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domingo, 25 de setembro de 2011

ÁGUA PARA ELEFANTES

ÁGUA PARA ELEFANTES (Water for Elephants)

Drama / 122 min. / EUA / 2011


Direção: Francis Lawrence
Roteiro: Richard LaGravenesem, baseado no livro de Sara Gruen
Produção: Andrew R. Tennenbaum, Gil Netter e Erwin Stoff
Música: James Newton Howard
Fotografia: Rodrigo Prieto
Direção de Arte: David Crank
Figurino: Jacqueline West
Edição: Alan Edward Bell
Elenco: Robert Pattinson (Jacob Jankowski); Reese Whiterspoon (Marlena); Christoph Waltz (August ); Paul Schneider (Charlie ) ; Mark Povinelli (Kinko / Walter ) ; Richard Brake (Grady). ; Stephen Taylor (Wade) ; Ken Foree (Earl) ; Scott MacDonald (Blackie) ; Sam Anderson (Sr. Hyde) ; John Aylward (Sr. Erwin) ; Jim Norton (Camel) ; Brad Greenquist (Sr. Robinson) Hal Holbrook (Jacob Jankowski - velho)


SINOPSE: Jacob Jankowski (Hal Holbrook) já passou dos 90 anos e não consegue esquecer seus momentos da juventude nos anos 30, período difícil da economia americana, que o levou a trabalhar num circo. Foi lá, enquanto era jovem (Robert Pattinson) e um ex estudante de Veterinária, que ele conheceu a brutalidade dos homens com seus pares e também com os animais, mas encontrou a mulher por quem se apaixonou. Marlena (Reese Whiterspoon) era a Encantadora dos Cavalos, a principal atração e esposa do dono do circo: August (Christoph Waltz) um homem carismático, mas extremamente perigoso quando suas duas paixões estavam em jogo.
COMENTÁRIO: O roteirista Richard LaGravenese famoso pelos textos maduros de romances como “As Pontes de Madison” (The Bridges of Madison County, 1995) e “O Encantador de Cavalos” (The Horse Whisperer, 1998), se baseia no livro homônimo de Sara Gruen que atingiu o topo da lista de best-sellers do The New York, para escrever o roteiro para o filme “Água para Elefante”
Faltou a química para o casal Robert Pattinson (Crepúsculo) e Reese Witherspoon (Johnny e June) para convencer como um casal romântico. Ela brilha pela beleza e pelos exuberantes figurinos circenses da personagem.
Quem se destaca com talento novamente em seu papel de vilão é Christoph Waltz
de uma maneira semelhante à do coronel Hans Landa, que o consagrou e lhe rendeu um Oscar em Bastardos Inglórios (Inglorious Basterds, 2009).
As únicas cenas nas quais o personagem Jacob Jankowski, realmente se torna interessante são aquelas que trazem o personagem já idoso de 90 anos encarnado pelo veterano Hal Holbrook , quem em poucos minutos fez aquilo que Pattinson não conseguiu durante o filme inteiro.
E finalmente mais um destaque merecido pelas inúmeras qualidades à elefanta Rosie.
Enfim, um filme que cumpre seu objetivo, agrada, diverte e faz pensar.


Nota:7,5


Francis Lawrence nasceu em 26 de março de 1971 em Viena, Áustria, mas de nacionalidade americana. Seu pai é um físico que lecionava na Califórnia State University, Northridge e sua mãe é VP de Tecnologia em uma agência de relações públicas. Ele se mudou para Los Angeles com a idade de três anos.
Francis ficou conhecido por dirigir o filme (Constantine), com Keanu Reeves e (Eu Sou a Lenda) com Will Smith e Alice Braga.


