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segunda-feira, 30 de março de 2015

CINDERELA 2015

CINDERELA (Cinderella)
 Aventura; Romance / 105 min / EUA / 2015 

Direção: Kenneth Branagh 
Roteiro: Aline Brosh McKenna e Chris Weitz 
Produção: David Barron e Simon Kinberg 
Música: Patrick Doyle 
Fotografia: Haris Zambarloukos 
Desenho de Produção: Dante Ferretti 
Figurino: Sandy Powell 
Edição: Martin Walsh 
Elenco: Lily James (Cinderela); Cate Blanchett (Madrasta má); Richard Madden (Príncipe); Stellan Skarsgård (Duque); Holliday Grainger (Anastasia); Sophie McShera (Drisella); Derek Jacobi (O Rei); Helena Bonham Carter (Fada Madrinha); Nonso Anozie (Capitão, amigo do príncipe); Ben Chaplin (Pai de Cinderela); Hayley Atwell (Mãe de Cinderela). 

SINOPSE: Após a trágica e inesperada morte do seu pai, Ella (Lily James) fica à mercê da sua terrível madrasta, Lady Tremaine (Cate Blanchett), e suas filhas Anastasia e Drisella. A jovem ganha o apelido de Cinderela e é obrigada a trabalhar como empregada na sua própria casa, mas continua otimista com a vida. Passeando na floresta, ela se encanta por um corajoso estranho (Richard Madden), sem desconfiar que ele é o príncipe do castelo. Cinderela recebe um convite para o grande baile e acredita que pode voltar a encontrar sua alma gêmea, mas seus planos vão por água abaixo quando a madrasta má rasga seu vestido. Agora, será preciso uma fada madrinha (Helena Bonham Carter) para mudar o seu destino... 

COMENTARIO: Ela (Lily James) esta feliz, seu pai (Ben Chaplin) voltou encontrar o amor. Felicidade para ele, e para ela com uma nova mãe (Cate Blanchet) e duas novas irmãs. Também conheceu o simpático e bem apresentado Kit (Richard Madden). Ate agora tudo igual a todos os filmes “Cinderelas” anteriores. Mas este clássico nas mãos do diretor irlandês Kenneth Branagh seguindo o estilo das suas adaptações shakespearianas, consegue com sua equipe substituir a falta de surpresa da historia de fada, por cenários belos falsos, figurinos pomposos, uma narração ágil e intercalada por cenas de humor. Lily James esta bem no seu papel menina, bela por fora e por dentro, inocente e quase infantil, acompanhada pela Cate Blanchett magnifica no papel de vilã clássica. 
O Madden razoável no seu papel de aprendiz de príncipe, já que fisicamente esta longe de ser “O Príncipe”. Bons efeitos visuais em especial na transformação apos da meia noite. Enfim, com o lema: "Seja corajosa e gentil. Não importa como o mundo e as pessoas vão te tratar. Você será recompensada no final pelos seu ato de bondade ao próximo" é um bonito filme infantil que consegue prender alguns adultos. 

Nota: 7,5

quarta-feira, 25 de março de 2015

IDA

IDA (Ida)
Drama / 82 min / Polônia; Dinamarca; França; Reino Unido / 2013

Direção: Pawel Pawlikowski
Roteiro: Pawel Pawlikowski; Rebecca Lenkiewicz.
Produção: Eric Abraham; Piotr Dzieciol ; Ewa Puszczynska
Música: Kristian Selin Eidnes Andersen
Fotografia: Ryszard Lenczewski; Lukasz Zal; Ewa Puszczynska
Direção de Arte: Katarzyna Bogdanska
Desenho de Produção: Marcel Slawinski; Katarzyna Sobanska-Strzalkowska
Figurino: Ola Staszko; Agata Winska
Edição: Jaroslaw Kaminski
Efeitos Especiais: Slawomir Maslanka; Piotr Nowacki
Elenco:  Agata Kulesza (Wanda Cruz); Agata Trzebuchowska (Anna / Ida Lebenstein); Halina Skoczynska (Madre Superiora); Joanna Kulig (Cantora).
SINOPSE: Em Polônia 1960, a jovem noviça Anna está pronta para prestar seus votos e se tornar freira, só que antes disso, vai visitar a única familiar restante: tia Wanda, uma juiza bastante liberal,  defensora do Partido Comunista, que revela segredos sobre o seu passado. O nome real de Anna é Ida, e sua família era judia, capturada e morta pelos nazistas. Após essa revelação, vai em busca de resposta e do tumulo de seus pais, em sua cidade natal.  As duas resolvem partir em uma jornada de autoconhecimento, para descobrir o real desfecho da história da família e onde cada uma delas pertence na sociedade.
COMENTARIO: A fotografia é excelente, os planos, o branco e o preto do ponto de vista artístico de uma beleza magistral. Interessante a edição do filme se resume a uma sequencia de quadros estáticos de curta duração o que faz o filme dinâmico mesmo com roteiro simples.
“Ida” faz parte dos filmes que o espectador sai em completo silencio. A gente se sente como testemunha de uma historia intensa, sem grandes artifícios com o poder maravilhar. “Ida” é uma joia imperdível do cinema contemporâneo.
Ganhador do Oscar como melhor filme estrangeiro 2015.

