OS SUSPEITOS (Prisoners)
Drama, Suspense / 153 min / EUA / 2013
Direção: Denis Villeneuve
Roteiro: Aaron Guzikowski
Produção: Kira Davis, Broderick Johnson, Adam Kolbrenner e Andrew A. Kosove.
Musica: Jóhann Jóhannsson
Fotografia: Roger Deakins
Desenho de Produção: Patrice Vermette
Figurino: Renée April
Edição: Joel Cox y Gary D. Roach.
Elenco: Hugh Jackman (Keller Dover); Jake Gyllenhaal (Detective Loki); Viola Davis (Nancy Birch); Maria Bello (Grace Dover); Terrence Howard (Franklin Birch); Melissa Leo (Holly Jones);
Paul Dano (Alex Jones); Dylan Minnette (Ralph Dover); Zoe Borde (Eliza Birch); Erin Gerasimovich ( Anna Dover); Kyla Drew Simmons (Joy Birch); Wayne Duvall (Captain Richard O'Malley); Len Cariou (Pai de Patrick Dunn); David Dastmalchian (Bob Taylor).
SINOPSE: Após ter sua filha sequestrada e ver a polícia falhar nas investigações, o pai captura suspeitos em busca da verdade.
COMENTARIO: O diretor canadense Denis Villeneuve , ja conhecido pelo sucesso com “Incêndio” (2010) logrou que durante quase 160 minutos o espectador permanecesse atento e hipnótico durante todo o filme.
Eu me pergunto se os atuais diretores e produtores não conseguem contar uma historia em no máximo 90 minutos.
O filme é longo, é cansativo, mas é surpreendente e espetacular
Os Dover (Hugh Jackman e Maria Bello) e os Birch (Terrence Howard e Viola Davis) compartem o ano da Ceia de Ação de Graças, juntos. O momento de felicidade é interrompido quando as filhas pequenas (Erin Gerasimovich e Kyla Drew Simmons) de ambos matrimônios desaparecem.
O roteirista praticamente debutante Aaron Guzikowski, parece ter tido total liberdade na hora de compor este brutal emaranhado emocional mas ele teve ajuda do ótimo trabalho de montagem e edição de Joel Cox e Gary Roach e da fotografia de Roger Deakins.
É bom ver vários atores de nível trabalhando juntos com um roteiro surpreendente e um filme que impacta desde o inicio.
Um bom trabalho de Gyllenhaal com seus tiques nervosos e do desespero dos pais Terrence Howard e Viola Davis que não sabem de sua filha.
O filme mexe com questões morais e religiosas através de simbolismos e ações e testa os limites da pessoa desesperada tendo que lidar com situações e emoções
O todo o elenco coadjuvante foi bom. Um bom filme.
Nota: 7
domingo, 20 de outubro de 2013
DIANA 2013
DIANA (Diana)
Drama / 113 min / Reino Unido; França; Suécia; Bélgica / 2013
Direção: Oliver Hirschbiegel
Roteiro: Stephen Jeffreys, baseado no livro “He Last Love” de Kate Snell
Produção: Robert Bernstein e Douglas Rae.
Musica: Keefus Ciancia, David Homes
Fotografia: Rainer Klausmann
Desenho de Produção: Kave Quinn
Figurino: Julian Day
Edição: Hans Funck
Elenco: Naomi Watts (Princess Diana); Naveen Andrews (Dr. Hasnat Khan); Douglas Hodge (Paul Burrell); Geraldine James (Oonagh Toffolo); Charles Edwards (Patrick Jephson); Daniel Pirrie (Jason Fraser); Cas Anvar (Dodi Fayed); Juliet Stevenson (Sonia); Jonathan Kerrigan (Colin); Laurence Belcher (Prince William); Harry Holland (Prince Harry).
SINOPSE: Diana, conta a emocionante trajetória dos dois últimos anos de vida da famosa princesa de Gales (Naomi Watts). Depois de conhecer o cirurgião paquistanes Hasnat Khan (Naveen Andrews), Diana vive um intenso romance com o médico, tornando-se então o grande amor de sua vida.
COMENTARIO: O diretor alemão Oliver Hirschbiegel escolheu à Naomi Watts para interpretar os dois últimos anos da princesa de Gales e seu conturbado relacionamento amoroso com o cirurgião paquistanês Hasnat Khan. Mas este trabalho foi ingrato, mesmo tentando personificar ao máximo a própria Lady Diana, o roteiro e seus diálogos não colaboraram para valorizar o papel. O trabalho de Naveen Andrews como Dr Kahn ate melhor com algumas cargas emotivas, mas sem peso e finalmente com uma montagem desorganizada não conseguiu valorizar este filme. Uma boa fotografia e uma trilha sonora razoável. Valeu pela intensão de mostrar o outro lado da historia de Diana.
Nota. 6,0
Drama / 113 min / Reino Unido; França; Suécia; Bélgica / 2013
Direção: Oliver Hirschbiegel
Roteiro: Stephen Jeffreys, baseado no livro “He Last Love” de Kate Snell
Produção: Robert Bernstein e Douglas Rae.
Musica: Keefus Ciancia, David Homes
Fotografia: Rainer Klausmann
Desenho de Produção: Kave Quinn
Figurino: Julian Day
Edição: Hans Funck
Elenco: Naomi Watts (Princess Diana); Naveen Andrews (Dr. Hasnat Khan); Douglas Hodge (Paul Burrell); Geraldine James (Oonagh Toffolo); Charles Edwards (Patrick Jephson); Daniel Pirrie (Jason Fraser); Cas Anvar (Dodi Fayed); Juliet Stevenson (Sonia); Jonathan Kerrigan (Colin); Laurence Belcher (Prince William); Harry Holland (Prince Harry).
SINOPSE: Diana, conta a emocionante trajetória dos dois últimos anos de vida da famosa princesa de Gales (Naomi Watts). Depois de conhecer o cirurgião paquistanes Hasnat Khan (Naveen Andrews), Diana vive um intenso romance com o médico, tornando-se então o grande amor de sua vida.
COMENTARIO: O diretor alemão Oliver Hirschbiegel escolheu à Naomi Watts para interpretar os dois últimos anos da princesa de Gales e seu conturbado relacionamento amoroso com o cirurgião paquistanês Hasnat Khan. Mas este trabalho foi ingrato, mesmo tentando personificar ao máximo a própria Lady Diana, o roteiro e seus diálogos não colaboraram para valorizar o papel. O trabalho de Naveen Andrews como Dr Kahn ate melhor com algumas cargas emotivas, mas sem peso e finalmente com uma montagem desorganizada não conseguiu valorizar este filme. Uma boa fotografia e uma trilha sonora razoável. Valeu pela intensão de mostrar o outro lado da historia de Diana.
