O AMANTE DA RAINHA (En Kongelig Affære / A Royal Affair)
Direção: Nikolaj Arcel
Roteiro: Nikolaj Arcel, Rasmus Heisterberg
Produção: Louise Vesth, Sisse Graum Jorgensen, Meta Louise Foldager
Trilha Sonora: Gabriel Yared
Fotografia: Rasmus Videbæk
Edição: Mikkel E.G. Nielsen, Kasper Leick
Elenco: Mads Mikkelsen (Johann Friedrich Struensee); Alicia Vikander (Caroline Mathilde); Mikkel Boe Folsgaard (Cristiano VII); David Dencik (Ove Høegh-Guldberg); Trine Dyrholm (Juliane Marie).
SINOPSE: No século 18, a jovem britânica Carolina Matilde da Grã-Bretanha se casa com o insano rei Christiano VII, tornando-se rainha da Dinamarca. Quando Johann Struensee, um intelectual alemão, se torna médico da corte, Christiano faz dele seu confidente e posteriormente ministro-chefe. Carolina também começa a se aproximar de Struensee. e logo os dois começam um romance. Idealistas corajosos que arriscam tudo em busca da liberdade do povo, eles começam a propor reformas que acabam mudando uma nação.
COMENTARIO: O diretor Nikolaj Arcel, conhecido também pela adaptação do filme “Os Homens que Não Amavam as Mulheres” (Män som hatar Kvinnor, 2009), teve muito cuidado na produção, na fotografia e no figurino. Conseguiu reconstruir uma Copenhague do século XVIII em estado decadente, com pessoas miseráveis, com muito lixo e com falta de saneamento exatamente como acontecia na idade media.
O elenco é bom, encabeçado pela bela sueca Alicia Vikander, com o dinamarquês Mads Mikkelsen, relativamente famoso por viver o vilão Le Chiffre em 007 - Cassino Royale (Casino Royale, 2006); e com Mikkel Boe Følsgaard, que caracteriza muito bem o rei, dando uma carga dramática adequada à insanidade explícita.
O filme é correto, com boas tomadas, bom conhecimento histórico, mas uma fraca trama principal. Um medico rural, vira medico da corte, dança com a rainha um baile de salão, vira conselheiro do rei, amante da rainha, um homem acima da média. Poucos questionarão a atitude da dupla tentando reformar a sociedade apoiados nos ideais de Rousseau e Voltaire. O filme tem um bom figurino e trabalho técnico, conseguindo manter a atenção do espectador por mais de duas horas de exibição, mas sem grandes chances de prêmios ou troféus nos festivais.
Nota:7
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
ELEFANTE BRANCO
ELEFANTE BRANCO (Elefante Blanco)
Roteiro: Pablo Trapero
Produção: Alejandro Cacetta, Pablo Trapero, Juan Gordon, Juan Vera y Juan Pablo Galli.
Musica: Michael Nyman
Fotografia: Guillermo Nieto
Desenho de Produção: Juan Pero Gaspar
Direção de Arte: Fernando Brun
Figurino: Marisa Urruti
Elenco: Ricardo Darín (Julian), Jérémie Rénier (Nicolas), Martina Gusman (Luciana); Federico B.Braga (Monito); Walter A. Jakob (Lisandro); Mauricio Sergio Minetti (Cruz); Paulo Ramos (Obispo); Pablo Gatti (Sandoval).
SINOPSE: “Elefante blanco” narra a historia de amizade de dois padres Julián e Nicolas, junto com a assistente social Luciana que lutam para solucionar os problemas sociais do bairro. Porém seus esforços entrarão em conflito com a igreja, o governo, o narcotráfico e a polícia.
COMENTARIO: Trata-se de um edifício gigantesco em Buenos Aires projetado nos anos 1920 para ser o maior hospital da América Latina, mas que se tornou nos últimos 30 anos - como outros conjuntos de prédios no bairro periférico de Villa Lugano - uma imensa ocupação habitacional. Ricardo Darín e o ator belga Jérémie Renier, interpretam dois padres católicos da comunidade, onde a guerra local do narcotráfico dificulta os serviços de caridade. São poucos os filmes que têm a coragem de mostrar o problema e apontar os responsáveis onde muitos são os culpados e poucos são os se dispõem a fazer algo. A história opta por criar pessoas que agem primeiramente como seres humanos, independentemente de sua posição e crença religiosa. O filme demora em deslanchar e só depois de mostrar miséria, violência, uma trama amorosa, uma Fe comprometida e um trabalho social em crise questiona o silencio de Deus, a debilidade humana, a necessidade de afeto numa pobreza indiferença pelos governantes. Enfim mais um filme muito bem dirigido por PedroTrapero.
Nota: 8
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
JOAO E MARIA – Caçadores De Bruxas
JOAO E MARIA – Caçadores De Bruxas (Hansel and Gretel: Witch hunters)
Ação / 83 min / USA e Alemanha / 2012
Direção: Tommy Wirkola. Roteiro: D. W. Harper y Tommy Wirkola.
Produção: Will Ferrell, Beau Flynn, Chris Henchy y Adam McKay.
Trilha Sonora: Atli Örvarsson.
Fotografia: Michael Bonvillain.
Desenho de Produção: Stephen Scott
Figurino: Marlene Stewart.
Edição: Jim Page
Elenco: Jeremy Renner (Hansel), Gemma Arterton (Gretel), Famke Janssen (Muriel), Peter Stormare (Berringer), Zoe Bell (bruja), Thomas Mann (Ben), Phla Viitala (Mina).
SINOPSE: A história segue os passos dos personagens que ficaram conhecidos no Brasil como João e Maria. 15 anos após o traumático incidente envolvendo uma casa feita de doces, Hansel e Gretel (nomes originais) formam uma dupla de impecáveis caçadores de bruxas, que migram pelo mundo procurando e matando tais seres malignos.
COMENTARIO: Após A Garota da Capa Vermelha, Espelho, Espelho Meu, Branca de Neve e o Caçador temos mais um conto infantil em versão adulta. A história original criada pelos irmãos Grimm e publicada em 1812, agora em João e Maria foca quinze anos depois de sobreviverem à casa de doces, João/Hansel (Jeremy Renner) e Maria/Gretel (Gemma Arterton) que ganham a vida como matadores de aluguel, indo de vila em vila atrás das tais bruxas.
Depois que a fama e o talento de João e Maria são repetidos pela décima vez em meia hora de filme, e as intermináveis lutas com as bruxas, surge um fanboy adolescente medieval pra afirmar tudo de novo e emendar: "I'm a fan of your work!". Enfim: Depois disso, dá até pra se divertir com algumas coisas que acontecem no filme, se você aguentar até o fim do filme. Um filme ruim
Nota: 3
Ação / 83 min / USA e Alemanha / 2012
Direção: Tommy Wirkola. Roteiro: D. W. Harper y Tommy Wirkola.
Produção: Will Ferrell, Beau Flynn, Chris Henchy y Adam McKay.
Trilha Sonora: Atli Örvarsson.
