ROBOCOP (RoboCop)
Ação; Ficção científica; 118 min / EUA / 2014
Direção: José Padilha
Roteiro: Nick Schenk, Joshua Zetumer; baseado no roteiro de Edward Neumeier e Michael Miner para o filme homónimo de 1987.
Produção: Eric Newman e Marc Abraham
Música: Pedro Bromfman
Fotografia: Lula Carvalho
Direção de Arte: Martin Whist
Figurino: April Ferry
Edição: Daniel Rezende, Peter McNulty
Elenco: Joel Kinnaman (Alex Murphy/RoboCop); Gary Oldman (Norton); Michael Keaton (Raymond Sellars); Abbie Cornish (Clara Murphy); Jackie Earle Haley (Maddox); Michael K. Williams (Officer Jack Lewis); Jennifer Ehle (Liz Kline); Jay Baruchel (Pope); Marianne Jean-Baptiste (Karen Dean); Samuel L. Jackson (Pat Novak); Zach Grenier (Senator Dreyfuss); Miguel Ferrer (Vallon).
SINOPSE: Em um futuro não muito distante, no ano de 2028, quando os EUA se encontram em guerra contra o Irã. As tropas americanas estão em vantagem, graças à tecnologia robótica desenvolvida pelo conglomerado OmniCorp. Drones não tripulados e robôs são usados para garantir a segurança mundo afora, mas nos EUA a empresa tenta incessantemente fazer com que robôs substituam policiais de carne e osso. A opinião pública rejeita a ideia alegando que máquinas “não têm alma”, o que poderia afetar a forma com que julgam as situações. É nessa conjuntura que o CEO Ray Sellars (Michael Keaton) elabora uma nova estratégia, que consiste na incorporação de um policial incapacitado a uma armadura automatizada. Após ter sido criticamente ferido em um atentado, Alex Murphy (Joel Kinnaman) é selecionado para ser a primeira cobaia deste projeto.
COMENTÁRIO: Remake do RoboCop (1987) do holandês Verhoeven, Jose Padilha em Hollywood fez um novo filme com uma nova visão que é a de trabalhar com policiais reconstruídos.
Joel Kinnaman foi uma boa opção ao se tratar de um ator praticamente desconhecido, atuando num personagem não muito gratificante, dentro de uma carcaça robótica. Os coadjuvantes de luxo como Gary Oldman, Samuel L. Jackson, Michael Keaton o Jackie Earle Haley oscilam entre o correto e o exagerado, enquanto os robôs inimigos brilham ajudados pela tecnologia cinematográfica atual.
Padilha levou um bom time de colaboradores brasileiros composto pelo fotógrafo Lula Carvalho, o montador Daniel Rezende e o compositor Pedro Bromfman.
Também fez do Policial do Futuro uma semelhança evidente do Capitão Nascimento e seus chefiados de BOPE, aqui também lutando contra a corrupção e interesses inescrupulosos entre os policiais, políticos e da sociedade americana.
Os principais temas em discussão é a ética científica, a corrupção dentro do alto escalão segurança nacional, a sedução do crime no âmbito politico, a influencia da TV reacionária com seu poder na mídia e finalmente e o consumismo influenciando a opinião pública feitos pelos departamentos de marketing das industrias.
As cenas de ação é os ponto fraco deste filme, que possivelmente não passara a historia mas entretém o suficiente durante toda sua projeção.
Nota: 6
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