OS SUSPEITOS (Prisoners)
Drama, Suspense / 153 min / EUA / 2013
Direção: Denis Villeneuve
Roteiro: Aaron Guzikowski
Produção: Kira Davis, Broderick Johnson, Adam Kolbrenner e Andrew A. Kosove.
Musica: Jóhann Jóhannsson
Fotografia: Roger Deakins
Desenho de Produção: Patrice Vermette
Figurino: Renée April
Edição: Joel Cox y Gary D. Roach.
Elenco: Hugh Jackman (Keller Dover); Jake Gyllenhaal (Detective Loki); Viola Davis (Nancy Birch); Maria Bello (Grace Dover); Terrence Howard (Franklin Birch); Melissa Leo (Holly Jones);
Paul Dano (Alex Jones); Dylan Minnette (Ralph Dover); Zoe Borde (Eliza Birch); Erin Gerasimovich ( Anna Dover); Kyla Drew Simmons (Joy Birch); Wayne Duvall (Captain Richard O'Malley); Len Cariou (Pai de Patrick Dunn); David Dastmalchian (Bob Taylor).
SINOPSE: Após ter sua filha sequestrada e ver a polícia falhar nas investigações, o pai captura suspeitos em busca da verdade.
COMENTARIO: O diretor canadense Denis Villeneuve , ja conhecido pelo sucesso com “Incêndio” (2010) logrou que durante quase 160 minutos o espectador permanecesse atento e hipnótico durante todo o filme.
Eu me pergunto se os atuais diretores e produtores não conseguem contar uma historia em no máximo 90 minutos.
O filme é longo, é cansativo, mas é surpreendente e espetacular
Os Dover (Hugh Jackman e Maria Bello) e os Birch (Terrence Howard e Viola Davis) compartem o ano da Ceia de Ação de Graças, juntos. O momento de felicidade é interrompido quando as filhas pequenas (Erin Gerasimovich e Kyla Drew Simmons) de ambos matrimônios desaparecem.
O roteirista praticamente debutante Aaron Guzikowski, parece ter tido total liberdade na hora de compor este brutal emaranhado emocional mas ele teve ajuda do ótimo trabalho de montagem e edição de Joel Cox e Gary Roach e da fotografia de Roger Deakins.
É bom ver vários atores de nível trabalhando juntos com um roteiro surpreendente e um filme que impacta desde o inicio.
Um bom trabalho de Gyllenhaal com seus tiques nervosos e do desespero dos pais Terrence Howard e Viola Davis que não sabem de sua filha.
O filme mexe com questões morais e religiosas através de simbolismos e ações e testa os limites da pessoa desesperada tendo que lidar com situações e emoções
O todo o elenco coadjuvante foi bom. Um bom filme.
Nota: 7
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