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

XXY - DVD

XXY (XXY)
Drama / 86 min. / Argentina, França, Espanha / 2007


Direção: Lucía Puenzo
Roteiro: Lucía Puenzo, baseado em estória de Sergio Bizzio
Produção: José Maria Morales e Luis Puenzo
Música: Andrés Goldstein e Daniel Tarrab
Fotografia: Natasha Braier
Figurino: Luisina Troncoso
Edição: Hugo Primero e Alex Zito
Efeitos Especiais: Kinema Digital
Elenco: Ricardo Darín (Kraken); Ines Efron (Alex); Valeria Bertucelli (Suli) ; Germán Palacios (Ramiro) ; Carolina Pelleritti (Erika) ; Martin Piroyansky (Alvaro) ; Guillermo Angelelli (Juan) ; César Troncoso (Washington) ; Jean Pierre Reguerraz (Esteban) ; Ailín Salas (Roberta) ; Luciano Nóbile (Vando) ; Lucas Escariz (Saul) .

SINOPSE: Alex (Inés Efron) nasceu com ambas as características sexuais. Tentando fugir dos médicos que desejam corrigir a ambigüidade genital da criança, seus pais a levam para um vilarejo no Uruguai. Eles estão convencidos de que uma cirurgia deste tipo seria uma violência ao corpo de Alex e, com isso, vivem isolados numa casa nas dunas. Até que, um dia, a família recebe a visita de um casal de amigos, que leva consigo o filho adolescente. É quando Alex, que está com 15 anos, e o jovem, de 16, sentem-se atraídos um pelo outro
COMENTÁRIO: XXY significando sindrome de Klinefelter, é um longametragem com um roteiro bem diferente aos normalmente vistos nos filmes argentinos.
Trata de vários temas, como a relação pais e filhos, a descoberta da sexualidade, o jogo de poder entre pais e filhos e entre pessoas da mesma faixa de idade.
A direção e o roteiro de Lucía Puenzo estão muito bem elaborados, com vários momentos sensíveis, miradas com mensagens e alguns simbolismos.

Uma boa atuação de todos os atores, com destaque para os jovens Inés Efron e Martín Piroyansky. Ricardo Darín, um dos melhores atores do cinema argentino, neste filme tem papel de coadjuvante.
Enfim, é um filme interessante, diferente, ousado que pode chegar a ser chocante para muita gente mas não deixa de ser ótimo filme. Melhor Atriz - Inés Efron no festival de Cartagena e melhor filme no festival de Bangkok


Nota: 8,5


Lucía Puenzo nasceu em 28 de novembro de 1973 em Buenos Aires , Argentina.
Estudou literatura na Universidade de Buenos Aires seguido pelo National Film Institute. Em 2007 Puenzo dirigiu seu primeiro filme XXY . O filme ganhou vários prêmios, incluindo três prêmios em 2008 Film Critics Association argentino Prêmios e o prêmio Goya 2008 de melhor para o Melhor Filme de Língua Estrangeira Espanhola. Seus últimos filmes como diretora foram: 2007: XXY em 2007 e “El nino pez”

terça-feira, 20 de setembro de 2011

MISSÃO MADRINHA DE CASAMENTO

MISSÃO MADRINHA DE CASAMENTO (Bridesmaids)
Comédia / 125 min / EUA / 2011


Direção: Paul Feig
Roteiro: Kristen Wiig e Annie Mumolo
Produção: Judd Apatow, Barry Mendel e Clayton Townsend
Música: Michael Andrews
Fotografia: Robert D. Yeoman
Direção de Arte: Keith P. Cunningham
Figurino: Leesa Evans
Edição: William Kerr e Michael L. Sale
Efeitos Visuais: Scott M. Davids
Elenco: Kristen Wiig (Annie); Maya Rudolph (Lillian); Terry Crews (Instrutor do acampamento); Matt Lucas (Gil) ;Michael Hitchcock (Don Cholodecki); Elaine Kao (Esposa na loja de jóias); Tom Yi (Marido na loja de jóias); Jessica St. Clair (Whitney); Kali Hawk (Kahlua); Rebel Wilson (Brynn); Jill Clayburgh (Mãe de Annie); Wendi McLendon-Covey (Rita); Ellie Kemper (Becca); Greg Tuculescu (Kevin); Annie Mumolo (Mulher nervosa no avião).
SINOPSE: Lillian (Maya Rudolph) vai se casar e convida a solteirona Annie (Kristen Wiig) para ser sua madrinha. A partir daí, ela começa a planejar uma grande despedida de solteira para a amiga, ao lado das damas de honra. Decidem, então, ir para Las Vegas e se envolvem em muitas confusões
COMENTÁRIO: Fui convidado pela cabine de imprensa EspaçoZ para assistir uma sessão exclusiva do filme “Missão Madrinha de Casamento”
Quando vi o cartaz e li a sinopse pense que seria mais uma comedia das tantas estreadas ultimamente. Mas, para minha surpresa, é um filme com um humor inteligente, muito divertido, com muitas cenas hilárias e situações constrangedoras.
as personagens são muito espontâneas e carismáticas, tem química, existem situações bem comuns e muito perto da realidade,
O diretor se preocupou nos detalhes dos atores e na trilha sonora muito bem encaixada.
Segundo o Hollywood Repórter nos Estados Unidos “Missão Madrinha de Casamento” teve uma boa estréia superando a bilheteria de Sex and the City
O filme tem previsão de estréia no Brasil no dia 23 de setembro. Fiquem atentos
Eu gostei do filme


