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quarta-feira, 28 de março de 2012

PINA

PINA (Pina)
Documentário / 106 min / Alemanha/ França/ Reino Unido / 2011


Direção: Wim Wenders
Roteiro: Wim Wenders
Produção: Gian-Piero Ringel, Erwin M. Schmidt, Wim Wenders
Música: Thom
Fotografia: Hélène Louvart.
Direção de Arte: Péter Pabst
Figurino: Rolf Börzik, Marion Cito.
Edição: Toni Froschhammer
Elenco: Regina Advento (A Própria – Dancer) _; Malou Airaudo (A Própria – Dancer); Ruth Amarante (A Própria – Dancer); Pina Bausch (A Própria); Rainer Behr (O Próprio – Dancer) Andrey Berezin (O Próprio – Dancer); Damiano Ottavio Bigi (O Próprio – Dancer); Bénédicte Billet (A Própria – Dancer).
SINOPSE: Wim Wenders encontra a coreógrafa Pina Bausch. Neste documentário/musical em 3D, o cineasta alemão conduz o espectador por uma viagem sensorial no espetáculo de encantamento que é dança. Acompanhamos as conduções de Pina e o movimento do corpo de dança. O longa é o resultado das filmagens de Wenders de três trabalhos diferentes: Café Müller, Le Sacre du printemps e Vollmond.
COMENTARIO: O grupo de dança do Tanztheater Wuppertal foi escolhido pelo Wenders para com este filme, homenagear Pina Bausch, falecida repentinamente.
Eu gosto de dança, em especial a clássica e neoclássica. Infelizmente não sou muito apaixonado pelos movimentos livres, misturado com teatro, com dança contemporânea e moderna.
Achei o filme muito cansativo com os movimentos livres de cada integrante muito repetitivos, mesmo quando cortados com eles fazendo a descrição do quadro.
Enfim, este filme é para um publico bem seleto e com muita paixão pela dança livre com tempo para assistir durante 106 min, 15 longos quadros com interpretes e/ou bailarinos internacionais em cenas que não mereciam a tecnologia 3D. Um documentário fraco.


Nota: 4


Ernst Wilhelm "Wim" Wenders (Düsseldorf, 14 de agosto de 1945) é um cineasta alemão e uma das mais importantes figuras do Novo Cinema Alemão.
Ele estudou medicina (1963-64) e filosofia (1964-65) na Alemanha, mudou para Paris em outubro de 1966 para se tornar um pintor. Durante este tempo, Wenders ficou fascinado com o cinema, e via até cinco filmes por dia na sala de cinema local.
Wenders voltou para a Alemanha em 1967 para trabalhar no escritório de Düsseldorf United Artists. Entre 1967 e 1970, trabalhou como crítico de cinema no jornal de Munique Süddeutsche Zeitung, Twen revista, e Der Spiegel.
Fez sua estréia na direção com Summer in the City (1970).
Alguns de seus filmes mais bem sucedidos e aclamados pela crítica, “Paris Texas” e “Asas do Desejo”, Wenders dirigiu vários documentários aclamados, mais notavelmente “Buena Vista Social Club” (1999), sobre músicos cubanos, e “A Alma de um Homem” (2003),