Nota. 6,0
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
SERRA PELADA
SERRA
PELADA (Serra Pelada)
Direção: Heitor Dhalia
Roteiro: Heitor Dhalia, Vera
Egito
Produção: Heitor Dhalia,
Tatiana Quintella
Musica: Martin Grimache
Fotografia: Ricardo Della Rosa
Musica: Martin Grimache
Fotografia: Ricardo Della Rosa
Desenho
de Produção: Tule Peak
Figurino: Bia Salgado
Elenco: Wagner Moura (Lindo Rico); Laura Neiva (Prostituta (rumores)); Sophie Charlotte (Tereza); Matheus Nachtergaele (Coronel Carvalho); Juliano Cazarré (Juliano); Júlio Andrade (Joaquim).
Elenco: Wagner Moura (Lindo Rico); Laura Neiva (Prostituta (rumores)); Sophie Charlotte (Tereza); Matheus Nachtergaele (Coronel Carvalho); Juliano Cazarré (Juliano); Júlio Andrade (Joaquim).
SINOPSE: A maior corrida do ouro da Era Moderna. Os amigos Juliano e Joaquim deixam São Paulo em busca do sonho do ouro. O ano é 1980. Os dois chegam à Floresta Amazônica como tantos outros milhares de homens chegaram. Repletos de sonhos e ilusões. Mas a vida no garimpo muda tudo. A obsessão pela riqueza e pelo poder os destrói. Juliano se torna um gangster. Joaquim deixa todos os seus valores para trás. Uma história sobre a febre do ouro, sobre ganância e violência. Sobre uma grande amizade e seu fim.
COMENTÁRIO: Em Egito temos as
pirâmides construídas em condições desumanas, na Serra
Pelada
temos a pirâmide invertida com as mesmas condições na exploração.
O
filme nos mostra em grandes pinceladas a febre do ouro dos garimpeiros, nos
finais dos 70 e inicio dos anos 80.
Muito
bem mostrada a transformação do ser humano em um ser animalesco criados pelo
anseio à fortuna e pelo poder dentro do garimpo.
Pouco
tempo após chegada dos personagens principais, Joaquim e Juliano comentam: "esse
lugar piora a gente".
Mesmo
sem muitas cenas agradáveis a mostrar, a fotografia do garimpo e da cidade
anexa com suas boates e bares de prostituição ficaram bem resolvidas e
iluminadas.
Muito
bem dirigida as transformações dos papeis do Juliano (Cazarré) e Joaquim
(Andrade), amigos de infância que largaram tudo (o que, no caso do segundo,
inclui a esposa grávida) para esta aventura gananciosa.
É muito mais fácil sair de São Paulo com a ilusão de ficar rico que sair do Garimpo e voltar para a Família depois do sofrimento desumano.
É muito mais fácil sair de São Paulo com a ilusão de ficar rico que sair do Garimpo e voltar para a Família depois do sofrimento desumano.
Ótimo
trabalho do ganancioso Carvalho (Nachtergaele) e do imprevisível Lindo Rico (Wagner
Moura).
Um bom Desenho de Produção de Tulé Peak, fotografia de Ricardo Della Rosa e figurinos de Bia Salgado.
Um bom Desenho de Produção de Tulé Peak, fotografia de Ricardo Della Rosa e figurinos de Bia Salgado.
Um
filme realizado após muitas pesquisas, entrevistas de sobreviventes e fotos de
uns dos maiores garimpos de ouro do mundo em Para.
Para
quem esta interessado de relembrar ou viver cenas dos trágicos e sonhadores
garimpeiros na corrida do ouro, pode assistir sem medo, é um bom filme.
Nota: 7
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
ROTA DE FUGA 2013
ROTA DE FUGA (Escape Plan)
Ação / 116 min / EUA / 2013
Direção: Mikael Håfström
Roteiro: Miles Chapman e Jason Keller.
Produção: Robbie Brenner, Mark Canton, Randall Emmett, George Furla e Kevin King Templeton.
Musica: Alex Heffes
Fotografia: Brendan Galvin.
Desenho de Produção: Barry Chusid
Figurino: Lizz Wolf.
Edição: Elliot Greenberg
Elenco: Sylvester Stallone (Breslin); Arnold Schwarzenegger (Rottmayer); Jim Caviezel (Hobbes); Faran Tahir (Javed); Amy Ryan (Abigail); Sam Neill (Dr. Kyrie); Vincent D'Onofrio (Lester Clark); Vinnie Jones (Drake); Matt Gerald (Roag); 50 Cent (Hush); Caitriona Balfe (Jessica Miller).
SINOPSE: Ray Breslin (Sylvester Stallone) é a maior autoridade existente em segurança. Após analisar diversas prisões de segurança máxima aceita um contrato milionário da CIA para testar uma penitenciaria secreta, de tecnologia de ponta, liderada pelo frio Diretor Hobbes (Jim Caviezel) e seus mercenários. Breslin é colocado na cadeia, e lá dentro trabalha para encontrar uma brecha nas instalações e arquitetar uma fuga, sempre com ajuda de sua equipe, Abigail (Amy Ryan) e Hush (50 Cent). Logo descobre que alguém está tentando mante-lo dentro para sempre, então com ajuda do preso Emil Rottmayer (Arnold Schwarzenegger), Bresling passa a arquitetar um plano de fuga e desbancar um plano criminoso.
COMENTARIO: Excelente atuação de todos os atores e os principais, Arnold e Stallone mostraram que estão inteiros física e psicologicamente. Ver dois grandes ícones do cinema juntos e como amigos, é gostoso.
O bom roteiro ajudou. Na primeira metade o filme temos um clima muito interessante, mas na segunda metade o filme mostra o novamente um típico final hollywoodiano, mas seguramente para não decepcionar o fás. O tema de segurança de presídios imunes a fugas foi bem explorada e faz lembrar os filmes “A Fortaleza” com Christopher Lambert de 1993 e o “A Rocha” com Sean Connery de 1995.
O filme diverte e distrai.
Nota: 7
Ação / 116 min / EUA / 2013
Direção: Mikael Håfström
Roteiro: Miles Chapman e Jason Keller.
Produção: Robbie Brenner, Mark Canton, Randall Emmett, George Furla e Kevin King Templeton.
Musica: Alex Heffes
Fotografia: Brendan Galvin.
Desenho de Produção: Barry Chusid
Figurino: Lizz Wolf.
Edição: Elliot Greenberg
Elenco: Sylvester Stallone (Breslin); Arnold Schwarzenegger (Rottmayer); Jim Caviezel (Hobbes); Faran Tahir (Javed); Amy Ryan (Abigail); Sam Neill (Dr. Kyrie); Vincent D'Onofrio (Lester Clark); Vinnie Jones (Drake); Matt Gerald (Roag); 50 Cent (Hush); Caitriona Balfe (Jessica Miller).
