GETÚLIO (Getúlio)
Drama / 100 min / Brasil / 2014
Direção: João Jardim
Roteiro: George Moura
Produção: Carla Camurati
Música: Federico Jusid
Fotografia: Walter Carvalho
Direção de Arte: Tiago Marques
Figurino: Marcelo Pies e Valéria Stefani
Maquiagem: MartÍn Macias Trujillo
Edição: Joana Ventura EDT e Pedro Bronz EDT
Elenco: Tony Ramos (Getúlio Vargas); Drica Moraes (Alzira Vargas); Alexandre Borges (Carlos Lacerda); Adriano Garib (General Genóbio da Costa); Marcelo Médici (Lutero Vargas); Thiago Justino (Gregório Fortunato); Alexandre Nero (Coronel Scaffa); Jackson Antunes (Café Filho); Leonardo Medeiros (General Caiado); Tancredo Neves (Michel Bercovitch); Fernando Eiras (José Soares Maciel Filho); Daniel Dantas (Deputado); Caco Baresi (Investigador); Clarisse Abujamra (Darcy Vargas); Cláudio Tovar (Deputado do governo); Gillray Coutinho (Almirante Renato Guilhobel); Murilo Elbas (Mordomo - João Zaratimi); Murilo Grossi (Major Fitipaldi).
SINOPSE: A intimidade de Getúlio Vargas (Tony Ramos), então presidente do Brasil, em seus 19 últimos dias de vida. Pressionado por uma crise política sem precedentes, em decorrência das acusações de que teria ordenado o atentado contra o jornalista Carlos Lacerda (Alexandre Borges), ele avalia os riscos existentes até tomar a decisão de se suicidar.
COMENTARIO: As filmagens foram realizadas no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, sede do governo federal na época.
Com um roteiro relativamente curto e uma ótima edição, o filme funciona tanto como drama histórico quanto como thriller politico, mesmo sabendo como a trama vai terminar.
Tony Ramos faz lembrar a Day-Lewis em Lincoln, com uma fala mansa, tom de voz baixa mostrando autoridade no olhar e na firmeza da voz. Também consegue transformar Getúlio em um homem abatido e tenso. Um destaque para Drica Moraes, excelente no papel de filha e braço direito do Getúlio. Alias a química entre Ramos e Moraes é o ponto alto do filme.
Tony Ramos se someteu a longas horas maquiagem e depilarem para a caracterização do personagem. Um ótimo trabalho de Alexandre Borges quase no final do longa.
O diretor Joao Jardim fez um bom trabalho e uma ótima fotografia de Walter Carvalho.
Um bom filme.
Nota: 7,5
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