domingo, 25 de março de 2012

PROTEGENDO O INIMIGO

PROTEGENDO O INIMIGO (Safe House)
Ação / 115 min / EUA / África do Sul / 2012


Direção: Daniel Espinosa
Roteiro: David Guggenheim
Produção: Scott Stuber
Música: Ramin Djawadi
Fotografia: Oliver Wood
Direção de Arte: Brigitte Broch
Figurino: Susan Matheson
Edição: Richard Pearson
Elenco: Denzel Washington (Tobin Frost); Ryan Reynolds (Matt Weston); Vera Farmiga (Catherine Linklater); Brendan Gleeson (David Barlow); Sam Shepard (Harlan Whitford);
Rubén Blades (Carlos Villar); Joel Kinnaman, Robert Patrick, Tanit Phoenix,
SINOPSE: Depois que o centro de operações da CIA é destruído por um grupo de vilões, um jovem agente deve transportar um criminoso, que estava sendo escondido pela agência, para um lugar seguro.
COMENTARIO: O ritmo do filme acelerado, a fotografia saturada e granulada mostra o calor existente na África do Sul junto com a situação caótica do ambiente. Ryan Reynolds muito bom no seu papel, mas quase engolido por Denzel Washington, sem perder sua imagem de galã.
“Protegendo o Inimigo” é apenas um bom entretenimento com varias reviravoltas para descobrir quem são realmente os inimigos.
Palmas para o diretor Daniel Espinosa por conseguir levar este filme de ação sem perder o ritmo de quase duas horas do início ao fim mesmo com um roteiro quase previsível de David Guggenheim já bastante usado sobre a corrupção na CIA.
Não podemos deixar de mencionar as atuações dos coadjuvantes com algum peso, como: Vera Farmiga, Brendan Gleeson, Robert Patrick, Sam Shepard e Liam Cunningham como também as cenas de perseguições na Cidade do Cabo.


Nota 6,5


Jorge Daniel Espinosa escritor, diretor e produtor sueco de origem chilena nasceu em 23 de Março de 1977 em Huddinge, Stockholms län, Suécia.
Ele freqüentou a Escola Nacional de Cinema da Dinamarca e se formou em 2001. Seu terceiro longa-metragem, Dinheiro Fácil (2010), foi o filme sueco com sucesso.

sábado, 24 de março de 2012

DRIVE

DRIVE (Drive)
Ação/Drama / 100 min./ EUA / 2011


Direção: Nicolas Winding Refn
Roteiro: Hossein Amini baseado no livro de James Sallis
Produção: Michel Litvak, John Palermo, Marc Platt, Gigi Pritzker, Adam Siegel
Música: Cliff Martinez
Fotografia: Newton Thomas Sigel.
Direção de Arte: Beth Mickle
Figurino: Erin Benach
Edição: Mat Newman
Elenco: Christina Hendricks (Blanche); Ryan Gosling (Motorista); Carey Mulligan (Irene); Ron Perlman (Nino); Bryan Cranston (Shannon); Albert Brooks (Bernie Rose); Oscar Isaac (Guzman); Kaden Leos (Benicio).
SINOPSE: Ryan Gosling interpreta neste filme um piloto profissional que trabalha em cenas de perseguição de carros em Hollywood. Além disso, ele usa sua habilidade e precisão no volante como motorista em assaltos. Dentro do seu mundo solitário ele conhece Irene (Carrey Mulligan), cujo marido sairá da prisão em poucos dias. Disposto a ajudar essa família a pagar uma antiga dívida, ele se dividirá entre usar todas as suas habilidades para salva-lá ou embarcar em uma fulminante paixão.
COMENTARIO: O filme é feito a partir de um roteiro pobre e é aí que entra a boa direção que manipula principalmente as imagens. Um filme de ação que quase não tem ação, mas possui uma identidade própria.
O diretor Nicolas Winding Refn troca a aventura convencional pela lentidão do desenvolvimento e mostra uma ação de maneira diferente sem entediar.
O protagonista que carrega em sua boca um palito de dente, quase não fala, mostra ele pensativo e calculando friamente como será sua próxima ação. Estas pausas são criadas com êxito pelo diretor.
Tiros, explosões, sangue, correria inverossímeis, carros a prova de balas, pentes com milhares de balas e muitas outras passagens que não são para dar muita importância e logicamente fazem parte para entreter o público.
No filme existem passagens que lembram “Á prova de Morte” de Quentin Tarantino.
A fotografia do filme é lindíssima, com belas imagens noturnas da paisagem urbana. Uma excelente música eletrônica. Um trabalho excelente de edição misturando momentos no tempo e futuro e passado com efeitos de fusão no rosto de Gosling sobreposto a cidade de Los Angeles, aos carros, ora a silhueta e a sombra, ora a luz dos faróis na altura dos olhos e de câmera com o rosto ensangüentado, saindo de cena, recuando à escuridão.


