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domingo, 29 de janeiro de 2017

ELLE

ELLE - (Elle) 
Drama; Suspense/ 130 min/ França; Alemanha; Bélgica/ 2016 

Direção: Paul Verhoeven 
Direçao de Elenco: Constance Demontoy 
Roteiro: David Birke 
Produção: Saïd Ben Saïd; Michel Merkt 
Música: Tanner Ele Schneider (Elle King) 
Fotografia: Stephane Fontaine 
Figurino: Nathalie Raoul 
Elenco: Isabelle Huppert (Michèle); Laurent Lafitte (Patrick); Anne Consigny ( Anna); Charles Berling (Richard); Virginie Efira (Rebecca); Christian Berkel (Robert); Judith Magre (Irène); Jonas Bloquet (Vincent) 

SINOPSE: Michèle (Isabelle Huppert) é a executiva-chefe de uma empresa de videogames, a qual administra do mesmo jeito que administra sua vida amorosa e sentimental: com mão de ferro, organizando tudo de maneira precisa e ordenada. Sua rotina é quebrada quando ela é atacada por um desconhecido, dentro de sua própria casa. No entanto, ela decide não deixar que isso a abale. O problema é que o agressor misterioso ainda não desistiu dela. 

COMENTARIO: O diretor holandês Paul Verhoeven que ja dirigiu diversos filmes e alguns polêmicos entre eles “Robocop” “O Vingador do Futuro”, “Instinto Selvagem” e Showgirls”, vem com seu novo e ousado filme “ELLE” Uma serie de situações perversas e outros momentos cômicos transforma o filme numa profunda ironia, e em torno de uma mulher de meia edade e com certeza o personagem mais interessante do ano, 

 Apos o estupro, ela não da queixa a policia e prefere procurar o estuprador por conta própria deixando aberto se o estupro traumatizou ou excitou ela. O ato do estupro é apenas uma das muitas coisas ruins ligadas à história de Michèle, que tem um passado terrível, com o qual se defronta de tempos em tempos com esses demônios pessoais, sua relação com o filho, o ex-marido e a mãe também igualmente problematizadas e exploradas no mais agudo dos sentidos pelo diretor. Verhoeven constrói um jogo com tensão. momentos dramáticos e reações inesperadas envolvendo nas montagem cenas de comédia sarcasticas e dominado por uma ironia constante 
O diretor admite que nenhuma atriz de Hollywood aceitaria fazer um papel e o encontro com Isabelle Huppert foi excelente, num mundo onde mostra que as mulheres que abusam de seus homens pode virar uma obra prima . .
Ao longo dos intensos 130 minutos de projeção, Verhoeven joga ao público uma trama recheada de pequenos segredos com tom de suspense, as vezes um drama ou uma história de sedução e a todo tempo esperamos o desenrolar dos fatos na cena seguinte. São 130 minutos de projeção que nem vemos o tempo passar. 

Nota:8

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