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terça-feira, 29 de outubro de 2013

CONSELHEIRO DO CRIME - O

O CONSELHEIRO DO CRIME (The Counselor) 
Suspense / 117 min / EUA; Reino Unido / 2013 

Direção: Ridley Scott 
Roteiro: Cormac Mc Carthy 
Produção: Kanzaman 
Música: Daniel Pemberton 
Fotografia: Dariusz Wolski 
Figurino: Janty Yates, Giorgio Armani 
Edição: Pietro Scalia 
Elenco: Michael Fassbender (Counselor); Penélope Cruz (Laura); Cameron Diaz (Malkina); Javier Bardem (Reiner); Cesar Aguirre (Truck Driver #1); Daniel Holguín (Truck Driver #2); Christopher Obi (Malkina's Bodyguard); Bruno Ganz (Diamond Dealer); Brad Pitt (Westray); Paris Jefferson (Waitress). 
SINOPSE: Um advogado (Michael Fassbender) está prestes a se casar com sua noiva (Penélope Cruz), e decide juntar dinheiro participando de um dos esquemas ilegais organizados por seus clientes. O plano envolve o tráfico de centenas de quilos de droga, no valor de 20 milhões de dólares. Apesar de hesitar no início, ele aceita. Mas a execução do esquema não ocorre como planejado, e logo todos serão visados pelos chefes de um cartel mexicano. Enquanto os outros parceiros têm experiência no crime e sabem como desaparecer, o advogado não sabe como agir, e teme pela segurança de sua noiva. Sem escapatória, este homem perturbado começa a refletir sobre seus atos, tendo que aceitar as consequências brutais de seu envolvimento no crime. 
COMENTARIO: Cormac Mc Carthy roteirista do também (Onde os fracos não tem Vez) fez aqui um roteiro confuso, mas com alguns diálogos bons e divertidos. Uma boa atuação do ator alemão Fassbender no papel de Conselheiro, que dá nome ao filme - e cujo verdadeiro nome nunca é revelado, é um advogado que se envolve com o tráfico de drogas aliado ao estranho e cômico Reiner (Bardem), sempre munido de óculos de lentes coloridas e camisas com estampas extravagantes. Uma ótima atuação do coadjuvante, Brad Pitt, mostrando múltiplas expressões faciais durante as etapas do roteiro. 
Duas atrizes principais da história, Malkina (Cameron Diaz) e Laura (Penélope Cruz), companheiras de Reiner e do Conselheiro, respectivamente. Cameron convence como uma mulher pouco discreta, com roupas e acessórios vistosos, enquanto Penélope uma moça doce, que mal se dá conta das atividades ilícitas do namorado. O longa-metragem que vem recheado com um time de estrelas conta com a alta costura do estilista italiano Giorgio Armani que trabalhou ao lado do figurinista Janty Yates para vestir Michael Fassbender e dar um look casual, porém sem perder a elegância, já que ele interpreta um advogado. 
Para Penélope Cruz foram selecionados trajes mais conservadores e sofisticados, Numa entrevista à revista “Entertainment Weekly” Michael Fassbender disse que “Era estranho beijar Penelope sob o pesado olhar de Javier Bardem. Tinha a sensação de que ele avançaria sobre mim a qualquer momento” sobre as gravações do filme. O enredo ganha pontos com as cenas extremas, como a cabeças e jugulares cortadas e corpos despejados em um lixão. Mesmo sem ser um grande filme pode render umas boas duas horas de distração. 

Nota: 6,5

domingo, 27 de outubro de 2013

VERÃO DA MINHA VIDA - O

O VERÃO DA MINHA VIDA (The Way Way Back)
Comédia; Drama / 103 min / EUA / 2013 

Direção: Nat Faxon; Jim Rash 
Roteiro: Nat Faxon; Jim Rash 
Produção: Kevin J. Walsh e Tom Rice. 
Música: Rob Simonsen 
Fotografia: John Bailey 
Desenho de Produção: Mark Ricker 
Figurino: Ann Roth e Michelle Matland. 
Edição: Tatiana S. Riegel 
Elenco: Steve Carell (Trent); Toni Collette (Pam); Allison Janney (Betty); AnnaSophia Robb (Susanna); Sam Rockwell (Owen); Maya Rudolph (Caitlin); Liam James (Duncan); Rob Corddry (Kip), Amanda Peet (Joan). 