Fotografia: Michael Bonvillain.
Desenho de Produção: Stephen Scott
Figurino: Marlene Stewart.
Edição: Jim Page
Elenco: Jeremy Renner (Hansel), Gemma Arterton (Gretel), Famke Janssen (Muriel), Peter Stormare (Berringer), Zoe Bell (bruja), Thomas Mann (Ben), Phla Viitala (Mina).
SINOPSE: A história segue os passos dos personagens que ficaram conhecidos no Brasil como João e Maria. 15 anos após o traumático incidente envolvendo uma casa feita de doces, Hansel e Gretel (nomes originais) formam uma dupla de impecáveis caçadores de bruxas, que migram pelo mundo procurando e matando tais seres malignos.
COMENTARIO: Após A Garota da Capa Vermelha, Espelho, Espelho Meu, Branca de Neve e o Caçador temos mais um conto infantil em versão adulta. A história original criada pelos irmãos Grimm e publicada em 1812, agora em João e Maria foca quinze anos depois de sobreviverem à casa de doces, João/Hansel (Jeremy Renner) e Maria/Gretel (Gemma Arterton) que ganham a vida como matadores de aluguel, indo de vila em vila atrás das tais bruxas.
Depois que a fama e o talento de João e Maria são repetidos pela décima vez em meia hora de filme, e as intermináveis lutas com as bruxas, surge um fanboy adolescente medieval pra afirmar tudo de novo e emendar: "I'm a fan of your work!". Enfim: Depois disso, dá até pra se divertir com algumas coisas que acontecem no filme, se você aguentar até o fim do filme. Um filme ruim
Nota: 3
RESGATE - O (Stolen)
O RESGATE (Stolen) Ação / 90 min / EUA / 2012
Direção: Simon West
Roteiro: David Guggenheim
Produção: Jesse Kennedy, Mathew Joynes, Rene Besson
Trilha Sonora: Mark Isham; Jay Meagher
Fotografia: Jim Whitaker
Elenco: Nicolas Cage (Will Montgomery); Malin Akerman (Riley Simms); Josh Lucas (Cab Driver); Sami Gayle (Alison); Danny Huston (Fletcher), Edrick Browne, Mark Valley, Barry Shabaka Henley, M.C. Gainey.
SINOPSE: Nicolas Cage é Will Montgomery, um ex-criminoso que tem apenas 12 horas para conseguir achar sua filha, mantida trancada no porta-malas de um táxi em Nova York por seu antigo parceiro no crime.
Ele só vai entregá-la quando Will revelar o paradeiro dos 20 milhões de dólares que ele escondeu de seu último roubo.
COMENTARIO: O filme tenta ser um bom thriller ou um bom filme de ação, mas não passa de mais um festival de clichês com perseguições, assassinatos, carros capotando e explodindo, tiroteios, assaltos a banco, milhões de dólares em dinheiro e barras de ouro, uma moça bonita, um vilão feio, agentes do FBI, uma filha em perigo e Nicolas Cage.
Enfim um filme fraco.
Nota: 4
Direção: Simon West
Roteiro: David Guggenheim
Produção: Jesse Kennedy, Mathew Joynes, Rene Besson
Trilha Sonora: Mark Isham; Jay Meagher
Fotografia: Jim Whitaker
Elenco: Nicolas Cage (Will Montgomery); Malin Akerman (Riley Simms); Josh Lucas (Cab Driver); Sami Gayle (Alison); Danny Huston (Fletcher), Edrick Browne, Mark Valley, Barry Shabaka Henley, M.C. Gainey.
SINOPSE: Nicolas Cage é Will Montgomery, um ex-criminoso que tem apenas 12 horas para conseguir achar sua filha, mantida trancada no porta-malas de um táxi em Nova York por seu antigo parceiro no crime.
Ele só vai entregá-la quando Will revelar o paradeiro dos 20 milhões de dólares que ele escondeu de seu último roubo.
Enfim um filme fraco.
Nota: 4
MESTRE - O (The Master)
O MESTRE (The Master)
Drama / 144 min / EUA / 2012
Direção: Paul Thomas Andreson
Roteiro: Paul Thomas Anderson
Produção: Paul Thomas Anderson, Megan Ellison, Daniel Lupi, JoAnne Sellar
Trilha Sonora: Jonny Greenwood
Fotografia: Mihai Malaimare
Desenho de Produção: Jack Fisk y David Crank
Figurino: Mark Bridges.
Edição: Leslie Jones y Peter McNully.
Elenco: Joaquin Phoenix (Freddie Quell); Philip Seymour Hoffman (Lancaster Dodd); Amy Adams (Peggy Dodd); Jesse Plemons (Val Dodd); Laura Dern (Helen Sullivan); Rami Malek (Clark); Lena Endre (Mrs. Solstad); David Warshofsky (Philadelphia Police); Price Carson (V.A. Médico), Mike Howard (Médico Rorschach).
SINOPSE: O roteiro conta a trajetória de Freddie Quell (Joaquin Phoenix), um veterano de guerra traumatizado, alcoólatra e com tendências sexuais quase doentias. O filme começa quando ele e seus companheiros são mandados para casa após o fim da guerra. Freddie logo arruma um emprego como fotógrafo em um estabelecimento comercial, mas logo se põe bêbado e se mete em uma briga, sendo obrigado a deixar o emprego. Algum tempo depois, durante mais uma noite de bebedeira intensa, por uma questão de acaso ou por puro destino, Freddie acaba encontrando um barco ancorado e resolve subir à bordo. Dentro do barco, Freddie conhece Lancaster Dodd (Philip Seymour Hoffmann), conhecido como "O mestre" e sua mulher Peggy (Amy Adams). O casal é líder de uma organização religiosa chamada de "A Causa", que acredita na intervenção do tempo para curar doenças da alma e do corpo. O objetivo deles é espalhar suas crenças e converter o maior número de pessoas possível. Logo, Freddie é submetido a testes psicológicos intensos feitos pelo próprio Dodd, que acaba convertendo o recém chegado, tornando-o extremamente fiel à Causa e a ele próprio, fazendo dele uma espécie de braço direito. Porém, após um episódio, Freddie começa a questionar a veracidade das coisas ditas nos cultos da Causa e no caráter de seu próprio mestre.
COMENTARIO: O Mestre Lancaster Dodd, interpretado por Philip Seymour Hoffman num papel carismático e sutilmente persuasivo, e Freddie Quell interpretado por Joaquin Phoenix , insatisfeito, inseguro e violento, símbolo do "animal" irracional. A compulsão sexual e alcoólica do ex-marinheiro Freddie Quell é mostrada de maneira muito sutil.
