Contador de visitas

contador gratuito de visitas

quarta-feira, 19 de março de 2014

FLORES RARAS

FLORES RARAS
Drama / 115 min / Brasil / 2012

Direção: Bruno Barreto
Roteiro: Mattheu Chapman, Julie Sayres, baseado no roteiro de Carolina Kotscho e no livro “Flores Raras e Banalíssimas” de Carmem L. de Oliveira.
Produção: Lucy e Paula Barreto
Música:
Paulo Ricardo Nunes; Marcelo Zarvos
Fotografia: Mauro Pinheiro Jr.
Direção de Arte: Jose Joaquim Salles
Figurino: Marcelo Pies
Edição: Leticia Giffoni
Elenco: Glória Pires (Lota de Macedo Soares); Miranda Otto (Elizabeth Bishop); Tracy Middendorf (Mary); Marcello Airoldi (Carlos Lacerda); Lola Kirke (Margaret Bennett); Treat Williams (Robert Lowell)

SINOPSE: 1951, Nova York. Elizabeth Bishop (Miranda Otto) é uma poetisa insegura e tímida, que apenas se sente à vontade ao narrar seus versos para o amigo Robert Lowell (Treat Williams). Em busca de algo que a motive, ela resolve partir para o Rio de Janeiro e passar uns dias na casa de uma colega de faculdade, Mary (Tracy Middendorf), que vive com a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares (Glória Pires). A princípio Elizabeth e Lota não se dão bem, mas logo se apaixonam uma pela outra. É o início de um romance acompanhado bem de perto por Mary, já que ela aceita a proposta de Lota para que adotem uma filha.
COMENTARIO: Em 1995 Lucy Barreto comprou os direitos do livro “ A História de Lota de M. Soares e Elizabeth Bishop”, de Carmen Lucia Oliveira. O projeto foi oferecido a Hector Babenco, que recusou mas o filho de Lucy, o cineasta Bruno Barreto (Dona Flor e seus 2 maridos) decidiu dirigir e possivelmente é um dos melhores trabalhos de sua carreira. Teve sua estreia no cinema em agosto do 2013 e seu recente lançamento em DVD nesta semana.

É um filme forte e a sua vez um filme puro. Um ótimo trabalho da australiana Miranda Otto (O Senhor dos Aneis) interpretando a poetiza Elizabeth Bishop e da Gloria Pires, interpretando a arquiteta Lota, personagem  masculinizada, vibrante e cheia de energia, mas em momentos consegue mostrar sentimentos de forma discreta. Um trabalho elogiável, ainda mais porque a atriz teve de interpretar em inglês, língua predominante no filme. Gloria rouba a cena  conseguindo fazer o publico rir apenas com suas expressões. Ela declarou que esperou 17 anos pelo papel de lésbica.
Destaques para  a fotografia na qual boa parte mostra a beleza das serras de Petrópolis, as da Praia de Copacabana e do aterro do Flamengo na Bahia de Guanabara na época da sua construção pelo Carlos Lacerda, amigo da arquiteta. O figurino caracterizado nos anos 50 e 60, muito bem realizado.
Enfim um ótimo filme.

Nota: 9


Nenhum comentário:

Postar um comentário