SINOPSE: Duncan (Liam James) é um garoto de 14 anos que não suporta o namorado de sua mãe, Trent (Steve Carell), que volta e meia o menospreza. Durante uma viagem à praia, Duncan conhece Owen (Sam Rockwell), um cara despojado que trabalha no parque de diversões aquático local. Suas férias mudam de rumo quando ele passa a trabalhar ao lado do novo amigo do parque local. 
Toni Collette e Steve Carell
COMENTARIO: É surpreendente o bom trabalho dos diretores Nat Faxon e Jim Rash debutando detrás das câmeras numa historia tantas vezes vista e sempre agradáveis. Neste roteiro o drama e a comedia andam juntos conseguindo um muito bom resultado sem a necessidade que chegue ser um filme memorável. Se quatorze anos é uma idade complicada, neste conto mostra a maturidade do ser humano e se o mesmo realmente esta aberto para recebe-la e uma evolução interessante das personalidades e atitudes dos participantes .
Allison Janney
Um trabalho genial do garoto Liam James, muito bem orientado pela dupla realizadora, como um papel brilhante da Toni Collete. Um destaque especial da coadjuvante Allison Janney. “The Way Way Back” (o caminho de volta) será longo, mas deve ser recorrido. 

Nota: 8

terça-feira, 22 de outubro de 2013

CONEXÃO PERIGOSA

CONEXÃO PERIGOSA (Paranoia)
Suspense / 106 min / EUA; França / 2013. 

Direção: Robert Luketic 
Roteiro: Barry Levy e Jason Dean Hall baseado na novela de Joseph Finder 
Produção: Alexandra Milchan, William S. Beasley e Jason Beckham 
Musica: Junkie XL 
Fotografia: David Tattersall 
Elenco: Liam Hemsworth (Adam Cassidy); Gary Oldman (Nicolas Wyatt); Amber Heard (Emma Jennings); Harrison Ford (Jock Goddard); Lucas Till (Kevin); Embeth Davidtz (Dr. Judith Bolton); Julian McMahon (Miles Meechum); Josh Holloway (Agent Gamble); Richard Dreyfuss (Frank Cassidy); Angela Sarafyan (Allison); William Peltz (Morgan); Haley Finnegan (Chelsea); Kevin Kilner (Tom Lungren). 

SINOPSE: Um jovem financia uma luxuosa festa de despedida para um colega de trabalho com recursos da empresa. Quando ele é pego pelo seu chefe, concorda em se tornar um espião corporativo para evitar processos e é forçado a infiltrar-se em uma empresa rival para roubar informações de um projeto ultrassecreto. 
COMENTARIO: O filme trata de duas empresas gigantes brigando para uma ser melhor e mais lucrativa que a outra no ramo de tecnologia. Por um lado Wyatt (Garry Oldman) e por outro lado Goddard (Harrison Ford). Esta rivalidade faz lembrar a existente entre Steve Jobs e Bill Gates. 
O resto do filme passa ser um drama familiar, querendo virar um thriller de espionagem ou policial. Mas nenhuma delas funciona. O personagem central Adam Cassidy (Liam Hemsworth) sem carisma para segurar um filme deste porte. 
Os velhos conhecidos do público Harrison Ford e Gary Oldman salvam as poucas cenas nas quais aparecem. A participação de Richard Dreyfuss é mínima, porém convincente. 
Apesar de pretender ser um thriller, “Conexão Perigosa” é uma obra irregular, com um roteiro que está mais para comédia. Alias o diretor Robert Luketic já fez comedias de ação melhores “Verdade Nua e Crua” 2009 com Gerhard Butter e “Par Perfeito” 2010 com Ashton Kutcher e Katherin Heigel. Enfim, Conexão Perigosa é um filme fraco com uma boa fotografia. 