Uma cena de grande destaque é um embate verbal entre Freddie e Lancaster, um querendo dominar, seduzir e conquistar, enquanto o outro quer brincar, ridicularizar e recusar-se a levar a sério. Este é um filme belíssimo em sua aparência e monstruoso em sua essência. O roteiro de uma inteligência notável, mas não parece ter sido feito para o prazer do espectador, Acredito que O Mestre é um filme que pode ser adotado para estudo, por alunos de cinema, de artes e de filosofia. Enfim, um filme longo, lento, entediante, que somente satisfará os seguidores do cinema de Paul Thomas Anderson, mas não impede em ir conferir por si mesmo e tirar uma conclusão própria de mais um trabalho de Paul Thomas Anderson, mesmo diretor de Magnólia e Sangue Negro e conferir o brilhante trabalho do trio de atores Joaquin Phoenix, Philip Seymour Hoffman e Amy Adams indicados para três Oscar.
Nota: 7
Drama / 144 min / EUA / 2012
Direção: Paul Thomas Andreson
Roteiro: Paul Thomas Anderson
Produção: Paul Thomas Anderson, Megan Ellison, Daniel Lupi, JoAnne Sellar
Trilha Sonora: Jonny Greenwood
Fotografia: Mihai Malaimare
Desenho de Produção: Jack Fisk y David Crank
Figurino: Mark Bridges.
Edição: Leslie Jones y Peter McNully.
Elenco: Joaquin Phoenix (Freddie Quell); Philip Seymour Hoffman (Lancaster Dodd); Amy Adams (Peggy Dodd); Jesse Plemons (Val Dodd); Laura Dern (Helen Sullivan); Rami Malek (Clark); Lena Endre (Mrs. Solstad); David Warshofsky (Philadelphia Police); Price Carson (V.A. Médico), Mike Howard (Médico Rorschach).
SINOPSE: O roteiro conta a trajetória de Freddie Quell (Joaquin Phoenix), um veterano de guerra traumatizado, alcoólatra e com tendências sexuais quase doentias. O filme começa quando ele e seus companheiros são mandados para casa após o fim da guerra. Freddie logo arruma um emprego como fotógrafo em um estabelecimento comercial, mas logo se põe bêbado e se mete em uma briga, sendo obrigado a deixar o emprego. Algum tempo depois, durante mais uma noite de bebedeira intensa, por uma questão de acaso ou por puro destino, Freddie acaba encontrando um barco ancorado e resolve subir à bordo. Dentro do barco, Freddie conhece Lancaster Dodd (Philip Seymour Hoffmann), conhecido como "O mestre" e sua mulher Peggy (Amy Adams). O casal é líder de uma organização religiosa chamada de "A Causa", que acredita na intervenção do tempo para curar doenças da alma e do corpo. O objetivo deles é espalhar suas crenças e converter o maior número de pessoas possível. Logo, Freddie é submetido a testes psicológicos intensos feitos pelo próprio Dodd, que acaba convertendo o recém chegado, tornando-o extremamente fiel à Causa e a ele próprio, fazendo dele uma espécie de braço direito. Porém, após um episódio, Freddie começa a questionar a veracidade das coisas ditas nos cultos da Causa e no caráter de seu próprio mestre.
COMENTARIO: O Mestre Lancaster Dodd, interpretado por Philip Seymour Hoffman num papel carismático e sutilmente persuasivo, e Freddie Quell interpretado por Joaquin Phoenix , insatisfeito, inseguro e violento, símbolo do "animal" irracional. A compulsão sexual e alcoólica do ex-marinheiro Freddie Quell é mostrada de maneira muito sutil.
Uma cena de grande destaque é um embate verbal entre Freddie e Lancaster, um querendo dominar, seduzir e conquistar, enquanto o outro quer brincar, ridicularizar e recusar-se a levar a sério. Este é um filme belíssimo em sua aparência e monstruoso em sua essência. O roteiro de uma inteligência notável, mas não parece ter sido feito para o prazer do espectador, Acredito que O Mestre é um filme que pode ser adotado para estudo, por alunos de cinema, de artes e de filosofia. Enfim, um filme longo, lento, entediante, que somente satisfará os seguidores do cinema de Paul Thomas Anderson, mas não impede em ir conferir por si mesmo e tirar uma conclusão própria de mais um trabalho de Paul Thomas Anderson, mesmo diretor de Magnólia e Sangue Negro e conferir o brilhante trabalho do trio de atores Joaquin Phoenix, Philip Seymour Hoffman e Amy Adams indicados para três Oscar.
Nota: 7
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
ATÉ A ETERNIDADE - DVD
ATÉ A ETERNIDADE (Les petits mouchoirs)
Comédia / Drama / 154 min / França / 2010
Direção: Guillaume Canet
Roteiro: Guillaume Canet
Produção: Alain Attal
Trilha Sonora: Pierre Gamet
Fotografia: Christopher Offenstein
Direção de Arte: Philippe Chiffre
Figurino: Carine Sarfati
Edição: Hervé de Luze
Elenco: François Cluzet (Max Cantara); Marion Cotillard (Marie); Benoît Magimel (Vincent Ribaud); Gilles Lellouche (Éric); Jean Dujardin (Ludo); Laurent Lafitte (Antoine); Valérie Bonneton (Véronique Cantara); Pascale Arbillot (Isabelle Ribaud); Joël Dupuch (Jean-Louis).
SINOPSE: Tudo começa quando o festeiro Ludo sofre um acidente e fica entre a vida e a morte. Esta tragédia deixa o grupo de amigos preocupados, mas não altera os planos de veraneio e decidem manter as férias anuais na praia. A relação entre eles, suas convicções, senso de culpa e amizade serão levados às últimas consequências. Finalmente, eles serão forçados a confessar as mentiras que têm contado uns aos outros.
COMENTARIO: “Mentir é errado, mas as pequenas mentiras que nos ajudam a manter uma vida social saudável.” Baseado neste principio o diretor e roteirista Guillaume Canet consegue manter um grupo de amigos unidos ao longo dos anos e mostra com algumas pitadas de humor o que acontece quando as verdades vem a tona.
O título original, “Les petits mouchoirs”, faz menção a pequenos lenços ou pequenas máscaras com as que cobrimos ou escondemos nosso verdadeiro caráter, as vezes mesquinho, as vezes inseguro e sempre procurando amor. Um elenco composto por grandes nomes do cinema francês contemporâneo, com destaque para Cluzet, Cotillard e Dujardin, vencedor do Oscar de Melhor Ator por “O Artista”, aqui apenas como coadjuvante, são responsáveis pela beleza do filme muito bem conduzido com uma boa trilha sonora e ótima direção de fotografia.
Nota: 8,5
Comédia / Drama / 154 min / França / 2010
Direção: Guillaume Canet
Roteiro: Guillaume Canet
Produção: Alain Attal
Trilha Sonora: Pierre Gamet
Fotografia: Christopher Offenstein
Direção de Arte: Philippe Chiffre
Figurino: Carine Sarfati
Edição: Hervé de Luze
Elenco: François Cluzet (Max Cantara); Marion Cotillard (Marie); Benoît Magimel (Vincent Ribaud); Gilles Lellouche (Éric); Jean Dujardin (Ludo); Laurent Lafitte (Antoine); Valérie Bonneton (Véronique Cantara); Pascale Arbillot (Isabelle Ribaud); Joël Dupuch (Jean-Louis).
