INTOCAVEIS (Intouchables)
Comedia dramatica / 115 min./ França / 2011
Direção: Eric Toledano + Olivier Nakache
Roteiro: Olivier Nakache, Eric Toledano
Produção: Nicolas Duval-Adassovsky, Laurent Zeitoun, Yann Zenou
Musica: Ludovico Einaudi
Fotografia: Mathieu Vadepied
Figurino: Isabelle Pannetier
Edição: Dorian Rigal-Ansous.
Elenco: François Cluzet (Philippe), Omar Sy (Driss), Audrey Fleurot (Magalie), Anne Le Ny (Yvonne), Clotilde Mollet (Marcelle), Alba Gaïa Bellugi (Elisa), Cyril Mendy (Adama), Christian Ameri (Albert).
SINOPSE: Philippe (François Cluzet) é um aristocrata rico que, após sofrer um grave acidente, fica tetraplégico.
Precisando de um assistente, ele decide contratar Driss (Omar Sy), um jovem problemático que não tem a menor experiência em cuidar de pessoas no seu estado.
De início, eles enfrentam vários problemas, já que ambos têm temperamento forte, mas aos poucos passam a aprender um com o outro, apesar das diversas gafes que comete. Philippe, por sua vez, se adapta cada vez mais a Driss por ele não tratá-lo como um pobre coitado. Aos poucos se estabelece entre eles uma grande amizade e cada um conhecendo melhor o mundo do outro.
COMENTÁRIO: O filme é inspirado numa história verdadeira, do empresário Philippe Pozzo di Borgo sobre sua amizade com o argelino Abdel Yasmin Sellou narrada pelo Philippe da vida real no livro O Segundo Suspiro e no filme une o rico aristocrata tetraplégico Philippe (François Cluzet) ao problemático imigrante senegalês contratado para o auxiliar, Driss (Omar Sy).
No roteiro os diretores Olivier Nakache e Eric Toledano criam um humor honesto sobre desigualdades físicas e sociais mas sem chegar a ser abordada em profundidade mostrando apenas o porte físico e do bom humor do enfermeiro pela troca da cultura e do dinheiro do empresário.
Logo de início já se percebe que Intocáveis é um filme especial. Ao som de September, de Earth, Wind & Fire, somos introduzidos à dupla protagonista, formada por Philippe (François Cluzet) e Driss (Omar Sy), que desde o começo já deixam clara sua química diante das câmeras.
François Cluzet, esta impecável no simples fato de passar um filme inteiro interpretando um tetraplégico, podendo mover apenas sua cabeça e Omar Sy, que por esse papel se tornou o primeiro negro a ganhar um César, o Oscar do cinema francês fato do artista saber interpretar com maestria tanto as cenas emotivas quanto as mais engraçadas. Os outros personagens passam a ser insignificantes perto dos dois.
Enfim, além de um roteiro dinâmico muito bem adaptado, uma boa fotografia, uma ótima e variada trilha sonora, os diretores conseguiram apresentar um filme impecável.
Nota: 10
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