SINOPSE: Ray Breslin (Sylvester Stallone) é a maior autoridade existente em segurança. Após analisar diversas prisões de segurança máxima aceita um contrato milionário da CIA para testar uma penitenciaria secreta, de tecnologia de ponta, liderada pelo frio Diretor Hobbes (Jim Caviezel) e seus mercenários. Breslin é colocado na cadeia, e lá dentro trabalha para encontrar uma brecha nas instalações e arquitetar uma fuga, sempre com ajuda de sua equipe, Abigail (Amy Ryan) e Hush (50 Cent). Logo descobre que alguém está tentando mante-lo dentro para sempre, então com ajuda do preso Emil Rottmayer (Arnold Schwarzenegger), Bresling passa a arquitetar um plano de fuga e desbancar um plano criminoso.
Nota: 7
domingo, 13 de outubro de 2013
GRAVIDADE
GRAVIDADE (Gravity)
Ficção; Suspense / 90 min / EUA; Reino Unido / 2013
Direção: Alfonso Cuarón
Roteiro: Alfonso Cuarón e Jonás Cuarón
Produção: Alfonso Cuarón e David Heyman
Musica: Steven Price.
Fotografia: Emmanuel Lubezki
Desenho de Produção: Andy Nicholson.
Figurino: Jany Temime
Edição: Mark Sanger e Alfonso Cuarón.
Efeitos especiais: Tim Weber
Elenco: Sandra Bullock (Ryan Stone); George Clooney (Matt Kowalski); Ed Harris (Mission Control (voz)); Orto Ignatiussen (Aningaaq (voz)); Paul Sharma (Shariff (voz)); Amy Warren (Explorer Captain (voz)); Basher Savage (Russian Space Station Captain (voz)).
SINOPSE: A Dra. Ryan Stone (Sandra Bullock) é uma brilhante engenheira em sua primeira missão espacial, com o astronauta veterano Matt Kowalsky (George Clooney). Mas, durante um passeio espacial, aparentemente rotineiro, ocorre um acidente. A nave é destruída, deixando Stone e Kowalsky completamente sozinhos, dependendo um do outro em um ambiente de total escuridão. O silêncio ensurdecedor confirma que eles perderam qualquer ligação com a Terra… e qualquer chance de resgate. Conforme o medo vai se tornando pânico, o oxigênio que resta vai sendo consumido desesperadamente. E, provavelmente, o único jeito de ir para casa seja encarar a imensidão assustadora do espaço.
COMENTÁRIO: Um filme tecnicamente impecável e muito bem realizado desde o primeiro instante. O diretor mexicano Alfonso Cuarón e seu filho Jonás Cuarón mostram situações e atitudes do lado humano com seu reduzido elenco nesta odisseia cósmica. O trabalho de montagem, edição de som e fotografia são tão nítidas, fazendo o espectador poder participar desta tragédia praticamente inevitável em apenas 90 minutos de vertigem. O grande ponto positivo deste filme desprovido de tramas paralelas e com somente dois personagens é conseguir prender a atenção e passar ao espectador todas as dificuldades físicas e emocionais enfrentados pelos protagonistas da estoria em especial as da doutora Ryan Stone.
Com uma trilha sonora hipnótica e deformada mostra o horror da solidão e a dor da certeza de uma provável morte bem em breve, do protagonista coadjuvante G. Clooney e da extraordinária Sandra Bullock, muito bem escolhida para este papel. Os efeitos da chuva de destroços de um satélite disperso no meio do sistema solar são muito bem logrados em 3D misturados com a musica externa e imediatamente dentro do refugio a falta de som com um silencio absoluto flutuando dentro da nave, temos uma Sandra Bullock sem maquiagem, frágil e corajosa na procura de uma saída de sobrevivência digna de uma indicação. Este filme seguramente será indicado para varias estatuetas.
Nota: 9,5
Ficção; Suspense / 90 min / EUA; Reino Unido / 2013
Direção: Alfonso Cuarón
Roteiro: Alfonso Cuarón e Jonás Cuarón
Produção: Alfonso Cuarón e David Heyman
Musica: Steven Price.
Fotografia: Emmanuel Lubezki
Desenho de Produção: Andy Nicholson.
Figurino: Jany Temime
Edição: Mark Sanger e Alfonso Cuarón.
Efeitos especiais: Tim Weber
Elenco: Sandra Bullock (Ryan Stone); George Clooney (Matt Kowalski); Ed Harris (Mission Control (voz)); Orto Ignatiussen (Aningaaq (voz)); Paul Sharma (Shariff (voz)); Amy Warren (Explorer Captain (voz)); Basher Savage (Russian Space Station Captain (voz)).
SINOPSE: A Dra. Ryan Stone (Sandra Bullock) é uma brilhante engenheira em sua primeira missão espacial, com o astronauta veterano Matt Kowalsky (George Clooney). Mas, durante um passeio espacial, aparentemente rotineiro, ocorre um acidente. A nave é destruída, deixando Stone e Kowalsky completamente sozinhos, dependendo um do outro em um ambiente de total escuridão. O silêncio ensurdecedor confirma que eles perderam qualquer ligação com a Terra… e qualquer chance de resgate. Conforme o medo vai se tornando pânico, o oxigênio que resta vai sendo consumido desesperadamente. E, provavelmente, o único jeito de ir para casa seja encarar a imensidão assustadora do espaço.
COMENTÁRIO: Um filme tecnicamente impecável e muito bem realizado desde o primeiro instante. O diretor mexicano Alfonso Cuarón e seu filho Jonás Cuarón mostram situações e atitudes do lado humano com seu reduzido elenco nesta odisseia cósmica. O trabalho de montagem, edição de som e fotografia são tão nítidas, fazendo o espectador poder participar desta tragédia praticamente inevitável em apenas 90 minutos de vertigem. O grande ponto positivo deste filme desprovido de tramas paralelas e com somente dois personagens é conseguir prender a atenção e passar ao espectador todas as dificuldades físicas e emocionais enfrentados pelos protagonistas da estoria em especial as da doutora Ryan Stone.
Com uma trilha sonora hipnótica e deformada mostra o horror da solidão e a dor da certeza de uma provável morte bem em breve, do protagonista coadjuvante G. Clooney e da extraordinária Sandra Bullock, muito bem escolhida para este papel. Os efeitos da chuva de destroços de um satélite disperso no meio do sistema solar são muito bem logrados em 3D misturados com a musica externa e imediatamente dentro do refugio a falta de som com um silencio absoluto flutuando dentro da nave, temos uma Sandra Bullock sem maquiagem, frágil e corajosa na procura de uma saída de sobrevivência digna de uma indicação. Este filme seguramente será indicado para varias estatuetas.