SINOPSE: Tudo começa quando o festeiro Ludo sofre um acidente e fica entre a vida e a morte. Esta tragédia deixa o grupo de amigos preocupados, mas não altera os planos de veraneio e decidem manter as férias anuais na praia. A relação entre eles, suas convicções, senso de culpa e amizade serão levados às últimas consequências. Finalmente, eles serão forçados a confessar as mentiras que têm contado uns aos outros.
COMENTARIO: “Mentir é errado, mas as pequenas mentiras que nos ajudam a manter uma vida social saudável.” Baseado neste principio o diretor e roteirista Guillaume Canet consegue manter um grupo de amigos unidos ao longo dos anos e mostra com algumas pitadas de humor o que acontece quando as verdades vem a tona.
Nota: 8,5
sábado, 19 de janeiro de 2013
DJANGO LIVRE
DJANGO LIVRE (Django Unchained)
Drama;Faroeste / 165 min / EUA / 2012
Direção: Quentin Tarantino
Roteiro: Quentin Tarantino
Produção: Pilar Savone, Stacey Sher e Reginald Hudlin
Trilha Sonora: Ennio Morricone; Luis Bacalov, entre outros
Fotografia: Robert Richardson
Desenho de Produção: J. Michael Riva
Figurino: Sharen Davis
Edição: Fred Raskin
Elenco: Leonardo DiCaprio (Calvin Candie); Jamie Foxx (Django); Christoph Waltz (Dr. King Schultz); Samuel L. Jackson (Stephen); Kerry Washington (Broomhilda); Franco Nero (Amerigo Vessepi); Quentin Tarantino.
SINOPSE: Django é um escravo negro libertado que, sob a tutela de um caçador de recompensas alemão, torna-se um mercenário e parte para encontrar e libertar a sua esposa nas garras de Monsieur Calvin Candie, charmoso e inescrupuloso proprietário da Candyland, de Mississipi onde escravas são negociadas como objetos sexuais e escravos são colocados para lutar entre si.
COMENTARIO: É por amor, mas também por vingança, que o escravo libertado Django (Jamie Foxx) acompanha um caçador de recompensas alemão, Dr. Schultz (Christoph Waltz), pelo Texas e pelo Mississippi atrás da sua esposa (Kerry Williams), escrava do fazendeiro Calvin Candie (Leonardo DiCaprio). O filme tem uma tonalidade cômica mostrando diálogos inteligentes e afiados. O filme tem boas interpretações de Jamie Foxx e de Christoph Waltz em cenas hilariantes entre tiros e mortes sangrentas com um visual típico de Tarantino, acompanhados com uma boa musica, transformando estas cenas bem mais leves. Quentin Tarantino sempre teve muito cuidado com a trilha sonora de seus filmes encantando os olhos de quem vê, mas também os ouvidos. O diretor selecionou músicas misturando canções que nos lembram a galope nos tempos das diligências e aos faroestes italianos, tudo aplicado no filme com muita propriedade por Tarantino. Ótima fotografia! Quase 3 horas de filme que passam como um suspiro.
Nota: 8,5
Drama;Faroeste / 165 min / EUA / 2012
Direção: Quentin Tarantino
Roteiro: Quentin Tarantino
Produção: Pilar Savone, Stacey Sher e Reginald Hudlin
Trilha Sonora: Ennio Morricone; Luis Bacalov, entre outros
Fotografia: Robert Richardson
Desenho de Produção: J. Michael Riva
Figurino: Sharen Davis
Edição: Fred Raskin
Elenco: Leonardo DiCaprio (Calvin Candie); Jamie Foxx (Django); Christoph Waltz (Dr. King Schultz); Samuel L. Jackson (Stephen); Kerry Washington (Broomhilda); Franco Nero (Amerigo Vessepi); Quentin Tarantino.
SINOPSE: Django é um escravo negro libertado que, sob a tutela de um caçador de recompensas alemão, torna-se um mercenário e parte para encontrar e libertar a sua esposa nas garras de Monsieur Calvin Candie, charmoso e inescrupuloso proprietário da Candyland, de Mississipi onde escravas são negociadas como objetos sexuais e escravos são colocados para lutar entre si.
COMENTARIO: É por amor, mas também por vingança, que o escravo libertado Django (Jamie Foxx) acompanha um caçador de recompensas alemão, Dr. Schultz (Christoph Waltz), pelo Texas e pelo Mississippi atrás da sua esposa (Kerry Williams), escrava do fazendeiro Calvin Candie (Leonardo DiCaprio). O filme tem uma tonalidade cômica mostrando diálogos inteligentes e afiados. O filme tem boas interpretações de Jamie Foxx e de Christoph Waltz em cenas hilariantes entre tiros e mortes sangrentas com um visual típico de Tarantino, acompanhados com uma boa musica, transformando estas cenas bem mais leves. Quentin Tarantino sempre teve muito cuidado com a trilha sonora de seus filmes encantando os olhos de quem vê, mas também os ouvidos. O diretor selecionou músicas misturando canções que nos lembram a galope nos tempos das diligências e aos faroestes italianos, tudo aplicado no filme com muita propriedade por Tarantino. Ótima fotografia! Quase 3 horas de filme que passam como um suspiro.
Nota: 8,5
AMOR
AMOR (Amour)
Drama / 127min / Francia, Austria, Alemanha / 2012
Direção: Michael Haneke
Roteiro: Michael Haneke
Produção: Margaret Ménégoz, Stefan Arnd, Veit Heiduschka e Michael Katz
Fotografia: Darius Khondji
Desenho de Produção: Jean-Vincent Puzos
Figurino: Catherine Leterrier
Edição: Nadine Muse y Monika Willi
Elenco: Jean-Louis Trintignant (Georges), Emmanuelle Riva (Anne), Isabelle Huppert (Eva), Alexandre Tharaud (Alexandre), William Shimell (Geoff).
SINOPSE: Georges (Jean-Louis Trintignant) e Anne (Emmanuelle Riva) são um casal de aposentados, que costumava dar aulas de música. Eles têm uma filha musicista que vive com a família em um país estrangeiro. Certo dia, Anne sofre um derrame e fica com um lado do corpo paralisado e entra em um acelerado processo de decadência física e mental, levando Georges a dedicar-se integralmente à saúde da companheira.
COMENTARIO: Haneke ficou conhecido nos trabalhos como "Violência Gratuita" (1997), "Caché" (2005) ou "A Fita Branca" (2009), mostrando alguns aspectos negativos da condição humana quando submetida a condições extremas.
Haneke não mostrou os horrores e as humilhações das algumas clínicas de repouso, dos asilos ou das alas geriátricas de hospitais. e sim a agonia diante do sofrimento da pessoa que amamos.
Particularmente ja passamos por isto e muitos espectadores devem ter presenciados cenas similares.
Diálogos marcantes como George com a filha Eva, e outro Anne com expressões no rosto e com Georges alimentando ela.
