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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

SEM ESCALA

SEM ESCALA (Non-Stop)
Suspense / 106 min / EUA; França / 2014

Direção: Jaume Collet-Serra
Roteiro: John Richardson e Chris Roach 
Produção: Joel Silver; Andrew Rona; Alex Heineman
Música: John Ottman

Fotografia:
Flavio Martínez Labiano
Edição: Jim May
Elenco: Liam Neeson (Bill Marks); Julianne Moore (Jen Summers); Scoot McNairy (Tom Bowen); Michelle Dockery (Nancy); Nate Parker (Zach White); Corey Stoll (Austin); Lupita Nyong'o (Gwen); Omar Metwally (Dr. Fahim Nasir).

SINOPSE: Liam Neeson estrela o filme como Bill Marks, oficial da aeronáutica. Em um voo internacional de Nova York a Londres, a 40 mil pés de altitude, Marks recebe uma série de mensagens de texto SMS enigmáticas, exigindo que a companhia aérea deposite US$ 150 milhões em uma conta corrente. Até que a transferência esteja garantida, um passageiro do voo morrerá a cada 20 minutos. Inicialmente Bill não dá atenção à ameaça, mas quando o primeiro passageiro aparece morto ele inicia uma investigação sobre quem possa ser o assassino.
COMENTÁRIO: Filmes rodados dentro de aeronaves sempre dão um ambiente tenso e neste caso o roteiro é composto de muita paranoia, mistério, reviravoltas e situações de tensão.
O filme é muito criativo e mexe com nossa imaginação. O espectador se deixa levar na viagem e na qual aparecem diversas possibilidades e viradas na sua trama, apresentando diversos personagens e todos explorados para se tornarem suspeitos.
Neeson protagoniza um herói até que a trama se volta contra ele e virando um anti-herói.
Julianne Moore muito talentosa também está no elenco.
Outra presença é a bela Michelle Dockery (da série Downton Abbey), no papel de aeromoça Nancy enquanto a talentosa Lupita Nyong´ (indicada ao Oscar por 12 Anos de Escravidão) tem um papel insignificante no filme.
O filme tem um desenlace bom até determinado momento quando perto do fim o longa fica ridiculamente grandioso demais. Os personagens perdem força e o filme se perde nos costumados clichês completamente exagerados, mas nestas quase duas horas, o filme entretém e o desfecho é em grande estilo.


Nota: 6,5

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

INSIDE LLEWYN DAVIS – Balada de um Homem Comum

INSIDE LLEWYN DAVIS – Balada de um Homem Comum (Inside Llewyn Davis)
Drama; Música / 105 min / EUA / 2013

Direção: : Ethan Coen, Joel Coen
Roteiro: Ethan Coen, Joel Coen
Produção: Scott Rudin, Ethan Coen, Joel Coen
Música: Marcus Mumford
Fotografia: Bruno Delbonnel
Desenho de Produção: Jess Gonchor.
Edição: Ethan Coen, Joel Coen, Roderick Jaynes
Figurino: Mary Zophres
Elenco: Oscar Isaac (Llewyn Davis); Carey Mulligan (Jean Berkey); Justin Timberlake (Jim Berkey);  Ethan Phillips (Mitch Gorfein);  John Goodman (Roland Turner); Garrett Hedlund (Johnny Five); Adam Driver (Al Cody);  F. Murray Abraham (Bud Grossman).
SINOPSE: Llewyn Davis (Oscar Isaac) é um cantor e compositor que sonha em viver da sua música. Com o violão nas costas, ele migra de um lugar para o outro na Nova York dos anos 60, sempre vivendo de favor na casa de amigos e outros artistas. Talentoso, mas sem se preocupar muito com o futuro, ele incomoda a amiga Jean Berkey (Carey Mulligan), que vive uma relação com outro músico, Jim (Justin Timberlake). Nem um pouco confiável, Davis se depara com a oportunidade de viajar na companhia de um consagrado e desagradável artista, Roland (John Goodman), mas nem tudo vai acabar bem nesta nova jornada.
COMENTÁRIO: No âmbito nova-iorquino onde se destacaram  entre outros, Bob Dylan e Joan Baez com suas baladas, os irmãos Coen (Bravura Indômita) nos convidam a compartir alguns momentos com um solitário protagonista, arrogante e inseguro, que ignora o rumo certo, nem de sua musica nem dele mesmo.
Com belas canções mas com textos nada comerciais que descreve diversos momentos que marcaram a vida do protagonista, como morte durante um parto ou mensagem para um pai internado num asilo com Alzheimer.
Um filme que fala sobre gravidez indesejada e sobre momentos de escolhas na vida com diversas encruzilhadas e sobre nossas escolhas e ideais.
O filme começa e termina na mesma cena onde se deduz que, o Llewyn nunca saiu do mesmo lugar e apenas andou em círculo.
Um bom trabalho do Oscar Isaac, uma boa fotografia e o filme se destaca não tanto pela historia em si mas sim como ela é contada com um roteiro nada previsível e com alguns lances divertidos. Poderia ter um excesso de baladas, mas para os amantes da musica folk deve ser um prazer assistir este filme.