Nota: 9,5
terça-feira, 8 de outubro de 2013
APOSTA MAXIMA
APOSTA MAXIMA (Runner Runner)
Drama, triller / 91 min / EUA / 2013
Direção: Brad Furman
Roteiro: Brian Koppelman e David Levien
Produção: Leonardo DiCaprio, Brian Koppelman, David Levien, Stacey Sher e Scott Steindorff.
Musica: Christophe Beck
Fotografia: Mauro Fiore.
Desenho de Produção: Charisse Cardenas
Figurino: Sophie De Rakoff
Edição: Jeff McEvoy
Elenco: Justin Timberlake (Richie Furst); Ben Affleck (Ivan Block); Gemma Arterton (Rebecca Shafran); Anthony Mackie (Agent Shavers); Michael Esper (Billy 'Pet' Petricoff); Oliver Cooper (Andrew Cronin); Christian George (Wilson).
SINOPSE: Richie (Justin Timberlake) é um estudante de Princeton. Sem ter como terminar de pagar seus estudos, ele pega o que lhe resta de dinheiro e aposta tudo em um site de pôquer. Perde, mas percebe que foi trapaceado e decide ir atrás do dono do cassino online: Ivan Block (Ben Affleck), figura conhecida do submundo das apostas que está foragido na Costa Rica, vivendo uma vida de rei. Acreditando ter sido fraudado, viaja a Costa Rica para confrontar o magnata das apostas online. Richie é seduzido pela riqueza de Block até descobrir a verdade perturbadora sobre o magnata. Quando o FBI tenta coagir Richie a ajudá-los a prender Block, Richie se encontra na maior aposta de sua vida: tentar vencer as duas forças que o estão pressionando.
COMENTARIO: O que prometia ser um thriller dramático, na realidade não atinge seu objetivo por causa do roteiro fraco. Os dois roteiristas e produtores não conseguem criar uma história de máfia envolvente e a direção de Brad Furman, com sucesso em “O Poder e a Lei” (Lincoln Lawyer) não consegue uma dinâmica necessária nesta história. O elenco está bem, com um Justin Timberlake que não faz muito esforço para representar o papel de aprendiz de impostor,
um Ben Affleck na sua nova face de cineasta menos pitoresca e a bela Gemma Arterton, que aparece e desaparece aleatoriamente sem motivo. Com produção executiva de Leonardo DiCaprio, o filme foi rodado quase que inteiramente em Porto Rico e não na Costa Rica. Um bom trabalho do diretor de fotografia Mauro Fiore, valorizando tomadas de dia e criando um belo efeito com o sol porto-riquenho.
Nota: 5
Drama, triller / 91 min / EUA / 2013
Direção: Brad Furman
Roteiro: Brian Koppelman e David Levien
Produção: Leonardo DiCaprio, Brian Koppelman, David Levien, Stacey Sher e Scott Steindorff.
Musica: Christophe Beck
Fotografia: Mauro Fiore.
Desenho de Produção: Charisse Cardenas
Figurino: Sophie De Rakoff
Edição: Jeff McEvoy
Elenco: Justin Timberlake (Richie Furst); Ben Affleck (Ivan Block); Gemma Arterton (Rebecca Shafran); Anthony Mackie (Agent Shavers); Michael Esper (Billy 'Pet' Petricoff); Oliver Cooper (Andrew Cronin); Christian George (Wilson).
SINOPSE: Richie (Justin Timberlake) é um estudante de Princeton. Sem ter como terminar de pagar seus estudos, ele pega o que lhe resta de dinheiro e aposta tudo em um site de pôquer. Perde, mas percebe que foi trapaceado e decide ir atrás do dono do cassino online: Ivan Block (Ben Affleck), figura conhecida do submundo das apostas que está foragido na Costa Rica, vivendo uma vida de rei. Acreditando ter sido fraudado, viaja a Costa Rica para confrontar o magnata das apostas online. Richie é seduzido pela riqueza de Block até descobrir a verdade perturbadora sobre o magnata. Quando o FBI tenta coagir Richie a ajudá-los a prender Block, Richie se encontra na maior aposta de sua vida: tentar vencer as duas forças que o estão pressionando.
COMENTARIO: O que prometia ser um thriller dramático, na realidade não atinge seu objetivo por causa do roteiro fraco. Os dois roteiristas e produtores não conseguem criar uma história de máfia envolvente e a direção de Brad Furman, com sucesso em “O Poder e a Lei” (Lincoln Lawyer) não consegue uma dinâmica necessária nesta história. O elenco está bem, com um Justin Timberlake que não faz muito esforço para representar o papel de aprendiz de impostor,
um Ben Affleck na sua nova face de cineasta menos pitoresca e a bela Gemma Arterton, que aparece e desaparece aleatoriamente sem motivo. Com produção executiva de Leonardo DiCaprio, o filme foi rodado quase que inteiramente em Porto Rico e não na Costa Rica. Um bom trabalho do diretor de fotografia Mauro Fiore, valorizando tomadas de dia e criando um belo efeito com o sol porto-riquenho.
Nota: 5
terça-feira, 1 de outubro de 2013
TEMPO E O VENTO - O
Drama épico, ficção Historica / 127 min / Brasil / 2013
Direção: Jayme Monjardim
Roteiro: Leticia Wierzchowski, Marcelo eTabajara Ruas adaptação do trilogia de
Erico Verissimo, “O Continente”, “O Retrato” e “Arquipélago”
Produção:
Rita Buzzar
Musica: Orquestra Sinfônica de Budapest; Maria Gadú.
Fotografia: Affonso Beato
Musica: Orquestra Sinfônica de Budapest; Maria Gadú.
Fotografia: Affonso Beato
Direção de Arte: Tiza Oliveira
Elenco: Fernanda Montenegro (Bibiana Terra idosa); Thiago Lacerda (Capitão
Rodrigo); Marjorie Estiano (Bibiana Terra jovem); Janaína Kremer Motta (Bibiana
Terra); Cléo Pires (Ana Terra jovem);Suzana Pires (Ana Terra); Luiz Carlos Vasconcelos (Maneco Terra); Leonardo Medeiros (Bento Amaral); Leonardo
Machado (Marciano Bezerra); Rafael Tombini (Pedro Terra); Luiza Ollé (Arminda);
Danny Gris (Florencio Terra); Igor Rickli (Bolivar); João França (Capataz);
Mayana Moura (Luiza); Vanessa Lóes (maria Valeria); Marat Descartes (Licurgo);
Kaic Crescente (Ator); Miguel Ramos (Fandango); Paulo Goulart (Coronel Ricardo Amaral Neto);
José de Abreu (Coronel Ricardo Amaral); Fernanda Moro (Josefa); Roberto
Birindelli (Dentinho de ouro); Cesar Troncoso (Padre Alonso)
SINOPSE: A história da família Terra Cambará e de sua rival, a família Amaral,
durante 150 anos, começando nas Missões até o final do século 19. Sob o ponto
de vista da luta entre essas duas famílias, o filme retrata a formação do Rio
Grande do Sul, a povoação do território brasileiro e a demarcação de suas
fronteiras, forjada a ferro e espada pelas disputadas entre as coroas
portuguesa e espanhola
O maior desafio de Jayme e da produção foi transformar a obra de Érico Verissimo num roteiro final, o que exigiu 27 adaptações, para não expender-se em seis horas de filme.