Nota: 5

domingo, 20 de outubro de 2013

SUSPEITOS - OS

OS SUSPEITOS (Prisoners) 
Drama, Suspense / 153 min / EUA / 2013 

Direção: Denis Villeneuve 
Roteiro: Aaron Guzikowski 
Produção: Kira Davis, Broderick Johnson, Adam Kolbrenner e Andrew A. Kosove. 
Musica: Jóhann Jóhannsson 
Fotografia: Roger Deakins 
Desenho de Produção: Patrice Vermette 
Figurino: Renée April 
Edição: Joel Cox y Gary D. Roach. 
Elenco: Hugh Jackman (Keller Dover); Jake Gyllenhaal (Detective Loki); Viola Davis (Nancy Birch); Maria Bello (Grace Dover); Terrence Howard (Franklin Birch); Melissa Leo (Holly Jones); Paul Dano (Alex Jones); Dylan Minnette (Ralph Dover); Zoe Borde (Eliza Birch); Erin Gerasimovich ( Anna Dover); Kyla Drew Simmons (Joy Birch); Wayne Duvall (Captain Richard O'Malley); Len Cariou (Pai de Patrick Dunn); David Dastmalchian (Bob Taylor). 
SINOPSE: Após ter sua filha sequestrada e ver a polícia falhar nas investigações, o pai captura suspeitos em busca da verdade. 
COMENTARIO: O diretor canadense Denis Villeneuve , ja conhecido pelo sucesso com “Incêndio” (2010) logrou que durante quase 160 minutos o espectador permanecesse atento e hipnótico durante todo o filme. Eu me pergunto se os atuais diretores e produtores não conseguem contar uma historia em no máximo 90 minutos. O filme é longo, é cansativo, mas é surpreendente e espetacular Os Dover (Hugh Jackman e Maria Bello) e os Birch (Terrence Howard e Viola Davis) compartem o ano da Ceia de Ação de Graças, juntos. O momento de felicidade é interrompido quando as filhas pequenas (Erin Gerasimovich e Kyla Drew Simmons) de ambos matrimônios desaparecem. 

O roteirista praticamente debutante Aaron Guzikowski, parece ter tido total liberdade na hora de compor este brutal emaranhado emocional mas ele teve ajuda do ótimo trabalho de montagem e edição de Joel Cox e Gary Roach e da fotografia de Roger Deakins. É bom ver vários atores de nível trabalhando juntos com um roteiro surpreendente e um filme que impacta desde o inicio. Um bom trabalho de Gyllenhaal com seus tiques nervosos e do desespero dos pais Terrence Howard e Viola Davis que não sabem de sua filha. O filme mexe com questões morais e religiosas através de simbolismos e ações e testa os limites da pessoa desesperada tendo que lidar com situações e emoções O todo o elenco coadjuvante foi bom. Um bom filme. 

Nota: 7

DIANA 2013

DIANA (Diana) 
Drama / 113 min / Reino Unido; França; Suécia; Bélgica / 2013 

Direção: Oliver Hirschbiegel 
Roteiro: Stephen Jeffreys, baseado no livro “He Last Love” de Kate Snell 
Produção: Robert Bernstein e Douglas Rae. 
Musica: Keefus Ciancia, David Homes 
Fotografia: Rainer Klausmann 
Desenho de Produção: Kave Quinn 
Figurino: Julian Day 
Edição: Hans Funck 
Elenco: Naomi Watts (Princess Diana); Naveen Andrews (Dr. Hasnat Khan); Douglas Hodge (Paul Burrell); Geraldine James (Oonagh Toffolo); Charles Edwards (Patrick Jephson); Daniel Pirrie (Jason Fraser); Cas Anvar (Dodi Fayed); Juliet Stevenson (Sonia); Jonathan Kerrigan (Colin); Laurence Belcher (Prince William); Harry Holland (Prince Harry). 
SINOPSE: Diana, conta a emocionante trajetória dos dois últimos anos de vida da famosa princesa de Gales (Naomi Watts). Depois de conhecer o cirurgião paquistanes Hasnat Khan (Naveen Andrews), Diana vive um intenso romance com o médico, tornando-se então o grande amor de sua vida. 
COMENTARIO: O diretor alemão Oliver Hirschbiegel escolheu à Naomi Watts para interpretar os dois últimos anos da princesa de Gales e seu conturbado relacionamento amoroso com o cirurgião paquistanês Hasnat Khan. Mas este trabalho foi ingrato, mesmo tentando personificar ao máximo a própria Lady Diana, o roteiro e seus diálogos não colaboraram para valorizar o papel. O trabalho de Naveen Andrews como Dr Kahn ate melhor com algumas cargas emotivas, mas sem peso e finalmente com uma montagem desorganizada não conseguiu valorizar este filme. Uma boa fotografia e uma trilha sonora razoável. Valeu pela intensão de mostrar o outro lado da historia de Diana. 