Nota: 8


Paul Feig nasceu em 17 de Setembro de 1962 em Royal Oak, Michigan, EUA.
É conhecido como escritor, ator e diretor vários episódios de series para TV como The Office e Arrested Development, 30 Rock, Nurse Jackie, Parks and Recreation, Mad Me.
Feig dirigiu em 2011 o filme Bridesmaids “Missão Madrinha de Casamento” com Kristen Wiig.

sábado, 17 de setembro de 2011

COWBOY & ALIENS

COWBOY & ALIENS (Cowboys and Aliens)
Ação / 118 min. / EUA / 2011


Direção: Jon Favreau
Roteiro: Alex Kurtzman e Roberto Orci, com participação de Damon Lindelof, baseados em adaptação de Mark Fergus e Hawk Ostby
Produção: Brian Grazer, Ron Howard, Alex Kurtzman, Damon Lindelof, Roberto Orci, Scott Mitchell Rosenberg, Steven Spielberg
Fotografia: Matthew Libatique
Direção de Arte: Daniel T. Dorrance
Edição: Dan Lebental
Efeitos Especiais: Industrial Light & Magic (ILM) / Creature Effects
Elenco: Daniel Craig (Jake Johnson); Harrison Ford (Coronel Woodrow Dolarhyde); Olivia Wilde (Ella); Sam Rockwell (Doc); Paul Dano ; Clancy Brown (Meacham) ; Adam Beach (Nat Colorado) ; Chris Browning (Jed Parker) ; Ana de la Reguera (Maria) ; Walton Goggins ; Noah Ringer (Emmett)
SINOPSE: Em 1873, um estranho (Daniel Craig) sem memória vai parar em Absolution, cidade inóspita para visitantes, dominada pelo medo e comandada pelo pulso forte do Coronel Woodrow Dollarhyde (Harrison Ford). Mas as coisas pioram com a invasão de seres alienígenas, forçando os homens brancos a unir forças com os índios Apaches contra a ameaça extraterrestre

COMENTÁRIO: Para modificar os temas do western a novidade em “Cowboys & Aliens” é trazer os alienígenas ao Velho Oeste. O filme começa muito bem. Os primeiros 30 minutos, que funcionam como um bom Western apresentando o "herói solitário", Jake Lonergan (Daniel Craig). Depois dos 30 minutos o filme vira uma confusão. O grupo de justiceiros passa a seguir um alien ferido. No caminho chegam índios querendo curar a amnésia de Jake com um ritual estranho, os personagens, que haviam sido tão decentemente apresentados, viram a casaca, os monstros/aliens são apresentados como quase indestrutíveis e logo apareceram mais frágeis.
Enfim, esta parecendo que Spielberg quis aproveitar alguns monstros do filme Super 8, alem das explosões ridículas, mas muito bem logradas, uma trilha sonora querendo dirigir o espectador nos momentos de suspense, presença de apaches, cenas românticas e relaxamento virando um filme bem infantil e ridículo.