Foi difícil, o clássico de Érico Veríssimo tem três partes, divididas em seis volumes e Jayme Monjardim conseguiu condensar a obra em duas horas entretendo e emocionando. Ele fez uma historia sensível, visto desde o ponto de vista feminino da história, um filme de produção mais simples e de linguagem popular. Seus três roteiristas realizaram uma obra em flashback como um filme épico. Affonso Beato conseguiu uma ótima fotografia e destaques na parte artística.
Um bom trabalho de Paulo Goulart e o mesmo para Marjorie Estiano e Fernanda Montenegro perfeitas ao dividir o papel de Bibiana. Aproveitaram a personagem de Fernanda como narradora do filme. Jayme convidou toda a equipe da Globo, o que facilitou o sucesso do longa.
Nota: 9
domingo, 29 de setembro de 2013
42 – A Historia De Uma Lenda - DVD
42 – A Historia
De Uma Lenda (42)
Drama / 128 min / EUA / 2013
Direção: Brian Helgeland
Roteiro: Brian Helgeland
Roteiro: Brian Helgeland
Produção: Thomas Tull
Música: Mark Isham
Fotografia: Domn Burgess
Música: Mark Isham
Fotografia: Domn Burgess
Desenho de Produção: Richard Hoover
Figurino: Caroline Harris
Edição: Kevin Stitt, Peter McNulty
Efeitos Visuais: Jamie DixonElenco: Chadwick
Boseman (Jackie Robinson); Harrison Ford (Branch Rickey); Nicole Beharie
(Rachel Robinson); Christopher Meloni (Leo Durocher); Ryan Merriman (Dixie
Walker); Lucas Black (Pee Wee Reese); Andre Holland (Wendell Smith); Alan Tudyk
(Ben Chapman); Hamish Linklater (Ralph Branca); T.R. Knight (Harold Parrott).
SINOPSE: "42"
conta a história de dois homens - o grande Jackie Robinson e o lendário Branch
Rickey, do Brooklyn Dodgers - cuja valente posição contra o preconceito mudou
para sempre o mundo, começando pelos jogos de beisebol. Em 1946, Branch Rickey
(Harrison Ford) se posicionou à frente da história quando colocou Jackie
Robinson (Chadwick Boseman) na equipe, quebrando a linha racial da Liga
Principal de Beisebol. Mas isso também colocou Robinson e Rickey na linha de
fogo do público, da imprensa e, até mesmo, dos outros jogadores. Enfrentando o
racismo desmedido de todos os lados, Robinson foi forçado a demonstrar tremenda
coragem e autocontrole ao não reagir da mesma forma, sabendo que qualquer
incidente poderia destruir suas esperanças e as de Rickey. Em vez disso, o
número 42 deixou o seu talento no campo falar por si, e acabou conquistando os
fãs e seus companheiros de equipe, silenciando os críticos e abrindo o caminho
para que outros seguissem.
COMENTARIO: É
impossível não se empolgar com as sequências de jogos, mas o diretor se concentra
nas ofensas sofridas por Robinson, sobretudo em suas primeiras partidas entre
os brancos.
Uma ótima dupla de protagonistas. O desconhecido Chadwick Boseman encarna o papel de Robinson com carisma e não se intimida com essa grande responsabilidade.
Do outro lado, Harrison Ford como Branch Rickey, temperamental mas com um enorme coração e sempre disposto a apoiar o seu protegido. Um ótimo trabalho de Ford.
O diretor e roteirista Brian Helgeland conseguiu mostrar a figura de Robinson não como heroi, mas da forma que conseguiu sobreviver essa sofrida vida de racismo no meio esportivo nessa década pós-guerra e com certeza conseguiu arrancar algumas lágrimas do espectador.
Enfim, um ótimo filme
Nota: 8,5
Uma ótima dupla de protagonistas. O desconhecido Chadwick Boseman encarna o papel de Robinson com carisma e não se intimida com essa grande responsabilidade.
Do outro lado, Harrison Ford como Branch Rickey, temperamental mas com um enorme coração e sempre disposto a apoiar o seu protegido. Um ótimo trabalho de Ford.
O diretor e roteirista Brian Helgeland conseguiu mostrar a figura de Robinson não como heroi, mas da forma que conseguiu sobreviver essa sofrida vida de racismo no meio esportivo nessa década pós-guerra e com certeza conseguiu arrancar algumas lágrimas do espectador.
Enfim, um ótimo filme
Nota: 8,5
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
ELYSIUM
ELYSIUM (Elysium)
Ficção / 109 min / EUA / 2013
Direção: Neill Blomkamp
Roteiro: Neill Blomkamp
Produção: Simon Kinberg, Bill Block e Neill Blomkamp
Música: Ryan Amon
Fotografia: Trent Opaloch.
Desenho de Produção: Philip Ivey
Figurino: April Ferry
Edição: Julian Clarke e Lee Smith
Elenco: Matt Damon (Max De Costa); William Fichtner (John Carlyle); Jodie Foster (Secretary Rhodes); Sharlto Copley (Kruger); Alice Braga (Frey); Talisa Soto ; Diego Luna (Julio); Michael Shanks; Carly Pope; Ona Grauer; Faran Tahir (President Patel); Jose Pablo Cantillo (Sandro); Terry Chen; Maxwell Perry Cotton (Max); Wagner Moura (Spider); Josh Blacker (Crowe), Brandon Auret (Drake).
SINOPSE: No ano de 2159, existem apenas duas classes de pessoas: os muitos ricos, que vivem em uma estação espacial isolada, chamada Elysium, e o resto da humanidade, que vive em uma superpovoada Terra em ruínas. Para preservar o estilo de vida luxuoso dos cidadãos de Elysium está Rhodes (Jodie Foster), que governa com pulso firme para fazer cumprir as leis anti-imigração. Apesar disso, várias pessoas tentam entrar ilegalmente em Elysium na esperança de uma vida melhor, porém sem muito sucesso. Até que Max (Matt Damon) recebe uma missão que pode não só salvar sua vida, mas trazer igualdade para esses mundos tão distintos.
