Drama / 96 min / França / 2000
Direção: François Ozon
Roteiro: Emmanuelle Bernheim, François Ozon, Marcia Romano, Marina de Van
Produção: Marc Missonnier, Olivier Delbosc
Trilha Sonora: Philippe Rombi
Fotografia: Jean-Claude Moireau, Jeanne Lapoirie e Antoine Heberle.
Figurino: Pascaline Chavanne
Edição: Leurence Bawedin
Elenco: Charlotte Rampling (Marie Drillon); Bruno Cremer (Jean Drillon); Jacques Nolot (Vincent); Alexandra Stewart (Amanda); Pierre Vernier (Gérard); Andrée Tainsy (Suzanne).
COMENTARIO: Ozon envolve a plateia no drama de Marie, que mergulha numa vida paralela, em que ela tenta negar o desaparecimento do marido. O grande mérito do roteiro é fazer com que o público conviva as mesmas dúvidas da personagem principal. Teria Jean se afogado? Se suicidado? Ou simplesmente abandonou a esposa em busca de uma vida diferente? Charlotte Rampling perfeita representando a Marie. Um roteiro ótimo, uma fotografia boa, uma sonoplastia normal do ambiente e uma tímida trilha sonora dando um tom especial ao filme. Existe uma cena curta e aterrorizadora, para mim a favorita. A conversação entre duas mulheres Suzane Drillon (Andrée Tainsy) lutando pelo filho e Marie Drillon pelo marido, que já não existe, as duas exercendo seus sentidos de propriedade de uma lembrança. Imagens diferentes que cada uma conheceu e que jamais chegarão a conhecer. Genial! Enfim um bom filme.
Nota: 8
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