Nota: 7

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

ROBOCOP 2014

ROBOCOP (RoboCop) 
Ação; Ficção científica; 118 min / EUA / 2014 

Direção: José Padilha 
Roteiro: Nick Schenk, Joshua Zetumer; baseado no roteiro de Edward Neumeier e Michael Miner para o filme homónimo de 1987. 
Produção: Eric Newman e Marc Abraham 
Música: Pedro Bromfman 
Fotografia: Lula Carvalho 
Direção de Arte: Martin Whist 
Figurino: April Ferry 
Edição: Daniel Rezende, Peter McNulty 
Elenco: Joel Kinnaman (Alex Murphy/RoboCop); Gary Oldman (Norton); Michael Keaton (Raymond Sellars); Abbie Cornish (Clara Murphy); Jackie Earle Haley (Maddox); Michael K. Williams (Officer Jack Lewis); Jennifer Ehle (Liz Kline); Jay Baruchel (Pope); Marianne Jean-Baptiste (Karen Dean); Samuel L. Jackson (Pat Novak); Zach Grenier (Senator Dreyfuss); Miguel Ferrer (Vallon). 
SINOPSE: Em um futuro não muito distante, no ano de 2028, quando os EUA se encontram em guerra contra o Irã. As tropas americanas estão em vantagem, graças à tecnologia robótica desenvolvida pelo conglomerado OmniCorp. Drones não tripulados e robôs são usados para garantir a segurança mundo afora, mas nos EUA a empresa tenta incessantemente fazer com que robôs substituam policiais de carne e osso. A opinião pública rejeita a ideia alegando que máquinas “não têm alma”, o que poderia afetar a forma com que julgam as situações. É nessa conjuntura que o CEO Ray Sellars (Michael Keaton) elabora uma nova estratégia, que consiste na incorporação de um policial incapacitado a uma armadura automatizada. Após ter sido criticamente ferido em um atentado, Alex Murphy (Joel Kinnaman) é selecionado para ser a primeira cobaia deste projeto. 
COMENTÁRIO: Remake do RoboCop (1987) do holandês Verhoeven, Jose Padilha em Hollywood fez um novo filme com uma nova visão que é a de trabalhar com policiais reconstruídos. Joel Kinnaman foi uma boa opção ao se tratar de um ator praticamente desconhecido, atuando num personagem não muito gratificante, dentro de uma carcaça robótica. Os coadjuvantes de luxo como Gary Oldman, Samuel L. Jackson, Michael Keaton o Jackie Earle Haley oscilam entre o correto e o exagerado, enquanto os robôs inimigos brilham ajudados pela tecnologia cinematográfica atual. 

Padilha levou um bom time de colaboradores brasileiros composto pelo fotógrafo Lula Carvalho, o montador Daniel Rezende e o compositor Pedro Bromfman. 
Também fez do Policial do Futuro uma semelhança evidente do Capitão Nascimento e seus chefiados de BOPE, aqui também lutando contra a corrupção e interesses inescrupulosos entre os policiais, políticos e da sociedade americana. Os principais temas em discussão é a ética científica, a corrupção dentro do alto escalão segurança nacional, a sedução do crime no âmbito politico, a influencia da TV reacionária com seu poder na mídia e finalmente e o consumismo influenciando a opinião pública feitos pelos departamentos de marketing das industrias. As cenas de ação é os ponto fraco deste filme, que possivelmente não passara a historia mas entretém o suficiente durante toda sua projeção. 