COMENTARIO: Blomkamp consegue criar um cenário interessante e cheio de significados sobre um possível futuro do planeta Terra e uma utópico estação Elysium. A genialidade interpretativa de Matt Damon valoriza o filme e a Jodie Foster não precisa nem falar para brilhar em poucos minutos em cena mas acredito que poderia ser melhor aproveitada.
Alice Braga muito bem e o tão esperado Wagner Moura não decepcionou em seu difícil personagem. O filme valoriza sem duvidas os responsáveis do Desenho de Produção, ao responsável da edição e da trilha sonora com brio constantemente presente.
Os efeitos especiais e a fotografia são excelentes. Blomkamp fez um filme comercial e com destruições hollywoodianas mas manteve as lutas corpo a corpo, mesmo com as armas sofisticadas em mãos dos anos 2159. Um bom entretenimento muito bem apresentado com um grande elenco. Mas um filme apenas legal!
Nota 6,5
Ficção / 109 min / EUA / 2013
Direção: Neill Blomkamp
Roteiro: Neill Blomkamp
Produção: Simon Kinberg, Bill Block e Neill Blomkamp
Música: Ryan Amon
Fotografia: Trent Opaloch.
Desenho de Produção: Philip Ivey
Figurino: April Ferry
Edição: Julian Clarke e Lee Smith
Elenco: Matt Damon (Max De Costa); William Fichtner (John Carlyle); Jodie Foster (Secretary Rhodes); Sharlto Copley (Kruger); Alice Braga (Frey); Talisa Soto ; Diego Luna (Julio); Michael Shanks; Carly Pope; Ona Grauer; Faran Tahir (President Patel); Jose Pablo Cantillo (Sandro); Terry Chen; Maxwell Perry Cotton (Max); Wagner Moura (Spider); Josh Blacker (Crowe), Brandon Auret (Drake).
SINOPSE: No ano de 2159, existem apenas duas classes de pessoas: os muitos ricos, que vivem em uma estação espacial isolada, chamada Elysium, e o resto da humanidade, que vive em uma superpovoada Terra em ruínas. Para preservar o estilo de vida luxuoso dos cidadãos de Elysium está Rhodes (Jodie Foster), que governa com pulso firme para fazer cumprir as leis anti-imigração. Apesar disso, várias pessoas tentam entrar ilegalmente em Elysium na esperança de uma vida melhor, porém sem muito sucesso. Até que Max (Matt Damon) recebe uma missão que pode não só salvar sua vida, mas trazer igualdade para esses mundos tão distintos.
COMENTARIO: Blomkamp consegue criar um cenário interessante e cheio de significados sobre um possível futuro do planeta Terra e uma utópico estação Elysium. A genialidade interpretativa de Matt Damon valoriza o filme e a Jodie Foster não precisa nem falar para brilhar em poucos minutos em cena mas acredito que poderia ser melhor aproveitada.
Alice Braga muito bem e o tão esperado Wagner Moura não decepcionou em seu difícil personagem. O filme valoriza sem duvidas os responsáveis do Desenho de Produção, ao responsável da edição e da trilha sonora com brio constantemente presente.
Os efeitos especiais e a fotografia são excelentes. Blomkamp fez um filme comercial e com destruições hollywoodianas mas manteve as lutas corpo a corpo, mesmo com as armas sofisticadas em mãos dos anos 2159. Um bom entretenimento muito bem apresentado com um grande elenco. Mas um filme apenas legal!
Nota 6,5
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
FAMILIA - A
A FAMILIA (The Family)(Malavita)
Comedia / 110 min / EUA; França / 2013
Direção: Luc Besson
Roteiro: Luc Besson, Michael Caleo; baseado na novela de Tonino Benacquista.
Produção: Luc Besson, Ryan Kavanaugh, Virginie Silla, Martin Scorsese
Musica: Evgueni Galperine, Sacha Galperine
Fotografia: Thierry Arbogast
Desenho de Produção: Hugues Tissandier.
Figurino: Aude Bronson-Howard, Olivier Bériot.
Elenco: Dianna Agron (Belle Blake); Robert De Niro (Fred Blake;Giovanni Manzoni); Michelle Pfeiffer (Maggie Blake); Tommy Lee Jones; John D'Leo (Warren Blake) Dominic Chianese (Don Mimino); Vincent Pastore (Fat Willy).
SINOPSE: Família de mafiosos é mandada para a França como parte do programa de proteção de testemunhas. Entretanto a adaptação não é nada fácil, já que os velhos hábitos são difíceis de esquecer.
COMENTARIO: O filme começa quando Fred Blake (Robert de Niro) com nome falso se muda para uma cidadezinha na Normandia com mulher (Michelle Pfeiffer) e filhos (Dianna Agron, John D'Leo), protegido por um oficial da agência (Tommy Lee Jones).
Da diferença cultural entre os dois continentes da origens as piadas do filme. Colocar americanos num ambiente francês é uma especialidade do Besson e mais ainda um filme de gângster. A Família (Malavita) também é um filme inteligente, alternando momentos sublimes com flashback do subúrbio com a Nova York e uma trilha sonora insertada de uma maneira perfeita.
Um filme de máfia com personagens querendo ser comuns mas não acostumados a levar desaforos para casa, cresce e se transforma em uma comedia com pinceladas que parecem de Scorsese e no desfeche de Tarantino. Um bom filme
Nota: 7
Comedia / 110 min / EUA; França / 2013
Direção: Luc Besson
Roteiro: Luc Besson, Michael Caleo; baseado na novela de Tonino Benacquista.
Produção: Luc Besson, Ryan Kavanaugh, Virginie Silla, Martin Scorsese
Musica: Evgueni Galperine, Sacha Galperine
Fotografia: Thierry Arbogast
Desenho de Produção: Hugues Tissandier.
Figurino: Aude Bronson-Howard, Olivier Bériot.
Elenco: Dianna Agron (Belle Blake); Robert De Niro (Fred Blake;Giovanni Manzoni); Michelle Pfeiffer (Maggie Blake); Tommy Lee Jones; John D'Leo (Warren Blake) Dominic Chianese (Don Mimino); Vincent Pastore (Fat Willy).
SINOPSE: Família de mafiosos é mandada para a França como parte do programa de proteção de testemunhas. Entretanto a adaptação não é nada fácil, já que os velhos hábitos são difíceis de esquecer.
COMENTARIO: O filme começa quando Fred Blake (Robert de Niro) com nome falso se muda para uma cidadezinha na Normandia com mulher (Michelle Pfeiffer) e filhos (Dianna Agron, John D'Leo), protegido por um oficial da agência (Tommy Lee Jones).
Da diferença cultural entre os dois continentes da origens as piadas do filme. Colocar americanos num ambiente francês é uma especialidade do Besson e mais ainda um filme de gângster. A Família (Malavita) também é um filme inteligente, alternando momentos sublimes com flashback do subúrbio com a Nova York e uma trilha sonora insertada de uma maneira perfeita.
