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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

DAMA DOURADA - A

A DAMA DOURADA (Woman in Gold) 
Drama / 109 min / EUA; UK / 2015 

Direção: Simon Curtis 
Roteiro: Alexi Kaye Campbell 
Produção: David M. Thompson; Kris Thykier 
Música: Martin Phipps; Hans Zimmer 
Fotografia: Ross Emery 
Direção de Arte: Neca Machado 
Figurino: Beatrix Pasztor 
Edição: Peter Lambert 
Elenco: Helen Mirren (Maria Altmann); Ryan Reynolds (Randol Schoenberg); Daniel Brühl (Hubertus Czernin); Katie Holmes (Pam); Max Irons (Fritz); Charles Dance (Sherman); Tatiana Maslany (Maria Altmann jovem); Antje Traue (Adele Bloch-Bauer). 

SINOPSE: Década de 1980. Maria Altmann (Helen Mirren) é uma judia sobrevivente da Segunda Guerra Mundial que decide processar o governo austríaco para recuperar o quadro "Woman in Gold", de Gustav Klimt - retrato de sua tia que foi roubado pelos nazistas durante a ocupação. Ela conta com a ajuda de um jovem advogado, inexperiente e idealista (Ryan Reynolds). 
COMENTARIO: Baseado em fatos reais o filme é usado para mostrar a historia da Maria, heroína e injustiçada, lutando para, conseguir encontrar a recompensa pelo seu sofrimento e de seus familiares. Mostra a restituição dos bens roubados na segunda guerra mundial misturados com o poder americano para se impor nas apropriações dos valores de outros países. 
Ainda que o filme gire em torno de só uma obra de arte, Curtis aproveita para apresentar mais um caso de americano de sucesso nos tribunais A direção de Simon Curtis já era conhecida pelo bom filme “Sete Dias com Marilyn”, e aqui ele mantém uma narrativa visual satisfatória. 
Os filmes A lista de Schindler e O Pianista, se aprofundam em cenas do holocausto, mas na “A Dama Dourada” o diretor emite a carga dramática mais suave e se dedica a desenvolver no sentimento dos personagens frente as atrocidades da guerra. 
Existe muito carisma em cena, Helen Mirren e Ryan Reynolds, os dois bem carismáticos, encontram uma química maravilhosa. O elenco é um dos grandes trunfos da obra. 
A fotografia de Ross Emery alterna entre o presente do final dos anos 90 em Los Angeles e Viena onde é naturalista e o passado dos anos 40 também em Viena, em que escolhe tons de cinza e bege, além de uma saturação, para marcar a diferenciação entre as épocas.
A edição de Peter Lambert segue o roteiro ao mostrar em paralelo os eventos passados sempre dialogando com o presente. 
Um bom filme 

Nota: 8.0

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