Nota: 7,5


Nicolas Winding Refn nasceu em 29 de setembro de 1970 em Copenhague, na Dinamarca. Aos oito anos ele se mudou para Nova York com seus pais, onde ele viveu seus anos de adolescência. Nova York tornou-se rapidamente a sua cidade e logo começou a moldar o futuro de Nicolas. Aos 17 anos, Nicolas voltou para Copenhague para completar o Ensino Médio. Após a sua formatura voltou para Nova York, onde freqüentou a Academia Americana de Artes Dramáticas. No entanto, essa educação foi interrompida quando Nicolas jogou uma mesa em uma parede da sala de aula e foi expulso da Academia. Continuou na Escola de Cinema da Dinamarca, mas também abandonou. Com apenas 24 anos, Nicolas escreveu e dirigiu a extremamente violenta trilogia Pusher, (1996) com premio como melhor diretor em Cannes 2011.

sábado, 17 de março de 2012

GUERRA É GUERRA

GUERRA É GUERRA (This Means War)
Ação/Comédia/Romance / 97 min / EUA / 2011


Direção: McG
Roteiro: Timothy Dowling (roteiro), Marcus Gautesen (estória)
Produção: Simon Kinberg, James Lassiter, Robert Simonds e Will Smith
Música: Christophe Beck
Fotografia: Russell Carpenter.
Direção de Arte: Martin Laing
Figurino: Sophie De Rakoff
Edição: Nicolas De Toth
Elenco: Reese Witherspoon (Lauren), Chris Pine (Foster), Tom Hardy (Tuck), Til Schweiger (Heinrich), Angela Bassett (Collins), Chelsea Handler (Trish), Abigail Spencer (Katie); Laura Vandervoort (Britta); David Koechner; Leela Savasta (Kelly); Aleks Paunovic (Max).
SINOPSE: Tuck (Tom Hardy) e FDR (Chris Pine) são dois dos principais agentes da CIA. Grandes amigos, eles vivem uma rotina perigosa em que é fundamental a confiança de um no outro. Esta começa a ser abalada quando eles se vêem namorando a mesma mulher, Lauren (Reese Witherspoon). Inicialmente, decidem seguir cada um na sua e deixar para que ela escolha um dos dois. Mas aos poucos, a natureza competitiva da dupla vai mostrar que ninguém está ali para perder
COMENTARIO: O filme “Guerra é Guerra”, para o qual Reese Witherspoon esteve no Brasil para promover o lançamento, é uma mistura de comédia, romance e ação com clichês já utilizados nos filmes de espionagem. Um filme que leva o público durante uma hora e meia, puro entretenimento mesmo com um final previsível
O diretor McG (As Panteras) conduz este roteiro que não pode ser tomado a serio, mas entretém mostrando as altas tecnologias da CIA com agentes morando em apartamentos de luxo com direito a piscina no teto, acesso exclusivo às obras de Gustav Klimt e aulas de trapézio num circo particular.
A comédia romântica de ação faz lembrar o filme “Encontro Explosivo”, que ainda é imbatível.
mas o filme cumpre sua missão agradável de entreter durante uma hora e meia.


Nota: 6,5


Joseph McGinty Nichol nasceu na cidade de Kalamazoo em 1968 e cresceu em Newport Beach. 
Seu avô e seu tio também se chamavam Joseph e sua mãe resolveu o apelidar de McG para evitar confusão. Conhecido como um diretor e produtor norte-americano. Começou sua carreira na indústria musical, produzindo alguns álbuns e alcançou a fama ao dirigir o filme As Panteras em 2000. Recentemente também produziu e dirigiu Exterminador do Futuro: A Salvação.

quarta-feira, 14 de março de 2012

ASSALTO EM DOSE DUPLA - DVD

ASSALTO EM DOSE DUPLA (Flypaper)
Comédia e Crime / 87 min. / Alemanha; Estados Unidos / 2011.