Em "Amor", o diretor nos prova que às vezes é preciso apenas um apartamento e dois excelentes atores para fazer um grande filme Jean-Louis Trinignant de 82 anos “Um homem e uma Mulher " (1966) e Emanuelle Riva de 85 ("Hiroshima, Mon Amour" -1959)
Enfim, um filme bem realista, pesado, sem trilha sonora, as filmagens quase tudo em tempo real e mesmo assim as duas horas de duração passam inadvertidos.
Uma maravilha artística e humana, com cenas comovedora e demolidora em partes iguais, que deixa o espectador pensante por um bom tempo.
Nota: 9
Drama / 127min / Francia, Austria, Alemanha / 2012
Direção: Michael Haneke
Roteiro: Michael Haneke
Produção: Margaret Ménégoz, Stefan Arnd, Veit Heiduschka e Michael Katz
Fotografia: Darius Khondji
Desenho de Produção: Jean-Vincent Puzos
Figurino: Catherine Leterrier
Edição: Nadine Muse y Monika Willi
Elenco: Jean-Louis Trintignant (Georges), Emmanuelle Riva (Anne), Isabelle Huppert (Eva), Alexandre Tharaud (Alexandre), William Shimell (Geoff).
SINOPSE: Georges (Jean-Louis Trintignant) e Anne (Emmanuelle Riva) são um casal de aposentados, que costumava dar aulas de música. Eles têm uma filha musicista que vive com a família em um país estrangeiro. Certo dia, Anne sofre um derrame e fica com um lado do corpo paralisado e entra em um acelerado processo de decadência física e mental, levando Georges a dedicar-se integralmente à saúde da companheira.
COMENTARIO: Haneke ficou conhecido nos trabalhos como "Violência Gratuita" (1997), "Caché" (2005) ou "A Fita Branca" (2009), mostrando alguns aspectos negativos da condição humana quando submetida a condições extremas.
Haneke não mostrou os horrores e as humilhações das algumas clínicas de repouso, dos asilos ou das alas geriátricas de hospitais. e sim a agonia diante do sofrimento da pessoa que amamos.
Particularmente ja passamos por isto e muitos espectadores devem ter presenciados cenas similares.
Diálogos marcantes como George com a filha Eva, e outro Anne com expressões no rosto e com Georges alimentando ela.
Em "Amor", o diretor nos prova que às vezes é preciso apenas um apartamento e dois excelentes atores para fazer um grande filme Jean-Louis Trinignant de 82 anos “Um homem e uma Mulher " (1966) e Emanuelle Riva de 85 ("Hiroshima, Mon Amour" -1959)
Enfim, um filme bem realista, pesado, sem trilha sonora, as filmagens quase tudo em tempo real e mesmo assim as duas horas de duração passam inadvertidos.
Uma maravilha artística e humana, com cenas comovedora e demolidora em partes iguais, que deixa o espectador pensante por um bom tempo.
Nota: 9
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
AMERICANO - DVD
Drama / 107 min. / França / 2011
Direção: Mathieu Demy
Roteiro: Mathieu Demy
Produção: Mathieu Demy
Trilha Sonora: Grégoire Hetzel
Fotografia: Georges Lechaptois
Direção de Arte: Arnaud Roth
Figurino: Rosalie Verda
Edição: Jean-Batiste Morin
Elenco: Mathieu Demy (Martin); Salma Hayek ('Lola'); Geraldine Chaplin (Linda); Chiara Mastroianni (Claire); Carlos Bardem (Luis); Jean-Pierre Mocky (O pai); Pablo Garcia (Pedro); André Wilms (O alemão); Sabine Mamou (A mae); Mathieu Demy (Martin de criança); James Gerard, Cokey Falkow, Andrew Shemin, Romanö.
SINOPSE: Martin (Mathieu) em meio a uma crise conjugal, é obrigado a deixar o conforto medíocre de sua existência e viajar às pressas de Paris até Los Angeles. Sua mãe, que ele não vê há vários anos, morreu e ele precisa cuidar do inventário e ir buscar o corpo.
As lembranças da cidade, porém, são dolorosas. Martin cresceu ali e deixou todas aquelas memórias para trás. Uma carta descoberta entre as posses da mão, no entanto, o lança em uma busca que cruza a fronteira em direção ao México, mais especificamente à caótica cidade de Tijuana. Lá ele a encontra trabalhando como stripper num bar chamado Americano. Num país estranho, Martin vai ter que enfrentar as memorias do passado para conseguir lidar com a morte da mae.
COMENTARIO: Americano (2011) é o primeiro longa-metragem de Mathieu Demy. O parisiense que além de dirigir, produzir e protagoniza o papel de Martin, utiliza diversos flashbacks de seu personagem principal utilizados no filme Documenteur, de 1981, dirigido por sua mãe, em que ele aparece aos oito anos de idade ao lado da atriz Sabine Mamou.
Demy vai mostrando lentamente a real historia, mantendo o suspenso do previsível ate o fim.
Bom roteiro, boa fotografia e um elenco de qualidade composto por Geraldine Chaplin (filha de Charles Chaplin), Carlos Bardem (irmão de Javier Bardem) e Chiara Mastroianni (filha da atriz Catherine Deneuve e Marcello Mastroianni).
A trilha sonora de Gregoire Hetzel aproveita dos temas criados há 30 anos por Georges Delerue.
Nota: 7,0
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
REENCONTRO - O - DVD
O
REENCONTRO (The Magic of Belle Isle)
Direção: Rob Reiner
COMENTARIO: Um roteiro previsível,
muito bem produzido que mesmo assim consegue encantar.
Diálogos profundos que em forma sutil e inteligente consegue
abordar algumas questões importantes da vida.
Direção: Rob Reiner
Roteiro: Guy Thomas
Produção:
Rob Reiner; Alan Greisman, Lori McCreary
Trilha Sonora: Marc Shaiman
Fotografia: Reed Morano
Trilha Sonora: Marc Shaiman
Fotografia: Reed Morano
Desenho
de Produção: Tom Lisowski
Figurino: Shawn-Holly Cookson
Edição: Dorian Harris
Elenco: Morgan Freeman (Monte Wildhorn); Kenan Thompson (Henry); Virginia Madsen (Charlotte O'Neil); Emma Fuhrmann (Finnegan O'Neil); Madeline Carroll (Willow O'Neil); Nicolette Pierini (Flora O'Neil).
SINOPSE: O famoso autor de romances Monte Wildhorn (Morgan Freeman) sofre com o
alcoolismo e resolve fazer uma mudança. Em busca do
seu talento perdido, ele vai morar em uma cidade rural, onde conhece a atraente
vizinha Sra. O'Neil (Virginia Madsen), uma mãe divorciada, e suas três filhas.
Esta família vai ajudar o autor a encontrar inspiração e recuperar o seu amor
pela literatura
Elenco: Morgan Freeman (Monte Wildhorn); Kenan Thompson (Henry); Virginia Madsen (Charlotte O'Neil); Emma Fuhrmann (Finnegan O'Neil); Madeline Carroll (Willow O'Neil); Nicolette Pierini (Flora O'Neil).