Um filme de máfia com personagens querendo ser comuns mas não acostumados a levar desaforos para casa, cresce e se transforma em uma comedia com pinceladas que parecem de Scorsese e no desfeche de Tarantino. Um bom filme
Nota: 7
terça-feira, 17 de setembro de 2013
ESTAGIARIOS - OS
OS ESTAGIÁRIOS (The Internship)
Comédia / 119 min / EUA / 2013

Direção: Shawn Levy
Roteiro: Vince Vaughn e Jared Stern .
Produção: Vince Vaughn e Shawn Levy.
Musica: Christophe Beck.
Fotografia: Jonathan Brown
Desenho de Produção: Tom Meyer
Figurino: Leesa Evans
Edição: Dean Zimmerman
Elenco: Vince Vaughn (Billy McMahon); Owen Wilson (Nick Campbell); Rose Byrne (Dana); Aasif Mandvi (Sr. Chetty); Max Minghella (Graham Hawtrey); Josh Brener (Lyle); Dylan O'Brien (Stuart); Tiya Sircar (Neha); Tobit Raphael (Yo-Yo Santos); Josh Gad (Headphones).
SINOPSE: Billy (Vince Vaughn) e Nick (Owen Wilson) são vendedores quarentões, cujas carreiras foram bombardeadas pelo mundo digital. Ao tentar provar que não são obsoletos, eles desafiam as chances e conseguem um estágio na empresa Google, com um batalhão de brilhantes estudantes. Mas ganhar o estágio foi apenas o começo. Agora, eles devem competir com um grupo de elite de gênios da tecnologia e provar que necessidade é mesmo a mãe da reinvenção.
COMENTARIO: Ao ler a sinopse fiquei curioso e decidi assistir o filme sabendo a boa química entre Owen Wilson e Vince Vaughn em “Penetras bom de bico” .
Nos “Os estagiários” muitas das situações “cômicas” não têm tanta graça, gerando apenas sorrisos.
Infelizmente nem o elenco salva esta comedia.
Não é fácil explorar comicamente durante 120 minutos nas piadas de diferenças de idade entre os personagens de Owen e Vince e a equipe jovial com quem são forçados a trabalhar e as piadas passam ser previsível e imbecis.
O ponto positivo, ao meu ver, deste filme e a mensagem ao um certo publico jovem que se isola e se comunica somente a traves dos equipamentos eletrônicos e vem o mundo através de uma telinha e 4 polegadas, para aprender a trabalhar em equipe e curtir as paisagens e natureza ao vivo.
Nota: 5
Comédia / 119 min / EUA / 2013

Direção: Shawn Levy
Roteiro: Vince Vaughn e Jared Stern .
Produção: Vince Vaughn e Shawn Levy.
Musica: Christophe Beck.
Fotografia: Jonathan Brown
Desenho de Produção: Tom Meyer
Figurino: Leesa Evans
Edição: Dean Zimmerman
Elenco: Vince Vaughn (Billy McMahon); Owen Wilson (Nick Campbell); Rose Byrne (Dana); Aasif Mandvi (Sr. Chetty); Max Minghella (Graham Hawtrey); Josh Brener (Lyle); Dylan O'Brien (Stuart); Tiya Sircar (Neha); Tobit Raphael (Yo-Yo Santos); Josh Gad (Headphones).
Nota: 5
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
ATAQUE - O

Ação / 131 min / EUA / 2013
Direção: Roland Emmerich
Roteiro: James Vanderbilt
Produção: Brad Fischer, Laeta Kalogridis, Harald Kloser y James Vanderbilt.
Musica: Harald Kloser y Thomas Wander
Fotografia: Anna J. Foerster
Direção de Arte: Kirk M. Petruccelli.
Figurino: Lisy Christl
Edição: Adam Wolfe.
Elenco: Channing Tatum (Cale); Jamie Foxx (President Sawyer); Maggie Gyllenhaal (Finnerty); Jason Clarke (Stenz); Richard Jenkins (Raphelson); Joey King (Emily); James Woods (Walker); Michael Murphy (Vice President Hammond).
SINOPSE: O policial John Cale (Channing Tatum) acaba de ter o emprego dos sonhos no Serviço Secreto para proteger o presidente James Sawyer (Jamie Foxx) negado. Sem querer decepcionar sua filha com a notícia, ele a leva para fazer um tour pela Casa Branca, quando o local é invadido por um grupo paramilitar armado. Agora, com o governo do país em colapso e o tempo acabando, está nas mãos de Cale salvar o presidente, sua filha e o país.
COMENTARIO: Um roteiro gasto, com um presidente negro, envolvendo conflito no Oriente Médio para fazer uma trama atual, produzindo ações absurdas e inverossímeis. Na cenas divertidas temos perseguição de carros nos jardins da Casa Branca, o presidente após trocar seus sapatos por tênis atitando com lança-mísseis. Temos como sempre excesso de explosões, pancadarias e falta de inteligência que vira um filme tão absurdo e muito fraco.
Nota 4
domingo, 15 de setembro de 2013
RUSH – No Limite da Emoção
RUSH – No Limite da Emoção (Rush)
Ação / 123 min / EUA; Alemanha; Reino Unido / 2013
Direção: Ron Howard
Roteiro: Peter Morgan
Produção: Ron Howard, Brian Oliver, Tobim Armbrust
Musica: Hans Zimmer
Fotografia: Anthony Dod Mantle
Edição: Daniel P Hanley e Mike Colina
Elenco: Chris Hemsworth (James Hunt); Olivia Wilde (Suzy Miller); Natalie Dormer (Gemma); Daniel Brühl (Niki Lauda); Joséphine de La Baume (Agnes Bonnet); Pierfrancesco Favino (Clay Regazzoni); Rain Elwood (Hunts German Girlfriend); Christian McKay (Alexander Hesketh); Alistair Petrie (Stirling Moss); Cristian Solimeno (Arturo Merzario); Kristofer Dayne (Mario Andretti); Colin Stinton (Teddy Mayer); Hans-Eckart Eckhardt (Grandfather Lauda); Antti Hakala (Hans-Joachim Stuck); Robert Finlay (Gunnar Nilsson); Ingvar Ebba (James Hunt's German Girlfriend); Butchy Davy (John Watson); Cris Penfold (Jochen Mass); Richard Burton (Russell Crowe); James Hunt (O Próprio); Niki Lauda (O Próprio).