Direção: Rob Minkoff
Roteiro: Jon Lucas e Scott Moore
Produção: Mark Darmon, Patrick Dempsey, Moshe Diamont e Peter Safran
Música: John Swihart
Fotografia: Steven Poster.
Direção de Arte: Kevin Hardison
Figurino: Mona May
Edição: Tom Finan
Elenco: Patrick Dempsey (Tripp); Ashley Judd (Kaitlin); Tim Blake Nelson (Peanut Butter); Pruitt Taylor Vince (Jelly); Octavia Spencer (Madge Wiggins); Jeffrey Tambor (Gordon Blythe); Mekhi Phifer (Darrien); Beau Brasseau (E.M.T.); John Ventimiglia (Weinstein).
SINOPSE: Tripp Kennedy (Patrick Dempsey) caminha calmamente em um banco próximo do fim de expediente quando duas gangues diferentes involuntariamente aparecem para roubá-lo. Começa um tiroteio, e Tripp aborda a inteligente e bonita caixa do banco Kaitlin (Ashley Judd), para protegê-la. As gangues – uma claramente feita por profissionais e a outra por uma dupla de palhaços chamados Peanut Butter (Tim Blake Nelson) e Jelly (Pruitt Taylor Vince) – encontram-se num beco sem saída. O sistema de segurança do banco inicia o bloqueio do final do dia e tranca todos dentro do prédio. Durante a noite, um hilariante jogo de gato e rato segue enquanto Tripp e Kaitlin tentam salvar o dia, escapar de serem mortos e (quase) evitar de se apaixonarem...
COMENTARIO: O original roteiro, de Jon Lucas e Scott Moore, assume rapidamente o seu lado divertido, mas infelizmente acontecem coisas demais em um curto espaço de tempo, o
que dificulta um pouco a assimilação e a identificação dos muitos personagens nas salas e corredores complicando o resultado final.
Tripp em praticamente o único elo do público com a narrativa, acompanhando cada nova descoberta e mostrada obviamente através de flashback, em preto e branco, fazendo lembrar Hercule Poirot e Sherlock Holmes explanando didaticamente as suas descobertas.
A dupla de ladrões caipiras interpretados por Tim Blake Nelson e Pruitt Taylor Vince também é divertida, o restante do elenco, especialmente Ashley Judd, sem nenhum destaque.
Enfim, o filme deixa passar um momento agradável e com ele se consegue dar algumas risadas.

Nota: 6.5


Robert R. "Rob" Minkoff nasceu em Palo Alto, Califórnia. Ele estudou no Califórnia Institute of the Arts no início de 1980 no departamento de animação de personagens. 
Ele já dirigiu vários filmes de Walt Disney, incluindo O Rei Leão (1994) e dois dos Roger Rabbit shorts: Tummy Trouble (1989) e Coelho Roller Coaster (1990). Disney ele escreveu a canção "Good Company" para Oliver & Company
Ele também fez os filmes O Pequeno Stuart Little (1999), Stuart Little 2 (2002), The Haunted Mansion (2003) e O Reino Proibido (2008). 

terça-feira, 13 de março de 2012

CONTO CHINÊS - UM - DVD

UM CONTO CHINÊS (Un cuento chino)
Comedia dramática / 90 min. / Argentina / 2011


Direção: Sebastián Borensztein
Roteiro: Sebastián Borensztein
Produção: Juan Pablo Buscarini; Gerardo Herrero, Pablo Bossi e Isabel García Peralta.
Música: Lucio Godoy
Fotografia: Rodrigo Pulpeiro
Direção de Arte: Laura Musso y Valeria Ambrossio
Figurino: Cristina Menella
Edição: Fernando Pardo
Elenco: Ricardo Darín (Roberto), Huang Sheng Huang (Jun Quian), Muriel Santa Ana (Mari), Enric Rodríguez (Roberto joven), Iván Romanelli (Leonel).


