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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

HISTORIA DO OSCAR

Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood foi criada no dia 11 de janeiro de 1927. A ideia foi do presidente da Metro-Goldwin Mayer, Louis B. Mayer que uniu-se a um grupo de 36 diretores e atores para criar a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
Louis B. Mayer 1927






A primeira entrega de prêmios foi realizada em maio de 1929, no Hotel Roosevelt de Los Angeles, sob a presidência do astro Douglas Fairbanks. Inicialmente, as cerimônias eram realizadas com almoços ou jantares em hotéis ou grandes restaurantes, com os resultados previamente conhecidos, já que a decisão sobre os ganhadores era tomada de comum acordo pelos chef antecipadamente e assumiam o compromisso de só divulgá-la no final da noite. Um ano antes o Los Angeles Times quebrou o acordo. Desde então, a Academia decidiu manter segredo até a abertura dos envelopes lacrados. 
Hotel Roosevelt 1929

Primeiras etatuetas


O critério de seleção é demorado e envolve cerca de mais ou menos 4.755 pessoas que tem direito a voto. Todos são profissionais do ramo: atores e atrizes, produtores, diretores, roteiristas, cenógrafos, montadores, fotógrafos, músicos, maquiadores. A Price Waterhouse, empresa de consultoria e estatística, organiza a votação na qual cada integrante da Academia vota em candidatos de sua mesma especialidade (fotógrafos votam em fotógrafos, atores em atores, etc.), mas todos elegem o Melhor Filme. Em uma segunda fase, a firma seleciona os cinco mais votados em cada categoria e é feita nova votação, desta vez com todos os membros da Academia. O sigilo é absoluto e jamais se soube de algum caso de quebra de segredo.
Estatuetas hoje
A estatueta que é entregue há 67 anos aos melhores do cinema tem 34 centímetros de altura, é composto de 92,5% de estanho, 7,5% de cobre e folheado a ouro de 14 quilates e platina pesando 3,850 quilos. O custo de fabricação de cada um é de 150 dólares. A imagem é a de um guerreiro com uma espada sobre um rolo de filme. Três histórias cercam a escolha do nome Oscar, que batizou o prêmio quatro anos após ter sido instituído. Uma delas conta que a secretária da Academia, Margareth Herrick teria achado a imagem parecida com a de seu tio Oscar, ela se referia a Oscar Pierce, um fazendeiro do Texas. Outra atribui o apelido a Bette Davis, que, brincando, afirmou que a estatueta era "a cara" de seu ex-marido Harmon Oscar Nelson. O colunista de cinema Sidney Skolsky também reivindicou a autoria do nome. Os vencedores assumem o compromisso de nunca vendê-los, a não ser para a própria Academia e pelo preço simbólico de 10 dólares. Mesmo assim, num leilão de 1993, o Oscar que Vivien Leigh ganhou em 1940 por ...E o Vento Levou foi arrematado por 562 mil dólares e Olson Welles em 1942 com ... Cidadão Kane arrematou por 861 mil dolares.
Clark Gable e Vivien Leigh 1940

Orson Welles em Cidadão Kane 1942
 Em 1933, por exemplo, o comediante Will Rogers testou os nervos das concorrentes ao chamar duas atrizes como ganhadoras do Oscar, para descobrir que uma terceira (Katharine Hepburn) havia sido a real vencedora.
Katharine Hepburn
No mesmo ano, mais uma de Rogers: no Oscar de Direção, ele disse: "Venha buscá-lo, Frank". Frank Capra ("Dama por um Dia") levantou-se e já estava chegando ao palco quando percebeu que o vencedor era um xará, Frank Lloyd ("A Divina Dama").
Will Roger e Frank Lloyd
Em suas memórias ("The Name Above The Title"), Capra cita sua volta para a mesa como "a mais longa, triste e difícil caminhada da minha vida".
Frank Capra
Por incrível que pareça, estatuetas já foram roubadas em plena cerimônia, diante de toda a plateia, sem que ninguém se desse conta. Em 1937, Alice Brady ganhou o Oscar de Melhor Coadjuvante por "Na Velha Chicago", mas não pode ir à festa nem mandou representante. Ao ser chamado seu nome, porém, um desconhecido foi ao palco, recebeu a estatueta e sumiu para sempre. Dez dias depois, a Academia providenciou um novo Oscar para Alice.