Nota:8,5


sábado, 21 de março de 2015

DOIS DIAS, UMA NOITE

DOIS DIAS, UMA NOITE (Deux jours, une nuit)
Drama / 95 min / Bélgica; França; Itália / 2014

Direção: Jean-Pierre Dardenne; Luc Dardenne

Roteiro: Jean-Pierre Dardenne; Luc Dardenne
Música: Jean-Pierre Duret
Fotografia: Alain Marcoen
Produção: Jean-Pierre Dardenne; Luc Dardenne
Desenho de Produção: Igor Gabriel
Figurino: Maïra Ramedhan Levi
Edição: Marie-Hélène Dozo
Elenco: Marion Cotillard (Sandra); Fabrizio Rongione (Manu); Catherine Salée (Juliette); Baptiste Sornin (Mr. Dumont); Pili Groyne (Estelle); Simon Caudry (Maxime); Christelle Cornil (Anne); Olivier Gourmet (Jean-Marc).

SINOPSE: Sinopse Sandra descobre que seus colegas de trabalho optaram por ganhar um bônus ao invés de mantê-la na equipe. Ela tem um final de semana para convencê-los a abrirem mão de seu bônus para que ela possa manter o seu emprego.

COMENTARIO: Os irmãos Dardenne ( O Garoto da Bicicleta)  mostram a crise e os problemas econômicos da Europa e em especial da França.
Sandra (Marion Cotillard, indicada ao Oscar de melhor atriz), encarna com êxito o papel de uma mulher em depressão e auto medicada com antidepressivos.
O roteiro mostra os problemas e questões morais de cada um dos 16 colegas de trabalho justificando a necessidade do bônus anual.
Marion Cotillard (Era uma vez em Nova York), maravilhosa e sensível, com roupa modesta, sem maquiagens cria um personagem bem complexo.
Um bom trabalho também do Manu, marido da Sandra (Fabrizio Rongione), sempre apoiando os dramas pessoais com medicamentos e incentivando a luta pelos votos.
Num roteiro simples e despretensioso, mas aproveita mostrar a desumanização do capitalismo no mundo do trabalho.
Um filme que nos faz pensar e nos pode angustiar em casos similares.

Nota: 7,5

sexta-feira, 13 de março de 2015

SELMA – Uma Luta Pela Igualdade

SELMA – Uma Luta Pela Igualdade (Selma) 
Drama / 128 min / Reino Unido; EUA / 2014 

Direção: Ava DuVernay 
Roteiro: Paul Webb 
Produção: Christian Colson, Dede Gardner, Jeremy Kleiner e Oprah Winfrey. 
Música: Jason Moran 
Fotografia: Bradford Young 
Desenho de Produção: Mark Friedberg 
Figurino: Ruth Carter 
Edição: Spencer Averik 
Elenco: David Oyelowo (Martin Luther King Jr.); Tom Wilkinson (Presidente Lyndon Johnson); Carmen Ejogo (Coretta Scott King); Giovanni Ribisi (Lee C. White); Lorraine Toussaint (Amelia Boynton); Common (James Bevel); Alessandro Nivola (John Doar); Cuba Gooding Jr. (Fred Gray); Tim Roth (George Wallace); Oprah Winfrey (Annie Lee Cooper) 
SINOPSE: Cinebiografia do pastor protestante e ativista social Martin Luther King, Jr (David Oyelowo), que acompanha as históricas marchas realizadas por ele e manifestantes pacifistas em 1965, entre a cidade de Selma, no interior do Alabama, até a capital do estado, Montgomery, em busca de direitos eleitorais iguais para a comunidade afro-americana 
COMENTARIO: Igual aos temas de Holocausto que aparecem periodicamente para jamais esquecer, em Selma temos também mais uma historia sobre racismo, sofrido em alguns estados americanos. Já vimos filmes anteriores premiados “12 Anos de Escravidão”, “Mordomo da Casa Branca”, ou “Django Livre” abordando o mesmo tema, DuVernay apresenta este drama com inteligência a através da sua genial fotografia e trilha sonora deste brutal filme. Mostra como uma humanidade pode ser aplastada com um tenso jogo sociopolítico de lutas internas e externas e suas conquista por meio da religião e persistência. Um bom filme, em um roteiro já tão gasto. Ganhador do Oscar da melhor canção original “Gloria” 