SINOPSE: O protagonista, Ricardo Darin, interpreta um ex-combatente da Guerra das Malvinas, traumatizado, vive solitário em seu pequeno mundo, rabugento dono de uma loja de ferragens, que inesperadamente se depara com o cenário de ajudar um chinês que foi jogado de um carro e não fala uma palavra em espanhol.de repente aparece um chinês, que não fala uma palavra em espanhol e está a procura do tio.
COMENTÁRIO: O ator argentino Ricardo Darín, conhecido no Brasil por “O filho da noiva”, “Nove rainhas” e “El secreto de tus ojos”, entre outros é o protagonista desta comédia. O filme, “Un cuento chino” (“Um conto chinês”, expressão usada pelos argentinos para indicar uma grande mentira ou historia inverossímil ), é uma comedia que fala sobre a necessidade de afeto e evitar viver isolados do resto do mundo física e emocionalmente.
O diretor conseguiu fazer um filme simples, sem melodramas, barato, divertido e humano, como a maioria dos últimos filmes argentinos.
Um bom trabalho de Ricardo Darín (Roberto), uma grande interpretação de Huang Sheng Huang (Jun Quian), uma perfeita trilha sonora de Lucio Godoy e uma boa fotografia de Rodrigo Pulpeiro.
Um ótimo filme


Nota 8,5


Sebastián Borensztein, nasceu em 22/04/1963 em Buenos Aires, Argentina
Ele é filho de “Tato Bores” nome artístico do humorista
e apresentador da televisão argentina Mauricio Rajmín Borensztein.


Sebastián e diretor e roteirista de diversas minisséries para TV
No cinema “Un Cuento Chino” ( 2010)
foi o primeiro filme de longa-metragem como diretor.

MEDIANERAS - DVD

MEDIANERAS - Buenos Aires da Era do Amor Digital (Medianeras)
Drama / 95 min. / Argentina / Espanha / Alemanha / 2011

Direção: Gustavo Taretto
Roteiro: Gustavo Taretto
Produção: Natacha Cevi; Hernán Musaluppi
Música: Gabriel Chwojnik
Fotografia: Leandro Martinez.
Direção de Arte: Romeo Fasce; Luciana Quartaruolo.
Figurino: Flavio Gaitán
Edição: Pablo Mari; Rosario Suarez
Efeitos Visuais: Mariano Santilli.
Elenco: Pilar López de Ayala (Mariana); Inés Efron (Ana); Carla Peterson (Marcela); Rafael Ferro (Rafa); Javier Drolas (Martín); Adrián Navarro (Lucas); Romina Paula (Ex-novia).
SINOPSE: Martin (Javier Drolas) e Mariana (Pilar López de Ayala) vivem na mesma rua, em edifícios opostos, mas eles nunca se conheceram. Eles andam pelos mesmos lugares, mas nunca notaram um ao outro. Quais são as chances deles se conhecerem em uma cidade de três milhões de habitantes? O que os separa, irá uni-los.
COMENTARIO: O roteiro Gustavo Taretto é bom, a fotografia de Leandro Martinez e ótima, mas o filme peca nos longos quadros sem som editados pelos Pablo Mari e Rosário Suarez.
A pouca música faz o filme lento e cansativo.
Mesmo assim “Medianeras” ganhou o Prêmio de Público da Mostra Panorama do Festival de Berlim. e Celso Sabadin viajou a Gramado a convite da organização do Festival
Enfim achei a direção de Gustavo Taretto, fraca.

Nota: 4

terça-feira, 6 de março de 2012

SEPARAÇÃO - A

A SEPARAÇÃO (Jodaeiye Nader az Simin)
Drama / 123 min / Irã / 2011


Direção, Roteiro e Produção: Asghar Farhadi
Fotografia: Mahmood Kalari
Edição: Hayedeh Safiyari