Nota: 6







sábado, 15 de fevereiro de 2014

ELA

ELA (Her) 
Comedia; Romance / 126 min / USA / 2013 

Direção: Spike Jonze 
Roteiro: Spike Jonze 
Produção: Megan Ellison e Vincent Landay. 
Música: Owens Pallet, Arcada Fire 
Fotografia: Hoyte Van Hoytema 
Desenho de Produção: K.K. Barrett 
Figurino: Casey Storm 
Elenco: Joaquin Phoenix (Theodore); Amy Adams (Amy); Rooney Mara (Catherine); Chris Pratt (Paul); Olivia Wilde (Blind Date); Matt Letscher (Charles); Portia Doubleday (Isabella); Sam Jaeger (Dr. Johnson); Scarlett Johansson (voz de Samantha) 
SINOPSE: Escrito e dirigido por Spike Jonze, ELA se passa em um futuro próximo na cidade de Los Angeles e acompanha Theodore Twombly (Joaquin Phoenix), um homem complexo e emotivo que trabalha escrevendo cartas pessoais e tocantes para outras pessoas. Com o coração partido com a separação daquela que ele julgava ser a mulher de sua vida (Rooney Mara), ele acaba equipando seu computador com um novo sistema operacional, que possui uma inteligência artificial que aprende e evolui baseado nas respostas que recebe, as entonações de voz, os suspiros e tudo mais. Ao iniciá-lo, ele tem o prazer de conhecer “Samantha”, uma voz feminina perspicaz, sensível e surpreendentemente engraçada. A medida em que as necessidades dela aumentam junto com as dele, a amizade dos dois se aprofunda em um eventual amor um pelo outro. 
COMENTARIO: É uma historia de amor dos tempos modernos. Spike Jonze nos mostra a vida do solitário Theodore (Joaquin Phoenix) apaixonado pela virtual Samantha (Voz da Scarlet Johansson) e incapaz de se relacionar com outro se isolando da sociedade. 
O roteiro também vai mostrando e questionando se este relacionamento é realmente perfeito já que virtualmente concorda com tudo o que ele faz. 
Mas tudo começa a desmoronar quando percebe que este programa atende milhões de clientes simultaneamente e a ligação amorosa também compartido com eles. Entra a insegurança, os ciúmes, a relação se desconecta. A cena final o casal, apos de serem abandonados, sobem ao topo do prédio para olhar o mundo real. 
Jonze criou momentos de altíssima beleza. Acredito que o filme ficou longo demais para ser perfeito; um ótimo filme mas para um espectador especial. 
A trilha sonora muito bonita de Owen Pallet, provocando tristeza e romanticismo nos momentos certos. Joaquin Phoenix comprova seu talento e Amy Adams transmite momentos de charme e beleza. 
Scarlett Johansson usa apenas a sua voz para criar a Samantha, com gostosa e divertidas risadas, transmitindo felicidade, alegria e ciúmes. 
m ótimo filme 

Nota: 8,5

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

CAÇADORES DE OBRAS PRIMAS

CAÇADORES DE OBRAS PRIMAS (The Monuments Men) 
Aventura; Comedia; Drama / 110 min / Estados Unidos, Alemanha / 2013 

