Contador de visitas

contador gratuito de visitas

domingo, 29 de janeiro de 2017

FLORENCE - Quem é Essa Mulher - DVD

FLORENCE - Quem é Essa Mulher? (Florence Foster Jenkins) 
Comédia; Drama / 111 min / UK / 2016 

Direção: Stephen Frears 
Roteiro: Nicolas Martin 
Produção: Christine Langan 
Música: Alexandre Desplat 
Fotografia: Danny Cohen 
Direção de Arte: Patrick Rolfe; Cristopher Wyatt; Gareth Cousins 
Figurino: Consolate Boyle 
Edição: Valerio Bonelli 
Elenco: Meryl Streep (Florence Foster Jenkins); Hugh Grant (St. Clair Bayfield); Simon Helberg (Cosmé McMoon); Rebecca Ferguson (Kathleen); Nina Arianda (Agnes Stark); Stanley Townsend (Phineas Stark); Allan Corduner (John Totten); Christian McKay (Earl Wilson); David Haig (Carlo Edwards); John Kavanagh (Arturo Toscanini); Mark Arnold (Cole Porter); Josh O'Connor (Donaghy); David Menkin (Carlton Smith); Cameron Cuffe (Gino). 
SINOPSE: Florence Foster Jenkins (Meryl Streep) é uma rica herdeira que persegue obsessivamente uma carreira de cantora de ópera. Aos seus ouvidos, sua voz é linda, mas para todos os outros é absurdamente horrível. O ator St. Clair Bayfield (Hugh Grant), seu companheiro, tenta protegê-la de todas as formas da dura verdade, mas um concerto público coloca toda a farsa em risco. 
COMENTARIO: O roteiro do longa é muito bem construído, num ritmo agradável que lembra as comédias clássicas de Hollywood. O longa parece ter sido feito nos anos 40. Mais uma vez Meryl Streep representa, com sua normal perfeição, seu papel da desafinada cantora de opera. O filme traz uma série de personagens divertidos , onde até o papel de Hugh Grant, chega a subornar críticos de musica para agradar Florence,. O diretor de fotografia Danny Cohen enaltecem os mais diversos filmes do período clássico do cinema americano, Um bom filme com o esperado destaque de Meryl Streep encarnando Florence 

Nota: 7,0

ELLE

ELLE - (Elle) 
Drama; Suspense/ 130 min/ França; Alemanha; Bélgica/ 2016 

Direção: Paul Verhoeven 
Direçao de Elenco: Constance Demontoy 
Roteiro: David Birke 
Produção: Saïd Ben Saïd; Michel Merkt 
Música: Tanner Ele Schneider (Elle King) 
Fotografia: Stephane Fontaine 
Figurino: Nathalie Raoul 
Elenco: Isabelle Huppert (Michèle); Laurent Lafitte (Patrick); Anne Consigny ( Anna); Charles Berling (Richard); Virginie Efira (Rebecca); Christian Berkel (Robert); Judith Magre (Irène); Jonas Bloquet (Vincent) 

SINOPSE: Michèle (Isabelle Huppert) é a executiva-chefe de uma empresa de videogames, a qual administra do mesmo jeito que administra sua vida amorosa e sentimental: com mão de ferro, organizando tudo de maneira precisa e ordenada. Sua rotina é quebrada quando ela é atacada por um desconhecido, dentro de sua própria casa. No entanto, ela decide não deixar que isso a abale. O problema é que o agressor misterioso ainda não desistiu dela. 

COMENTARIO: O diretor holandês Paul Verhoeven que ja dirigiu diversos filmes e alguns polêmicos entre eles “Robocop” “O Vingador do Futuro”, “Instinto Selvagem” e Showgirls”, vem com seu novo e ousado filme “ELLE” Uma serie de situações perversas e outros momentos cômicos transforma o filme numa profunda ironia, e em torno de uma mulher de meia edade e com certeza o personagem mais interessante do ano, 

 Apos o estupro, ela não da queixa a policia e prefere procurar o estuprador por conta própria deixando aberto se o estupro traumatizou ou excitou ela. O ato do estupro é apenas uma das muitas coisas ruins ligadas à história de Michèle, que tem um passado terrível, com o qual se defronta de tempos em tempos com esses demônios pessoais, sua relação com o filho, o ex-marido e a mãe também igualmente problematizadas e exploradas no mais agudo dos sentidos pelo diretor. Verhoeven constrói um jogo com tensão. momentos dramáticos e reações inesperadas envolvendo nas montagem cenas de comédia sarcasticas e dominado por uma ironia constante 
O diretor admite que nenhuma atriz de Hollywood aceitaria fazer um papel e o encontro com Isabelle Huppert foi excelente, num mundo onde mostra que as mulheres que abusam de seus homens pode virar uma obra prima . .
Ao longo dos intensos 130 minutos de projeção, Verhoeven joga ao público uma trama recheada de pequenos segredos com tom de suspense, as vezes um drama ou uma história de sedução e a todo tempo esperamos o desenrolar dos fatos na cena seguinte. São 130 minutos de projeção que nem vemos o tempo passar. 