Em 1980, novo roubo. O Oscar de Curta de Animação foi para o húngaro Ferenc Kofusz.
Ninguém sabia quem ele era e, na hora do prêmio, um homem apareceu, discursou, posou para fotos e desapareceu com a estatueta.

Frederic March 1932

Wallace Beery 1932

O primeiro dos empates da história do Oscar aconteceu na categoria de Melhor Ator em 1932. Fredric March (O Médico e o Monstro) e Wallace Beery (O Campeão) dividiram o prêmio.

Entrega da estatueta aos empatados
Como o resultado era desconhecido a Academia teve que providenciar um troféu às pressas. Em 1969, Katherine Hepburn (O Leão no Inverno) e Barbra Streisand (Funny Girl, A Garota Genial) também empataram na categoria de Melhor Atriz.

Katherine Hepburn 1969


Barbra Streisand












Teve mais empates menos expressivos em 1940 em
documentario de curto metragem e em 1994 como melhor curto.
Neste ano 2013 teve empate na melhor edição  de som com "007- Operação Skyfall" e "A Noite mais Escura"

A expressão The winner is...(O vencedor é ...) foi substituída por "The Oscar goes to...(O Oscar vai para...), em 1989, para que não parecesse que os demais eram perdedores.


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

ARGO

ARGO (Argo)
Drama, Suspense / 120 min / EUA / 2012

Direção: Ben Affleck
Roteiro: Joshuah Bearman, Chris Terrio
Produção: George Clooney, Grant Heslov y Ben Affleck
Trilha Sonora: Alexandre Desplat.
Fotografia: Rodrigo Prieto.
Desenho de Produção: Sharon Seymour
Figurino: Jacqueline West.
Edição: William Goldenberg.
Elenco: Ben Affleck (Tony Mendez); Taylor Schilling; Bryan Cranston (Jack O\'Donnell); John Goodman (John Chambers); Kyle Chandler (Hamilton Jordan); Clea DuVall (Cora Lijek); Michael Cassidy(Jordan\'s Analyst); Victor Garber (Ken Taylor); Alan Arkin (Lester Siegel); Titus Welliver (Jon Bates); Adrienne Barbeau (Nina); Tate Donovan (Bob Anders); Rory Cochrane (Lee Schatz); Chris Messina (Malinov).
SINOPSE: 1979. O Irã está em ebulição, com a chegada ao poder do aiatolá Khomeini. Como o antigo xá ganhou asilo político nos Estados Unidos, que haviam apoiado seu governo de opressão ao povo iraniano, há nas ruas de Teerã diversos protestos contra os americanos. Um deles acontece em frente à embaixada do país, que acaba invadida fazendo 52 reféns americanos.
Mas, no meio do caos, seis americanos conseguem escapar e encontrar refúgio na casa do embaixador canadense, sabendo que é apenas uma questão de tempo até os seis serem encontrados e provavelmente mortos. Tony Mendez (Ben Affleck), um especialista em fugas da CIA, sugere um plano arriscado para retirá-los do país em segurança.
Um plano tão incrível que só poderia acontecer nos filmes. A ideia é criar um filme falso, a ficção científica Argo, que usaria as paisagens desérticas do Irã como locação. O projeto segue adiante com a ajuda do produtor Lester Siegel (Alan Arkin) e do maquiador John Chambers (John Goodman), que conhecem bem como funciona Hollywood.
COMENTARIO: “Argo” (2012) é o terceiro filme de Ben Affleck como diretor após “Medo da Verdade” (2007) “Atração Perigosa” (2010). A história contem questões históricas, religiosas e geográficas. Também existem filmes dentro do filme, ficções dentro da ficção e um compromisso com a memória americana e como Argo se baseia num acontecimento histórico e a história é real, que as vezes parece ficção, a atenção fica diferente sem dúvida.
Foi muito interessante a ideia de inventar uma produção para resgatar os americanos presos no Irã. Possivelmente demorou para ser divulgado por ter sido uma missão secreta e provavelmente algumas coisas foram alteradas, mas isso fica em nossas imaginações. Argo consegue agradar tanto aqueles que entendem de filme, como aqueles só gostam de cinema. O roteiro é bem escrito com atuações bem dirigidas, um elenco bem sincronizado e um destaque nos figurinos e objetos do final dos anos 70. Um bom filme

