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sábado, 15 de março de 2014

12 ANOS DE ESCRAVIDÃO

12 ANOS DE ESCRAVIDÃO (12 Years of Slave)
Drama / 134 min / EUA; UK / 2013

Direção: Steve McQueen II
Roteiro: John Ridley, baseado na autobiografía de Solomon Northup
Produção: Brad Pitt; John Ridley; Jeremy Kleiner; Steve McQueen II
Música:
Hans Zimmer
Fotografia: Sean Bobbit
Desenho de Produção: Adam Stockhausen
Figurino: Patricia Norris
Edição: Joe Walker
Elenco: Chiwetel Ejiofor (Solomon Northup); Michael Fassbender (Edwin Epps); Benedict Cumberbatch (Ford); Paul Dano (Tibeats); Garret Dillahunt (Armsby); Paul Giamatti (Freeman); Scoot McNairy (Brown); Lupita Nyong'o (Patsey); Sarah Paulson (Sra Epps); Brad Pitt (Bass); Michael K. Williams (Robert); Alfre Woodard (Sra Shaw);

SINOPSE: Nos Estados Unidos antes da Guerra Civil, Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor), um homem negro e livre do estado de Nova York é sequestrado e vendido como escravo. Enfrentando a crueldade do perverso dono de escravos Edwin Epps (Michael Fassbender), bem como inesperadas gentilezas, Solomon luta não só para sobreviver, mas também para manter sua dignidade. No décimo segundo ano de sua inesquecível odisseia, um encontro ao acaso com um abolicionista canadense (Brad Pitt) mudará sua vida para sempre.
COMENTÁRIO: Steve McQueen nos apresenta seu terceiro longo depois de Hunger (2008) e Shame (2011) mostrando os limites da coragem e imundícia do ser humano animal e a capacidade de suportar a dor.
O diretor reuniu um formidável elenco, que inclui Benedict Cumberbatch, Paul Dano, Paul GiamattiBrad Pitt, mas é Chiwetel Ejiofor quem tem aqui o papel principal de uma vida.
A pequena participação da atriz estreante Lupita Nyong'o também é responsável pelo sucesso do filme. Sua personagem, Patsey, é quem mais sofre as escabrosidades e amarguras do descontrolado fazendeiro vivido por Michael Fassbender, surtando, na sua terceira participação com McQueen.
Nas duas horas e quinze de filme, nos mostra na primeira hora só desgraças. Cortes de faca no rosto, queimaduras no corpo, navios negreiros, mãos mutilada, escravos cegos que a plateia não está preparada para ver.
Com cenas de escravidão tão fortes, como as dos holocausto, tema de tantos filmes, o escravo em questão, Solomon Northup, escreveu um livro contando a sua história tudo baseado em fatos reais e tornou-se um ativista contra a escravidão.
O filmes anteriores sobre racismo e escravidão como Tempos de Glória (Glory, 1989), de Edwark  Zwick; A Cor Púrpura (The Color Purple, 1985), de Steven Spielberg, passam as ser contos triviais. Quentin Tarantino, a seu modo, conseguiu fazer um filme engraçado em Django Livre (Django Unchained, 2012), quando pela primeira vez que a palavra nigger é pronunciada.
McQueen, que é negro, conseguiu filmar o sofrimento e deixa impune o branco, diferente ao filme (Django Livre), que da ao espectador a prazer de assistir o castigo em todos os personagens criminosos.
Com ótimas fotografias selvagens, uma boa edição do som e belos planos estáticos, McQueen não poupa o público da selvageria e curiosamente, 12 Years a Slave é ainda mais violento que Tarantino.
O filme é realmente muito deprimente. Quando terminou o espetáculo e durante os créditos, os espectadores ficaram mudos, sentados por um bom tempo assimilando a tremenda injustiça da época 1840.
Um ótimo filme

Nota: 9

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