Direção: David Dobkin Roteiro: Nick Schenk; Bill Dubuque; David Seidler Produção: David Dobkin; Susan Downey Música: Thomas Newman Fotografia: Janusz Kaminski Edição: Mark Livolsi Elenco: Robert Downey Jr. (Hank Palmer); Robert Duvall (Judge Joseph Palmer); Billy Bob Thornton (Dwigth Dickham); Vincent D'Onofrio (Glen Palmer); Jeremy Strong (Dale Palmer); Vera Farmiga (Samantha Powell); Leighton Meester (Carla Powell); Dax Shepard (C.P. Kennedy). SINOPSE: Em O Juiz, Downey é o advogado de sucesso Hank Palmer, que após se distanciar de sua família retorna para a casa na qual nasceu e reencontra seu pai (Duvall), o juiz da cidade e também suspeito de assassinato. Downey decide descobrir a verdade e no processo reconecta-se com a família que havia deixado para trás há anos.
COMENTÁRIO: O roteiro muito bem escrito por Nick Schenk e Bill Dubuque, que permitiu ao diretor David Dobkin, mais conhecido pelas suas comedias como Penetras Bons de Bico, aproveitar neste filme de uma maneira espetacular, com uns dos atores mais bem pago de Hollywood (Homem de Ferro e Sherlock Holmes) e o já veterano num impecável e difícil trabalho de Robert Duvall e rodeados por um ótimo elenco como Vera Farmiga, Billy Bob Thornton, David Krumholtz, Vincent D'Onofrio, a menina Ema Trendblay, que roubou quase todas as cenas que aparece e a ótima e curta aparição de Grace Zabriskie.
Acredito que as duas figuras principais podem pretender estatuetas.
O filme com um roteiro que não prevê grandes surpresas e talvez um pouco cumprido com seus 140 minutos pode virar cansativo, mesmo com algumas cenas externas.
É impossível não elogiar o maravilhoso trabalho de Robert Duvall, sem mencionar a genial atuação de Robert Downey Jr. sendo possíveis candidatos a estatuetas em festivais, muito bem dirigidos pelo sensível diretor David Dobkin. Um ótimo filme. Nota: 8,5
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