Nota: 7,0

terça-feira, 10 de março de 2015

A TEORIA DE TUDO

A TEORIA DE TUDO (The Theory of Everything) (La teoria del todo) 
Drama / 123 min / Reino Unido / 2014 

Direção: James Marsh 
Roteiro: Anthony McCarten baseado no livro “Travelling to infinity: My life with Stephen”, de Jane Hawking. 
Produção: Tim Bevan; Eric Fellner; Anthony McCarten. 
Música: Jóhann Jóhannsson 
Fotografia: Benoît Delhomme 
Desenho de Produção: John Paul Kelly 
Figurino: Steven Noble 
Edição: Jinx Godfrey. 
Elenco: Eddie Redmayne (Stephen Hawking); Felicity Jones (Jane Hawking); Tom Prior (Robert Hawking); Harry Lloyd (Brian); David Thewlis (Dennis Sicama); Thomas Morrison (Carter); Emily Watson (Isobel Hawking); Simon McBurney (Frank Hawking); Charlotte Hope (Philippa Hawking); Christian McKay (Roger Penrose); Adam Godley (Senior Doctor); Enzo Cilenti (Kip Thorne); Simon Chandler (John Taylor); Charlie Cox (Jonathan Hellyer Jones); Maxine Peake (Elaine Mason). 
SINOPSE: Baseado na biografia de Stephen Hawking, o filme mostra como o jovem astrofísico (Eddie Redmayne) fez descobertas importantes sobre o tempo, além de retratar o seu romance com a aluna de Cambridge Jane Wide (Felicity Jones) e a descoberta de uma doença motora degenerativa, quando ele tinha apenas 21 anos. 
COMENTARIO: James Marsh nos convida a conhecer melhor uma das figuras mais relevantes da historia moderna, um ícone que não teria chegado onde esta, sem o apoio de uma mulher verdadeiramente incrível. 
Um biopic com muita humanidade. O filme ressalta acertadamente o campo da tragédia mas não impede incrementar um humor agradável, respeitoso e delicado bem britânico. Um belo trabalho mostrando a esperança, logo bem devagar nos mostra o drama e sem perceber muda sutilmente para a resistência e responsabilidade. Uma química feliz entre o casal. A maquiagem, o tom de voz e o trabalho corporal são perfeitos mesmo nos momentos mais sutis sem fala e quase sem expressão, dignas a premiações. 
A fotografia mostrando luzes incandescentes na conversa com a imaginação do protagonista ajuda no clima do romance. A esposa encarnado a Jane Hawking nos passa com êxito o sofrimento em muitas cenas difíceis. A direção de James Marsh consegue nos 123 min não ficar um filme cansativo Um fato interessante é que Stephen Hawking emprestou sua própria cadeira para a gravação do filme e ainda visitou o set do filme, mostrando apoio e aprovação. Um filme bonito, bem escrito e com muitos detalhes. 

Nota: 9,0

segunda-feira, 9 de março de 2015

WHIPLASH – Em Busca da Perfeição

WHIPLASH – Em Busca da Perfeição (Whiplash) 
Drama / 107 min / EUA / 2014 

Direção: Damien Chazelle 
Roteiro: Damien Chazelle 
Produção: Jason Blum; Helen Estabrook; David Lancaster; Michel Litvak. 
Música: Justin Hurwitz 
Fotografia: Sharone Meir 
Direção de Arte: Hunter Brown 
Desenho de Produção: Melanie Jones 
Figurino: Lisa Norcia 
Edição: Tom Cross 
Elenco: Miles Teller (Andrew Neyman); J.K. Simmons (Terence Fletcher); Paul Reiser (Jim); Melissa Benoist (Nicole); Jayson Blair (Travis); Austin Stowell (Ryan); Damon Gupton (Mr. Kramer); Kofi Siriboe (Bassist); 