Direção: George Clooney , Grant Heslov 
Roteiro: George Clooney; Grant Heslov; Robert M. Edsel 
Produção: George Clooney 
Música: Alexandre Desplat 
Fotografia: Phedon Papamichael 
Edição: Stephen Mirrione 
Elenco: George Clooney (Frank Stokes); Matt Damon (James Granger); Bill Murray (Richard Campbell); Cate Blanchett (Claire Simone); John Goodman (Walter Garfield); Jean Dujardin (Jean-Claude Clermont ); Hugh Bonneville (Donald Jeffries); Bob Balaban (Preston Savitz); Zahary Baharov (Comandante Elya); Sam Hazeldine (Coronel Langton); Alexandre Desplat (Emile); Aurelia Poirier (Jovem Francesa); Grant Heslov (Doutor). 
SINOPSE: Baseado nos fatos reais de uma das maiores caças ao tesouro da história, Os Caçadores de Obras-Primas é um filme que conta a aventura de um pelotão da Segunda Guerra Mundial, liderado por FDR, em direção à Alemanha para recuperar obras de arte roubadas por ladrões nazistas e devolvê-las aos seus verdadeiros donos. Seria uma missão impossível: com as peças presas em território inimigo, e os alemães com ordens de destruir tudo. Um grupo de sete diretores de museus, curadores e historiadores de arte, muito familiarizados com Michelangelo frente a uma corrida contra o tempo para evitar a destruição de 1000 anos de cultura. Eles arriscarão suas vidas para proteger, defender e recuperar obras de arte de renome roubadas por nazistas antes que Hitler as destrua. 
COMENTARIO: Caçadores de Obra-Prima, novo filme com direção de George Clooney será exibido no 64º Festival de Berlim. A escolha foi influenciada pela relação entre o enredo do filme e a história da Alemanha e um grupo de restauradores de obras-primas que são convocados para procurar grandes trabalhos artísticos perdidos durante a 2ª Guerra Mundial. George Clooney reúne diversos amigos, dentre eles Matt Damon, para um longa, que não é um filme de guerra nem é uma comédia faltando assim um pouco de personalidade. 
Junto com Clooney e Damon, temos as presenças de Cate Blanchett, Bill Murray, John Goodman, Jean Dujardin, Bob Balaban e Hugh Bonneville. todos de altissimo nivel. Cate se sai muito bem, como de costume, protagonizando uma mulher dura, abatida pela guerra mas apaixonada pelo trabalho que faz. A parceria Murray e Balaban é bem bacana como também a dupla Goodman e Dujardin que também diverte e finalmente os dois atores Clooney e Damon não atrapalham a trama. O Filme peca por não conseguir misturar bem as cenas de humor e drama, querendo mostrar um lado sério e reflexivo, mas tudo é feito de forma superficial. Não é um drama de guerra e também não diverte o tanto que deveria para ser considerado uma grande comédia. Mesmo querendo fazer parodia de filmes de guerra classicos a música de Alexandre Desplat é outro destaque do longa. Ela me fez lembrar a do o filme “Fugindo do Inferno” 1963 com Steve Mc Queen. A repetição das situações e a trama bastante previsível e passa ser um filme fraco mas mesmo assim é interessante pela historia.   

Nota: 6

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

OPERAÇÃO SOMBRA - Jack Ryan

OPERAÇÃO SOMBRA – Jack Ryan (Jack Ryan: Shadow Recruit)
Ação;Triller / 106 min / USA / 2014 

Direção: Kenneth Branagh. 
Roteiro: Adam Cozad, David Koepp;  
Produção: Lorenzo di Bonaventura, Mace Neufeld, David Barron e Mark Vahradian 
Música: Patrick Doyle 
Fotografia: Haris Zambarloukos 
Desenho de Produção: Andrew Laws 
Figurino: Jill Taylor 
Elenco: Chris Pine (Jack Ryan), Kevin Costner (William Harper), Keira Knightley (Cathy Muller), Kenneth Branagh (Viktor Cherevin). 

SINOPSE: Jack Ryan (Chris Pine) estudava em Londres quando o World Trade Center desabou devido a um ataque terrorista ocorrido em 11 de setembro de 2001. Servindo o exército americano, ele participa da Guerra do Afeganistão e lá sofre um sério acidente na coluna. Durante a recuperação no hospital ele conhece a doutora Cathy (Keira Knightley), por quem se apaixona. É neste período que ele recebe a visita de Thomas Harper (Kevin Costner), que trabalha para a CIA e recomenda que Ryan retorne ao doutorado em economia. Ele segue o conselho e, a partir de então, passa a trabalhar às escondidas para a CIA, sem que nem mesmo Cathy saiba.
Em meio às investigações, Jack descobre um complô orquestrado na Rússia, que pode instalar o caos financeiro nos Estados Unidos. Com isso, ele viaja a Moscou com o objetivo de investigar Viktor Cheverin (Kenneth Branagh), o líder da operação. 
COMENTÁRIO: Mais um filme da Cia com uma trama sem força necessária para prender o espectador. Todos os momentos de tensão são com desenlaces previsíveis e acontecem segundos antes impedindo o fracasso. Tudo acontece por um triz. Aqui os bandidos são os russos. Boa fotografia e a trilha sonora novamente é aquela própria de perseguição. Chris Pine como Jack Ryan não convence parecendo um garoto bom, Kevin Costner como William Harper esta ótimo e Keira Knightley esta bonita e perfeita encarnando Cathy Muller. 