Nota 7,5

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

AVENTURAS DE PI - AS

AS AVENTURAS DE PI (Life of Pi)
Aventura.Drama / 127min / EUA / 2012

Direção: Ang Lee
Roteiro: David Magee, baseado na novela Yann Martel Produção: Ang Lee, Gil Netter, David Womark
Musica: Mychael Danna
Fotografia: Claudio Miranda
Desenho de Produção: David Gropman
Edição: Tim Squyres
Elenco: Suraj Sharma (Pi Patel); Irrfan Khan (Pi Patel – adulto); Adil Hussain (Santosh Patel); Rafe Spall (Escritor); Gérard Depardieu (Cozinheiro francês); Ayush Tandon (Pi Patel - 11/12 anos); Gautam Belur (Pi Patel - 5 anos); Ayaan Khan (Ravi Patel - 7 anos)
SINOPSE: Pi Patel (Suraj Sharma) é filho do dono de um zoológico localizado em Pondicherry, na Índia. Após anos cuidando do negócio, a família decide vender o empreendimento devido à retirada do incentivo dado pela prefeitura local. A ideia é se mudar para o Canadá, onde poderiam vender os animais para reiniciar a vida. Entretanto, o cargueiro onde todos viajam acaba naufragando devido a uma terrível tempestade. Pi consegue sobreviver em um bote salva-vidas, mas precisa dividir o pouco espaço disponível com uma zebra, um orangotango, uma hiena e um tigre de bengala chamado Richard Parker
COMENTARIO: O taiwanês de 58 anos já fez trabalhos bem distintos quanto as adaptaçoes de textos e historias como os filmes (Desejo e Perigo), (O Segredo de Brokeback Mountain) e (O Tigre e o Dragão) todos com temáticas bem diferentes. A intenção deste enredo de aventura consiste na tentativa de Pi (Suraj Sharme) entender Deus inicialmente através da adoção de três religiões. Finalmente se deduz que todas têm como centro o mesmo Deus deixando no filme uma mensagem religiosa. Outro ponto positivo é como a aventura de só um personagem consiga manter o interesse do espectador durante tantos minutos e especialmente quando se desenvolve num espaço tão pequeno. Acredito que o sucesso também se deve ao belo roteiro adaptado, a uma edição ágil, uma trilha interessante e as belas imagens. Enfim, um filme puro e muito bonito.

Nota 8

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

MISERAVEIS - OS

OS MISERAVEIS (Le Miserables)
Drama musical / 158 min / Reino Unido / 2012

Direção: Tom Hooper
Roteiro: William Nicholson, Alain Boublil, Claude-Michel Schönberg e Herbert Kretzmer; inspirado no musical de Alain Boublil e Claude-Michel Schönberg e tambem na obra de Victor Hugo.
Produção: Tim Bevan, Eric Fellner, Debra Hayward e Cameron Mack Intosh
Trilha Sonora: Claude-Michel Schönberg.
Fotografia: Danny Cohen
Desenho de Produção: Eve Stewart.
Figurino: Paco Delgado
Edição: Chris Dickens e Melanie Ann Oliver
Elenco: Hugh Jackman (Jean Valjean); Russell Crowe ( Javert); Anne Hathaway (Fantine); Amanda Seyfried (Cosette); Helena Bonham Carter (Madame Thénardier); Sacha Baron Cohen (Monsieur Thénardier); Eddie Redmayne ( Marius); Samantha Barks ( Eponine)