Nota: 3,5


Jonathan Favreau Kolia nasceu em 19 de outubro 1966 em Queens, Nova Iorque, EUA.
De ascendência judaica franco italiana, único filho de dois professores
Ele participou do Bronx High School of Science antes de aprofundar seus estudos no Queens College em 1984. Jon mudou-se para Chicago onde se concentrou em comédia e teatro.
Jon teve uma ascensão rápida com os filmes leves como The Break-Up (2006), Four Christmases (2008) e Encontro de Casais (2009 ) e paralelamente com os filmes de ação Homem de Ferro (2008), estrelado por Robert Downey Jr. e Homem de Ferro 2 (2010). e finalmente Cowboys&Aliens (2011)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

LARRY CROWNE

LARRY CROWNE – O Amor está de Volta (Larry Crowne)

Comédia Dramática / 99 min. / EUA / 2011

Direção: Tom Hanks
Roteiro: Tom Hanks, Nia Vardalos
Produção: Gary Goetzman, Tom Hanks
Música: James Newton Howard
Fotografia: Phelippe Rousselot
Direção de Arte: Carlos Menendez
Figurino: Albert Wolsky
Edição: Alan Cody
Elenco: Tom Hanks (Larry Crownw), Julia Roberts (Mercedes Tainot), Rami Malek (Steve Dibiasdi), George Takei (Ed Matsutani), Dale Dye, Peter Scolari, Taraji Henson, Jon Seda, Maria Canals Barrera, Gugu Mbatha-Raw,
SINOPSE: ‘Larry Crowne - O Amor Está de Volta’ acompanha o amável Larry Crowne (Hanks), líder nato na equipe da empresa em que trabalhava. Mas a crise bateu à sua porta. Afundado em dívidas e precisando pagar a sua hipoteca, ele precisa voltar a sala de aula para começar uma nova vida. Na faculdade ele se torna parte de uma turma de pessoas que estão na mesma situação que ele, precisando encontrar um futuro melhor. Mas em sua aula de oratória, Larry desenvolve uma paixão inesperada por sua professora Mercedes Tainot (Roberts), uma mulher que perdeu tanto a si a paixão por ensinar como a que sentia pelo marido.
O cara simples, que teria todos os motivos para pensar que sua vida chegou ao fim, acaba aprendendo uma lição inesperada: quando você pensa que tudo o que vale a pena já passou na sua vida, descobre que você ainda pode encontrar muitas razões para viver.
COMENTÁRIO: O cinema mostra, por médio de documentários ou ficções, a crise financeira existente no mundo. Foi assim na America com “Capitalismo – Uma História de Amor de Michael Moore”; em “Trabalho Interno” de Charles Ferguson obra que faturou este ano o Oscar de Melhor Documentário; em “The Company Men” com Ben Affleck, Chris Cooper e Tommy Lee Jones e aqui com o novo filme de Tom Hanks, “Larry Crowne – O Amor Está de Volta”, nesta comédia romântica que também traz a recessão no fundo da historia.
Tom Hanks, assumiu o roteiro em parceria com Nia Vardalos autora de Casamento Grego.
Hanks também como ator, esta muito bem como cinqüentão aceitando a velhice precisando numa cena ajeitar os óculos para melhorar a leitura; mesmo a grande estrela Julia Roberts dando vida à professora Mercedes Tainot, uma mulher comum, mal-humorada, sem qualquer sex appeal ou maquiagem para cobrir suas rugas.
Um bom humor e uma boa química entre os atores é o produto de uma agradável comedia romântica que também nos faz refletir.

Nota: 6,5


Tom Hanks nasceu em Concord, na Califórnia. Seu pai, Amos Mefford Hanks, era um chef de cozinha e tinha parentesco com a mãe de Abraham Lincoln.
Sua mãe, Janet Marylyn, era empregada num hospital.
Eles se divorciaram em 1960. A sua mãe tinha ascendência portuguesa. Em 1988 casou com Rita Wilson, uma atriz que ele havia conhecido num episódio de Bosom Buddies, e que reencontrou nas filmagens de Volunteers. Com Rita, Hanks teve mais dois filhos.Em agosto de 2009 foi eleito vice-presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, entidade responsável pela entrega do Oscar.
Seus únicos e últimos filmes dirigidos foram:
1996 - The Wonders - O sonho não acabou;
2001 - Crossroads, 5º episodio da minissérie Band of Brothers;
2011 - Larry Crowne