Nota. 6,0

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

SERRA PELADA

SERRA PELADA (Serra Pelada)
Documentário / 120 min / Brasil / 2013

Direção: Heitor Dhalia
Roteiro: Heitor Dhalia, Vera Egito
Produção: Heitor Dhalia, Tatiana Quintella
Musica: Martin Grimache
Fotografia: Ricardo Della Rosa
Desenho de Produção: Tule Peak
Figurino: Bia Salgado
Elenco: Wagner Moura (Lindo Rico); Laura Neiva (Prostituta (rumores)); Sophie Charlotte (Tereza); Matheus Nachtergaele (Coronel Carvalho); Juliano Cazarré (Juliano); Júlio Andrade (Joaquim).

SINOPSE: A maior corrida do ouro da Era Moderna. Os amigos Juliano e Joaquim deixam São Paulo em busca do sonho do ouro. O ano é 1980. Os dois chegam à Floresta Amazônica como tantos outros milhares de homens chegaram. Repletos de sonhos e ilusões. Mas a vida no garimpo muda tudo. A obsessão pela riqueza e pelo poder os destrói. Juliano se torna um gangster. Joaquim deixa todos os seus valores para trás. Uma história sobre a febre do ouro, sobre ganância e violência. Sobre uma grande amizade e seu fim.

COMENTÁRIO: Em Egito temos as pirâmides construídas em condições desumanas, na Serra Pelada temos a pirâmide invertida com as mesmas condições na exploração.
O filme nos mostra em grandes pinceladas a febre do ouro dos garimpeiros, nos finais dos 70 e inicio dos anos 80.
Muito bem mostrada a transformação do ser humano em um ser animalesco criados pelo anseio à fortuna e pelo poder dentro do garimpo.

Pouco tempo após chegada dos personagens principais, Joaquim e Juliano comentam:  "esse lugar piora a gente".
Mesmo sem muitas cenas agradáveis a mostrar, a fotografia do garimpo e da cidade anexa com suas boates e bares de prostituição ficaram bem resolvidas e iluminadas.
Muito bem dirigida as transformações dos papeis do Juliano (Cazarré) e Joaquim (Andrade), amigos de infância que largaram tudo (o que, no caso do segundo, inclui a esposa grávida) para esta aventura gananciosa.
É muito mais fácil sair de São Paulo com a ilusão de ficar rico que sair do Garimpo e voltar para a Família depois do sofrimento desumano.
Ótimo trabalho do ganancioso Carvalho (Nachtergaele) e do imprevisível Lindo Rico (Wagner Moura).
Um bom Desenho de Produção de Tulé Peak, fotografia de Ricardo Della Rosa e figurinos de Bia Salgado.
Um filme realizado após muitas pesquisas, entrevistas de sobreviventes e fotos de uns dos maiores garimpos de ouro do mundo em Para.
Para quem esta interessado de relembrar ou viver cenas dos trágicos e sonhadores garimpeiros na corrida do ouro, pode assistir sem medo, é um bom filme.