SINOPSE: Rush conta a emocionante história de dois dos maiores rivais dos anos 70, acompanhando a vida deles dentro e fora das pistas. O bonitão playboy, mulherengo e piloto inglês James Hunt (Chris Hemsworth) e seu metódico e brilhante rival austríaco Niki Lauda (Daniel Brühl). A vida paralela de Hunt não impediu que ele se casasse com Suzy Miller (Olivia Wilde), mas a relação ficou abalada quando ela se apaixonou pelo ator Richard Burton (Russell Crowe), amigo do piloto. O filme retrata o trabalho dos dois pilotos enquanto eles se esforçam para atingir a máxima resistência física e psicológica, onde não há atalho para a vitória, nem margem para erros. Se cometer um erro, você morre.
COMENTARIO: James Simon Wallis Hunt, 29, inglês, tão perigosamente veloz, conquistou o apelido de Hunt, the shunt (pela fama de envolver-se com facilidade com acidentes e mulheres) e Andreas Nikolaus Lauda, 27, apelidado The Rat (O rato, por causa dos dentes), como também o apelido de Computador pela qualidades de calculista, cerebral e perfeccionista. O filme retrata a rivalidade entre os pilotos Niki Lauda (Áustria, Ferrari) e James Hunt (Inglaterra, McLaren), em 1976. O sucesso do documentário Senna ajudou a produção, rodar com extrema perícia técnica em ritmo narrativo mostrando o glamour da Fórmula 1 Hemsworth conseguiu mostrar com exito um James Hunt cheio de vaidades e defeitos sem prejudicar sua imagem frente ao espectadores.
Daniel Brühl, por sua vez teve que demonstrar seu desconforto que tanto caracterizou Lauda em seu início na Fórmula 1 até atingir seus melhores momentos no filme, no grande clímax da fita, por força do acidente no grande prêmio da Alemanha na temporada de 1976. A Fórmula 1 dos anos 70 era um esporte sem segurança e com aproximadamente duas mortes por temporada onde os pilotos arriscavam suas vidas. No filme são citados outros pilotos como Jochen Mass, Mario Andretti, Ronnie Peterson, Jody Sheckter. Jacques Laffite, Vittorio Brambilla e Emerson Fittipaldi, deixando a McLaren para pilotar a pequena Copersucar. James Hunt substituiu Emerson no time. “Rush – No Limite da Emoção” conta com uma fotografia impecável e com efeitos brilhantes, com uma excelente trilha de Hans Zimmer. Os carros da época foram impecavelmente resgatados e restaurados, inclusive o revolucionario Tyrrel P34 de seis rodas, para serem utilizados nas gravações. Um destaque para o coadjuvante benfeitor de Hunt, Lord Hesketh, interpretado por Christian McKay. Enfim, um ótimo filme para relembrar a maravilhosa década dos 70, anterior a “Era Ayrton Senna” com romances, ação e humor que merece ser visto.
Nota: 9
Ação / 123 min / EUA; Alemanha; Reino Unido / 2013
Direção: Ron Howard
Roteiro: Peter Morgan
Produção: Ron Howard, Brian Oliver, Tobim Armbrust
Musica: Hans Zimmer
Fotografia: Anthony Dod Mantle
Edição: Daniel P Hanley e Mike Colina
Elenco: Chris Hemsworth (James Hunt); Olivia Wilde (Suzy Miller); Natalie Dormer (Gemma); Daniel Brühl (Niki Lauda); Joséphine de La Baume (Agnes Bonnet); Pierfrancesco Favino (Clay Regazzoni); Rain Elwood (Hunts German Girlfriend); Christian McKay (Alexander Hesketh); Alistair Petrie (Stirling Moss); Cristian Solimeno (Arturo Merzario); Kristofer Dayne (Mario Andretti); Colin Stinton (Teddy Mayer); Hans-Eckart Eckhardt (Grandfather Lauda); Antti Hakala (Hans-Joachim Stuck); Robert Finlay (Gunnar Nilsson); Ingvar Ebba (James Hunt's German Girlfriend); Butchy Davy (John Watson); Cris Penfold (Jochen Mass); Richard Burton (Russell Crowe); James Hunt (O Próprio); Niki Lauda (O Próprio).
SINOPSE: Rush conta a emocionante história de dois dos maiores rivais dos anos 70, acompanhando a vida deles dentro e fora das pistas. O bonitão playboy, mulherengo e piloto inglês James Hunt (Chris Hemsworth) e seu metódico e brilhante rival austríaco Niki Lauda (Daniel Brühl). A vida paralela de Hunt não impediu que ele se casasse com Suzy Miller (Olivia Wilde), mas a relação ficou abalada quando ela se apaixonou pelo ator Richard Burton (Russell Crowe), amigo do piloto. O filme retrata o trabalho dos dois pilotos enquanto eles se esforçam para atingir a máxima resistência física e psicológica, onde não há atalho para a vitória, nem margem para erros. Se cometer um erro, você morre.
COMENTARIO: James Simon Wallis Hunt, 29, inglês, tão perigosamente veloz, conquistou o apelido de Hunt, the shunt (pela fama de envolver-se com facilidade com acidentes e mulheres) e Andreas Nikolaus Lauda, 27, apelidado The Rat (O rato, por causa dos dentes), como também o apelido de Computador pela qualidades de calculista, cerebral e perfeccionista. O filme retrata a rivalidade entre os pilotos Niki Lauda (Áustria, Ferrari) e James Hunt (Inglaterra, McLaren), em 1976. O sucesso do documentário Senna ajudou a produção, rodar com extrema perícia técnica em ritmo narrativo mostrando o glamour da Fórmula 1 Hemsworth conseguiu mostrar com exito um James Hunt cheio de vaidades e defeitos sem prejudicar sua imagem frente ao espectadores.
Daniel Brühl, por sua vez teve que demonstrar seu desconforto que tanto caracterizou Lauda em seu início na Fórmula 1 até atingir seus melhores momentos no filme, no grande clímax da fita, por força do acidente no grande prêmio da Alemanha na temporada de 1976. A Fórmula 1 dos anos 70 era um esporte sem segurança e com aproximadamente duas mortes por temporada onde os pilotos arriscavam suas vidas. No filme são citados outros pilotos como Jochen Mass, Mario Andretti, Ronnie Peterson, Jody Sheckter. Jacques Laffite, Vittorio Brambilla e Emerson Fittipaldi, deixando a McLaren para pilotar a pequena Copersucar. James Hunt substituiu Emerson no time. “Rush – No Limite da Emoção” conta com uma fotografia impecável e com efeitos brilhantes, com uma excelente trilha de Hans Zimmer. Os carros da época foram impecavelmente resgatados e restaurados, inclusive o revolucionario Tyrrel P34 de seis rodas, para serem utilizados nas gravações. Um destaque para o coadjuvante benfeitor de Hunt, Lord Hesketh, interpretado por Christian McKay. Enfim, um ótimo filme para relembrar a maravilhosa década dos 70, anterior a “Era Ayrton Senna” com romances, ação e humor que merece ser visto.
Nota: 9
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