Nota: 6

HERCULES - 3D

HERCULES (The Legend of Hercules) 3D
Ação; Aventura / 99 min / EUA / 2014

Direção: Renny Harlin
Roteiro: Sean Hood, Renny Harlin, Giulio Steve, Daniel Giat.
Produção: Renny Harlin
Música: Tuomas Kantelinen
Fotografia: Sam McCurdy.
Desenho de Produção: Luca Tranchino
Figurino: Sonoo Mishra
Edição: Vincent Tabaillon.
Efeitos Especiais:
Elenco: Kellan Lutz (Hércules); Gaia Weiss (Hebe); Scott Adkins (Rei Amphitryon); Roxanne McKee (Rainha Alcmene); Liam Garrigan (Iphicles); Liam McIntyre (Sotiris); Rade Serbedzija (Chiron); Johnathon Schaech (Tarak).

SINOPSE: Traído por seu padrasto, o rei Anfitrião, exilado e vendido como escravo, Hercules precisará de todos os seus poderes para encontrar o caminho de volta para casa e para o seu grande amor

COMENTARIO: Péssimo trabalho de todos os atores. Será que o culpado é o diretor ou é o produtor...
Muitas cenas em 3D quase sem necessidade com efeitos fracos. Uma parte boa do efeito 3D é no momento que Hercules destrói as duas colunas nas quais estava amarrado e elimina os soldados inimigos.
Ate que as lutas estão bem coreografadas, com saltos e pulos incríveis.
Kellan Lutz muito atlético porem sem expressão no papel principal,  sem carisma ou presença em tela e sem química no envolvimento com a bela Gaia Weiss. Um filme bem infantil.
A trilha sonora pesada ao fundo e um exagero de trovões.
Um filme bem fraco.

Nota: 4 

sábado, 8 de fevereiro de 2014

TRAPAÇA

TRAPAÇA (American Hustle)
Drama Policial / 138 min / EUA / 2013

Direção: David O. Russell
Roteiro: Eric Warren Singer, David O. Russell
Produção: CharlesRoven; Richard Suckle; Megan Ellison
Música: Danny Elfman
Fotografia: Linus Sandgre
Desenho de Produção: Judy Becker
Figurino: Michael Wilkinson
Edição: Jay Cassidy; Cripin Struthers; Alan Baumgarte
Elenco: Christian Bale (Irving Rosenfeld); Bradley Cooper (Agente FBI Richard DiMaso); Amy Adams (Sydney Prosser / Lady Edith greensly; Jeremy Renner (Prefeito Carmine Polito); Jennifer Lawrence (Rosalyn Rosenfeld); Robert DeNiro (Victor Tellegio).




SINOPSE: American Hustle conta a história de um vigarista brilhante Irving Rosenfeld (Christian Bale) que, juntamente com sua parceira britânica igualmente esperta e amante Sydney Prosser (Amy Adams) é obrigado a trabalhar para um agente louco do FBI, Richie BiMaso (Bradley Cooper). DiMaso os atrai ao mundo do trafico de influencias e da mafia de N. Jersey que é tão perigoso quanto sedutor. Jeremy Renner é Carmine Polito, a assessor politico de New Jersey, passional e volátil preso entre vigaristas e os agentes federais. 
Os planos parecem der certo, até a esposa de Irving, Rosalyn (Jennifer Lawrence) aparecer e mudar as regras do jogo.