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

INCÊNDIOS - DVD

INCÊNDIOS (Incendies)
Drama / 130 min. / Canadá, França / 2010


Direção: Denis Villeneuve
Roteiro: Denis Villeneuve, baseado em peça teatral de Wajdi Mouawad
Produção: Luc Déry e Kim McCraw
Música: Grégoire Hetzel
Fotografia: André Turpin
Edição: Monique Dartonne
Elenco: Lubna Azabal (Nawal Marwan); Mélissa Désormeaux-Poulin (Jeanne Marwan); Maxim Gaudette (Simon Marwan); Rémy Girard (Jean Lebel); Abdelghafour Elaaziz (Abou Tarek); Allen Altman (Maddad) ; Mohamed Majd (Chamseddine) ; Nabil Sawalha (Fahim) ; Baya Belal (Maika) ; Bader Alami (Nicolas) ; Yousef Shweihat (Sharif) .
SINOPSE: Canadá. Jeanne (Mélissa Désormeaux-Poulin) e Simon (Marwan Maxim) são irmãos gêmeos e acabaram de perder a mãe, Nawal Marwan (Lubna Azabal). Eles vão ao escritório do notário Jean Lebel (Rémy Girard) para saber do testamento deixado por ela.
No documento, Nawal pede que seja enterrada sem caixão, nua e de costas, sem que haja qualquer lápide em seu túmulo. Ela deixa também dois envelopes, um a ser entregue ao pai dos gêmeos e outro para o irmão deles. Apenas após a entrega de ambos é que Jeanne e Simon receberão um envelope endereçado a eles e será possível colocar uma lápide. Só que Jeanne e Simon nada sabem sobre a existência de um irmão e acreditavam que seu pai estava morto. É o início de uma jornada em busca do passado da mãe, que os leva até a Palestina.
COMENTÁRIO: O país, a guerra, a época histórica ou os acontecimentos específicos nunca são nomeados, mas fazem referências aos vários acontecimentos do Oriente Médio ao longo das quatro últimas décadas de guerras.
A narração e contada da frente para traz e vice versa, logrando que o espectador no perda a seqüência da historia nem o interesse mostrando o absurdo e as desgraças de qualquer guerra com numerosos flashbacks nos mostra a complexidade da guerra entre cristãos e muçulmanos
Um roteiro inteligente, duas historias paralelas com uma montagem e edição perfeita sem cansar e sem falar demais onde todos os elementos estão entrelaçados com maestria onde nada sobra com uma narrativa ágil e realista.
Este filme pega a gente desde a primeira cena para viver una historia uma obra teatral de Wajdi Mouawad, muito bem adaptada ao cinema pelo canadense Denis Villeneuve,
Uma música bem escolhida, fotografia perfeita criam um clima de tensão crescente, e ótimas interpretações da atriz belga Lubna Azabal e Mélissa Désormeaux-Poulin, duas grandes atrizes para duas grandes mulheres —Nawal y Jeanne, respectivamente
de longe o melhor filme canadense de 2010,


Nota: 9

Denis Villeneuve nasceu em 03 de outubro de 1967 em Gentilly , Quebec conhecido como um diretor de cinema e escritor canadense.
No início da carreira ele venceu a competição Radio-Canada do filme juvenil "Curso de La Europa-Asie", em 1990-91. Ele é um vencedor por três vezes do Prêmio Genie de Melhor Diretor , por Maelström em 2001, Polytechnique em 2010 e Incendies em 2011.