SINOPSE: Adaptação de musical da Broadway, que por sua vez foi inspirado em clássica obra do escritor Victor Hugo. A história se passa em plena Revolução Francesa do século XIX. Jean Valjean (Hugh Jackman) rouba um pão para alimentar a irmã mais nova e acaba sendo preso por isso. Solto tempos depois, ele tentará recomeçar sua vida e se redimir. Ao mesmo tempo em que tenta fugir da perseguição do inspetor Javert (Russell Crowe).
Hugh Jackman
COMENTARIO: No mundo do cinema existem gêneros feitos para o mundo todo. Tem pessoas gostam de ciência ficção e fantasia, mas dispensam das naves espaciais e das criaturas voadoras. outros amam filmes de terror e outros preferem as comedias. “Os Miseráveis” é um musical puro e duro. E aqui um aviso para quem tem una especial aversão por filmes onde os protagonistas expressam seus sentimentos cantando.
Russell Crowe
O musical se baseia diretamente no romance Les Misérables do 1862, mas em especial no musical da Broadway virando uma adaptação de uma adaptação e com isto se vira da palavra escrita para a palavra cantada e muito bem recebida pelo público amante dos filmes musicais. O diretor Tom Hooper gostou em apresentar o maravilhoso elenco em cenas com close-ups no rosto dos atores, aproveitando ao máximo cada expressão dos personagens, resaltando e valorizando o trabalho dos atores e do fotografo. Claro esta que estas infinidades de primeiros planos dos rostos dos atores preenchendo a tela por completo potencializando todo aquele sofrimento pode incomodar. 
Anne Hathaway
Tudo isso, que no livro deve levar uma infinidade de páginas para acontecer e que na peça consome um ato inteiro, se passa em dinâmicos dez ou vinte minutos de filme, mas as duas horas que ainda restam, Hooper estica o máximo quadros musicais desnecessariamente longos comandado por Helena Bonham Carter e Sacha Baron Cohen, tratando com estas duas figuras excêntricas e picaretas, que pouco acrescentam à trama, servem como uma descontração cômica, aliviando um pouco o clima pesado da obra. Temos três horas ouvindo uma infinidade de personagens sofrendo enquanto cantam. 
Russell Crowe
Mas todo o elenco apresentou um ótimo trabalho, tal é que Hugh Jackman ganho o globo de ouro como melhor ator musical e a Anne Hathaway a de atriz coadjuvante numa atuação muito acima da média. Já vimos a Russel Crowe com uma performance melhor, mas não decepciona. Vemos uma boa fotografia e uma ótima adaptação do roteiro. Enfim, o filme é um presente maravilhoso para os amantes dos musicais e dos seguidores da obra teatral de Claude-Michel Schönberg e Alain Boublil que também adaptaram a obra de Victor Hugo.

