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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A PARTIDA


A PARTIDA (Okuribito)
Drama / 130 min. / Japão / 2008

Direção: Yojiro Takita
Roteiro: Kundo Koyama
Produção: Asahi Shimbunsha, Dentsu, Mainichi Hoso, Sedic, Musica: composições de Brahms, Beethoven e SchubertFotografia: Yojiro Takita.
Elenco: Masahiro Motoki (Daigo Kobayashi), Tsutomu Yamazaki (Ikuei Sasaki), Ryoko Hirosue (Mika Kobayashi), Kazuko Yoshiyuki (Tsuyako Yamashita), Kimiko Yo (Yuriko Kamimura), Takashi Sasano (Shokichi Hirata), Tôru Minegishi, Tetta Sugimoto, Yukiko Tachibana, Tatsuo Yamada

SINOPSE: Daigo Kobayashi é um jovem casado que acabou de ser dispensado da orquestra na qual tocava violoncelo. De repente, vagando pelas ruas sem emprego ou mesmo sem esperanças em relação à carreira, Daigo decide voltar para sua cidade natal na companhia da esposa. Lá, o único trabalho imediato que lhe aparece é como "aprendiz" para uma espécie de coveiro especial responsável pela cerimônia de lavagem e vestimenta dos mortos antes que suas almas caminhem para o outro mundo. Daigo comporta-se com seriedade, algo como um burocrata, um porteiro entre o céu e a terra. Ocorre que seu trabalho é simplesmente desprezado pela esposa de Daigo e por todos ao seu redor. Mas é através da morte que ele finalmente compreende o sentido da vida
COMENTARIO: Ganhador do Oscar em 2009 na categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira, entre os premiáveis se encontrava o vencedor da Palma de Ouro em Cannes “Entre os Muros da Escola” e também o muito elogiado “Valsa com Bashir”.
Takita apresenta com êxito, o percurso de Daigo, de um violoncelista para um agente funerário passando ser considerado uma espécie de “burakumin” (Casta japonesa historicamente descriminada por suas profissões consideradas sujas como executores de criminosos, fabricantes de couro, açougueiros, limpadores de rua e coveiros). A cena em que a esposa de Daigo descobre sua profissão é um dos momentos mais sérios do filme, em que existe o confronto entre o amor que ela sente por ele e a repulsa por sua profissão.
Joe Hisaishi, colaborador habitual do estúdio japonês Ghibli insere composições de Brahms, Beethoven e Schubert.
Enfim “A Partida” consegue ser um drama agradável, narrando e mostrando a belíssima arte dos rituais orientais de transição na vida que, normalmente são lentos mas não ficaram cansativos e o Oscar, brilha merecidamente na prateleira de Takita.
NOTA: 9

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