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sábado, 3 de setembro de 2011

ARVORE DA VIDA - A

A ARVORE DA VIDA - (The Tree of Life)
Drama / EUA / 2011 / 138 min.


Direção: Terrence Malick
Roteiro: Terrence Malick
Produção: Dede Gardner, Brad Pitt, Sarah Green, Grant Hill e William Pohlad
Música: Alexandre Desplat
Fotografia: Emmanuel Lubezki
Direção de Arte: David Crank
Figurino: Jacqueline West
Edição: Hank Corwin, Jay Rabinowitz, Daniel Rezende, Billy Weber e Mark Yoshikawa
Efeitos Especiais: Double Negative | Method Studios | Prime Focus
Elenco: Brad Pitt (Sr. O'Brien); Hunter McCracken (Jack novo); Sean Penn (Jack adulto); Fiona Shaw (Avó); Jessica Chastain (Sra. O'Brien); Kari Matchett (Ex de Jack); Joanna Going (Esposa de Jack); Kimberly Whalen (Sra. Brown);Zach Irsik (Filho de Jack); Will Wallace (Will); Brayden Whisenhunt (Jo Bates ); Cole Cockburn (Harry Bates). Jackson Hurst (Tio Ray).


SINOPSE: Conta a história que aproxima o foco na relação entre pai e filho de uma família comum, e expande a ótica desta rica relação, ao longo dos séculos, desde o Big Bang até o fim dos tempos, em uma fabulosa viagem pela história da vida e seus mistérios, que culmina na busca pelo amor altruísta e o perdão.


COMENTÁRIO: Terrence Malick inicia o filme com uma serie de imagens abstratas, explosões, vulcões .fumaças, água, dinosaurios com algumas narrativas, durante uma interminável meia hora de filme onde o espectador quase no fim descobre que o diretor quis mostrar de uma forma maravilhasa o inicio da vida e do mundo. Poderia ter mostrado em 5 minutos.
O filme pula no tempo para mostrar a cotidiana vida intima de uma família norte-americana nos anos 50. O casal O´Brian com de três filhos e o choque com a morte de um deles, questionando a justiça divina, tendo uma vida tão regrada e contribuindo com o dizimo regularmente
Mostra a luta interna do personagem central, Jack (Hunter McCracken) (Sean Penn), amargurado filho de um casal com ideologias completamente diferentes. A trágica morte do irmão mais jovem do protagonista, as dores da rejeição e da inveja do filho mais velho, a melancolia disfarçada do pai disciplinador e frustrado (Brad Pitt), em um trabalho impecável e mãe doce e tolerante (Jessica Chastain) maravilhosa nos seus olhares e nas expressões faciais. Uma química excelente entre o trio Pitt, Chastain e McCracken.
Uma belíssima fotografia do mexicano Emmanuel Lubezki mostrando um excesso se simbolismos acompanhados por musica de Alexandre Desplat complementada por alguns movimentos completos de Smetana, Bach, Brahms, Mahler e Berlioz durante a exposição de fotografia, fazem o filme ainda mais tedioso.
Um filme que fala acima de tudo sobre a vida, sobre a família e os seus conflitos, sobre a juventude e suas dúvidas, sobre a religião sem alienar religiosos ou ateus e sobre o passado que influencia o futuro.
Sean Penn não fala nem aparece muito mas a sua presença é essencial, desde o seu crescimento na América nos anos 50 à vida no mundo atual onde os edifícios chegam ao céu como a Torre de Babel tentando chegar a Deus.
Enfim uma obra de arte repleta de simbolismos e significados bem para adeptos e amantes de Malik, porem um filme entediante e cumprido demais para o espectador comum.
Mesmo vencedor da Palma de Ouro em Cannes para mim é um filme apenas legal


Nota: 6,5


Terrence Frederick Malick nasceu em 30 de novembro de 1943 em Ottawa, Illinois filho de Emil Malick, um geólogo de ascendência assíria-libanesa cristã, e Irene Malick.
Malick cursou a St. Stephen's Episcopal School, em Austin, Texas, enquanto sua família vivia em Bartlesville, Oklahoma.
Ele estudou filosofia na Universidade de Harvard, se formando com a maior das honras e Phi Beta Kappa em 1965. Conhecido como diretor, roteirista e produtor de cinema americano. Com uma carreira de mais de quarenta anos, Malick dirigiu apenas seis filmes. Muitos críticos de cinema consideram seus filmes obras-primas. Malick já foi indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Diretor e Melhor Roteiro Adaptado, e venceu um Urso de Ouro do Festival de Berlim por The Thin Red Line. Em 2011, seu filme The Tree of Life venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes.

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