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Virginia Madsen |
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Emma Fuhrmann |
Um elenco desconhecido, porém talentoso em especial Emma Fuhrmann encarnando
uma garota de 9 anos com um belíssimo trabalho. Morgan, como sempre ótimo e uma
boa química com Virginia Madsen.
Enfim um Filme simples, sobre coisas simples.
Nota 8
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
50 ANOS COM 007
Festejou-se 50 anos do primeiro filme dos 24 produzidos do agente 007 James Bond do autor Ian Fleming. Iniciado comercialmente em 1962 com o Satânico Dr No e este ultimo em 2012 com Skyfall. Nele passaram diversos astros com permissão parta matar, iniciando com Sean Connery, passando por George Lazenby, Roger Moore, Timothy Dalton, Pierce Bosnan e finalmente Daniel Craig.
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Sean Connery |
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George Lazenby |
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Roger Moore |
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Timothy Dalton |
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Pierce Brosnan |
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Daniel Craig |
Em 1954 foi filmado para TV o filme Casino Royale (Climax) de Ian Fleming com Barry Nelson interpretando 007 como Jimmy Bond. Este foi lançado para cinema em 2006 Cassino Royale com Daniel Craig.
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Barry Nelson |
domingo, 25 de novembro de 2012
DEUS DA CARNIFICINA - DVD
DEUS DA
CARNIFICINA (Carnage)
Comédia / 80 min / França / Alemanha / Polônia / Espanha / 2011
Direção: Roman
Polanski
Roteiro:
Yasmina Reza e Roman Polanski
Produção:
Saïd Den Saïd
Musica: Alexandre Desplast
Fotografia: Pawel Edelman
Musica: Alexandre Desplast
Fotografia: Pawel Edelman
Desenho
de Produção: Dean
Tavoularis
Figurino: Milena Canonero
Edição: Herva de Luze
Elenco: Kate Winslet, Jodie Foster, John C. Reilly, Christoph Waltz, Elvis Polanski, Eliot Berger, Joseph Rezwin, Nathan Rippy, Tanya Lopert, Julie Adams.
SINOPSE: Nancy (Kate Winslet) e Alan (Christoph Waltz) são os pais de um menini de 11 anos que se envolve em uma briga com um colega de escola. O casal é gentilmente convidado, pelos pais do menino agredido (Jodie Foster e John Reilly), para um encontro com a intenção de selar a paz entre os garotos e colocar um ponto final na historia. A cordialidade lentamente transforma-se em alfinetadas que culminam em hilarias situações e grotescas ofensas. Diante deste cenário, ninguem escapará dessa carnificina.
Elenco: Kate Winslet, Jodie Foster, John C. Reilly, Christoph Waltz, Elvis Polanski, Eliot Berger, Joseph Rezwin, Nathan Rippy, Tanya Lopert, Julie Adams.
SINOPSE: Nancy (Kate Winslet) e Alan (Christoph Waltz) são os pais de um menini de 11 anos que se envolve em uma briga com um colega de escola. O casal é gentilmente convidado, pelos pais do menino agredido (Jodie Foster e John Reilly), para um encontro com a intenção de selar a paz entre os garotos e colocar um ponto final na historia. A cordialidade lentamente transforma-se em alfinetadas que culminam em hilarias situações e grotescas ofensas. Diante deste cenário, ninguem escapará dessa carnificina.
COMENTARIO: Deus da Carnificina é uma peça de teatro
maravilhosamente adaptado ao cinema pelo diretor Roman Polanski conservando a estrutura da peça com os
personagens confinados num apartamento. A trama desta comedia dramática é simples
com uma linguagem verbal e corporal de seus atores .
A
obra começa com falsos pedidos de desculpas, falsos sorrisos, falsas tentativas
de reconciliação, falsos elogios, falsos perdões desencadeando uma verdadeira
carnificina verbal, como indica o título, aflorando os reais sentimentos.
É
inevitável não lembrar o clássico de Mike Nichols, Quem Tem Medo de Virgínia Woolf? (1966)
com Richard Burton, Elizabeth Taylor, George Segal e Sandy Dennis.
A
estrutura é a mesma, com quatro personagens confinados numa casa discutindo
assuntos variados. A qualidade dos atores também é comparável com Jodie Foster.
Christoph Waltz, John C. Reilly e Kate Winslet, todos trabalhando com perfeição
e bem dirigidos pelo Polanski.
Enfim, “O Deus da Carnificina” é uma fina crítica desta sociedade contemporânea que vive de
aparências e que se diz civilizada representada por quatro ótimos artistas num
enredo afiado que precisa ser visto pelos amantes da bom cinema!
Nota: 8,5
terça-feira, 30 de outubro de 2012
007 – OPERAÇÃO SKYFALL

007 –
OPERAÇÃO SKYFALL (Skyfall)
Ação, Espionagem, Suspense / 163 min./ EUA, UK /
2012
Direção: Sam Mendes
Roteiro: Ian Fleming ; John Logan
Produção:
Barbara Brocoli
Trilha Sonora: David Arnold
Fotografia: Roger Deakins
Trilha Sonora: David Arnold
Fotografia: Roger Deakins
Direção de Arte: Dennis Gassner
Edição: Stuart Baird
Elenco: Daniel Craig (James
Bond); Judi Dench (M); Javier Bardem (Raoul Silva);
Ralph
Fiennes (Gareth Mallory); Naomie Harris (Field Agent Eve); Berenice Marlohe
(Severin);
Ben Whishaw (Q); Albert Finney (Kincade); Clair Dowar (Helen McCrory).
SINOPSE:
Depois do fracasso da última e fatídica missão de Bond, quando a identidade de
varios agentes
secretos espalhados pelo mundo é revelada, ocorre um atentado à sede do
MI6, obrigando M a
tranferir as instalações do seu quartel-general. Devido a esses
acontecimentos, a sua
autoridade e posição se verão ameaçadas por Mallory (Ralph Fiennes),
o novo presidente da Comissão
de Inteligência e Segurança. Agora com o MI6 sob ameaças
tanto externas quanto
internas, só resta a M um único aliado em quem ela pode confiar: Bond.
O agente 007
desaparece nas sombras, auxiliado por uma única agente de campo, Eve
(Naomie Harris).
Juntos, eles seguirão a pista do misterioso Silva (Javier Bardem), cujas
motivações letais e
obscuras ainda estão por se revelar.
COMENTARIO: Vemos um 007 com Daniel
Craig mais velho, com algumas cicatrizes de guerra, uma musculatura menos
desenvolvida, uma barba por fazer com notáveis fios grisalhos mostram
claramente que para o Bond o tempo também passou.
Judi
Dench no papel de M ganha um imenso destaque e a personagem ganha um peso
considerável na história e as consequências da luta pela suas crenças friamente
demonstradas. Javier Bardem esta ótimo, mesmo no papel mais afetado,
Ralph
Fiennes assume com competência o papel de chefe de M, Já o Q de Ben Whishaw e a
Eve de Naomie Harris se mostram a altura como coadjuvantes assim como o experiente
Albert Finney como o caseiro da propriedade Bond.