Nota:8

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

LION - Uma Jornada Para Casa

LION – Uma Jornada Para Casa (LION) 
Drama biográfico / 120 min / EUA; Austrália; UK / 2016 : 

Direção: Garth Davis 
Roteiro: Luke Davies, baseado na autobiografia A Long Way Home, de Saroo Brierley Produção: Iain Canning; Emile Sherman; Angie Fielder; 
Música: Volker Betelmann e Dustin O’Holloran 
Fotografia: Greig Fraser 
Figurino: Cappi Ireland 
Edição: Alexandre de Franceschi 
Elenco: Ayush Mahesh Khedekar (Saroo manini) Dev Patel (Saroo Maior), Nicole Kidman (Sue), Rooney Mara (Lucy) David Wenham (John); Priyanka Bose (Kamla); Tannishtha Chatterjee ( Noor); Eamon Farren Nawazuddin Siddiqui (Rawa); Deepti Naval (Mrs. Sood) 
SINOPSE: O Pequeno Saroo de cinco anos de idade perdeu seu irmão em um trem no qual recorrera milhes de quilômetros pela Índia, longe de sua casa e sua família. Saroo tenderá que aprender a viver só em Calcutá, antes que um casal de australianos o adote. Vinte cinco anos depois e somente com suas lembranças, procura o Google Earth, para reencontrar sua família biológica 
COMENTARIO: Desde o inicio do filme temos uma fotografia maravilhosa sobre os personagens e do ambiente indiano. A câmera esta focada em especial no garoto Saroo que rouba todas as cenas. Ele expressa muito bem suas duvidas e sua habilidade de fugir dos perigos. Finalmente Sue (Nicole Kidman) e John (David Wenham) australianos conseguem adotar dois indianos. Um belo trabalho Dev Pastel com sua namorada e com a mãe Nicole Kidman também em um belíssimo papel. 
Um final muito emotivo e melodramático no encontro de Dev Patel com sua mãe biológica em um roteiro aparentemente inverossímil, mas como no final do filme é apresentado o verdadero Saroo adulto e os pais adotivos e biológicos Kamla (Prinyanka Boe). A historia com Saroo Brierley é tão incrível, que fica difícil não se emocionar. Um ótimo filme mas poderia ser mais curto. 

Nota: 9,0.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

LA LA LAND

LA LA LAND – Cantando estações (Lalaland)
Comedia; Drama;Musical/EUA/ 2016

Direção: Damien Chazelle
Roteiro: Damien Chazelle
Produção: fred Berger; Johsn Horowitz; Gary Gilbert; Marc Platt
Música: Justin Hurwitz
Fotografia: Linus Sandgren
Direção de Arte: Sandy Raynolds-Wasco
Figurino: Mary Zophres
Edição: Tom Cross
Elenco: Ryan Goslin (Sebastian); Emma Stone (Mia); John Legend (Keith); S.K. Simmons (Bill); Rosemarie DeWitt (Laura); Finn Wittrock (Greg); Callie Hernandez (Lisa); Jessica Rothe (Alexis).

SINOPSE: Ao chegar em Los Angeles o pianista de Jazz Sebastian conhece atriz iniciante Mia e os dois se apaixonam perdidamente. Em busca de oportunidades para suas carreira na competitiva cidade, os jovens tentam fazer o relacionamento amorosa dar certo.
COMENTARIO: Damien Sayre Chazelle, conhecido pelos filmes ”Um Toque de Mestre” e “Whiplash em Busca da Perfeião” faz no “Lalaland” um belíssimo trabalho, num roteiro bem original.  No inicio do filme o diretor mostra uma dança coreografada fraca acima dos carros presos numa estrada com diálogos cantados. Por sorte pouco depois o filme aborda os problemas de cada personagem. 
O canadense Ryan Gosling interpreta um tecladista tocando temas de jazz moderno e avançado, com temas muito bem escolhidos num conjunto de um colega, mas sempre desejando formar seu próprio conjunto. Por outro lado temos uma Emma Stone que nos mostra uma protagonista desesperada por não conseguir um papel de atriz.
A mensagem, acredita estar no bom relacionamento entre eles quando trabalhavam  sem o êxito esperado e os problemas nos escassos encontros quando excessos de trabalhos e shows. Um final brilhante e o filme sera indicado para diversas estatuetas.

Um ótimo filme

Nota 9,5

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

AQUARIUS - DVD

AQUARIUS (Aquarius)
Drama / 142min / Brasil; França / 2016:

Direção: Kleber Mendonça Filho
Roteiro: Kleber Mendonça Filho
Produção: Emilie Lesclaux; Said Ben Said; Walter Salles; Carlos Diegues
Música:
Queen;Roberto Carlos
Fotografia: Pedro Sotero; Fabricio Tadeu
Direção de Arte: Juliano Dorneles
Desenho de Produção: Thales Junqueira
Figurino: Azevedo Gomes
Edição: Eduardo Serrano
Elenco:  Sonha Braga (Clara); Maeve Jinkings (Ana Paula); Irandhir Santos (Roberval)

SINOPSE: Clara mora de frente ao mar no edifício Aquarius, ultimo prédio de estilo antigo da Avenida Boa Viagem, no Recife. Jornalista aposentada e escritora, viúva com três filhos adultos e dona de um aconchegante apartamento repleto de discos e livros, ela irá enfrentar as investidas de uma construtora que tem outros planos para aquele terreno; demolir o Aquarius e dar lugar a um novo empreendimento.
COMENTARIO: Diego é um engenheiro que que derrubar  o Aquarius para construir um predio moderno. O pesadelo que assombra os dias e as noites de Clara. O diretor Kleber M.F. faz aqui um filme de suspense parecido ao seu filme “O som ao Redor” também próximo do terror.
Aquários é um filme que valoriza a solidão do ponto de vista feminino e na memoria de Clara, constrói os personagens em torno dela.
Filme com roteiro muito bem escolhido e adaptado. Sonia Braga esta ótima no seu papel de Gloria, alias ela rouba todas as cenas. A fotografia nítida e bem definida e muitas vezes somente focando parte do interior do Aquarius. A trilhas sonoras são MPB do passado colocados no certo com letra certa para cada cena,

Nota: 9