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domingo, 17 de janeiro de 2016

REGRESSO - O

O REGRESSO (The Revenant) Ação;Aventura;Drama / 156 min / EUA / 2015 

Direção: Alejandro González Iñárritu 
Roteiro: Mark L. Smith; Alejandro González Iñárritu; Michael Punke 
Produção: Steve Golin; Alejandro González Iñárritu; Arnon Milchan; Megan Ellison. 
Música: Ryuichi Sakamoto 
Fotografia: Emmanuel Lubezki 
Direção de Arte: Jack Fisk 
Desenho de Produção: Jack Fisk 
Edição: Stephen Mirrione 
Efeitos Especiais: Douglas Ziegler 
Elenco: Leonardo DiCaprio (Hugh Glass); Tom Hardy (John Fitzgerald); Domhnall Gleeson (Andrew Henry); Will Poulter (Bridger); Paul Anderson (Anderson); Kristoffer Joner (Murphy); Brendan Fletcher (Fryman); Lukas Haas (Jones). 

SINOPSE: DiCaprio interpreta Hugh Glass, um forasteiro que atua como guia para americanos que caçam animais em uma região perigosa e pouco acolhedora dos Estados Unidos, em 1820. Atacado por um urso, ele fica bastante ferido e acaba abandonado para morrer pelo parceiro John Fitzgerald (Tom Hardy). Glass, no entanto, acaba sobrevivendo e luta para sobreviver com um único objetivo: ir atrás de Fitzgerald. 

COMENTARIO: Esta produção é baseada na história real de Hugh Glass (DiCaprio) que foi atacado por um urso cinza e deixado pela expedição em 1823. Depois, ele se arrastou por 200 milhas até a civilização e jurou vingança contra aqueles que o tinham abandonado, levado os seus suprimentos e deixado ele para morrer, mas a história conta que ele não conseguiu pegar nenhum dos dois. 

Este é um filme cru e mostra a parte selvagem que dominou o cenário do país nas incontáveis disputas entre “brancos” e “índios” por posses e terras. Com muita violência e cenas bem realistas e nas mãos de Alejandro Iñarritu, assim como mais um grande trabalho do cada vez mais afiado de Leonardo DiCaprio, resultou um filme bem acabado, que certamente receberá várias indicações ao Oscar. 
Este filme muito bem poderia levar a assinatura de Quentin Tarantino. Pelo menos em termos de crueza e violência, a diferença, provavelmente, estaria nos diálogos, que com Tarantino costumam ser irônicos e ácidos. 

Mas o filme não é apenas Leonardo DiCaprio. O diretor Alejandro González Iñárritu se coloca definitivamente entre os grandes nomes de Hollywood. É muito importante destacar a fotografia de Emmanuel Lubezki primordial neste filme conhecido e premiado nos filmes Gravidade” e “Birdman”. Ele nunca filmou tão bem quanto em O Regresso mesmo contando com algumas sequências pesadas e fortes. 
O filme possui um bom ritmo e cenas empolgantes, sem deixar de oferecer momentos de respiro ao espectador, que assim como o personagem de DiCaprio é obrigado a confrontar a beleza e a imensidão da natureza. 
Ryuichi Sakamoto cria uma trilha sonora muito bonita, que toca o filme sem querer roubar a cena, mas mesmo assim se faz presente de forma significativa. Os efeitos sonoros, o som e a mixagem do longa são ótimos. A montagem de Stephen Mirrione também é digna de aplausos. Não é fácil evitar sequencias e quedas de ritmo em um longa com 150 min de duração. Tudo no longa é de primeira qualidade; cenários, figurinos, direção de arte, design de produção.... 
A estratégia de Iñarritu e Lubezki para dar mais realismo era efetuar as filmagens somente durante o dia com luz natural e estas demoraram quase nove meses e acabaram sendo mas longas que o planejado, a neve começou a derreter no Canadá e por isso a equipe teve que terminar os trabalhos na Terra do Fogo, na Argentina aonde as condições climáticas ainda eram favoráveis para a produção gelada.  A parte rodada em estúdio também foi feita no Canadá, no Mammoth Studios em Burnaby. 
Como o filme sugere, DiCaprio teve que aprender duas línguas nativas americanas (Pawnee e Arikara) e estudou técnicas antigas de cura. Segundo o ator, este foi o papel mais difícil de sua carreira. Para entender aqueles personagens foi fundamental compreender o ambiente em que eles viviam. 
Depois, evidente que logo chama a atenção do espectador o tom cru da narrativa e a violência resultante como a sequência em que ele cai com o cavalo em um desfiladeiro após ser perseguido pelos índios e ao invés de ficar na copa da árvore ele cai no chão cena interessante e bem executada, 
A edição de Stephen Mirrione e a trilha sonora de Bryce Dessner, Carsten Nicolai e Ryuichi Sakamoto, também merecem destaque o design de produção de Jack Fisk ja que pelo tipo de este filme precisou ser bem planejado antes, o departamento de maquiagem com 29 profissionais sob o comando de Anthony Gordon e a equipe de efeitos especiais com 26 profissionais sob a batuta de Douglas D. Ziegler. Esse filme não seria possível sem eles – especialmente as duas últimas equipes.  
Possivelmente “O Regressdo” será indicado varias categorias do Oscar, como Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Leonardo DiCaprio), Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Edição, Melhor Fotografia, Melhores Efeitos Visuais e Melhor Maquiagem e Penteado. A lista ainda pode crescer acrescentando Melhor Mixagem de Som e Melhor Edição de Som, 

NOTA: 9.

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