Nota: 7

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

ROTA DE FUGA 2013

ROTA DE FUGA (Escape Plan) 
Ação / 116 min / EUA / 2013 

Direção: Mikael Håfström 
Roteiro: Miles Chapman e Jason Keller. 
Produção: Robbie Brenner, Mark Canton, Randall Emmett, George Furla e Kevin King Templeton. 
Musica: Alex Heffes 
Fotografia: Brendan Galvin. 
Desenho de Produção: Barry Chusid 
Figurino: Lizz Wolf. 
Edição: Elliot Greenberg 
Elenco: Sylvester Stallone (Breslin); Arnold Schwarzenegger (Rottmayer); Jim Caviezel (Hobbes); Faran Tahir (Javed); Amy Ryan (Abigail); Sam Neill (Dr. Kyrie); Vincent D'Onofrio (Lester Clark); Vinnie Jones (Drake); Matt Gerald (Roag); 50 Cent (Hush); Caitriona Balfe (Jessica Miller). 
SINOPSE: Ray Breslin (Sylvester Stallone) é a maior autoridade existente em segurança. Após analisar diversas prisões de segurança máxima aceita um contrato milionário da CIA para testar uma penitenciaria secreta, de tecnologia de ponta, liderada pelo frio Diretor Hobbes (Jim Caviezel) e seus mercenários. Breslin é colocado na cadeia, e lá dentro trabalha para encontrar uma brecha nas instalações e arquitetar uma fuga, sempre com ajuda de sua equipe, Abigail (Amy Ryan) e Hush (50 Cent). Logo descobre que alguém está tentando mante-lo dentro para sempre, então com ajuda do preso Emil Rottmayer (Arnold Schwarzenegger), Bresling passa a arquitetar um plano de fuga e desbancar um plano criminoso. 
COMENTARIO: Excelente atuação de todos os atores e os principais, Arnold e Stallone mostraram que estão inteiros física e psicologicamente. Ver dois grandes ícones do cinema juntos e como amigos, é gostoso. O bom roteiro ajudou. Na primeira metade o filme temos um clima muito interessante, mas na segunda metade o filme mostra o novamente um típico final hollywoodiano, mas seguramente para não decepcionar o fás. O tema de segurança de presídios imunes a fugas foi bem explorada e faz lembrar os filmes “A Fortaleza” com Christopher Lambert de 1993 e o “A Rocha” com Sean Connery de 1995. O filme diverte e distrai. 

Nota: 7

domingo, 13 de outubro de 2013

GRAVIDADE

GRAVIDADE (Gravity)
Ficção; Suspense / 90 min / EUA; Reino Unido / 2013 

Direção: Alfonso Cuarón 
Roteiro: Alfonso Cuarón e Jonás Cuarón 
Produção: Alfonso Cuarón e David Heyman 
Musica: Steven Price. 
Fotografia: Emmanuel Lubezki 
Desenho de Produção: Andy Nicholson. 
Figurino: Jany Temime 
Edição: Mark Sanger e Alfonso Cuarón. 
Efeitos especiais: Tim Weber 
Elenco: Sandra Bullock (Ryan Stone); George Clooney (Matt Kowalski); Ed Harris (Mission Control (voz)); Orto Ignatiussen (Aningaaq (voz)); Paul Sharma (Shariff (voz)); Amy Warren (Explorer Captain (voz)); Basher Savage (Russian Space Station Captain (voz)). 

SINOPSE: A Dra. Ryan Stone (Sandra Bullock) é uma brilhante engenheira em sua primeira missão espacial, com o astronauta veterano Matt Kowalsky (George Clooney). Mas, durante um passeio espacial, aparentemente rotineiro, ocorre um acidente. A nave é destruída, deixando Stone e Kowalsky completamente sozinhos, dependendo um do outro em um ambiente de total escuridão. O silêncio ensurdecedor confirma que eles perderam qualquer ligação com a Terra… e qualquer chance de resgate. Conforme o medo vai se tornando pânico, o oxigênio que resta vai sendo consumido desesperadamente. E, provavelmente, o único jeito de ir para casa seja encarar a imensidão assustadora do espaço. 

