CONSPIRAÇÃO AMERICANA (The Conspirator)
Drama
/ 122 min. / EUA / 2010
Direção: Robert Redford
Roteiro: James D. Solomon
Produção: Brian Peter Falk, Bill Holderman, Greg
Shapiro, Robert Redford, Robert Stone, Webster Stone
Musica: Mark Isham
Fotografia: Newton Thomas Sigel
Musica: Mark Isham
Fotografia: Newton Thomas Sigel
Desenho de Produção: Kalina Ivanov
Figurino: Louise Frogley
Edição: Craig McKay
Elenco: James McAvoy (Frederick Aiken); Robin Wright (Mary Surratt); Justin Long (Nicholas Baker); Evan Rachel Wood (Anna Surratt); Kevin Kline (Edwin Stanton); Alexis Bledel ( Sarah Weston); Norman Reedus (Lewis Payne); Tom Wilkinson ( Reverdy Johnson)
Elenco: James McAvoy (Frederick Aiken); Robin Wright (Mary Surratt); Justin Long (Nicholas Baker); Evan Rachel Wood (Anna Surratt); Kevin Kline (Edwin Stanton); Alexis Bledel ( Sarah Weston); Norman Reedus (Lewis Payne); Tom Wilkinson ( Reverdy Johnson)
SINOPSE: Na sequencia do
assassinato de Abraham Lincoln (Gerald Bestrom), sete homens e uma mulher são
presos e acusados de conspirar para matar o presidente, vice presidente e secretário
de Estado. A mulher era Mary Surratt (Robin Wright), proprietária de uma pensão,
onde
John Wilkes Booth (Toby Kebbell) e
outros se reuniram e planejavam os ataques simultâneos. O advogado Frederick
Aiken (James McAvoy), de 28 anos, com relutância, concorda em defender Surratt
perante um tribunal militar. Aiken percebe que sua cliente pode ser inocente e
esta sendo usada como isca e refém, a fim de capturar o conspirador.
COMENTARIO: A grande maioria dos
artistas e profissionais do cinema que habitam em Hollywood representam o
pensamento defendido pelo Partido Democrata e Robert Redford pretende assumir o
posto de líder do movimento.
Já
mostrou no filme “Leões e Cordeiros” (Lions for Lambs,
2007) abordando a Guerra do Afeganistão.
Um
dos alvos de Redford é o “Ato Patriota”,
transformado em lei pelo Presidente George Bush em outubro de 2001, que
autoriza as autoridades americanas, em nome da segurança nacional, a invadir
domicílios, espionar a vida particular dos cidadãos e até mesmo praticar
torturas em interrogatórios de possíveis suspeitos da prática de terrorismo.
Ele
resolveu protestar neste filme contra o abuso de poder cometido pelas
autoridades governamentais (Partido Republicano) como o direito de defesa e é um
ataque contra a própria Administração do ex-presidente Bush com os
principais articuladores da invasão americana ao Iraque.
Em momentos o filme faz lembrar ao clássico “12 Homens e uma Sentença’’, de Sydney Lumet, no qual 11 membros do júri estavam confiantes que o réu era culpado, enquanto um homem (Henry Fonda) acreditava que existia uma dúvida razoável passível à não condenação do acusado.
Em momentos o filme faz lembrar ao clássico “12 Homens e uma Sentença’’, de Sydney Lumet, no qual 11 membros do júri estavam confiantes que o réu era culpado, enquanto um homem (Henry Fonda) acreditava que existia uma dúvida razoável passível à não condenação do acusado.
Temos
uma ótima atuação do ator britânico Tom
Wilkinson, sem desmerecer James McAvoye
e Robin Wright,
Robert
Redford é hoje um dos nomes mais importantes do cinema americano, não só como
astro, mas também descobridor de novos
talentos, por meio do Festival de Sundance. Conspiração
Americana é uma boa lição de história mas é apenas um filme legal.
Nota 6,5
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