No
filme temos a oportunidade de conhecer o passado do Bond e seu relacionamento
com M.
Temos
a volta triunfal do Aston Martin, com banco ejetável e metralhadoras na frente.
Importante
destacar o trabalho do diretor de fotografia, Roger Deakins, nas cenas de ação
"mais bonitas" da história de Bond.
Também
mostra escapadas nas campos escoceses, outra em Xangai e uma perseguição de
moto nos telhados em Istambul, cenas que provocou a ira dos turcos por ter,
supostamente, avariado os prédios centenários.
As
vezes fica uma duvida logística se na Operação Skyfall não seria mais fácil matar o vilão
de um tiro no inicio do filme, mas com isso nos espectador sairíamos perdendo.
Criado
durante a Guerra Fria o famoso Vodka Martini, o atual 007 pede uma Heinekem em
razão de uma negociação milionária da cervejaria holandesa injetando US$ 45
milhões na produção.
Enfim,
um bom e divertido filme de ação.
Nota: 8,0
sábado, 13 de outubro de 2012
CONSPIRAÇÃO AMERICANA - DVD

CONSPIRAÇÃO AMERICANA (The Conspirator)
Drama
/ 122 min. / EUA / 2010
Direção: Robert Redford
Roteiro: James D. Solomon
Produção: Brian Peter Falk, Bill Holderman, Greg
Shapiro, Robert Redford, Robert Stone, Webster Stone
Musica: Mark Isham
Fotografia: Newton Thomas Sigel
Musica: Mark Isham
Fotografia: Newton Thomas Sigel
Desenho de Produção: Kalina Ivanov
Figurino: Louise Frogley
Edição: Craig McKay
Elenco: James McAvoy (Frederick Aiken); Robin Wright (Mary Surratt); Justin Long (Nicholas Baker); Evan Rachel Wood (Anna Surratt); Kevin Kline (Edwin Stanton); Alexis Bledel ( Sarah Weston); Norman Reedus (Lewis Payne); Tom Wilkinson ( Reverdy Johnson)
Elenco: James McAvoy (Frederick Aiken); Robin Wright (Mary Surratt); Justin Long (Nicholas Baker); Evan Rachel Wood (Anna Surratt); Kevin Kline (Edwin Stanton); Alexis Bledel ( Sarah Weston); Norman Reedus (Lewis Payne); Tom Wilkinson ( Reverdy Johnson)
SINOPSE: Na sequencia do
assassinato de Abraham Lincoln (Gerald Bestrom), sete homens e uma mulher são
presos e acusados de conspirar para matar o presidente, vice presidente e secretário
de Estado. A mulher era Mary Surratt (Robin Wright), proprietária de uma pensão,
onde
John Wilkes Booth (Toby Kebbell) e
outros se reuniram e planejavam os ataques simultâneos. O advogado Frederick
Aiken (James McAvoy), de 28 anos, com relutância, concorda em defender Surratt
perante um tribunal militar. Aiken percebe que sua cliente pode ser inocente e
esta sendo usada como isca e refém, a fim de capturar o conspirador.
COMENTARIO: A grande maioria dos
artistas e profissionais do cinema que habitam em Hollywood representam o
pensamento defendido pelo Partido Democrata e Robert Redford pretende assumir o
posto de líder do movimento.
Já
mostrou no filme “Leões e Cordeiros” (Lions for Lambs,
2007) abordando a Guerra do Afeganistão.
Um
dos alvos de Redford é o “Ato Patriota”,
transformado em lei pelo Presidente George Bush em outubro de 2001, que
autoriza as autoridades americanas, em nome da segurança nacional, a invadir
domicílios, espionar a vida particular dos cidadãos e até mesmo praticar
torturas em interrogatórios de possíveis suspeitos da prática de terrorismo.
Ele
resolveu protestar neste filme contra o abuso de poder cometido pelas
autoridades governamentais (Partido Republicano) como o direito de defesa e é um
ataque contra a própria Administração do ex-presidente Bush com os
principais articuladores da invasão americana ao Iraque.
Em momentos o filme faz lembrar ao clássico “12 Homens e uma Sentença’’, de Sydney Lumet, no qual 11 membros do júri estavam confiantes que o réu era culpado, enquanto um homem (Henry Fonda) acreditava que existia uma dúvida razoável passível à não condenação do acusado.
Em momentos o filme faz lembrar ao clássico “12 Homens e uma Sentença’’, de Sydney Lumet, no qual 11 membros do júri estavam confiantes que o réu era culpado, enquanto um homem (Henry Fonda) acreditava que existia uma dúvida razoável passível à não condenação do acusado.
Temos
uma ótima atuação do ator britânico Tom
Wilkinson, sem desmerecer James McAvoye
e Robin Wright,
Robert
Redford é hoje um dos nomes mais importantes do cinema americano, não só como
astro, mas também descobridor de novos
talentos, por meio do Festival de Sundance. Conspiração
Americana é uma boa lição de história mas é apenas um filme legal.
Nota 6,5
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
ATE QUE A SORTE NOS SEPARE
ATE QUE A SORTE NOS SEPARE
Comédia / 104 min. / Brasil / 2012
Direção: Roberto Santucci
Roteiro: Paulo Cursino, Angelica Lopes inspirado no best seller "Casais Inteligentes Enriquecem Juntos", de Gustavo Cerbasi.
Produção: Fabiano Gullane, Caio Gullane, Debora Ivanov, Gabriel Lacerda Fotografia: Juarez Pavelak
Elenco: Leandro Hassum ( Tino); Danielle Winits ( Jade): Kiko Mascarenhas (Amauri); Ailton Graça (Adelson); Rita Elmôr (Laura); Henry Fiuka, Maurício Sherman, Carlos Bonow, Julia Dalavia, Julio Braga, Marcelo Saback, Vitor Maia.
SINOPSE: Tino (Leandro Hassum) é um pai de família de classe média que vê sua vida e, especialmente, seu casamento com Jane (Danielle Winits), completamente transformados após ganhar na loteria. O problema é que ele acaba perdendo tudo em dez anos de uma vida de ostentação. A partir daí, com a ajuda do vizinho Amauri (Kiko Mascarenhas) e de seu melhor amigo Adelson (Aílton Graça), ele cria uma série de situações hilárias para que sua esposa, grávida do terceiro filho, não perceba que está falido.
COMENTARIO: Até que a Sorte nos Separe é um filme que a gente lendo a sinopse, arrisca em assistir, mas no decorrer da exibição, quer que acabe. Um roteiro adaptado com um humor batido, provocando apenas uns sorrisos em cenas pouco inteligentes, querendo assim, representar um humor popular. Não é culpa dos atores, já que eles estão dirigidos. Danielle Winits provou ter "veia cômica" apesar da sua personagem ser exagerada e Leandro Hassum é quem domina no filme. Um filme muito fraco.