COMENTÁRIO: Um filme tecnicamente impecável e muito bem realizado desde o primeiro instante. O diretor mexicano Alfonso Cuarón e seu filho Jonás Cuarón mostram situações e atitudes do lado humano com seu reduzido elenco nesta odisseia cósmica. O trabalho de montagem, edição de som e fotografia são tão nítidas, fazendo o espectador poder participar desta tragédia praticamente inevitável em apenas 90 minutos de vertigem. O grande ponto positivo deste filme desprovido de tramas paralelas e com somente dois personagens é conseguir prender a atenção e passar ao espectador todas as dificuldades físicas e emocionais enfrentados pelos protagonistas da estoria em especial as da doutora Ryan Stone. 

Com uma trilha sonora hipnótica e deformada mostra o horror da solidão e a dor da certeza de uma provável morte bem em breve, do protagonista coadjuvante G. Clooney e da extraordinária Sandra Bullock, muito bem escolhida para este papel. Os efeitos da chuva de destroços de um satélite disperso no meio do sistema solar são muito bem logrados em 3D misturados com a musica externa e imediatamente dentro do refugio a falta de som com um silencio absoluto flutuando dentro da nave, temos uma Sandra Bullock sem maquiagem, frágil e corajosa na procura de uma saída de sobrevivência digna de uma indicação. Este filme seguramente será indicado para varias estatuetas. 

Nota: 9,5

terça-feira, 8 de outubro de 2013

APOSTA MAXIMA

APOSTA MAXIMA (Runner Runner
Drama, triller / 91 min / EUA / 2013 

Direção: Brad Furman 
Roteiro: Brian Koppelman e David Levien 
Produção: Leonardo DiCaprio, Brian Koppelman, David Levien, Stacey Sher e Scott Steindorff. 
Musica: Christophe Beck 
Fotografia: Mauro Fiore. 
Desenho de Produção: Charisse Cardenas 
Figurino: Sophie De Rakoff 
Edição: Jeff McEvoy 
Elenco: Justin Timberlake (Richie Furst); Ben Affleck (Ivan Block); Gemma Arterton (Rebecca Shafran); Anthony Mackie (Agent Shavers); Michael Esper (Billy 'Pet' Petricoff); Oliver Cooper (Andrew Cronin); Christian George (Wilson). 
SINOPSE: Richie (Justin Timberlake) é um estudante de Princeton. Sem ter como terminar de pagar seus estudos, ele pega o que lhe resta de dinheiro e aposta tudo em um site de pôquer. Perde, mas percebe que foi trapaceado e decide ir atrás do dono do cassino online: Ivan Block (Ben Affleck), figura conhecida do submundo das apostas que está foragido na Costa Rica, vivendo uma vida de rei. Acreditando ter sido fraudado, viaja a Costa Rica para confrontar o magnata das apostas online. Richie é seduzido pela riqueza de Block até descobrir a verdade perturbadora sobre o magnata. Quando o FBI tenta coagir Richie a ajudá-los a prender Block, Richie se encontra na maior aposta de sua vida: tentar vencer as duas forças que o estão pressionando. 
COMENTARIO: O que prometia ser um thriller dramático, na realidade não atinge seu objetivo por causa do roteiro fraco. Os dois roteiristas e produtores não conseguem criar uma história de máfia envolvente e a direção de Brad Furman, com sucesso em “O Poder e a Lei” (Lincoln Lawyer) não consegue uma dinâmica necessária nesta história. O elenco está bem, com um Justin Timberlake que não faz muito esforço para representar o papel de aprendiz de impostor, 

um Ben Affleck na sua nova face de cineasta menos pitoresca e a bela Gemma Arterton, que aparece e desaparece aleatoriamente sem motivo. Com produção executiva de Leonardo DiCaprio, o filme foi rodado quase que inteiramente em Porto Rico e não na Costa Rica. Um bom trabalho do diretor de fotografia Mauro Fiore, valorizando tomadas de dia e criando um belo efeito com o sol porto-riquenho. 