 SINOPSE: Nader e Simin divergem sobre a possibilidade de deixar o Irã. Simin quer deixar o país para dar melhores oportunidades a sua filha, Termeh. Nader, no entanto, quer continuar no Irã para cuidar de seu pai, que sofre do Mal de Alzheimer. Chegam a conclusão de que devem se separar, mesmo ainda estando apaixonados. Sem uma esposa para cuidar da casa, Nader contrata uma empregada para ser responsável pelos afaseres domésticos e por tratar da rotina de seu pai. A empregada, que está grávida, aceita o trabalho sem avisar o seu marido, condições que junto a um terrível incidente, levará as duas famílias a um julgamento de cunho moral e religioso.
 COMENTARIO: Um roteiro muito interessante do Farhadi, que trata assuntos como  consciência, honra e religião. Estes pesam muito e tem um papel muito importante na historia. 
Um destaque especial em todos os interpretes femininos, tanto infantis como adultos, representados por belas personagens.
 Possivelmente devido à vestimenta, quase sempre coberto e apenas aparecendo o rosto, os gestos e olhares delas foram muito bem aproveitados pelo diretor.
 Mas a maior parte do filme o espectador tem que assistir cenas mostrando a pobreza do povo iraniano, longas e repetidas discussões que não levam a nada, e sem trilha sonora dando vontade de sair da sala. Um filme muito desagradável de assistir e mesmo assim e possivelmente por falta de outras opções melhores, este filme iraniano foi vencedor do Oscar 2012 na categoria melhor filme estrangeiro, ganhou dois Ursos de Prata (melhor ator e melhor atriz) e o Urso de Ouro, prêmio máximo para o melhor filme.

Com saudades de filmes iranianos como “Filhos do Paraiso”.

Nota : 6

Asghar Farhadi nasceu em 1972 no Irã. Ele ficou interessado em cinema na sua adolescência e iniciou sua educação cinema juntando o Juventude Cinema Sociedade de Esfahan em 1986 onde fez 8mm e 16mm curtas-metragens. Ele recebeu seus diplomas de graduação em Teatro da Universidade de Teerã Escola de Arte Dramática em 1998 e seu mestrado em direção de palco de Tarbiat Modarres Universidade alguns anos mais tarde. Seu quarto filme, “Procurando Elly” feito em 2009 foi chamado de "uma obra-prima" pelo crítico de cinema David Bordwell e ganhou o Urso de Prata de Melhor Diretor no 59 Festival de Cinema de Berlim Internacional, bem como o de Melhor Filme no Tribeca Film Festival

domingo, 4 de março de 2012

J. EDGAR

J. EDGAR (J. Edgar)
Drama / 137 min / EUA / 2011

Direção: Clint Eastwood
Roteiro: Dustin Lance Black
Produção: Clint Eastwood, Brian Grazer, Robert Lorenz e Ron Howard.
Fotografia: Tom Stern
Direção de Arte: James J. Murakami
Figurino: Deborah Hopper
Edição: Joel Cox e Gary Roach
Efeitos Especiais: CIS Vancouver
Elenco: Leonardo DiCaprio (J. Edgar Hoover); Josh Hamilton (Robert Irwin); Geoff Pierson (Mitchell Palmer); Cheryl Lawson (Palmer's Wife); Kaitlyn Dever (Palmer's Daughter); Brady Matthews (Inspector); Gunner Wright (Dwight Eisenhower); David A. Cooper (Franklin Roosevelt); Ed Westwick (Agent Smith); Naomi Watts (Helen Gandy); Kelly Lester (Head Secretary); Jack Donner (Edgar's Father); Judi Dench (Annie Hoover).
 SINOPSE: O drama que explora a vida pública e privada de uma das figuras mais poderosas, controversas e enigmáticas do século 20. Principal nome da lei nos Estados Unidos por quase cinqüenta anos, J. Edgar Hoover era temido e admirado, odiado e reverenciado. Mas, na intimidade, ele mantinha segredos que teriam destruído sua imagem, sua carreira e sua vida.
 COMENTARIO: O novo trabalho de Clint Eastwood é tão ambicioso e complexo, como do próprio protagonista. Em “J. Edgar” ele tenta entrar no subconsciente do organizador do FBI durante quase cinqüenta anos.
A influencia de uma mãe forte e dominante o seu relacionamento com seu companheiro e amigo íntimo Clyde são dignos de um estúdio psicanalítico, também a sua obsessão por salvar o país da ameaça comunista, de criminais e oportunistas, o confuso relato fica muito bem captada com as câmera do Diretor.
Temos uma grande atuação de DiCaprio com um ótimo maquiador, uma Naomi Watts que interpreta com competência a Helen Gandy, mas o papel mais interessante é da mulher da vida do personagem Judi Dench a mãe de J.Edgar, Anna Marie Hoover, cheia de princípios ligados à moral e os bons costumes, atrapalhando a mente conturbada de seu filho, e impedindo sua homossexualidade. Armie Hammer divide com DiCaprio a maioria das cenas importantes.Leonardo DiCaprio foi indicado para melhor ator dramático no Globo de ouro 2012