COMENTÁRIO: O filme é baseado no verdadeiro Melvin Weiberg. "A Trapaça" começa em 1978 quando Irving Rosenfeld (Christian Bale) e Sydney Prosser (Amy Adams) se conhecem e apaixonam. Os dois tornam-se também parceiros nos esquemas que Irving cria para "sacar" dinheiro a diversas pessoas, passando Sydney uma identidade falsa da nobreza britânica, "Lady Edith Greensley". Existe uma maravilhosa química entre Amy Adams e Bale. Ela sempre com vestidos de generosíssimos decotes, com seus seios em primeiro plano praticamente a cada cena, Christian Bale careca, arrumando uma peruca pouco convincente e finalmente um trabalho formidável de Jennifer Lawrence num papel pequeno de mulher traída, neurótica, bela, vulgar e tonta.

Todos eles trapaceando ate o dia em que são apanhados por Richie DiMaso (Bradley Cooper) do FBI. Tem uma jogada maior que envolve o politico Carmine Polito (Jeremy Renner) querendo captar dinheiro de um falso investidor árabe. Enfim, um excelente trabalho de Bale e Cooper, representando os diferentes lados da lei. O roteiro pode virar confuso pelas quantidades de alternativas no golpe e "panos B" na historia.


O filme é dinâmico e explosivo tanto na historia como no papel interpretativo. Todos os atores merece uma menção especial. Pequenas aparições de Michael Peña encarnando um Sheik e Robert DeNiro a mafia italiana. Uma trilha sonora maravilhosa com destaque do tema "Jeep`s Blues" composto em 1956 pelo já falecido Duke Ellington (1899-1974)


Nota: 8

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

MENINA QUE ROUBAVA LIVROS - A

A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS (The book thief) 
Drama, bélico / 125 min / USA; Alemanha / 2013 

Direção: Brian Percival 
Roteiro: Michael Petroni; baseado na obra de Markus Zusak. 
Produção: Karen Rosenfelt + Ken Blancato 
Música: John Williams 
Fotografia: Florian Ballhaus 
Desenho de Produção: Simon Elliott 
Figurino: Anne B. Sheppard. 
Edição: John Wilson 
Elenco: Geoffrey Rush (Hans Hubermann), Emily Watson (Rosa Hubermann), Sophie Nélisse (Liesel), Ben Schnetzer (Max), Nico Liersch (Rudy). 
SINOPSE: Brian Percival conta a história adaptada, da alemã Liesel Meminger entregue à adoção por sua mãe comunista perseguida pelo nazismo, e do irmão para o subúrbio pobre de Munique na Alemanha, onde um casal Hans e Rosa Hubermann (Geoffrey Rush e Emily Watson) se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro. Paralelamente o mesmo casal que por uma dívida, decidem esconder Max Vanderburg, um judeu filho de um antigo amigo. Liesel, que não sabe ler, conta com a ajuda do pai e a companhia de Max para conhecer novas palavras e também escrever e cultivar o hábito de roubar, alias pegar emprestados livros, que lhes servem de instrumento de aprendizagem. 
COMENTARIO: O diretor Brian Percival, conhecido por seu trabalho na premiada série Downton Abbey, consegue amenizar o amargo e a frieza do pais e da guerra, em uma bela aventura histórica de Liesel Meminger. A canadense Sophie Nélisse, que encarna Liesel Meminger, além de roubar alguns livros, rouba também a cena. Ela interpreta otimamente seu papel e em cada expressão facial é possível notar seus sentimentos. 
Outro destaque seria para o já consagrado Geoffrey Rush que vive o personagem de Hans Hubermann, pai de Liesel. Alias a relação existente entre o casal formado por Hans e Rosa Hubermann interpretados Geoffrey Rush e Emily Watson é maravilhoso.
Procurando um ponto fraco no filme seria em relação ao seu ritmo e diretor abreu muitas histórias durante o filme e termina com um final repentino. Os pontos positivos seriam: uma historia da segunda guerra de nazistas apenas ariana e sem mostrar os horrores normalmente mostrados nos holocaustos e uma trilha sonora de John Williams com musica de fundo que dão um clima estável no filme mesmo com os acordes as vezes desafinados do acordeão de Hans. A equipe de arte e o figurino foram perfeitamente adaptados a época e finalmente a equipe de fotografia é indiscutivelmente digno de grandes premiações com a predominância do branco e do cinza expressando a frieza e os tons escuros misturados a um laranja. Enfim, um muito bom filme. 

Nota: 8