Nota: 8

sábado, 9 de fevereiro de 2013

VOO

VOO (Fly)
Drama / 138 min / EUA / 2013

Direção: Robert Zemeckis
Roteiro: John Gatins
Produção: Laurie MacDonald, Jack Rapke, Robert Zemeckis, Steve Starkey e Walter F. Parkes.
Musica: Alan Silvestri.
Fotografia: Don Burgess.
Desenho de Produção: Nelson Coates
Figurino: Louise Frogley
Edição: Nelson Coates
Elenco: Denzel Washington (Whip Whitaker); John Goodman (Harling Mays); Don Cheadle (Hugh Lang); Kelly Reilly (Nicole); James Badge Dale (Gaunt Young Man); Bruce Greenwood (Charlie Anderson); Melissa Leo (Ellen Block); Brian Geraghty (Ken Evans); Nadine Velazquez (Katerina), Tamara Tunie (Margaret Thomason), Garcelle Beauvais (Deana).
Denzel Washington
SINOPSE: Whip (Denzel Washington) é um piloto de aviação comercial que, com a queda iminente de um avião, assume o comando e consegue salvá-lo com danos mínimos. Logo ele se torna um herói nacional, mas uma investigação interna revela que ele estava voando sob o efeito de drogas e álcool. Tendo consciência disto, Whip não se sente bem com todas as homenagens que recebe, por não se considerar merecedor delas.
Kelly Reilly
COMENTARIO: Dirigido por Robert Zemeckis (O Naufrago) e escrito por John Gatins (Gigantes de Aço), nos apresenta um roteiro com personagens convivendo naturalmente com sexo, drogas e bebida. 
Whip Whitaker e Nicole
O filme mostra o poder destrutivo da dependência sobre o protagonista como também forma terrivelmente maliciosa desse estilo de vida para Whip. Temos um breve e excelente trabalho do coadjuvante John Goodman interpretando o hilário personagem Harling Mays, como um amigo traficante sempre pronto para auxiliar seu cliente VIP, sempre ao som de Sympathy For The Devil, dos Rolling Stones. A trilha sonora escolhida é ótima sempre uma musica diferente . como um diabo para cada uma das cenas de vícios, ora no excessos de bebida ora no efeito da cocaína.
John Goodman -  como Harling Mays
Nos diálogos nota-se a intenção de mostrar algumas críticas para as companhias aéreas, sindicatos, indústria farmacêutica e até Deus. O personagem Whip sempre questiona a fé e o diretor mostra o avião batendo numa torre de igreja durante o pouso forçado e conseguindo parar junto a um cemitério, cheio de cruzes. 
John Goodman
O filme leva à reflexão do certo e do errado, do justo e do injusto aproveitando a ética e senso de julgamento. Denzel Washington, tem uma atuação digna de aplausos. Sua indicação para o Oscar de Melhor Ator pelo filme é mais que merecida, Sua atuação em momento algum é inferior à Daniel Day-Lewis em Lincoln seu principal concorrente da categoria.
A atuação da ruiva Kelly Reilly no papel Nicole é ótima, em todos os aspectos segurando muito bem a personagem difícil, problemática e sensível.
Um otimo filme

Nota: 9

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

LADO BOM DA VIDA - O

O LADO BOM DA VIDA (Silver Linings Playbook)
Comedia dramática, romance / 122 min / EUA / 2012

Direção: David O. Russell
Roteiro: David O. Russell,baseado na novela de Matthew Quick.
Produção: Bruce Cohen, Donna Gigliotti y Jonathan Gordon.
Trilha Sonora: Danny Elfman
Fotografia: Masanobu Takayanagi
Desenho de Produção: Judy Becker
Figurino: Mark Bridges
Edição: Jay Cassidy e Crispin Struthers
Elenco: Bradley Cooper (Pat); Jennifer Lawrence (Tiffany); Robert De Niro (Pat Sr.); Jacki Weaver (Dolores); Chris Tucker (Danny); Julia Stiles (Veronica), Shea Whigham (Jake), John Ortiz (Ronnie) Anupam Kher (Dr. Cliff Patel).
SINOPSE: Pat Solatano (Bradley Cooper), um bipolar que deixou de tomar seus medicamentos, envolveu-se numa briga num momento de furia, perdendo tudo - sua casa, seu trabalho e sua esposa. Ele agora se encontra vivendo com sua mãe (Jacki Weaver) e o pai (Robert DeNiro), depois de passar oito meses preso. O homem está determinado a reconstruir sua vida e voltar com sua esposa, apesar das circunstâncias difíceis de sua separação. Porém, quando Pat conhece Tiffany (Jennifer Lawrence), uma misteriosa e problemática garota, as coisas se complicam.
COMENTARIO: O roteiro do David Russell (O Vencedor 2010) fez no inicio uma apresentação das personagens, logo depois apresentou uma serie de reviravoltas para finalmente chegar a um final previsível, simpático e feliz.
O grande êxito deste filme está em seus personagens, que são completamente malucos e ao mesmo tempo encantadores.
O personagem principal Pat sofre de um distúrbio mental que lhe provoca mudanças de humor repentinas ora momentos de loucura ora de ingenuidade infantil ora de adolescência.
Uma das cenas mais atraentes da fita é a relação de Pat com o seu pai, vivido de maneira brilhante pelo Robert De Niro que é obcecado por jogos de futebol americano e não pode mais frequentar estádios por ter se envolvido em brigas.
Uma otima quimica entre Bradley Cooper e Jennifer Lawrence e o coadjuvante De Niro brilha faz um trabalho elogiável assim como Jacki Weaver, que interpreta a mãe do protagonista.
Boa trilha sonora e fotografia.

Nota: 8,5