SINOPSE: Um jovem baterista (Miles Teller) sonha em ser o melhor de sua geração. Com o treinamento de o respeitado, temido e impiedoso mestre do jazz, Terence Fletcher (JK Simmons), o músico começa a ultrapassar todos os seus limites, inclusive tomando atitudes que jamais pensou que tomaria. 
COMENTARIO: Apos apresentar perfeitamente seus dois personagens principais em apenas cinco minutos , vemos que somente se trata de batalha monstruosa por alcançar algo tão inalcançável como a Perfeição. 
Mas o Mestre Terence Fletcher demostra ser uma pessoa insana, tirana, animalesca, um monstro intimidando e humilhando os alunos em proveito da virtuose. 
A justificativa é só pode florescer com esforço e muitas vezes empurrões são mais necessários que tapinhas nas costas “Não é a toa que o jazz esta morrendo”. 
Estes seus estados emocionais mantem o publico incerto de suas intenções. 
Em certos momentos no filme Fletcher é visto tratando com amabilidade com a filha de um colega depois de arremessar uma cadeira em direção a Andrew. 

As cenas musicais são excepcionais, em especial a montagem perfeita entre ator e seus dublês músicos, mas a grande força da produção se concentra na carga emocional das atuações. 
A pergunta que fica é: no final, o sacrifício valeu a pena? O diretor Damien Chazelle não deixa claro se inspira seus alunos ou utiliza sua posição para liberar o seu lado negro e externar sua própria angustia. Um ótimo filme também pela qualidade estética, roteiro e direção. 

Nota: 9,0

BOYHOOD - Da Infância à Juventude

BOYHOOD - Da Infância à Juventude (Boyhood); B.. (Momentos de una vida).
Drama / 165 min / EUA / 2014


Direção: Richard Linklater
Roteiro: Richard Linklater
Produção: Richard Linklater; Cathleen Sutherland.
Fotografia: Lee Daniels; Shane Kelly
Desenho de Produção: Rodney Becker
Figurino: Kari Perkins.
Edição: Sandra Adair
Elenco: Patricia Arquette (Olivia), Ellar Coltrane (Mason), Lorelei Linklater (Samantha), Ethan Hawke (padre).

SINOPSE:
O filme conta a história de um casal de pais divorciados (Ethan Hawke e Patricia Arquette) que tenta criar seu filho Mason (Ellar Coltrane). A narrativa percorre a vida do menino durante um período de doze anos, da infância à juventude, e analisa sua relação com os pais conforme ele vai amadurecendo
COMENTARIO: Uma experiência interessante e corajosa devido a seu planejamento e duração da filmagem.
Conta com boas atuações e uma montagem muito natural na passagem do tempo.   
O filme foi  rodado durante doce anos mantendo  os personagens de uma família sem necessidade de mudar de atores. Esta proposta tem seu mérito. Os momentos dramáticos e as brigas entre personagens são muito bem logradas.
Um ponto positivo do filme e a montagem de Richard Linklater,  que não faz referencia do tempo,  deixado ao espectador perceber por sim só a mudança  a idade dos atores sem se perder.

Esta odisseia cinematográfica e um filme de produção de alta qualidade e muito recomendável para qualquer amante da Sétima Arte mesmo com alguns defeitos óbvios.
Um bom filme



Nota: 7,5

domingo, 8 de março de 2015

RELATOS SELVAGENS

RELATOS SELVAGENS (Relatos salvajes)
Comedia negra / 122 min / Argentina; España / 2014 

Direção: Damián Szifron 
Roteiro: Damián Szifron 
Produção: Hugo Sigman, Pedro e Agustín Almodóvar, Matias Mosteirin, EstherGarcía.
Música: Gustavo Santaolalla 
Fotografia: Javier Juliá 
Desenho de Produção: Clara Notari. 
Figurino: Ruth Fischerman 
Edição: Damián Szifron e Pablo Barbieri. 
Elenco: Ricardo Darín (Simón Fisher –em “Bombita”), Óscar Martínez (Mauricio el “La Propuesta”), Darío Grandinetti (Salgado em “Pasternak”), Rita Cortese (cocinera em “Las ratas”), Julieta Zylberberg (moza em “Las ratas”), Érica Rivas (Romina em “Hasta que la muerte nos separe”), Leonardo Sbaraglia (Diego Iturralde em “El mas fuerte”), Cesar Bordon (Cuenca em “Las ratas"); 
Pastenak