Nota 4,0

Direção: Roberto Santucci
Roteiro: Paulo Cursino, Angelica Lopes inspirado no best seller "Casais Inteligentes Enriquecem Juntos", de Gustavo Cerbasi.
Produção: Fabiano Gullane, Caio Gullane, Debora Ivanov, Gabriel Lacerda Fotografia: Juarez Pavelak
Elenco: Leandro Hassum ( Tino); Danielle Winits ( Jade): Kiko Mascarenhas (Amauri); Ailton Graça (Adelson); Rita Elmôr (Laura); Henry Fiuka, Maurício Sherman, Carlos Bonow, Julia Dalavia, Julio Braga, Marcelo Saback, Vitor Maia.
SINOPSE: Tino (Leandro Hassum) é um pai de família de classe média que vê sua vida e, especialmente, seu casamento com Jane (Danielle Winits), completamente transformados após ganhar na loteria. O problema é que ele acaba perdendo tudo em dez anos de uma vida de ostentação. A partir daí, com a ajuda do vizinho Amauri (Kiko Mascarenhas) e de seu melhor amigo Adelson (Aílton Graça), ele cria uma série de situações hilárias para que sua esposa, grávida do terceiro filho, não perceba que está falido.
COMENTARIO: Até que a Sorte nos Separe é um filme que a gente lendo a sinopse, arrisca em assistir, mas no decorrer da exibição, quer que acabe. Um roteiro adaptado com um humor batido, provocando apenas uns sorrisos em cenas pouco inteligentes, querendo assim, representar um humor popular. Não é culpa dos atores, já que eles estão dirigidos. Danielle Winits provou ter "veia cômica" apesar da sua personagem ser exagerada e Leandro Hassum é quem domina no filme. Um filme muito fraco.
Nota 4,0
sábado, 6 de outubro de 2012
BUSCA IMPLACAVEL 2
BUSCA IMPLACAVEL 2 (Taken 2)
Drama, Ação / 91 min. / França / 2012
Direção: Olivier Megaton
Roteiro: Luc Besson e Robert Mark Kamen.
Produção: Luc Besson
Trilha Sonora: Nathaniel Méchaly.
Fotografia: Romain Lacourbas
Desenho de Produção: Sébastien Inizan
Figurino: Pamela Lee Incardona
Edição: Camille Delamarre e Vincent Tabaillon
Elenco: Liam Neeson (Bryan Mills); Maggie Grace (Kim); Famke Janssen (Lenore); Leland Orser ( Sam); D.B. Sweeney (Bernie); Luke Grimes (Jamie); Rade Serbedzija (Murad Krasniqi); Luenell (Bertha).
SINOPSE: O ex-agente da CIA Bryan Mills (Liam Neeson) está separado de Lenore (Famke Janssen), mas se mantém sempre próximo da filha Kim (Maggie Grace). Um dia, ao pegá-la para mais uma lição de direção, Bryan vê o atual namorado de Lenore deixar a casa dela às pressas. Logo descobre que ele cancelou uma viagem à China, onde Lenore pretendia passar um período de descanso ao lado da filha. Bryan convida ambas a encontrarem com ele em Istambul, na Turquia, onde terá que realizar um serviço nos próximos dias. Elas topam e o encontram na cidade. O que Bryan não esperava era que Murad Krasniqi (Rade Serbedzija), o pai de um dos sequestradores mortos por ele ao resgatar a filha, deseja vingança. Para tanto elabora um plano onde não apenas Bryan corre risco de morte, mas também a filha e a ex-esposa.
COMENTARIO: O produtor Luc Besson trocou os diretores. Saiu Pierre Morel e entrou Olivier Megaton ( Carga explosiva; Dupla Implacável). Em “Busca Implacável 2” , Megaton mostra muita adrenalina, tiroteios, pancadaria e cenas de ação ininterruptas, perdendo um pouco do realismo do primeiro e ganhando mais adrenalina. O segundo filme não tem o mesmo ritmo do primeiro e é mais previsível, mesmo havendo mais engenhosidade da trama. O filme é ambientado em Istambul, na Turquia, sendo um cenário novo para estes tipo de filmes. O roteiro tem uma inversão interessante na primeira metade onde esta vez é a filha auxiliada pelo pai através de um celular escondido, quem tem a missão de resgatá-los utilizando engenhosos recursos, envolvendo granadas, cadarços e um mapa, dando um charme inicial e diferente ao primeiro, mas a segunda metade é muito parecida. Enfim, um entretenimento razoável.
Nota: 5

Direção: Olivier Megaton
Roteiro: Luc Besson e Robert Mark Kamen.
Produção: Luc Besson
Trilha Sonora: Nathaniel Méchaly.
Fotografia: Romain Lacourbas
Desenho de Produção: Sébastien Inizan
Figurino: Pamela Lee Incardona
Edição: Camille Delamarre e Vincent Tabaillon
Elenco: Liam Neeson (Bryan Mills); Maggie Grace (Kim); Famke Janssen (Lenore); Leland Orser ( Sam); D.B. Sweeney (Bernie); Luke Grimes (Jamie); Rade Serbedzija (Murad Krasniqi); Luenell (Bertha).
SINOPSE: O ex-agente da CIA Bryan Mills (Liam Neeson) está separado de Lenore (Famke Janssen), mas se mantém sempre próximo da filha Kim (Maggie Grace). Um dia, ao pegá-la para mais uma lição de direção, Bryan vê o atual namorado de Lenore deixar a casa dela às pressas. Logo descobre que ele cancelou uma viagem à China, onde Lenore pretendia passar um período de descanso ao lado da filha. Bryan convida ambas a encontrarem com ele em Istambul, na Turquia, onde terá que realizar um serviço nos próximos dias. Elas topam e o encontram na cidade. O que Bryan não esperava era que Murad Krasniqi (Rade Serbedzija), o pai de um dos sequestradores mortos por ele ao resgatar a filha, deseja vingança. Para tanto elabora um plano onde não apenas Bryan corre risco de morte, mas também a filha e a ex-esposa.
COMENTARIO: O produtor Luc Besson trocou os diretores. Saiu Pierre Morel e entrou Olivier Megaton ( Carga explosiva; Dupla Implacável). Em “Busca Implacável 2” , Megaton mostra muita adrenalina, tiroteios, pancadaria e cenas de ação ininterruptas, perdendo um pouco do realismo do primeiro e ganhando mais adrenalina. O segundo filme não tem o mesmo ritmo do primeiro e é mais previsível, mesmo havendo mais engenhosidade da trama. O filme é ambientado em Istambul, na Turquia, sendo um cenário novo para estes tipo de filmes. O roteiro tem uma inversão interessante na primeira metade onde esta vez é a filha auxiliada pelo pai através de um celular escondido, quem tem a missão de resgatá-los utilizando engenhosos recursos, envolvendo granadas, cadarços e um mapa, dando um charme inicial e diferente ao primeiro, mas a segunda metade é muito parecida. Enfim, um entretenimento razoável.
Nota: 5
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