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terça-feira, 23 de julho de 2013

ANNA KARENINA - 2012

ANNA KARENINA (Anna Karenina)
Drama / 129 min / Reino Unido / 2012

Direção: Joe Wright
Roteiro: Tom Stoppard; baseado na novela de Leon Tolstói.
Produção: Tim Bevan, Paul Webster y Eric Fellner
Música: Dario Marianelli
Fotografia: Seamus McGarvey
Desenho de Produção: Sarah Greenwood
Figurino: Jacqueline Durran
Edição: Melanie Ann Oliver
Elenco: Keira Knightley (Anna Karenina), Jude Law (Alexei Karenin), Aaron Johnson (Vronsky), Kelly Macdonald (Dolly), Matthew Macfadyen (Oblonsky), Olivia Williams (condesa Vronsky), Alicia Vikander (Kitty), Domhnall Gleeson (Levin), Michelle Dockery (princesa Myagkaya), Emily Watson (condesa Lydia Ivanovna).

SINOPSE: Na Rússia de 1874, Anna Karenina (Keira Knightley), jovem aristocrata casada com Karenin (Jude Law), um alto funcionário do governo, envolve-se com o Conde Vronsky (Aaron Taylor-Johnson), oficial da cavalaria filho da Condessa Vronsky (Olivia Williams), chocando a alta sociedade de São Petersburgo.

COMENTARIO: Depois das diversas apresentações em diversas formas, no teatro, em radio, balé, musicais, operas, esta novela imortal de Leon Tolstoi teve sua primeira filmagem com sucesso em 1935 com Greta Garbo dirigido por Clarence Brown, a segunda em 1948 com Vivien Leigh dirigida pelo Julien Duvivier, 1967 numa versão russa com Tatyana Samojuva, em 1985 de Simon Langton com Jaqueline Bisset, em 1997 de Bernard Rose com Sophie Marceau e este em 2012 dirigido por Joe Wright (Orgulho e Preconceito) com Keira Knightlay.

Possivelmente em função do orçamento reduzido, o diretor fez um filme experimental, com cenários feitos de palcos, cortinas e bastidores teatrais.
Também precisou recorrer à criatividade a utilizar imagens de um trem de brinquedo como forma de simbolizar a viagem de uma personagem ou a colocar grandes desenhos do Kremlin ao fundo de suas cenas. Logo deixa de lado as cenas teatrais, mesclando-a com cenas passadas em cenários abertos.

Joe Wright mostra cenas radicais e interessantes, mas carecem de profundidade emocional.
A interpretação de Keira Knightley fez uma Anna antipática e além da falta de química entre os protagonistas principais contribuiu para um destaque nos personagens coadjuvantes.
O papel do marido traído interpretado com dignidade por Jude Law passa ser fraco enquanto a história do casal Kostya e Kitty passa ser muito mais interessantes e melhores do que a relação entre Anna e Vronksy.
Enfim, Anna Karenina é um filme razoável numa tentativa de ser diferente.



Nota: 5

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