FLORES
RARAS
Drama / 115 min / Brasil
/ 2012
Direção: Bruno Barreto
Roteiro: Mattheu Chapman, Julie Sayres, baseado no roteiro de Carolina Kotscho e no livro “Flores Raras e Banalíssimas” de Carmem L. de Oliveira.
Roteiro: Mattheu Chapman, Julie Sayres, baseado no roteiro de Carolina Kotscho e no livro “Flores Raras e Banalíssimas” de Carmem L. de Oliveira.
Produção: Lucy e Paula Barreto
Música: Paulo Ricardo Nunes; Marcelo Zarvos
Fotografia: Mauro Pinheiro Jr.
Música: Paulo Ricardo Nunes; Marcelo Zarvos
Fotografia: Mauro Pinheiro Jr.
Direção de Arte: Jose Joaquim Salles
Figurino: Marcelo Pies
Edição: Leticia Giffoni
Elenco: Glória Pires (Lota de Macedo Soares); Miranda Otto (Elizabeth Bishop); Tracy Middendorf (Mary); Marcello Airoldi (Carlos Lacerda); Lola Kirke (Margaret Bennett); Treat Williams (Robert Lowell)
Elenco: Glória Pires (Lota de Macedo Soares); Miranda Otto (Elizabeth Bishop); Tracy Middendorf (Mary); Marcello Airoldi (Carlos Lacerda); Lola Kirke (Margaret Bennett); Treat Williams (Robert Lowell)
SINOPSE: 1951,
Nova York. Elizabeth Bishop (Miranda Otto) é uma poetisa insegura e tímida, que
apenas se sente à vontade ao narrar seus versos para o amigo Robert Lowell
(Treat Williams). Em busca de algo que a motive, ela resolve partir para o Rio
de Janeiro e passar uns dias na casa de uma colega de faculdade, Mary (Tracy
Middendorf), que vive com a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares (Glória
Pires). A princípio Elizabeth e Lota não se dão bem, mas logo se apaixonam uma
pela outra. É o início de um romance acompanhado bem de perto por Mary, já que
ela aceita a proposta de Lota para que adotem uma filha.
COMENTARIO: Em
1995 Lucy Barreto comprou os direitos do livro “ A História de Lota de M. Soares e Elizabeth Bishop”,
de Carmen Lucia Oliveira. O projeto foi oferecido a Hector Babenco, que recusou
mas o filho de Lucy, o cineasta Bruno Barreto (Dona Flor e seus 2 maridos) decidiu
dirigir e possivelmente é um dos melhores trabalhos de sua carreira. Teve sua
estreia no cinema em agosto do 2013 e seu recente lançamento em DVD nesta semana.
É
um filme forte e a sua vez um filme puro. Um ótimo trabalho da australiana Miranda
Otto (O Senhor dos Aneis) interpretando a poetiza Elizabeth Bishop e da
Gloria Pires, interpretando a arquiteta Lota, personagem masculinizada, vibrante e cheia de energia,
mas em momentos consegue mostrar sentimentos de forma discreta. Um trabalho
elogiável, ainda mais porque a atriz teve de interpretar em inglês, língua
predominante no filme. Gloria rouba a cena
conseguindo fazer o publico rir apenas com suas expressões. Ela declarou
que esperou 17 anos pelo papel de lésbica.
Destaques para a fotografia na qual boa parte mostra a beleza das serras de Petrópolis, as da Praia de Copacabana e do aterro do Flamengo na Bahia de Guanabara na época da sua construção pelo Carlos Lacerda, amigo da arquiteta. O figurino caracterizado nos anos 50 e 60, muito bem realizado.
Destaques para a fotografia na qual boa parte mostra a beleza das serras de Petrópolis, as da Praia de Copacabana e do aterro do Flamengo na Bahia de Guanabara na época da sua construção pelo Carlos Lacerda, amigo da arquiteta. O figurino caracterizado nos anos 50 e 60, muito bem realizado.
Enfim
um ótimo filme.
Nota: 9
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