Seu filme de 2010 Incendies representou o Canadá no 83 Prêmios da Academia na categoria de Melhor Filme Estrangeiro e fez a lista de indicados. Em Janeiro de 2011 ele foi selecionado como um dos dez maiores produtores de filmes

terça-feira, 13 de setembro de 2011

EM UM MUNDO MELHOR - DVD

EM UM MUNDO MELHOR (Heaven)

Drama / 119 min. / Dinamarca, Suécia / 2010


Direção: Susanne Bier
Roteiro: Anders Thomas Jensen
Produção: Sisse Groum Jorgensen
Música: Johan Söderqvist
Fotografia: Morten Soborg
Figurino: Manon Rasmussen
Edição: Pernille Bech Christensen e Morten Egholm
Efeitos Especiais: Dansk Speciel Effekt Service
Elenco: Mikael Persbrandt (Anton) ; Trine Dyrholm (Marianne) ; Ulrich Thomsen (Claus) ; William Johnk Nielsen (Christian) ; Markus Ryggard (Elias) ; Wil Johnson (Laege) ; Eddy Kimani (Laege) ; Emily Mglaya (Sygeplejeske) ; Gabriel Muli (Tolk) ; Satu Helena Mikkelinen (Hanna) ; Camilla Gottlieb (Eva) ; Martin Buch (Niels) ; Toke Lars Bjarke (Morten) ; Anette Stovelbaek (Hanne).
SINOPSE: Anton (Mikael Persbrandt) é um médico que trabalha em um campo de refugiados na África. Ele divide seu tempo entre os dias que passa trabalhando e outros em casa, em uma pacata cidade na Dinamarca. Anton tem dois filhos com Marianne (Trine Dyrholm), de quem está se separando contra a vontade. Elias (Markus Ryggard), seu filho mais velho, sofre com a perseguição no colégio de um garoto maior que ele. A situação muda quando conhece Christian (William Johnk Nielsen), que perdeu a mãe recentemente e acaba de se mudar para o local. Após defender Elias, Christian é agredido. Como vingança, dá uma surra no garoto e o ameaça com uma faca. A partir de então Elias e Christian se tornam grandes amigos. Só que um plano de vingança mais ousado coloca em risco a vida de ambos
COMENTÁRIO: Interessante como Susanne Bier compara a realidade cruel de um fim de mundo africano com os problemas cotidianos suecos e dinamarqueses.
Num primeiro momento, chega a se pensar que o bulling seria o tema do filme com suas formas de violência física e moral. Mas não, no filme a diretora usa as famílias de Elias e Cristian em diversos caminhos da violência do mundo atual.
O filme faz refletir, sobre os ideais levantados por Anton e a dificuldade em serem aplicados no dia a dia. “ É preciso que os outros saibam de sua vitória. É assim que nasce o medo e o respeito.”
Tudo o que não é dito vai se transformado sob a forma de ódio e ira explodir em algum momento e mostra a importância da educação dos filhos em casa e não na escola.
Uma avó instala inocentemente a uma criança vingativa o “internet no quarto", o avô guardava fogos de artifício no galpão, pais que se separam e as crianças que se refugiam num terraço de um edifício precário.
Boas atuações dos jovens William Johnk Nielsen (Christian) e Markus Ryggard (Elias). Cada um deles retrata bem os problemas pessoais de seus personagens.
Um filme com um bom roteiro dirigido com sobriedade e eficiência,
“Em um Mundo Melhor” ganhou o Oscar e foi indicado ao Globo de Ouro de Filme Estrangeiro (língua não inglesa), representando a Dinamarca em 2011



Nota: 8,5


Susanne Bier nasceu em 15 de abril, 1960 em Copenhagen, Dinamarca de pais judeus. Ela estudou arte e arquitetura na Universidade de Jerusalém antes de sua aceitação à Escola Nacional de Cinema da Dinamarca , de onde ela se formou em 1987.
Ela passou a dirigir vários filmes na Dinamarca e na Suécia , seu primeiro sucesso comercial sendo a comédia romântica The One and Only em 1999. Mais tarde, filmes incluem Irmãos (2004), After the Wedding (2006) e Em um Mundo Melhor (2010) que ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro . Coisas que perdemos no Caminho (2007) é seu único filme americano até à data, no entanto, foi recentemente anunciado que ela vai dirigir a adaptação americana da Rapt .