Nota: 7,5

ARTISTA - O

O ARTISTA 2011 (The Artist)
Romance, Comédia e Drama / 100 min / França e Bélgica / 2011.


Direção: Michel Hazanavicius
Roteiro: Michel Hazanavicius (argumento e diálogos)
Produção: Thomas Langmann e Emmanuel Montamat
Música: Ludovic Bource
Fotografia: Guillaume Schiffman
Direção de Arte: Laurence Bennett
Figurino: Mark Bridges
Edição: Anne-Sophie Bion e Michel Hazanavicius.
Elenco: Jean Dujardin (George Valentin); Bérénice Bejo (Peppy Miller); John Goodman (Zimmer); Missi Pyle (Constance); Penelope Ann Miller (Doris); James Cromwell (Clifton); Beth Grant de Peppy (Empregada); Ben Kurland (Assistente de lançamento).
SINOPSE: George Valentin é um cineasta, na Hollywood de 1927, que vê sua carreira afundar com o surgimento do cinema sonoro. Por outro lado, a jovem figurante Peppy Miller terá sua oportunidade de brilhar como uma verdadeira estrela com a chegada desse novo recurso.
COMENTARIO: Thomas Langmann e Emmanuel Montamat tiveram muita coragem em produzir um filme mudo em pleno século XXI, onde a indústria cinematográfica sobrevive especialmente por computação gráfica e conversões em 3D.
Para representar George Valentin, o muito expressivo Dujardin consegue passar todas as mensagens do personagem pelo marcante sorriso e expressões faciais. Bérénice Bejo cativa o publico com sua alegria, no sapateado e na dança. Não podemos esquecer o bem treinado cachorro de George, um cão terrier Uggie que decorou perfeitamente tiques e coreografias.
Jean Dujardin foi ganhador do Oscar como melhor ator especialmente por ter conseguindo traduzir através de imagens os conflitos psicológicos de George Valentin, mas acredito e sem desmerecer seu talento, ajudado pelos fracos concorrentes masculinos.
Bérénice Bejo no papel de Peppy Miller indicada ao Oscar de atriz coadjuvante, fez um papel maravilho, mas teve concorrentes fortíssimos.
A trilha sonora do “O Artista” em especial durante as danças foi um fator importantíssimo para não deixar de ser premiada.
Enfim “O Artista” ganhou estatuetas como: melhor Filme, melhor Diretor, melhor Ator, melhor Trilha sonora e melhor Figurino.
O Filme não é a melhor obra do ano, mas é um filme essencialmente divertido que apesar de seus dramas, e nostalgia do cinema mudo deu a ele a estatueta, mas acredito seja lentamente esquecido depois do Oscar.


Nota: 8


Michel Hazanavicius nasceu e cresceu em Paris, França. Seus avós eram originalmente da Lituânia, mas mudou-se para França em 1920. Hazanavicius freqüentou a escola de arte, e mudou-se para trabalhar como diretor de comerciais e projetos para televisão. Em 1999, ele escreveu e dirigiu seu primeiro longa-metragem “Mes amis”, que contou com seu irmão Serge Hazanavicius. Seu filme em 2006 dirigiu uma paródia de espionagem, Agente 117 foi um sucesso de bilheteria francês, e garantido uma continuação, OSS 117 em 2009, Seu ultimo sucesso Artista (2011), estrelado por sua esposa, Bérénice Bejo e Jean Dujardin. estrela do OSS 117.