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sábado, 18 de fevereiro de 2012

DAMA DE FERRO - A

A DAMA DE FERRO (The Iron Lady)
Biopic, drama / 105 min / Reino Unido / 2011.


Direção: Phyllida Lloyd
Roteiro: Abi Morgan
Produção: Damian Jones
Música: Thomas Newman
Fotografia: Elliot Davis
Direção de Arte: Simon Elliott
Figurino: Consolata Boyle
Edição: Justine Wright
Elenco: Meryl Streep (Margaret Thatcher), Jim Broadbent (Denis Thatcher), Richard E. Grant (Michael Heseltine), Iain Glen (Alfred Roberts), Anthony Head (Geoffrey Howe), Roger Allam (Gordon Reece), Alexandra Roach (Margaret Thatcher joven), Harry Lloyd (Denis Thatcher joven).


SINOPSE: A Dama de Ferro conta a comovente história de Margaret Thatcher, uma mulher que quebrou as barreiras de gênero e classe para ser ouvida em um mundo dominado pelos homens. A história diz respeito ao preço que se paga pelo poder, e é um retrato surpreendente e íntimo de uma mulher extraordinária e complexa.
COMENTARIO: O roteiro é de Abi Morgan, conhecido também pelo polemico Shame e a diretora Phyllidda Lloyd, faz seu segundo com a Meryl Streep. Ambas trabalharam em Mamma Mia! – O Filme.
Meryl Streep se desenvolve com maestria, seja através da dicção e o tom da voz, do modo de andar, olhares e movimentos que só uma atriz brilhante como ela conseguiria assumir.
Este ano, mais uma vez, foi contemplada com a 17ª indicação ao prêmio de Melhor atriz.
O elenco coadjuvante também brilha principalmente a participação do ótimo Jim Broadbent, como Dennis Thatcher na velhice. Alexandra Roach que faz a versão jovem de Thatcher (Margaret Robert) e Harry Llody interpreta Dennis Thatcher na juventude.
O filme é narrado em flashbacks, partindo da velhice de Thatcher: logo no início, ela comprando leite no mercado, e o pedido da filha pedindo à mãe que evite sair, sabendo de demência senil e sofrendo de diversas alucinações aos 86 anos ate a sua juventude, quando estudou Química na Universidade de Oxford, até a entrada na política em 1959, ao casar com Dennis, dono de uma indústria petrolífera.
Os momentos de tensão, marcados pela figura de Thatcher discutindo sobre as pessoas que subestimaram a sua capacidade de comando são outras partes interessantes.


A maquiagem é um ponto forte no trabalho de Streep. O retrato da decadência física de Margaret é admirável, assim como os detalhes das suas rugas, gengiva e cabeleira.
A música nada especial, mas da o ritmo importante no filme. A fotografia juntamente com a ótima direção de arte nas cenas de velhice de Thatcher com seus figurinos é impecável.
Enfim é um filme muito bem feito, com um roteiro muito bem adaptado e otimamente editado.


Nota: 9

Phyllida Lloyd nasceu em 17 de junho 1957 em Bristol, Inglaterra, UK.
Após graduar-se Universidade de Birmingham , em 1979, ela passou cinco anos trabalhando na BBC Television Drama.
Seus últimos filmes como diretora foram: o musical Mamma Mia, Mary Stuart, A Dama de Ferro.




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