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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

BLUE JASMINE

BLUE JASMINE (Blue Jasmine) 
Comédia / 98 min / EUA / 2013 

Direção: Woody Allen 
Roteiro: Woody Allen 
Produção: Letty Aronson, Stephen Tenenbaum e Edward Walson 
Fotografia: Javier Aguirresarobe 
Desenho de Produção: Santo Loquasto. 
Figurino: Suzy Benzinger 
Edição: Alisa Lepselter 
Elenco: Cate Blanchett (Jasmine); Joy Carlin ( Woman on Plane); Richard Conti (Woman's Husband); Glen Caspillo (Cab Driver); Alec Baldwin (Hal); Charlie Tahan (Danny); Louis C.K. (Al); Bobby Cannavale (Chili); Andrew Dice Clay (Augie); Sally Hawkins (Ginger); Peter Sarsgaard (Dwight); Michael Stuhlbarg (Le docteur Flicker); 

SINOPSE: Uma mulher rica (Cate Blanchett) da socielite nova-iorquina que se ocupava basicamente de futilidades, vê seu mundo ruir com a falência financeira (seguida do suicídio) do marido, o investidor Hal (Alec Baldwin). Não lhe sobram muitas opções a não ser voar até San Francisco e recomeçar ao lado da irmã de criação, a empacotadora Ginger (Sally Hawkins), que é o que lhe restou do que se pode chamar de família. Ela acaba encontrando um homem (Peter Sarsgaad) na Bay Area que pode resolver seus problemas financeiros, mas antes ele precisa descobrir quem ela é e precisa aceitar que São Francisco será sua nova casa. 
COMENTARIO: Depois de diversos filmes em Roma, Paris, Barcelona e Londres, Woody Allen decidiu mostrar a crise da econômica americana com inicio em 2008 filmando entre Nova York e São Francisco. A personagem principal é inspirada na Blanche Dubois, do clássico teatral "Um Bonde Chamado Desejo", de Tennessee Williams que virou filme em 1951 dirigido por Elia Kazan com Vivian Leigh, em 1995 por Glenn Jordan com Jessica Lange e no “Blue Jasmine” temos a Cate Blanchet. 
Allen quis lembrar a crise financeira mundial quando o então presidente da Nasdaq, Bernard Madoff, foi preso em 2008 depois que os próprios filhos avisaram o FBI das atividades criminais do pai, uma fraude de US$ 65 bilhões ocasionando uma quebradeira de bancos e desintegrando as economias de milhares de investidores. 
Com uma câmera ágil, o diretor explora emoções fugindo de seu intelectual para tentar entender a realidade que passa os EUA hoje durante a crise econômica na qual ele não consegue financiamento para seus filmes em Hollywood e é ignorado pela maior parte do público de seu próprio país. 
Com flashbacks impecáveis explicando o passado, consegue construir um drama pessoal pesado, com toques de comédia deixando o espectador odiando e também torcendo pela protagonista. 


Cate Blanchett faz Jasmine ambientar maravilhosamente tanto com os milionários nova iorquinos, como com os trabalhadores de São Francisco nos momentos de aparente felicidade, assim como no ponto mais baixo de sua tristeza. Mais uma candidata a indicações de melhor atriz. Um bom filme, diferente aos esperados por ser de Woody Allen. 

Nota: 7

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