SINOPSE: Começa, com um curto episódio passado em um avião, uma história rápida, inteligente, envolvente e com um final extraordinário. Na sequência, nos deparamos com uma jovem funcionária de uma lanchonete de beira de estrada. Ela recebe a visita de um homem que acabou com sua família, mas que não lembra da garota. Temos ainda um episódio sobre dois sujeitos que se encontram no meio da estrada e se desentendem por causa de uma ultrapassagem, outro sobre um pai rico que tenta livrar o filho de ser preso pelo atropelamento de uma mulher grávida. Darín interpreta um cidadão comum que tem o carro rebocado no dia do aniversário da filha. O último conto gira em torno de uma festa de casamento. 
Las Ratas
COMENTARIO: Inspirada na série de televisão "Contos Assombrosos", criada e produzida por Steven Spielberg entre os anos de 1985 e 87, “Relatos Selvagens” é uma colectânea em seis episódios em que o realizador argentino Damián Szifrón mistura vários géneros: comédia, drama, terror e romance. "Pasternak", "Las ratas","El más fuerte", "Bombita", "La propuesta" e "Hasta que la muerte nos separe". 
El mas fuerte


Hasta que la muerte nos separe

É uma seleção de breves historias em formas de comédia de humor negro e o grande mérito é conseguir mostrar as neuroses do dia a dia nas quais uma sociedade pode passar acompanhado num estado de stress e morrendo de vontade de liberar as frustrações em cima do primeiro que passar na frente. O diretor testa, o tempo todo, os limites cômicos do sadismo e nossos mais ocultos desejos. Um ótimo filme 

Nota: 8,5

sexta-feira, 6 de março de 2015

PARA SEMPRE ALICE

PARA SEMPRE ALICE (Still Alice) (Siempre Alice)
Drama / 101 min / EUA / 2014

Direção: Richard Glatzer / Wash Westmoreland

Roteiro: Richard Glatzer e Wash Westmoreland; baseado na obra de Lisa Genova
Música: Ilan Eshkeri
Fotografia: Denis Lenoir.
Produção: James Brown, Pamela Koffler, Lex Lutzus
Desenho de Produção: Tommaso Ortino
Figurino: Stacey Battat
Edição: Nicolas Chaudeurge
Elenco: Julianne Moore (Dr. Alice Howland); Kristen Stewart (Lydia Howland); Alec Baldwin (Dr. John Howland); Kate Bosworth (Anna Howland-Jones); Shane McRae (Charlie Howland-Jones); Hunter Parrish (Tom Howland); Seth Gilliam (Frederic Johnson); Victoria Cartagena (Prof. Hooper).

SINOPSE: Alice Howland é uma renomada professora de linguística que começa esquecer algumas palavras e se perder pelas ruas de Manhattan. Ela é diagnosticada com Alzheimer. A doença coloca em prova suas relações familiares que passam a ser testada.
COMENTÁRIO: Uma historia forte, convincente e comovente envolvendo problemas existenciais de uma impactante mulher criada pela dupla de diretores e roteiristas Richard Glatzer e Wash Westmoreland.
O papel principal foi oferecido para Michele Pfeiffer, Julia Roberts, Diane Lane e Nicole Kitman, mas todas recusaram o papel e felizmente a Julianne Moore aceitou e recebeu merecidamente a estatueta do Oscar de melhor atriz.
O filme é uma lição de vida com um roteio otimamente adaptado observando cuidadosamente cada detalhe de evolução desta doença prematura. Não podemos esquecer a boa atuação de Alec Balwin como marido e da Kristen Steward como filha.
O filme é dinâmico e interessante assistir como Alice aprende a lidar com a nova condição.Ha cenas cruéis como não conseguir lembrar onde fica o banheiro da própria casa. Mas o ponto alto é o recado que Alice faz num discurso quase cientifico falando sobre a doença num congresso, explicando o que a pessoa enfrenta ao ter esta doença.
Um bom trabalho de edição, muito preciso e detalhista na mudança rápida e marcante de Julianne Moore.
Enfim, um tema muito delicado e importante, já mostrado em “Amor” de Michel Haneke (Oscar 2012) e aqui nos fala sobre o preparo e a fragilidade e é uma produção que nos faz pensar.

NOTA: 9,5