sábado, 3 de setembro de 2011

NÃO ME ABANDONE JAMAIS - DVD

NÃO ME ABANDONE JAMAIS (Never Let Me Go)
Ficção Científica / 103 min. / Reino Unido, Estados Unidos / 2010


Direção: Mark Romanek
Roteiro: Alex Garland, baseado no livro de Kazuo Ishiguro
Produção: Andrew Mcdonald e Allon Reich
Música: Rachel Portman
Fotografia: Rachel Portman
Direção de Arte: Paul Cripps
Figurino: Rachael Fleming e Steven Noble
Edição: Barney Pilling
Elenco: Carey Mulligan (Kathy); Andrew Garfield (Tommy); Keira Knightley (Ruth); Charlotte Rampling (Senhorita Emily); Sally Hawkins (Senhorita Lucy); Izzy Meikle-Small (Jovem Kathy) ; Charlie Rowe (Jovem Tommy) ; Ella Purnell (Jovem Ruth) ; Oliver Parsons (Arthur) ; Hannah Sharp (Amanda) ; Christina Carrafiell (Laurs) ; Kate Bowes RennaSenhorita Geraldine) ; Luke Bryant (David)
SINOPSE: Ruth (Keira Knightley), Tommy (Andrew Garfield) e Kathy (Carey Mulligan) cresceram juntos em um internato cheio de disciplinas rígidas nas questões da alimentação e na manutenção do corpo saudável. Criados, praticamente, sem contato com o mundo exterior na misteriosa escola, os três sempre foram muito unidos, Com o passar do tempo os três terão que afrontar os sentimentos que aforaram entre ele.
Tommy e Ruth viraram um casal, mas Kathy também está namorada de Tommy e espera que esta relação acabe um dia. Mas uma revelação surpreendente sobre doação de órgãos e o objetivo de suas vidas pode mudar o rumo da história.
COMENTÁRIO: Baseado no romance homônimo do britânico de origem japonesa Kazuo Ishiguro, autor também de Vestígios do Dia (Remains of the Day) e do roteiro de A Condessa Branca (The White Countess), ambos dirigidos por James Ivory, o filme provoca um certo incômodo ao levantar questionamentos sobre o propósito da vida e se compensa viver sabendo que a vida é tão curta?. O que todos sabem é que a vida é apenas uma passagem. O escritor japonês Kazuo” fez uma história motiva a existência de jovens que estão no mundo a favor de uma ciência retrógrada, que prega a aniquilação de uns em benefício de outros.
O diretor Mark Romanek consegue que os três jovens atores segurem bem o roteiro,principalmente a narradora Carey Mulligan.
Uma história surpreendente, abordada de forma diferente, Não Me Abandone Jamais tem o mérito de nos fazer refletir sobre a vida e seu fim. É um filme que fala principalmente sobre a solidão e sobre a incapacidade de mudar algumas coisas da vida. É uma historia triste e trágica com bons atores com uma profunda beleza e capaz de emocionar de maneira profunda o espectador. Filme recomendado para interessados em um drama romântico diferente.


Nota: 7,5


Mark Romanek ,nasceu em Chicago, Illinois, EUA, em 18 de setembro de 1959 é conhecido como um diretor de vídeos. Foi premiado, também por dirigir filmes teatrais.
Dirigiu o videoclipe Can't Stop dos Red Hot Chili Peppers que foi segundo a MTV alemã o segundo melhor clipe de todos os tempos, ficando atrás apenas de Michael Jackson. Também dirigiu filmes de longa metragem.
Seus últimos filmes como diretor foram:
Não Me Abandone Jamais (2010)
Retratos de Uma Obsessão (2002)


ARVORE DA VIDA - A

A ARVORE DA VIDA - (The Tree of Life)
Drama / EUA / 2011 / 138 min.


