ERA UMA VEZ EM NOVA YORK (The Immigrant)
Drama / 120 min / EUA / 2013
Direção: James Gray
Roteiro: James Gray; Ric Menello
Produção: James Gray; Vincent Maraval, Greg Shapiro, Anthony Katagas e Christopher Woodrow
Musica: Chris Spelman
Fotografia: Darius Khondji
Desenho de Produção: Happy Massee
Figurino: Patricia Norris
Edição: John Axelrad e Kayla Emter
Elenco: Marion Cotillard (Ewa Cybulski); Joaquin Phoenix (Bruno Weiss); Jeremy Renner (Orlando, o mágico); Dagmara Dominczyk (Belva); Angela Sarafyan (Magda Cybulski); Antoni Corone (Thomas MacNally); Deedee Luxe (Bandits Roost Tart); Jicky Schnee (Clara).
SINOPSE: Sinopse Em 1920, as irmãs polonesas Magda e Ewa Cybulski (Marion Cotillard) partem em direção a Nova Iorque, em busca de uma vida melhor. Mas, assim que chegam, Magda fica doente é impedida de entrar no pais e precisa ser mantida na ilha sob quarentena de tuberculose. Ewa, sem ter a quem recorrer, acaba nas mãos do cafetão Bruno (Joaquin Phoenix), que a explora em uma rede de prostituição. A chegada de Orlando (Jeremy Renner), mágico e primo de Bruno, mostra um novo amor e um novo caminho para Ewa, mas o ciúme do cafetão acaba despertando uma tragédia
COMENTARIO: Era Uma Vez em Nova York , título brasileiro do original “A Imigrante”, o diretor James Gray fez uma tragédia romântica na terra dos sonhos, sem esquecer de nos mostrar os agentes da imigração e o submundo americano.
Marion Cotillard, encarnando a imigrante Ewa Cybulski, domina o centro das atenções e carrega o filme nas costas. Ela teve que decorar quase 20 paginas de diálogos em polonês para dar vida á sua personagem, mas ela consegue dizer muito mais com suas expressões faciais.
O trabalho dos papeis masculinos Joaquim Phoenix consegue alguns momentos de destaque, interpretando um personagem obscuro e desprezível e Jeremy Renner não teve espaço suficiente para desenvolver o seu dentro da trama.
O ponto alto do filme resulta quando Ewa se sente destroçada pela culpa e pela ideia do pecado e pelo triangulo amoroso.
O diretor de fotografias Darius Khondji consegue reconstruir Nova York da época dos anos 20 com ótimos com enquadramentos especiais e com uma iluminação amarela apropriada
O diretor James Gray oferece ao publico um visual diferente sobre opressão, infelicidade e corrupção, já nessa época e cujo plano final está entre as mais belas imagens que o cinema produziu.
Um bom filme.
Nota: 8
Nenhum comentário:
Postar um comentário