Nota: 5

terça-feira, 1 de outubro de 2013

TEMPO E O VENTO - O

O TEMPO E O VENTO (O Tempo e o Vento)
Drama épico, ficção Historica / 127 min / Brasil / 2013

Direção: Jayme Monjardim
Roteiro: Leticia Wierzchowski, Marcelo eTabajara Ruas adaptação do trilogia de Erico Verissimo, “O Continente”, “O Retrato” e “Arquipélago”
Produção: Rita Buzzar
Musica: Orquestra Sinfônica de Budapest; Maria Gadú.
Fotografia: Affonso Beato
Direção de Arte: Tiza Oliveira

Elenco: Fernanda Montenegro (Bibiana Terra idosa); Thiago Lacerda (Capitão Rodrigo); Marjorie Estiano (Bibiana Terra jovem); Janaína Kremer Motta (Bibiana Terra); Cléo Pires (Ana Terra jovem);Suzana Pires (Ana Terra); Luiz Carlos Vasconcelos (Maneco Terra); Leonardo Medeiros (Bento Amaral); Leonardo Machado (Marciano Bezerra); Rafael Tombini (Pedro Terra); Luiza Ollé (Arminda); Danny Gris (Florencio Terra); Igor Rickli (Bolivar); João França (Capataz); Mayana Moura (Luiza); Vanessa Lóes (maria Valeria); Marat Descartes (Licurgo); Kaic Crescente (Ator); Miguel Ramos (Fandango); Paulo Goulart (Coronel Ricardo Amaral Neto); José de Abreu (Coronel Ricardo Amaral); Fernanda Moro (Josefa); Roberto Birindelli (Dentinho de ouro); Cesar Troncoso (Padre Alonso)

SINOPSE: A história da família Terra Cambará e de sua rival, a família Amaral, durante 150 anos, começando nas Missões até o final do século 19. Sob o ponto de vista da luta entre essas duas famílias, o filme retrata a formação do Rio Grande do Sul, a povoação do território brasileiro e a demarcação de suas fronteiras, forjada a ferro e espada pelas disputadas entre as coroas portuguesa e espanhola

COMENTARIO: Já foi telenovela em 1967/8 de 210 capítulos, escrito por Teixeira  Filho  adaptado a obra homônima de Erico Verissimo e dirigido por Dionísio Azevedo com Carlos Zara, Georgia Gomide, Maria Estela e Gianfrancesco Guarnieri. Em 1985 foi minissérie  em 25 capítulos adaptada por Regina Braga e dirigida por Paulo Jose com Gloria Pires e Tarciso Meira, Lima Duarte abordando só o primeiro volumem da obra “O Continente”.  Thiago Lacerda, que interpreta o irreverente capitão Rodrigo Cambará, é um retrato de Tarcísio Meira, responsável pelo papel em 1985. Sorrisos e olhares são muito semelhantes, o que não é ruim.

Também foi filme “Ana Terra” de Durval Garcia com  Rossana Ghessa premiada como melhor atriz no festival de Cinema de Napoles em 1977 ; também no cinema “Um Certo Capitão Rodrigo”  (1971) com Francisco de Franco, com direção e roteirista Anselmo Duarte.
O maior desafio de Jayme e da produção foi transformar a obra de Érico Verissimo num roteiro final, o que exigiu 27 adaptações, para não expender-se em seis horas de filme.
Foi difícil, o clássico de Érico Veríssimo tem três partes, divididas em seis volumes e Jayme Monjardim  conseguiu condensar a obra em duas horas entretendo e emocionando. Ele fez uma historia sensível, visto desde o ponto de vista feminino da história, um filme de produção mais simples e de linguagem popular. Seus três roteiristas realizaram uma obra em flashback como um filme épico. Affonso Beato conseguiu uma ótima fotografia e destaques na parte artística.

 Um bom trabalho de Paulo Goulart e o mesmo para Marjorie Estiano e Fernanda Montenegro perfeitas ao dividir o papel de Bibiana. Aproveitaram a personagem de Fernanda como narradora do filme. Jayme convidou toda a equipe da Globo, o que facilitou o sucesso do longa. 
Nota: 9