Direção: Terrence Malick
Roteiro: Terrence Malick
Produção: Dede Gardner, Brad Pitt, Sarah Green, Grant Hill e William Pohlad
Música: Alexandre Desplat
Fotografia: Emmanuel Lubezki
Direção de Arte: David Crank
Figurino: Jacqueline West
Edição: Hank Corwin, Jay Rabinowitz, Daniel Rezende, Billy Weber e Mark Yoshikawa
Efeitos Especiais: Double Negative | Method Studios | Prime Focus
Elenco: Brad Pitt (Sr. O'Brien); Hunter McCracken (Jack novo); Sean Penn (Jack adulto); Fiona Shaw (Avó); Jessica Chastain (Sra. O'Brien); Kari Matchett (Ex de Jack); Joanna Going (Esposa de Jack); Kimberly Whalen (Sra. Brown);Zach Irsik (Filho de Jack); Will Wallace (Will); Brayden Whisenhunt (Jo Bates ); Cole Cockburn (Harry Bates). Jackson Hurst (Tio Ray).


SINOPSE: Conta a história que aproxima o foco na relação entre pai e filho de uma família comum, e expande a ótica desta rica relação, ao longo dos séculos, desde o Big Bang até o fim dos tempos, em uma fabulosa viagem pela história da vida e seus mistérios, que culmina na busca pelo amor altruísta e o perdão.


COMENTÁRIO: Terrence Malick inicia o filme com uma serie de imagens abstratas, explosões, vulcões .fumaças, água, dinosaurios com algumas narrativas, durante uma interminável meia hora de filme onde o espectador quase no fim descobre que o diretor quis mostrar de uma forma maravilhasa o inicio da vida e do mundo. Poderia ter mostrado em 5 minutos.
O filme pula no tempo para mostrar a cotidiana vida intima de uma família norte-americana nos anos 50. O casal O´Brian com de três filhos e o choque com a morte de um deles, questionando a justiça divina, tendo uma vida tão regrada e contribuindo com o dizimo regularmente
Mostra a luta interna do personagem central, Jack (Hunter McCracken) (Sean Penn), amargurado filho de um casal com ideologias completamente diferentes. A trágica morte do irmão mais jovem do protagonista, as dores da rejeição e da inveja do filho mais velho, a melancolia disfarçada do pai disciplinador e frustrado (Brad Pitt), em um trabalho impecável e mãe doce e tolerante (Jessica Chastain) maravilhosa nos seus olhares e nas expressões faciais. Uma química excelente entre o trio Pitt, Chastain e McCracken.
Uma belíssima fotografia do mexicano Emmanuel Lubezki mostrando um excesso se simbolismos acompanhados por musica de Alexandre Desplat complementada por alguns movimentos completos de Smetana, Bach, Brahms, Mahler e Berlioz durante a exposição de fotografia, fazem o filme ainda mais tedioso.
Um filme que fala acima de tudo sobre a vida, sobre a família e os seus conflitos, sobre a juventude e suas dúvidas, sobre a religião sem alienar religiosos ou ateus e sobre o passado que influencia o futuro.
Sean Penn não fala nem aparece muito mas a sua presença é essencial, desde o seu crescimento na América nos anos 50 à vida no mundo atual onde os edifícios chegam ao céu como a Torre de Babel tentando chegar a Deus.
Enfim uma obra de arte repleta de simbolismos e significados bem para adeptos e amantes de Malik, porem um filme entediante e cumprido demais para o espectador comum.
Mesmo vencedor da Palma de Ouro em Cannes para mim é um filme apenas legal


Nota: 6,5


Terrence Frederick Malick nasceu em 30 de novembro de 1943 em Ottawa, Illinois filho de Emil Malick, um geólogo de ascendência assíria-libanesa cristã, e Irene Malick.
Malick cursou a St. Stephen's Episcopal School, em Austin, Texas, enquanto sua família vivia em Bartlesville, Oklahoma.
Ele estudou filosofia na Universidade de Harvard, se formando com a maior das honras e Phi Beta Kappa em 1965. Conhecido como diretor, roteirista e produtor de cinema americano. Com uma carreira de mais de quarenta anos, Malick dirigiu apenas seis filmes. Muitos críticos de cinema consideram seus filmes obras-primas. Malick já foi indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Diretor e Melhor Roteiro Adaptado, e venceu um Urso de Ouro do Festival de Berlim por The Thin Red Line. Em 2011, seu filme The Tree of Life venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes.