de seus companheiros de tanque com personalidades diferentes. Uma mistura de personagens integrantes do tanque “Fury” liderados pelo sargento Don Collier (Pitt).
Nesse grupo, estão o religioso Bible, o esquentadinho Grady Travis, o inteligente Gordo e o inexperiente novato datilografo Norman. “Corações de Ferro” é um filme de guerra atípico com curtas sequências dentro de um tanque com diálogos intensos e provocantes com destaque do jovem Logan Lerman e do Brad Pitt.
As batalhas com os tanques dão a vibração necessária ajudada pelos efeitos sonoros. O filme mostra a força da palavra da Bíblia nos momentos de depressão e a união de quem necessita de apoio para suportar tudo aquilo. David Ayer não poupa o espectador de algumas cenas fortes. Uma ótima fotografia mesmo acinzentada, muita lama, sangue e pedaços de corpos disseminados no campo.
Um filme bélico diferente
Um bom filme
Nota 7,5
BIRDMAN - A Inesperada Virtude da Ignorância
BIRDMAN - A Inesperada Virtude da Ignorância (Birdman)
Comedia; Drama / 119 min / EUA / 2014
Direção: Alejandro González Iñárritu
Roteiro: Alejandro González Iñárritu, Nicolás Giacobone, Alexander Dinelaris e Armando Bo. Produção: Alejandro González Iñárritu, John Lesher y Arnon Milchan.
Música: Antonio Sanchez
Fotografia: Emmanuel Lubezki
Desenho de Produção: Kevin Thompson
Figurino: Albert Wolsky. Edição: Douglas Crise, Stephen Mirrione
Elenco: Michael Keaton (Riggan), Zach Galifianakis (Jake), Edward Norton (Mike), Amy Ryan (Sylvia), Emma Stone (Sam), Naomi Watts (Lesley), Andrea Riseborough (Laura).
SINOPSE: No passado, um ator Riggan (Keaton) fez muito sucesso interpretando um super-herói que se tornou um ícone cultural. Entretanto, o tempo passou, e devido a problemas de ego e com a família, a carreira dele sucumbiu. Decidido a recuperar a fama perdida, ele agora se dedica a montar uma peça teatral na Broadway que irá reabilitar sua carreira.
COMENTARIO: O diretor mexicano Alejandro González Iñárritu fez um filme muito interessante, porem foi demorado para compreender a historia maluca da trama. No inicio parece real, depois passa ser um ensaio, na outra estava num palco de um pequeno teatro na Broadway, logo se modifica o roteiro com improvisações e tudo isso interpretado por personagens com baixa estima, tentando se autodescobrir de maneiras diferentes.
O diretor passa na tela a Riggan (Michael Keaton), dialogando com seu intelecto fantasma, o que o protagonista gostaria de quebrar, além de voar e outras ações que estão no pensamento e que confunde amor com admiração. Michael Keaton da um show de interpretação.
Ótimo trabalho da Ema Stone interpretando Sam, filha ex-drogada com suas inseguranças, também se destacam a esposa abandonada, a ex-amante chantageando com uma gravidez falsa, o magnifico Edward Norton em Mike com egos e complexos de superioridade, críticos querendo ser manchetes tratando de derrubar o espetáculo.
Enfim nem sei se é tudo isso é correto, possivelmente um psicólogo ou um psiquiatra consiga interpretar todo melhor. Tem situações muito divertidas e com certeza, a fotografia, a dinâmica da edição acompanhada pelo intenso ritmo de uma bateria não deixa de cair o interesse na primeira metade do filme. Depois a musica passa ser orquestrada e mais lenta, as cenas mais cansativas e repetitivas. Acredito 90 min teriam sido suficientes.
Nota: 8,5
Comedia; Drama / 119 min / EUA / 2014
Direção: Alejandro González Iñárritu
Roteiro: Alejandro González Iñárritu, Nicolás Giacobone, Alexander Dinelaris e Armando Bo. Produção: Alejandro González Iñárritu, John Lesher y Arnon Milchan.
Música: Antonio Sanchez
Fotografia: Emmanuel Lubezki
Desenho de Produção: Kevin Thompson
Figurino: Albert Wolsky. Edição: Douglas Crise, Stephen Mirrione
Elenco: Michael Keaton (Riggan), Zach Galifianakis (Jake), Edward Norton (Mike), Amy Ryan (Sylvia), Emma Stone (Sam), Naomi Watts (Lesley), Andrea Riseborough (Laura).
SINOPSE: No passado, um ator Riggan (Keaton) fez muito sucesso interpretando um super-herói que se tornou um ícone cultural. Entretanto, o tempo passou, e devido a problemas de ego e com a família, a carreira dele sucumbiu. Decidido a recuperar a fama perdida, ele agora se dedica a montar uma peça teatral na Broadway que irá reabilitar sua carreira.
COMENTARIO: O diretor mexicano Alejandro González Iñárritu fez um filme muito interessante, porem foi demorado para compreender a historia maluca da trama. No inicio parece real, depois passa ser um ensaio, na outra estava num palco de um pequeno teatro na Broadway, logo se modifica o roteiro com improvisações e tudo isso interpretado por personagens com baixa estima, tentando se autodescobrir de maneiras diferentes.
O diretor passa na tela a Riggan (Michael Keaton), dialogando com seu intelecto fantasma, o que o protagonista gostaria de quebrar, além de voar e outras ações que estão no pensamento e que confunde amor com admiração. Michael Keaton da um show de interpretação.
Ótimo trabalho da Ema Stone interpretando Sam, filha ex-drogada com suas inseguranças, também se destacam a esposa abandonada, a ex-amante chantageando com uma gravidez falsa, o magnifico Edward Norton em Mike com egos e complexos de superioridade, críticos querendo ser manchetes tratando de derrubar o espetáculo.
Enfim nem sei se é tudo isso é correto, possivelmente um psicólogo ou um psiquiatra consiga interpretar todo melhor. Tem situações muito divertidas e com certeza, a fotografia, a dinâmica da edição acompanhada pelo intenso ritmo de uma bateria não deixa de cair o interesse na primeira metade do filme. Depois a musica passa ser orquestrada e mais lenta, as cenas mais cansativas e repetitivas. Acredito 90 min teriam sido suficientes.
Nota: 8,5
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
JOGO DA IMITAÇÃO - O
O JOGO DA IMITAÇÃO (The Imitation Game)( Descifrando Enigma).
Drama; Suspense / 114 min / Reino Unido; EUA / 2014
Direção: Morten Tyldum
Roteiro: foi baseado no livro “Alan Turing: The Enigma“, escrito por Andrew Hodges e adaptado por Graham Moore.
Produção: Nora Grossman, Ido Ostrowsky e Teddy Schwarzman
Música: Alexandre Desplat
Fotografia: Óscar Faura
Desenho de Produção: Maria Djurkovic
Figurino: Sammy Sheldon Differ
Edição: William Goldenberg.
Elenco: Benedict Cumberbatch (Alan Turing), Keira Knightley (Joan), Matthew Goode (Hugh), Mark Strong (Stewart), Allen Leech (John), Charles Dance (Denniston), Rory Kinnear (detective Robert).
SINOPSE: Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo britânico monta uma equipe que tem por objetivo quebrar o Enigma, o famoso código que os alemães usam para enviar mensagens aos submarinos. Um de seus integrantes é Alan Turing (Benedict Cumberbatch), um matemático de 27 anos estritamente lógico e focado no trabalho, que tem problemas de relacionamento com praticamente todos à sua volta. Não demora muito para que Turing, apesar de sua intransigência, lidere a equipe. Seu grande projeto é construir uma máquina que permita analisar todas as possibilidades de codificação do Enigma em apenas 18 horas, de forma que os ingleses conheçam as ordens enviadas antes que elas sejam executadas. Entretanto, para que o projeto dê certo, Turing terá que aprender a trabalhar em equipe e tem Joan Clarke (Keira Knightley) sua grande incentivadora. No entanto, este homem tinha diversos conflitos com sua própria homossexualidade, e na década de 40, na Inglaterra, ser gay era crime, tornando a vida de Turing um imenso conflito emocional. Buscando soluções de cura, cometeu suicídio em 1954.
COMENTÁRIO: Um gênio muitas vezes não é compreendido entre amigos, colegas e superiores, mas o que mais molesta é acatar ordens de superiores ignorantes. O roteiro opta por ressaltar mais o trabalho matemático, ao invés de focar os conflitos pessoais. Para isto, foi muito importante o trabalho da protagonista Joan Clarke interpretada com êxito por Keira Knightley, uma amiga de Alan Turing, unidos pelo intelecto que depois virou sua noiva para fugir de suas conturbações sociais. A frase mencionada duas vezes no filme e que seria o ápice do roteiro foi: “Às vezes, as pessoas que menos esperamos podem fazer as coisas mais inacreditáveis.”
O filme mostra períodos da vida de Turing desde sua adolescência ate sua transformação como matemático e gênio da criptografia, com idas e vindas no tempo com flashbacks muito ágeis consegue envolver o espectador nesta trajetória emocionante. O filme contem um humor acidental inteligente e sutil, especialmente acima da excentricidades do protagonista. O norueguês Morten Tyldum dirige este longa com muita eficiência chegando a usar máquinas originais da Segunda Guerra para garantir a autenticidade.
Benedict Cumberbatch, da um verdadeiro show de interpretações, ora nas cenas estáticas com olhares e nas cenas gestuais como um homem solitário, introspectivo e repleto de ideia revolucionarias. Brilhante! Nada ficou devendo o trabalho de Kiera Knightley a única mulher importante no grupo Outro destaque no filme é a excelente trilha sonora, do francês Alexandre Desplat O filme é fortíssimo candidato a Oscar.
Nota: 9

Direção: Morten Tyldum
Roteiro: foi baseado no livro “Alan Turing: The Enigma“, escrito por Andrew Hodges e adaptado por Graham Moore.
Produção: Nora Grossman, Ido Ostrowsky e Teddy Schwarzman
Música: Alexandre Desplat
Fotografia: Óscar Faura
Desenho de Produção: Maria Djurkovic
Figurino: Sammy Sheldon Differ
Edição: William Goldenberg.
Elenco: Benedict Cumberbatch (Alan Turing), Keira Knightley (Joan), Matthew Goode (Hugh), Mark Strong (Stewart), Allen Leech (John), Charles Dance (Denniston), Rory Kinnear (detective Robert).
SINOPSE: Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo britânico monta uma equipe que tem por objetivo quebrar o Enigma, o famoso código que os alemães usam para enviar mensagens aos submarinos. Um de seus integrantes é Alan Turing (Benedict Cumberbatch), um matemático de 27 anos estritamente lógico e focado no trabalho, que tem problemas de relacionamento com praticamente todos à sua volta. Não demora muito para que Turing, apesar de sua intransigência, lidere a equipe. Seu grande projeto é construir uma máquina que permita analisar todas as possibilidades de codificação do Enigma em apenas 18 horas, de forma que os ingleses conheçam as ordens enviadas antes que elas sejam executadas. Entretanto, para que o projeto dê certo, Turing terá que aprender a trabalhar em equipe e tem Joan Clarke (Keira Knightley) sua grande incentivadora. No entanto, este homem tinha diversos conflitos com sua própria homossexualidade, e na década de 40, na Inglaterra, ser gay era crime, tornando a vida de Turing um imenso conflito emocional. Buscando soluções de cura, cometeu suicídio em 1954.
COMENTÁRIO: Um gênio muitas vezes não é compreendido entre amigos, colegas e superiores, mas o que mais molesta é acatar ordens de superiores ignorantes. O roteiro opta por ressaltar mais o trabalho matemático, ao invés de focar os conflitos pessoais. Para isto, foi muito importante o trabalho da protagonista Joan Clarke interpretada com êxito por Keira Knightley, uma amiga de Alan Turing, unidos pelo intelecto que depois virou sua noiva para fugir de suas conturbações sociais. A frase mencionada duas vezes no filme e que seria o ápice do roteiro foi: “Às vezes, as pessoas que menos esperamos podem fazer as coisas mais inacreditáveis.”
O filme mostra períodos da vida de Turing desde sua adolescência ate sua transformação como matemático e gênio da criptografia, com idas e vindas no tempo com flashbacks muito ágeis consegue envolver o espectador nesta trajetória emocionante. O filme contem um humor acidental inteligente e sutil, especialmente acima da excentricidades do protagonista. O norueguês Morten Tyldum dirige este longa com muita eficiência chegando a usar máquinas originais da Segunda Guerra para garantir a autenticidade.
Benedict Cumberbatch, da um verdadeiro show de interpretações, ora nas cenas estáticas com olhares e nas cenas gestuais como um homem solitário, introspectivo e repleto de ideia revolucionarias. Brilhante! Nada ficou devendo o trabalho de Kiera Knightley a única mulher importante no grupo Outro destaque no filme é a excelente trilha sonora, do francês Alexandre Desplat O filme é fortíssimo candidato a Oscar.
Nota: 9
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
MIL VEZES BOA NOITE - DVD
MIL VEZES BOA NOITE (Tusen ganger god natt)
Drama / 117 min / Noruega; Irlanda; Suécia / 2013
Direção: Erik Poppe Roteiro: Harald Rosenlow Eeg
Produção: Finn G & Strein Kvae
Música: Hugo Ekornes
Fotografia: John Christian Rosenlund
Direção de Arte: Elanor Wood
Figurino: Judith Willians
Edição: Sofia Linogren
Elenco: Juliette Binoche (Rebecca); Nikolaj Coster-Waldau (Marcus); Chloë Annett (Jessica); Maria Doyle Kennedy (Mireille Darc).
SINOPSE: Rebeca (Juliette Binoche) é uma das 5 melhores fotografas de guerra do mundo em atividade. Designada à Cabul e Istambul para investigar jovens mulheres-bombas, acaba gravemente ferida em uma explosão. Isto abala sensivelmente o relacionamento familiar e seu marido (Nikolaj Coster-Waldau) lhe dá um ultimato exigindo para ela deixar de viver esta rotina arriscada. O marido, por outro lado, combate vestígios de plutônio no mar, que causam estranhas mutações em espécies marinhas.
COMENTÁRIO: Erik Poppe, baseado nas suas experiências como ex–fotografo de zonas de conflito, insere esta historia dentro de um drama doméstico. O foco é a fotografia jornalística que questiona se pode mesmo valer tanto e se existe uma ética quando o fotógrafo se apropria da imagem de uma pessoa que sofre por questões políticas, miséria, guerras... e se justifica a divulgação destas imagens tão pavorosas.
Um trabalho exemplar de Juliette Binoche, que aqui consegue “dizer” até sem palavras, o que sua personagem “pensa” através da intensidade expressiva de seu rosto. Um destaque pelo bom trabalho de Nikolaj Coster-Waldau e a jovem Lauryn Canny Boas imagens do cinegrafista John Christian Rosenlund mostrando da aridez do deserto á desolação da praia irlandesa, ao conforto do lar e Poppe aproveitou fotos feitas por ele nos anos 80 quando era fotografo de guerra.
Existe aqui uma metáfora perfeita no duplo sentido do verbo “disparar” para a fotografia e para a arma, ilustrando o uso da imagem como agressão e invasão.
Um ponto alto do filme é num momento de discussão entre mãe e filha e a filha com a máquina fotográfica dispara dezenas de fotos a poucos centímetros do rosto de Rebecca, enquanto a mãe se desespera e chora. O que poucos sabem é que esta profissão em busca compulsiva de registros é quase uma dependência química. Um ótimo filme.
Nota 9

Direção: Erik Poppe Roteiro: Harald Rosenlow Eeg
Produção: Finn G & Strein Kvae
Música: Hugo Ekornes
Fotografia: John Christian Rosenlund
Direção de Arte: Elanor Wood
Figurino: Judith Willians
Edição: Sofia Linogren
Elenco: Juliette Binoche (Rebecca); Nikolaj Coster-Waldau (Marcus); Chloë Annett (Jessica); Maria Doyle Kennedy (Mireille Darc).
SINOPSE: Rebeca (Juliette Binoche) é uma das 5 melhores fotografas de guerra do mundo em atividade. Designada à Cabul e Istambul para investigar jovens mulheres-bombas, acaba gravemente ferida em uma explosão. Isto abala sensivelmente o relacionamento familiar e seu marido (Nikolaj Coster-Waldau) lhe dá um ultimato exigindo para ela deixar de viver esta rotina arriscada. O marido, por outro lado, combate vestígios de plutônio no mar, que causam estranhas mutações em espécies marinhas.
COMENTÁRIO: Erik Poppe, baseado nas suas experiências como ex–fotografo de zonas de conflito, insere esta historia dentro de um drama doméstico. O foco é a fotografia jornalística que questiona se pode mesmo valer tanto e se existe uma ética quando o fotógrafo se apropria da imagem de uma pessoa que sofre por questões políticas, miséria, guerras... e se justifica a divulgação destas imagens tão pavorosas.
Um trabalho exemplar de Juliette Binoche, que aqui consegue “dizer” até sem palavras, o que sua personagem “pensa” através da intensidade expressiva de seu rosto. Um destaque pelo bom trabalho de Nikolaj Coster-Waldau e a jovem Lauryn Canny Boas imagens do cinegrafista John Christian Rosenlund mostrando da aridez do deserto á desolação da praia irlandesa, ao conforto do lar e Poppe aproveitou fotos feitas por ele nos anos 80 quando era fotografo de guerra.
Existe aqui uma metáfora perfeita no duplo sentido do verbo “disparar” para a fotografia e para a arma, ilustrando o uso da imagem como agressão e invasão.
Um ponto alto do filme é num momento de discussão entre mãe e filha e a filha com a máquina fotográfica dispara dezenas de fotos a poucos centímetros do rosto de Rebecca, enquanto a mãe se desespera e chora. O que poucos sabem é que esta profissão em busca compulsiva de registros é quase uma dependência química. Um ótimo filme.
Nota 9
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